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Exercícios sobre oscilações Leia o artigo: Ondas Questão: 01. Uma partícula executa movimento harmônico simples de amplitude 10cm e freqüência 2,0Hz.Pede-se calcular: a) a pulsação do movimento; b) a velocidade escalar da partícula ao passar em movimento progressivo pelo ponto de elongação 8,0cm; c) a aceleração escalar da partícula nas condições do item anterior. Testes: 02. Podemos observar um movimento harmônico simples sempre que: a) deixamos cair uma pedra do alto de um prédio; b) lançamos uma caixa de fósforos sobre uma mesa horizontal e áspera; c) alongamos lentamente uma mola elástica; d) projetamos um movimento balístico no plano horizontal; e) projetamos um movimento circular e uniforme sobre um diâmetro qualquer da circunferência. 03. (UNIMES) Um M.H.S. (movimento harmônico simples) é descrito pela função horária x = 5 cos (pt/2 + 3p/2), com x em metros e t em segundos. É correto afirmar que: a) a amplitude do movimento é 10m; b) a velocidade angular é 5p/2 rad/s; c) a freqüência do movimento é 0,25Hz; d) o período do movimento é 0,50s; e) a fase inicial é 3p radianos. 04. Um ponto oscila sobre um eixo Ox em movimento harmônico simples de amplitude a e freqüência angular f. Das expressões seguintes a que relaciona corretamente a velocidade escalar V do ponto material em função de sua velocidade x é: a) V2 = f2 (a2 - x2) b) V2 = f2 (a2 + x2) c) V2 = f2 (x2 - a2) d) V = f(a - x) e) V = fx 05. Uma partícula descreve movimento harmônico simples de período 4,0s e amplitude 10cm. O módulo de sua velocidade ao passar por um ponto de trajetória, cuja elongação é 6,0 cm, vale: a) 64p cm/s b) 32p cm/s c) 16p cm/s d) 8,0p cm/s e) 4,0p cm/s 06. (UFC) Considere um oscilador harmônico simples, unidimensional, do tipo massa-mola. Num primeiro momento ele é posto para oscilar com amplitude A, tendo freqüência f1 e energia mecânica E1, e num segundo momento, com amplitude 2A, tendo freqüência f2 e energia mecânica E2. Das opções abaixo indique aquela contém somente relações verdadeiras: a) f2 = f1 e E2 = 4E1 b) f2 = f1 e E2 = 2E1 c) f2 = 2f1 e E2 = 4E1 d) f2 = 2f1 e E2 = 2E1 e) f2 = 4f1 e E2 = 4E1 07. Um pêndulo simples executa oscilações de pequena abertura angular de modo que a esfera pendular realiza um M.H.S. Assinale a opção correta: a) o período de oscilação independe do comprimento do pêndulo; b) o período de oscilação é proporcional ao comprimento do pêndulo; c) o período de oscilação independente do valor da aceleração da gravidade local; d) o período de oscilação é inversamente proporcional ao valor da aceleração da gravidade local; e) o período de oscilação independe da massa da esfera pendular. 08. (UFC) Considere dois osciladores, um pêndulo simples e um sistema massa-mola, que na superfície da Terra têm períodos iguais. Se levados para um planeta onde a gravidade na superfície é 1/4 da gravidade da superfície da Terra, podemos dizer que a razão entre o período do pêndulo e o período do sistema massa-mola, medidos na superfície do tal planeta, é: a) 1/4 b) 1/2 c) 1 d) 2 e) 4 09. Para dobrar a freqüência de oscilação de um pêndulo simples é suficiente: a) transportá-lo para um planeta de aceleração da gravidade duas vezes maior; b) transportá-lo para um planeta de aceleração da gravidade quatro vezes; c) dobrar o comprimento do fio; d) reduzir à quarta parte o comprimento do fio; e) dobrar a massa pendular. 10. (UFU) Uma partícula oscila ligada a uma mola leve executando movimento harmônico simples de amplitude 2,0m. O diagrama seguinte representa a variação da energia potencial elástica (Ep) acumulada na mola em função da elongação da partícula (x). Pode-se afirmar que a energia cinética da partícula no ponto de elongação x = 1,0m, vale: a) 3,0 . 103J b) 2,0 . 103J c) 1,5 . 103J d) 1,0 . 103J e) 5,0 . 