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SEMINÁRIO USINAGEM AVANÇADA

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USINAGEM NÃO CONVENCIONAL OU AVANÇADA.
(Advanced Machining Processes
CECILIA GONSALES
DR. CARLOS TRIVEÑO RIOS
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
SEMINÁRIO
TIPOS DE USINAGEM AVANÇADA
JATO DE ÁGUA- ABRASIVO E NÃO ABRASIVO
USINAGEM A LASER
USINAGEM POR PLASMA
FEIXE DE ELÉTRONS
ULTRASSOM
ELETROEROSÃO
QUÍMICA E ELETROQUÍMICA
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
SEMINÁRIO
O processo nasceu em 1968 nos EUA e foi criado pelo Engenheiro Florestal Dr, Norman C. Franz, ele criou este método para cortar as árvores com uma pressão de cerca de 30.000 Psi ou aproximadamente 20.684,27 Kgf/cm².
Em 1983, para realizar a usinagem foi adicionado o material abrasivo dos quais mais se destacam são a sílica e a granada. 
A usinagem por água é usada na indústria 
automobilística ( frisos, laterais, materiais acústicos, etc)
aeroespacial ( processos de corte, perfuração, limpeza)
 Exercito ( materiais balísticos, blindagens, super ligas, Titânio, etc
1-USINAGEM POR JATO DE ÁGUA-WJM (Water-jet Machining) E JATO DE ÁGUA ABRASIVO AJM (Abrasive-jet Machining)
Fonte: https://pt.slideshare.net/hertzoliveira3/eletroeroso-27147247
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
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A usinagem com jato de água (jet-cutting, em inglês) é uma modalidades da “hidrodemolição”. Trabalha com o corte de materiais através do uso da água, com pressão elevada. Para a usinagem em materiais metálicos utiliza-se os abrasivos. Sendo assim o corte é realizado na projeção de um jato de água a uma pressão entre 2.500 e 3.000 bares, com um fluxo de água entre 20 e 40 l.p.m., sobre a superfície do material a ser cortado, incorporando um abrasivo ao jato de água. Este jato supera a resistência a compressão do material, o corte é resultado da erosão, cisalhamento ou tensão localizada.
1.1-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CORTE POR JATO DE ÁGUA
Fonte: http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/segmento/corte-a-jato-de-agua/
Fonte:http://www.tcicutting.com/pt-pt/maquinas-de-corte-tci-cutting/maquinas-de-corte-a-jato-de-agua-sm-c/
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
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A maquina é composta de um sistema de bombas e compressores que pressurizam a água em uma pressão constante. Essa água passa por uma entrada de água ( parte 1 da figura), em seguida sofre uma forte redução de diâmetro o que aumenta ainda mais a pressão essa redução é chamada de jóia ( parte 2 da figura) pois deve ser de material com extrema dureza ( diamante ou rubi), o material abrasivo entra por um canal ( parte 3 da figura) e é misturado no tubo de mistura (parte 4 da figura) como a pressão é alta existe um suporte para esse tubo que o sustenta e o mantêm na posição chamado de guarda ( parte 5 da figura), por fim esse jato cortante ( parte 6 da figura) quando entra em contato com o material (parte 7 da figura), literalmente desloca as moléculas produzindo o corte.
1.1-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CORTE POR JATO DE ÁGUA
Fonte: http://www.lumatech.com.br/corte-com-jato-dagua-como-e-que-pode/
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1.2-PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROCESSO
Bicos- Os bicos regulam a medida do corte Alguns bicos são fabricados com a combinação de materiais cerâmicos avançados não sendo necessário um ligante de metal mole, como é o caso do tungstênio/cobalto. 
Água- A água de corte deve ser filtrada e deve estar livre de qualquer impureza. Essas impurezas geram obstruções
Bomba dágua- As bombas para este tipo de processo devem gerar pressões de 4.000 bar, ou mais. As bombas vão depender da aplicação do equipamento, sendo o coração dele
Abrasivos -são o que permitem que o processo de usinagem à jato de dágua realize usinagem e corte em metais
Fonte: www.flowwaterjet.com.br/Bombas/Visao-geral
Fonte:http://www.kmtcorte.com/jatos-de-agua-com-abrasivos-corte-de-marmore-e-granito-cortes-com-jatos-de-agua-com-pressao-de-ate-620-mpa-90000psi.aspx
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VANTAGENS
Não produz efeito térmico na peça 
Não poluente
Corte de metais duros sem desgaste de ferramentas
Precisão de usinagem
Podem ser utilizados para geometrias complexas
Bom acabamento
Processo limpo
DESVANTAGENS
Alto custo
Processo mais lento
O abrasivo deve ser mais duro que o metal a ser usinado
Chapas finas podem sofrer dobramento e apresentar finas rebarbas.
