Buscar

DOCUMENTO PADRE MANOEL DA NÓBREGA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

“Dialogo sobre a conversão do gentio” - Padre Manoel da Nóbrega
André Leopoldo da Silva Filho – 4º ano de história/noturno
O texto escrito por de Padre Manoel da Nóbrega entre 1556-57, “Dialogo sobre a conversão dos gentios”, foi dividido em 10 parágrafos. Trata-se de um diálogo entre dois irmãos portugueses, Gonçalo Alvares e Matheus Nogueira, acerca do processo de conversão dos índios e a participação dos jesuítas nesses eventos. 
Logo no início do diálogo podemos perceber a dificuldade enfrentada pelos Jesuítas para pregar a palavra de Deus, visto que as verdades cristãs não eram compreendidas pelos índios, acarretando em um maior tempo para educar os indígenas. Durante o decorrer da conversa entre os dois irmãos, os dois apresentam ao leitor visões diferentes acerca da forma como deveria ser feita a conversão dos índios. Gonçalo Álvares não acreditava no aprendizado e compreensão dos mesmos, enquanto Matheus Nogueira defendia os índios por serem seres que possuíam potenciais necessários para o aprendizado. 
Usando de um dos ensinamentos da fé cristã, a caridade, os dois irmãos percebem que se exercerem um trabalho com muito fervor, empenho e amor, poderão obter resultados satisfatórios acerca da educação dos índios. Eles acreditam ainda que os índios que habitavam o Brasil naquela época eram descendentes de Noé, o que implica que eles carregavam uma maldição, e por isso deveriam viver nus e na miséria. Os jesuítas explicavam que quanto mais esforço era necessário para se catequizar um índio, significava que o mesmo estava repleto do mal que o impedia de aceitar a palavra de Deus.
O documento em questão aborda o método de ensino no território colonial até a expulsão dos Jesuítas por Pombal, o que o torna de extrema importância para a historiografia acerca da história do ensino no Brasil Colonial.