102J Resolução: 01 - a) 4p rad/s b) 24p cm/s c) -128 p2cm/s2 02 - E 03 - C 04 - A 05 - E 06 - A 07 - E 08 - D 09 - D 10 - A Movimento Oscilatório - Pêndulo Simples Um movimento oscilatório fácil de observar é o do pêndulo: um corpo suspenso por um fio. Estando o fio na posição vertical, o corpo permanece em repouso. Essa é, portanto, a posição de equilíbrio. Retirando o corpo da posição de equilíbrio, o sistema entra em oscilação. O movimento do pêndulo simples não é harmônico simples, pois a trajetória do corpo oscilante não é retilínea. No entanto, se o corpo for deslocado de maneira que o fio forme ângulos pequenos com a vertical (θ < 10º), a trajetória do pêndulo será aproximadamente retilínea e o movimento poderá ser considerado harmônico simples. Consideraremos um pêndulo simples satisfazendo esta condição. No século XVII, Galileu Galilei (1564-1642) fez uma importante descoberta: cada pêndulo tem uma determinadafrequência própria de oscilação. Logo, se percebeu também que cada sistema massa-mola tem uma frequência própria (próximo assunto). Essa característica possibilitou o uso do pêndulo e do sistema massa-mola como elementos reguladores de relógios. Fazendo experiências em laboratório, Galileu chegou à seguinte conclusão: para pequenos ângulos (θ < 10º), as expressões da frequência própria e do período de oscilação do pêndulo simples de comprimento L, num lugar onde a aceleração da gravidade é g, são respectivamente: Observe que quanto maior o comprimento do pêndulo, menor a sua frequência própria de oscilação. Uma observação interessante é que a frequência e o período de oscilação não dependem da massa do pêndulo. À primeira vista parece estranho, pois um pêndulo de massa maior tem maior inércia e, por isso, deveria oscilar mais lentamente. No entanto, se compararmos dois pêndulos de mesmo comprimento e massas diferentes, verifica-se que ambos têm a mesma frequência. Vamos ver por que isso acontece. Num pêndulo, a força-peso do corpo suspenso é a força responsável pela oscilação. Assim, se a massa for maior, o peso também será, e o sistema será impulsionado por uma força maior. Uma coisa compensa a outra e a aceleração acaba não dependendo da massa. Para compreender melhor a oscilação de um pêndulo simples, analisaremos em termos de energia mecânica: quando o corpo se afasta do ponto de equilíbrio, sua energia potencial gravitacional aumenta e sua energia cinética diminui. Nos pontos extremos, a energia potencial é máxima e a energia cinética é nula. Já no ponto de equilíbrio, a energia potencial é mínima e a energia cinética é máxima. Oscilador harmônico Partícula de massa m presa a uma mola helicoidal de constante elástica k No estudo do movimento harmônico simples, vimos que este se trata de um movimento periódico e oscilatório. Sendo assim, cabe lembrar que um movimento oscilatório é todo movimento no qual uma mesma situação se repete em intervalos de tempos iguais. Sendo assim, podemos caracterizar um oscilador harmônico como sendo o dispositivo da figura acima. Nele temos um corpo de massa m apoiado sobre uma superfície sem atrito, preso a uma mola helicoidal, ideal, cuja constante elástica vale k. O oscilador encontra-se em equilíbrio na posição O, ou seja, a mola está em seu estado natural. Caso apliquemos uma força externa sobre o corpo, tentando esticar ou comprimir a mola, e em seguida soltarmos esse corpo, veremos que a massa começa a executar um MHS cujo período vale T. Imaginando que não haja forças dissipativas, o valor x do deslocamento efetuado é chamado de amplitude (a) do MHS. A trajetória retilínea do corpo é orientada; e o ponto O, de equilíbrio, é a sua origem. Portanto, podemos obter no ponto A com a mola esticada x = +a e com a mola comprimida no ponto B, x = -a. A força aplicada é, a cada instante,igual, em valor absoluto, à força elástica , expressa por Fel = -k.x (lei de Hooke) O sinal de menos significa que a força elástica é restauradora, ou seja, está sempre orientada para a posição O de equilíbrio. Note que, na posição de equilíbrio, ou seja, quando x = 0, a força elástica é nula; e nos extremos A e B, assume o valor máximo em módulo. Como: m.γ=-k.x Sendo T o período do MHS, e começando-se a contar o tempo (t = 0) a partir do ponto extremo B, as figuras seguintes representam as posições da partícula a cada um quarto de período, até completá-lo. De acordo com a figura acima, temos: 1) t=0 ⇒x=-a (v=0) 5) t=T⇒x=-a (v=0) Nos pontos extremos, a velocidade é nula, pois a partícula está mudando de sentido; e na posição de equilíbrio, a velocidade é máxima.
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