1.3-VANTAGENS X DESVANTAGENS
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LASER é uma sigla que do inglês que quer dizer “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” ou seja amplificação da luz por emissão estimulada por radiação. Existem diversos tipos de laser, para usinagem normalmente é utilizado o de YAG/Nd (Laser sólido), porém também pode ser utilizado o laser a gás.
Para usinagem de dureza elevada ( acima de 400 HB)
Peças muito flexíveis ou de difícil fixação
Usinagem de geometrias complexas com alta precisão
Soldagem
Tratamento térmico localizado
Marcações (exemplo datadores de moldes para plástico)
2-USINAGEM A LASER- LBM (Laser Bean Machining)
Fonte: http://www.montecmococa.com.br/
Fonte: http://www.cimm.com.br/portal/produtos/exibir/25304-usinagem-a-laser-molde-injecao/
Fonte:http://www.fagorautomation.com.br/es/laser-la-luz-que-ilumina-el-futuro-2/
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1
Feixe de Luz
6
Turbina
2
Telescópis do Feixe
7
Eletrodos
3
Arrefecedor do gás
8
Tubo de descarga com
4
Saída da cavidade
gás lasante (CO2)
5
Espelho Posterior
9
Espelho de deflexão
O raio laser é formado pela agitação de elétrons de determinados átomos que acontece em uma câmara que tem eletrodos ligados ( parte 8) a uma fonte de alta tensão (turbina – parte 6), que aumentam o campo elétrico que é gerado na e energia de CO2 (parte 8). Como geram muito calor o gás necessita de arrefecimento (parte 3) Estes elétrons necessitam voltar ao estado inicial, podendo perder energia por colisão ou emissão. Na colisão a energia se dissipa.
A emissão gera uma luz que é amplificada. Essa luz é amplificada e guiada por espelhos, como pode ser visto na figura ocorre pelos espelhos de deflexão (parte 9) e é guiada e amplificada pelos espelho superior ( parte 5) e guiada pela saída da cavidade para o telescópio do feixe onde terão as lentes que em um único ponto, gerando o feixe de luz. 
2.1-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CORTE A LASER
http://www.industriahoje.com.br/o-processo-de-corte-a-laser
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2.1-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CORTE A LASER
A incidência da luz concentrada em um único ponto funde e evapora o material em volta deste ponto, realizando o corte. 
O processo pode ser o auxilio de gases inertes, deixando a região onde ouve a usinagem livre de óxidos e também auxilia na retirada de material fundido e vaporizado.
Este foco de luz pode gerar furos de até 0,005mm. O mais comum utilizado é em 0,025mm. 
http://www.industriahoje.com.br/o-processo-de-corte-a-laser
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Aços Ligados- qualidade boa no corte, mesmo em pequenas larguras, sem rebarbas.
Aços Inoxidaveis- Não é possível para chapas espessas
Aços-Ferramentas- Aços com alto carbono, com boa qualidade de corte.
Aluminio e suas ligas- Não indicado para chapas acima de 6mm devido sua alta condutibilidade térmica e de reflexibilidade.
Cobre e suas ligas- assim como o Alumínio tem alta reflexibilidade, necessita proteção contra radiação.
Titânio e suas ligas- o corte deve ser protegido por gás inerte para evitar a oxidação.
2.1-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA CORTE A LASER
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Potência do Feixe-Este é um fator determinante da capacidade do laser de interação com o material e iniciar o corte. Quanto maior a potência do feixe, maior a velocidade do corte. Devem ser considerados fatores como condutividade térmica, refletividade da superfície do material , calor específico e calor latente de fusão.
Velocidade de corte-
Essa velocidade é determinada através da potência, pressão e vazão do gás de assistência. Altas velocidades podem produzir estrias na superfície de corte que viram rebarbas na superfície contrária a de corte. Velocidades baixas por sua vez podem afetar termicamente o metal
2.2-PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROCESSO
http://www.industriahoje.com.br/o-processo-de-corte-a-laser
http://www.industriahoje.com.br/o-processo-de-corte-a-laser
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Ponto Focal- É o ponto onde se concentra a energia que realiza o corte. Em caso de chapas finas deve ser colocado na superfície, se for mais grossa deve ser ajustado.
