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INSTITUTO EDUCACIONAL DA GRANDE DOURADOS 
 
 
 
TÍFANI VILANOVA BATISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIPA - CCIH 
Trabalho para fins avaliativos da disciplina de 
Biossegurança do curso Técnico em Enfermagem. 
 
Prof.ª Norma Kallina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS, ABRIL, 2017 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
1. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – 
CIPA 
 
Na segunda metade do século XVIII o número de casos de lesões e acidentes de trabalho 
teve um aumento considerável em decorrência da chegada de máquinas às industrias na 
Inglaterra, o que deu início a Revolução Industrial. Isso levou a necessidade da criação de um 
grupo de pessoas que apresentassem sugestões para corrigir riscos de acidentes de trabalho e 
também se dedicassem na elaboração de medidas preventivas, assim surgiu a Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes – a CIPA. 
Em 10 de novembro de 1944, sob o comando do então presidente da república Getúlio 
Vargas, a comissão foi implantada no Brasil, adotando o modelo que já existia em empresas 
estrangeiras de geração de energia que atuavam em cidade como Rio de Janeiro e São Paulo. A 
partir daí coube a CIPA dar início a inserção da Segurança do Trabalho no país, mesmo só 
vindo a ser de fato regulamentada em junho de 1978 pela portaria de Nº 3.214. 
A norma regulamentadora da CIPA – NR 5 – a define como uma Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes 
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da 
vida e a promoção da saúde do trabalhador. Além disso, a norma ainda estabelece que a CIPA 
deve estar presente e em regular funcionamento em empresas privadas e públicas, bem como 
qualquer outra que admita trabalhadores como empregados regidos pela Consolidação das Leis 
do Trabalho - CLT. 
A comissão deve ser formada por representantes dos empregadores designados pelos 
mesmos e dos empregados por meio de candidatura dos interessados e votação em urna secreta. 
Os números de membros da comissão, titulares e suplentes, devem ser igualitários e ficam 
estabelecidos pela norma de acordo com a quantidade de empregados na empresa. Os eleitos 
terão de exercer o mandato por um ano com direito a reeleição e conciliar a função para qual 
foi contratado com o exercício dentro da CIPA de forma voluntária. Dos membros, o eleito para 
a direção da comissão tem como garantia a estabilidade no emprego, já que, segundo a NR 5, 
fica vedado a sua demissão de forma arbitrária ou sem justa causa até o final do seu mandato. 
Os membros integrantes da CIPA devem receber treinamento ministrado por 
Engenheiros/Técnicos em segurança do trabalho ou outros membros do Serviço Especializado 
em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT – o qual a comissão deve atuar 
em conjunto, o auxiliando na busca pela prevenção de riscos de acidentes e ocorrência de 
doenças ocupacionais. 
O incremento de ações preventivas por parte da comissão consiste em observar e expor 
as condições de riscos no ambiente de trabalho requerendo medidas que diminuam, evitem, 
eliminem ou neutralizem a sua existência. A comissão ainda tem como função a realização da 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT, que tem por objetivo debater a ocorrência 
de acidentes na empresa ou no trajeto e orientar os empregados promovendo o interesse na 
prevenção de acidentes futuros. 
A NR 5 define que a CIPA ainda tem por atribuição a realização de inspeções de 
segurança na empresa, seja por denúncia ou iniciativa própria; participar ativamente em 
campanhas de prevenção a AIDS; participar de reuniões mensais ou de urgência solicitando 
cópias de possíveis Comunicados de Acidentes de Trabalho (CAT’s) para debate, bem como 
mantê-las registradas em livro próprio; sugerir melhorias e adequações no ambiente de trabalho; 
atuar em conjunto com o SESMT na investigação de acidentes de trabalho, causas, fontes de 
risco, acompanhando a implantação de medidas corretivas e na elaboração de um mapa de 
riscos da empresa, além de colaborar na elaboração de programas relacionados a saúde do 
trabalhador. Todas essas funções incumbidas a comissão devem ser realizadas durante o horário 
de trabalho do representando em acordo com os empregadores. 
A presença da CIPA no âmbito da empresa garante a busca para tornar o ambiente de 
trabalho mais saudável e seguro, resultando a empresa uma maior produtividade, já que diminui 
custos através da motivação dos funcionários e redução de acidentes, além de evitar o 
surgimento de doenças ocupacionais. 
 
 
 
2. COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR – 
CCIH 
 
 
"As infecções hospitalares, segundo estimativas 
consideradas otimistas, matam mais de 50 mil 
pessoas por ano no Brasil." 
(Jornal “O ESTADO DE SÃO PAULO”) 
 
 
 Infecções hospitalares podem ser definidas como aquelas adquiridas em âmbito 
hospitalar após a admissão do paciente, que se manifestem durante a internação ou 
posteriormente a alta e que possam estar relacionadas a permanência do paciente no hospital ou 
a realização de procedimentos hospitalares. 
 Em 1958, em decorrência do aumento no número de ações legais movidas contra 
hospitais dos Estados Unidos, a American Hospital Association (Associação dos Hospitais 
Americanos) elaborou um plano de ação que tinha por objetivo munir os hospitais de um 
sistema que permitisse a investigação das causas de infecções hospitalares neles adquiridas, foi 
então que recomendou a criação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Anos 
depois, mais precisamente 1963, o Hospital Ernesto Dornelles de Porto Alegre/RS, teve a 
primeira iniciativa para a criação da CCIH no Brasil. 
 Atualmente a Portaria Nº 2616, de maio de 1998, está em vigor e regulamenta a criação 
da CCIH em consonância com a Lei 9431/97 de 1997 que fala da obrigatoriedade da 
manutenção de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) em seu 1º artigo e 
no 2º preconiza a criação de uma comissão que execute esse controle. 
 A legislação atuante define a CCIH como responsável pela implementação da política 
de prevenção e controle de agravos infecciosos à saúde dos pacientes e profissionais no 
ambiente hospitalar, bem como, que a comissão deve ser composta por uma equipe de 
profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados pela autoridade 
máxima da instituição, dentre eles: enfermeiros, médicos, epidemiologistas e administrador do 
hospital. 
 A CCIH tem por atribuição elaborar, implementar, manter e avaliar o PCIH, adequando-
o às características e necessidades da instituição, bem como supervisionar o cumprimento das 
normas, como uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), visando a prevenção e 
controle do surgimento de infecções hospitalares. Ainda é sua função a capacitação do quadro 
de funcionários e profissionais do hospital no que se refere a essa prevenção. 
 Ainda é atribuição da CCIH: incentivar a correta higienização das mãos dos 
profissionais de saúde; avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos 
invasivos; participar da equipe de padronização de medicamentos; implantar e manter o 
sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares; elaborar treinamentos 
periódicos das rotinas do CCIH e executar busca ativa aos pacientes com infecção; conhecer 
as principais infecções detectadas e definir se a ocorrência está dentro dos padrões; elaborar 
normas técnicas para a realização de procedimentos de forma asséptica, como também 
recomendar medidas de isolamento de pacientes hospitalizados com possíveis doenças 
transmissíveise ainda servir de apoio para a administração no planejamento da aquisição de 
materiais e decisões sobre estrutura física do hospital. 
Seu objetivo vai além de prevenir e combater infecções hospitalares. A comissão 
também busca proteger o hospital e seu corpo clínico contando com o apoio dos profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671978000200182 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html

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