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Acadêmicas: Cláudia Reis, Paloma Baier e Marina Bohnen Santa Cruz do Sul 2013 O uso da toxina botulínica tipo A no tratamento da espasticidade em crianças com paralisia cerebral O que é paralisia cerebral? A paralisia cerebral é uma condição caracterizada por um mau controle muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências neurológicas decorrentes de uma lesão cerebral que ocorre durante a gestação, durante o nascimento, após o nascimento ou antes dos 5 anos de idade. O que é Espasticidade? A espasticidade é uma desordem motora caracterizada por aumento dos reflexos de estiramento tônicos (tônus muscular), velocidade dependente, resultado da hiper excitabilidade deste reflexo, como um componente da Síndrome do Neurônio Superior, extremamente comum a várias condições neuropáticas. Toxina botulínica tipo A A toxina botulínica tipo A é uma exotoxina que vem sendo utilizada, no tratamento da espasticidade. Essa toxina produz uma desenervação química na musculatura em que é aplicada. Essa toxina impede a neurotransmissão na junção neuromuscular, pois a acetilcolina não consegue despolarizar a membrana plasmática da célula muscular. Como consequência, ocorre uma redução na atividade muscular, sendo, portanto, um medicamento de ação local. Após três a seis meses do período de aplicação dessa toxina ocorre o surgimento de novas terminações nervosas, que levam à reinervação ou restauração da terminação original e os músculos afetados se recuperam. Toxina botulínica tipo A Fisioterapia e o uso da Toxina botulínica tipo A A fisioterapia é o método de tratamento básico para a redução do tônus muscular na paralisia cerebral, porém, a administração de agentes usados para a desenervação química, como o fenol e a toxina botulínica tipo A, torna esse processo mais fácil. Fisioterapia e o uso da Toxina botulínica tipo A Todavia, desde que a terapia com a toxina botulínica tipo A para crianças portadoras de PC foi iniciada, há crescentes evidências de que, por um período limitado de tempo, ocorre diminuição do tônus muscular e consequente melhora da amplitude de movimento das articulações. Assim, a TBA tem sido considerada a opção terapêutica mais importante para o tratamento de crianças com paralisia cerebral espástica, tanto nos membros superiores quanto nos membros inferiores. Conclusão A aplicação intramuscular de toxina botulínica tipo A isoladamente não garante total eficácia na redução da espasticidade de uma criança portadora de PC. A recomendação é que a TBA seja utilizada em conjunto com a fisioterapia ou a terapia ocupacional. Referências http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materi a=4832 https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&sourc e=web&cd=2&ved=0CDkQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww2 .pucpr.br%2Freol%2Findex.php%2FRFM%3Fdd1%3D4553%26 dd99%3Dpdf&ei=XLWLUuWoBrPgsASw64D4CQ&usg=AFQjC NFsdY4IzB1CHk7SJSdB123bsuOLfw&sig2=RKxmP_Lmez8ytSm 9W0HIhw http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2005/epg/EPG4/EPG 4-68%20ok.pdf http://www.semiologiaortopedica.com.br/2013/01/paralisia- cerebral.html http://www.sbmfc.org.br/default.asp?site_Acao=MostraPagina& PaginaId=806
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