Foco Diâmetro do foco 
Difração por:
Aberração
2.2-PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROCESSO
Fonte:http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/62proc.pdf
 
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VANTAGENS
Proporciona cortes retos de pequena largura
O calor afeta apenas pequenas regiões
Não causa distorções e nem desgaste
Sistema de fácil automatização, permitindo usinagem de geometrias complexas
Alta precisão dimensional
DESVANTAGENS
Alto Custo
Limita-se a corte em pequenas espessuras em materiais de baixa reflexidade.
Ainda existe formação de calor no local a ser cortado.
1.3-VANTAGENS X DESVANTAGENS
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Plasma é o quarto estado da matéria, que é conseguido após adicionar energia em forma calor no vapor. Alterando fatores como temperatura e características elétricas, chamado ionização, obtendo-se assim o plasma.
Este processo foi obtido através do processo de solda TIG, porém com a redução do diâmetro de saída da tocha. Comprimindo o arco elétrico havia aumento de temperatura e velocidade do gás que ao invés de soldar cortava.
3-USINAGEM POR PLASMA
Fonte:http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/64proc.pdf
 
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Aplicavél apenas para metais condutores.
O bico com orifício otimizado para comprimir o gás ionizado em alta temperatura. 
O eletrodo conduz eletricidade até o inserto de háfnio que emite elétrons para a emissão de plasma. O Plasma sai pelo bico cortando o metal. 
Ao aumentar a vazão do material, e com área de diâmetro reduzida a pressão aumenta, que empurra o metal fundido, realizando assim o corte. Caso a pressão fosse baixa ao invés de cortar realizaria a solda.
3.1-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA USINAGEM POR PLASMA
http://www.industriahoje.com.br/processo-de-corte-a-plasma
http://materiaiseprocessos.blogspot.com.br/
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Corte Manual- utilizado para corte de chapas finas, permite que o operador utilize uma régua ou gabarito para guiar o corte.
Corte Mecanizado- Normalmente em máquinas CNC, que possuem tochas refrigeradas por líquidos refrigerantes. 
3.2- TIPOS DE MÁQUINAS DE USINAGEM POR PLASMA
Fonte:UCL/ Usinagem por plasma; Soares, Natalice Costa; Zanotti, Paulo Cezar Gomes; 
Almeida, Roberto Carlos dos Santos
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VANTAGENS
Corta uma ampla faixa de espessuras desde 0,5 até 60mm.
Alta velocidade de corte
Não necessita pré aquecimento
Permite corte de chapas empilhadas
Processo de corte eficiente sem necessidade de pós operação.
Corte limpo sem deixar escórias.
Zona térmica afetada muito pequena.
DESVANTAGENS
Alto custo de equipamento (2 a 5 vezes comparados aos método convencionais)
Custo alto de manutenção da pistola.
Maior consumo de gases
Mão de obra qualificada e cara
4.3-VANTAGENS X DESVANTAGENS
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O projetista deste sistema é o Alemão Steigerwald em 1947, para a área de soldagem, porém descobriu-se que conforme o ajuste do foco poderia ser utilizado também para usinagem e tratamento superficial.
Seu funcionamento consiste em: um canhão emite e acelera os elétrons no interior da câmara de vácuo para evitar a dispersão, esse feixe é guiado através de lentes magnéticas que focalizam o corte.
Após o impacto com a superfície a ser usinada essa energia cinética transforma-se em energia térmica. O material em volta do ponto de impacto é derretido e rapidamente ejetado pelo vapor produzido retirando material.
Devido a alta responsabilidade técnica, custo elevado de mão de obra e equipamento, são utilizados apenas na indústria aeroespacial, nuclear e naval. Onde existe a necessidade de alta precisão e um tempo de vida maior das peças usinadas.
4-USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS- EBM (Electron Bean Machine)
Fonte:http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/77proc.pdf
 
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Câmara de vácuo-Estas câmara permite a concentração de energia dos elétrons e produz grande convergência do feixe reduzindo zonas termicamente afetadas.
