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classe II

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Cavidade classe II: é a que envolve as superfícies proximais dos dentes posteriores, com comprometimento ou não da face oclusal.
para realizar um preparo cavitário classe II você também deverá respeitar todos os princípios dos preparos cavitários. Como forma de conveniência, por exemplo, precisará proteger o dente vizinho quando for utilizar um instrumento cortante rotatório para confeccionar a caixa proximal. Para o acabamento das paredes em esmalte, poderá utilizar instrumentos cortantes manuais como os recortadores de margem gengival, a enxada e o machado. Lembre-se que antes de executar um preparo cavitário, você deve fazer a avaliação individual de cada paciente, verificando a atividade de cárie e decidindo se há a real necessidade de intervenção invasiva ou de aplicação de métodos não-invasivos (para lesões restritas ao esmalte). Para acessar a lesão cariosa na proximal, você deve pensar em preservar o máximo de estrutura dental sadia, sem comprometer a resistência da restauração ou do remanescente dental. A radiografia interproximal é fundamental para auxiliá-lo a planejar qual tipo de preparo classe II você confeccionará. Será possível estimar a dimensão e a extensão dalesão de cárie no sentido ocluso-gengival e planejar se inicialmente irá tentar preservar a crista marginal, por exemplo, que é uma estrutura de reforço do dente. Para realizar o contorno, as formas de resistência e de retenção, pode utilizar brocas #245, #329, #330 ou pontas diamantadas #1090-3. Você também precisa avaliar o paciente quanto à rigorosidade de higienização e quanto à ingestão de dieta cariogênica, pois essas questões irão ajudá-lo a decidir qual o material restaurador mais indicado. Existem os seguintes tipos de preparo classe II tanto para amálgama quanto para resina composta:
Convencional.
Slot vertica
.Slot horizontal/Acesso direto
Túnel
Obs: slot vertical e horizontal e túnel, são preparos conservadores da classe II
Lembre-se que preparos para amálgama exigem formas de resistência e retenção diferentes dos preparos para resina composta. 
Agora você aprenderá a confeccionar preparos e restaurações classe II para amálgama.
1. Convencional e 
2.Slot vertical
Você executará um preparo convencional quando a lesão de cárie estiver presente na região oclusal, além da proximal e não for possível preservar a crista marginal. Assim, a cavidade apresentará uma caixa oclusal, além de uma ou duas caixas proximais (mesial e/ou distal). Quando a lesão de cárie estiver localizada apenas na face proximal, acima do ponto de contato, bastante próxima da crista marginal, não será possível preservar a crista marginal e você fará um slot vertical. O acesso também será pela oclusal, porém bem em cima da crista marginal, e você confeccionará uma caixa proximal, aprofundando o instrumento cortante rotatório em direção gengival. As características de um preparo convencional para amálgama serão:
caixa oclusal:
largura: ¼ da distância intercuspídica
●profundidade mínima de 2mm e maior ou igual à largura
●paredes circundantes V e L ligeiramente convergentes para a oclusal
●parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente. Em pré-molares inferiores a parede pulpar
●deve ser paralela ao plano intercuspídeo para evitar exposição do corno pulpar vestibular e preservardentina sob as cúspides linguaisângulos internos arredondados
●ângulo cavo-superficial vivo
●b) caixa proximal:paredes circundantes V e L ligeiramente convergentes para a oclusal
●parede gengival plana, perpendicular ao longo eixo do dente e com distância mésio-distal de 1,5 mm
●parede axial perpendicular às paredes gengival, vestibular e lingual ou ligeiramente expulsiva no sentido
●gengivo-oclusalângulos internos arredondados
●ângulo cavo-superficial vivo
●curva reversa de Hollenback
●A curva reversa de Hollenback na caixa proximal serve para aumentar a quantidade de material restaurador nas regiões de grande esforço oclusal, aumentando assim, a resistência da restauração. Isto significa que na parede vestibular de molares inferiores e na parede palatina de molares superiores da caixa proximal, o amálgama precisará fazer um ângulo de aproximadamente 90° com a superfície externa do dente. Caso contrário, a espessura do amálgama será insuficiente e poderá fraturar nessas regiões.Curva reversa de Hollenback
.Características de um preparo classe II convencional para amálgama Caso precise de retenção mecânica adicional (quando há 2mm de profundidade, porém a cavidade é
mais larga do que profunda, por exemplo), pode confeccionar sulcos e/ou canaletas.
Lembre-se que não pode haver esmalte sem suporte de dentina ou de material restaurador que a substitua .As características de um preparo do tipo slot vertical para amálgama são as mesmas de uma caixa proximal de um preparo convencional.
ara restaurar qualquer preparo classe II, precisará de uma matriz metálica e de cunhas (exceto o preparo feito por acesso direto com ausência do dente adjacente, que você aprenderá neste capítulo).A – Sistemas de matrizes .As matrizes podem possuir largura de 5mm (geralmente para pré-molares) ou 7mm (geralmente para molares) e espessura de 0,03 a 0,05mm. Podem ser tiras planas ou em “bumerangue”, com ou sem extensão gengival. 
Devem: ser de fácil aplicação e remoção 
●ser rígida, porém fina
●permitir a obtenção de contorno anatômico adequado
●permitir a devolução do contato proximal
●evitar excessos de material em nível gengival
B – Cunhas
As cunhas mais utilizadas são as de madeira, pois são fáceis de serem recortadas com o auxílio de discos de lixa, e porque se adaptam bem à superfície do dente. 
Elas: dão estabilização da matriz ao dente
●melhoram a adaptação marginal da restauração
●evitam excessos na porção cervical
●diminuem a secreção do sulco gengival
●permitem a separação do dente
●A cunha possui um formato triangular e você precisa inseri-la na região de papila com a base localizada apical à parede gengival, para que não invada o preparo e a restauração não fique com falta de material nessa região. A inserção deve ser de lingual para vestibular e você precisa se certificar de que ocorreu uma boa adaptação da matriz ao ângulo cavo-superficial da parede gengival, de forma que não haja espaço entre a matriz e o preparo, evitando assim a ocorrência de excesso de material nessa região. É preciso também verificar se a matriz está permitindo a confecção de um correto ponto de contato.

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