Canhão emissor de elétros- catodo é montado na válvula “Wehnelt” que contém um filamento de tungstênio e quando atinge a temperatura de 2500ºC ou 3000ºC emite elétrons devido aodiferencial entre catodo e anodo, fazendo assim a aceleração dos elétrons. 
Sistema de controle de foco- constituído por um conjunto de bobinas de deflexão por entre as quais o feixe de elétrons atravessa. No interior dessas bobinas passa uma corrente elétrica que gera um campo magnético. Este campo interfere no ajuste do foco nos eixos x e y.
4.1-PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROCESSO
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VANTAGENS
Altas taxas de furação (até 400 furos por segundo)
Fura qualquer material
Sem grande distorção térmica ou mecânica
Parâmetros via computador
Grande precisão
DESVANTAGENS
Equipamento caro
Tempo de produção para produzir o vácuo (lead-time)
Camada refundida
Requer grande conhecimento do operador
Tamanho limitado da peça à câmara de vácuo
Requer proteção contra raios-x
Usina até 10mm de espessura
4.2-VANTAGENS X DESVANTAGENS
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A técnica de usinagem por abrasão ultra-sonora, desenvolvida inicialmente por Wood e Loomis (1927. Este processo que permite penetrações de formas variadas em materiais duros e frágeis, como vidro, cerâmica e diamante.
A ferramenta é posta para vibrar sobre a peça submersa em um líquido com pó abrasivo em suspensão, esse pó vibra numa frequência de 20 a 100kHz. E de forma rotativa pode produzir diversos formatos.
A usinagem é feita pelo pó com uma granulometria fina e de material duro, que ao vibrar chegar a erudir a peça.
5-USINAGEM POR ULTRASSOM UM (ULTRASONIC MACHINE)
Fonte: http://www.directindustry.com/pt/fabricante-industrial/centro-usinagem-ultrassom-143769.html
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A ferramenta é vibrada por um transdutor, que executa uma vibração longitudinal; O local da usinagem circular e a alimentação é feita por um tubo colocado na lateral da ferramenta. 
O conjunto é montado sobre uma guia de precisão, que se desloca verticalmente, sem jogo nem atrito, e é equilibrado por um sistema de contrapeso. O equipamento inclui um dispositivo de regulagem de pressão sobre a peça a ser usinada, montado na parte exterior da máquina.
O “martelamento” ocasionado pelas vibrações dos grãos do material abrasivo, retira material da peça formando uma cavidade. 
5.1-FUNCIONAMENTO DO CORTE POR ULTRASSOM
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAABFsAAF/usinagem-por-ultrasom 
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Sonotrodo-barra metálica que ativa as vibrações no sentido do seu eixo. 
Ferramenta- Apresenta forma negativa da peça que se deseja usinar. Não necessita ser de material duro pois não entra em contado com a peça
Abrasivo-Podendo ser de Carbeto de Bório (B4C), silício (Si), óxido de alumina (Al2O3), diamante em pó que variam de 0,5mm e 0,002mm
5.2-PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROCESSO
Fonte:http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/78proc.pdf
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VANTAGENS
Cortes limpos , pois o abrasivo além de cortar ao mesmo tempo solda o material.
Permite usinagem em materiais duros e quebradiços que romperiam no processo tradicional.
DESVANTAGENS
Não se pode utilizar em peças com raios ou cantos vivos pois pode erodir
5.3-VANTAGENS X DESVANTAGENS
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A eletroerosão tem como princípio a destruição de partículas metálicas através de descargas elétricas. 
Principal aplicação na indústria automotiva, na gravação de estampagem, usinagem de metais de alta dureza, peças com geometrias complexas, indústria de moldes e matrizes.
6-USINAGEM POR ELETROEROSÃO- EDM (Eletrical Discharge Machinig) 
Fonte: https://pt.slideshare.net/hertzoliveira3/eletroeroso-27147247
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
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A peça e a ferramenta ( eletrodo) são mergulhados em solução de isolante (dielétrico). Tanto a peça como o eletrodo estão ligados a uma fonte de corrente contínua, através de cabos, sendo o eletrodo com polaridade positiva e a peça com polaridade negativa. Abaixo da cuba existe um reservatório que filtra o fluido e envia novamente para a cuba
 Eletroerosão por penetração a fio- utiliza os mesmo conceitos da eletroerosão convencional exceto por um fio de latão ionizado atravessa a peça em água desionizada em movimento constante
6.1-FUNCIONAMENTO DA USINAGEM POR ELETROEROSÃO
Fonte: http://www.moldesinjecaoplasticos.com.br/edm2.asp
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Eletrodo- os mais usados são cobre e grafite. Existem vários outros materiais que podem ser utilizados como eletrodo-ferramenta tais como: cobre ao telúrio, cobre ao tungstênio, bronze, tungstênio à prata, liga de alumínio, latão, aço e outros. s materiais que possuem alto ponto de fusão, condutividade elétrica e térmica apresentam menores taxas de desgaste
Líquido dielétrico- São líquidos isolantes de eletricidade, os mais utilizados são óleos minerais e querosene. Age também como refrigeração da peça e na limpeza.
GAP- Distância entre ferramenta e peça, determina rugosidade da peça, tempo de usinagem. Quanto mais alto, menor o tempo de usinagem e maior a rugosidade e vice e versa.
6.3-PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROCESSO
Fonte: http://www.moldesinjecaoplasticos.com.br/edm2.asp
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VANTAGENS
Superfícies com baixa rugosidade
Peças com geometrias complexas
Baixa taxa de remoção de material
Processo limpo
As peças devem ser projetadas de modo que os eletrodos necessários possam ser moldados corretamente e economicamente
DESVANTAGENS
Desgaste do eletrodo
Processo apenas com corrente contínua
Alto Custo ( comparado as usinagens convencionais).
Para produção econômica, o acabamento superficial especificado não deve ser muito fino
Deve ser evitada a abertura estreita.
A fim de conseguir uma taxa de produção elevada, a maior parte do material deve ser feita por processo convencional (desbaste).
6.4-VANTAGENS X DESVANTAGENS
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Usinagem química- A peça é colocada para agir em uma substância agressiva. Utiliza-se uma máscara para não usinar nas partes onde não se deseja a retirada de material. Ex. Placa de circuito impresso
Usinagem eletroquímica- Neste processo a remoção de material ocorre por dissolução anódica controlada da peça ( ânodo) com a ferramenta (cátodo). Durante o processo de eletrólise (em uma célula eletrolítica) que é acelerado por passagem de corrente elétrica contínua, colocada em uma célula eletrolítica imerso em solução.
Utilizado para peças de dureza elevada, e grande resistência ao cisalhamento. Processo sem geração de calor elevada ( não há atrito entre peça e ferramenta).
Aplicado na indústria médica, odontológica, bombas,motores, etc.
7- USINAGEM POR QUÍMICA E ELETROQUÍMICA- CM (Chemical Machinig) E ECM (Eletrochemical Machinig) 
Fonte: http://blog.fazedores.com/como-fazer-suas-proprias-pcbs-placas-de-circuito-impresso/placa-de-circuito-impresso-corrosao-em-percloreto/
Fonte:http://metaliza.com.br/cromo-duro/
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Em uma cuba com solução aquosa, cheia de eletrólitos. A peça Anodo com carga + e a ferramenta –eletrodo(Cátodo) com carga -. Ao ligar o sistema os eletrótitos são conduzidos até o GAP, a corrente presente nos eletrólitos apresenta também a transferência de material, fazendo com que a peça tenha a configuração desejada conforme a ferramenta
Como nesse processo existe a diferença de potencial entre cátodo e ânodo, a reação mais provável é a dissolução do material, criando um hidróxido do material que está usinado, e uma molécula de H2. O eletrólito por sua vez permanece inalterado.
O metal precipita para o fundo da cuba que depois passará por um filtro para que a solução possa ser utilizada novamente.
7.1-FUNCIONAMENTO DA USINAGEM POR ELETROQUÍMICA
Fonte:http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/78proc.pdf
 
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Eletrólito (solução aquosa)- Deve ter alta condutibilidade elétrica, deve conservar suas características e alto poder de regeneração, baixa viscosidade. Devem se dissolver em alta velocidade, e os ânions não devem reagir com o metal anódico. 
Não deve haver flotação dos cátions na superfície, sendo assim usa-se eletrólitos alcalinos como com cátions metálicos podem ser usados.
Mais comumente usado Nitrato de Sódio (NaNO3), Cloreto de Sódio (NaCl).
7.2-PRINCIPAL ELEMENTO DO PROCESSO
Exemplo Solução em NaCl em uma peça de Ferro
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Qualquer metal condutor pode ser usinado por este processo.
Não há desgaste da ferramenta
Possibilidade de obter geometrias complexas.
É possível controlar a quantidade de material removido
Baixa rugosidade na superfície
Peças não devem conter cantos vivos devido a corrosão.
Existência de elevadas pressões hidráulicas.
Controle da eletrólise pode ser dificultoso e cavidades irregulares não poderão ser produzidas.
Conforme o metal a ser usinado a solução pode ser tóxica.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
7.3-VANTAGENS X DESVANTAGENS
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SEMINÁRIO
-http://www.ducortewj.com.br/saiba.html- acessado em 22/03/2017 as 19:14
-http://www.bystronic.com.br/pt/Produtos/Sistemas-de-jato-de-agua/ acessado em 22/03/2017 as 20:00
-http://www.flowwaterjet.com.br/Bombas/Visao-geral
-http://www.kmtcorte.com/jatos-de-agua-com-abrasivos-corte-de-marmore-e-granito-cortes-com-jatos-de-agua-com-pressao-de-ate-620-mpa-90000psi.aspx acessado 25/03/2017
-http://www.jomafer.com.br/noticias/como-funciona-o-corte-jato-de-agua acessado 25/03/2017 as 17:30
-http://www.lumatech.com.br/corte-com-jato-dagua-como-e-que-pode/ acessado 26/03/2017 as 10:55
-http://www.tcicutting.com/pt-pt/maquinas-de-corte-tci-cutting/maquinas-de-corte-a-jato-de-agua-sm-c/ acessado em 26/03/2017 as 11:16
-http://www.omundodausinagem.com.br/pdf/46.pdf acessado em 27/03/2017
-http://www.cimm.com.br/portal/produtos/exibir/25304-usinagem-a-laser-molde-injeção acessado em 28/03/2017
-http://www.industriahoje.com.br/o-processo-de-corte-a-laser acessado em 29/03/2017 as 10:18
-Artigo Design e Tecnologia 12 (2016) Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mariana K. Cidade; Felipe L. Palombini; Natasha F. F. Lima; Lauren C. Duarte; Método para determinação de parâmetros de gravação e corte a laser CO2 com aplicação na joalheria contemporânea 
-http://reward4696.crzsmartlist26.top/default.aspx?u=bl3pte4&o=xbkkvzb&m=1&t=main2&f=1 ACESSADO EM 01/04/2017 AS 18:37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
SEMINÁRIO
-Caló; Edilson Henriques- Estudo comparativo eficiência entre processos corte plasma laser material astm espessura 12mm- São Caetano do Sul 2013.
-http://www.guiadasiderurgia.com.br/novosb/component/content/article/142-materias56/1534-o-refinado-corte-a-laser--walter-mello
-http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/4824-o-que-sao-usinagem-de-feixe-de-eletrons/ acessado em 16/04/2017 as 15:00
-https://prezi.com/9svjpecksymx/usinagem-por-feixe-de-eletrons-e-ions/ acessado em 18/04/2017 as 10:01
-http://www.directindustry.com/pt/prod/dmg-mori/product-5973-1098527.html acessado em 21/04/2017 as 10:10
-http://www.moldesinjecaoplasticos.com.br/edm2.asp acessado em 21/04/2017 as 10:15
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-Kalpakjian, Serope; Schimid, Steven R.- Manufacturing Engineering and Technology- Pearson Colection – Sixth edition 2010, Prentice Hall
-http://metaliza.com.br/cromo-duro/acessado em 21/04/2017 as 10:15
--http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/61proc.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
SEMINÁRIO
-http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/62proc.pdf acessado em 21/04/2017 as 10:15
-http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/64proc.pdf acessado em 21/04/2017 as 14:15
-http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/67proc.pdf acessado em 21/04/2017 as 15:00
-http://essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/68proc.pdf acessado em 21/04/2017 as 16:35
-http://materiaiseprocessos.blogspot.com.br/acessado em 23/04/2017 as 10:15
-http://www.industriahoje.com.br/processo-de-corte-a-plasma acessado em 23/04/2017 as 15:15
-Fonte:UCL/ Usinagem por plasma; Soares, Natalice Costa; Zanotti, Paulo Cezar Gomes; 
Almeida, Roberto Carlos dos Santos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
SEMINÁRIO
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CEM-204 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DE METAIS
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