Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Princípios Gerais Do Preparo Cavitário 
Preparo Cavitário 
Consiste no tratamento Biomecânico da cárie ou 
outras lesões dos tecidos duros do dente, que permite 
que as estruturas remanescentes possam receber os 
materiais restauradores e a restauração, de forma 
adequada e segura. 
 
Histórico 
O responsável pelo primeiro modelo idealizador de 
uma sequência lógica para preparo de cavidade, foi 
Black. 
Embora ainda hoje se aplique o conhecimento deixado 
por Black, muitos conceitos foram adequados, 
seguindo a evolução do conhecimento acerca da 
odontologia restauradora. 
Entre as evoluções ocorridas, e que determinaram 
adequações ao modelo de preparo cavitário clássico 
proposto por Black, temos: 
 Desenvolvimento acerca dos conhecimentos 
da etiologia da doença carie. 
 Desenvolvimento de materiais restauradores 
adesivos. 
 Aperfeiçoamento de técnicas e instrumentais 
mais compatíveis com a anatomia dentaria. 
 
A ordem geral de procedimentos no preparo de uma 
cavidade, segundo Black: 
 Forma de contorno 
 Forma de resistência 
 Forma de retenção 
 Forma de conveniência 
 Remoção da dentina cariada remanescente 
 Acabamento das paredes e margens do 
esmalte 
 Limpeza da cavidade 
 
 
 
Observação: 
Em algumas circunstancias, essa ordem de 
procedimentos pode ser alterada, como por exemplo, 
no caso de cáries extensas, nas quais a remoção da 
dentina cariada deve preceder as outras etapas do 
preparo. 
Forma de Contorno 
Conceito geral: 
Define a área de superfície do dente a ser incluída no 
preparo cavitário. 
 
Princípios básicos para determinação da forma de 
contorno: 
1. Todo esmalte sem apoio dentinário friável 
deves ser removido, ou então, quando não 
friável, deve ser apoiado sobre um material 
adesivo calçador (resina composta ou cimento 
ionomérico) 
 
 
2. O ângulo cavossuperficial do preparo deve 
localizar-se em área de relativa resistência a 
cárie e que possibilite um correto acabamento 
das bordas de restauração 
 
3. Devem ser observadas as diferenças de 
procedimentos para cavidades de cicatrículas 
e fissuras e cavidades de superfícies lisas. 
 
Alguns fatores devem ser analisados ao se determinar 
a forma de contorno da cavidade. Os quais pode-se 
dividir em: 
 Cavidades 
 Cicatrículas e fissuras 
 Superfícies Lisas 
 Materiais 
 Permanentes 
 Semipermanentes 
 Forma de Contorno Cavidades de Cicatrículas e 
Fissuras 
Fatores que devem ser analisados ao estabelecer o 
contorno em cavidades de cicatrículas e fissuras: 
 Extensão da cárie 
 Extensão de conveniência ou preventiva 
 Idade do paciente 
Extensão de cárie 
Nas cavidades com cicatrículas e fissuras a cárie se 
propaga como dois cones superpostos pela base, na 
junção amelo-dentinária, assim, a forma de contorno 
deve englobar tanto a extensão superficial da cárie 
quando a sua propagação. 
 
Extensão de conveniência ou preventiva 
Nas cavidades com cicatrículas e fissuras a forma de 
contorno deve englobar todas as cicatrículas, fissuras 
e sulcos muito profundos e próximos à cárie para 
permitir um bom acabamento das bordas da 
restauração. 
 
As estruturas de reforço dos dentes, como as cristas 
marginais, pontes de esmalte, arestas e vertentes de 
cúspides devem ser preservadas, a menos que tenham 
sido comprometidas pela lesão cariosa. 
 
Em cavidades patológicas com cicatrículas e fissuras, 
distintas e separadas por uma estrutura sadia de 
menos de 1mm, deve-se promover a união das 
mesmas em uma única cavidade, a fim de eliminar 
essa estrutura enfraquecida. 
 
 
 
Em cavidades patológicas com cicatrículas e fissuras, 
distintas e separadas por uma estrutura sadia de 1mm 
ou mais de 1mm, não promove-se a união, 
preparando-se duas cavidades terapêuticas distintas. 
 
 
Idade do paciente 
 Pacientes jovens 
 
 
 Pacientes idosos 
Em pacientes idosos, as faces triturantes do 
dente apresentam desgaste oclusal funcional 
acentuado e os sulcos praticamente inexistem, 
sendo assim a forma de contorno deve limitar-
se a remoção de tecido cariado. 
 
 
 
 
 
Forma de contorno em cavidades de superfícies lisas 
Uma observação relevante acerca das cavidades 
patológicas das superfícies lisas, é que elas progridem 
mais em extensão do que em profundidade. 
Fatores que devem ser analisados ao estabelecer o 
contorno em cavidades de superfícies lisas: 
 Extensão da cárie 
 Extensão preventiva 
 Extensão para gengival 
 Extensão para vestibular e lingual 
Extensão da cárie 
Nas lesões patológicas de superfícies livres, a cárie se 
propaga como dois cones superpostos, ápice contra 
base, na junção amelo-dentinária. E portanto deve ser 
incluído tanto a lesão patológica, quanto a sua 
propagação. 
 Extensão preventiva para gengival 
Do ponto de vista clínico, a extensão ideal da parede 
gengival dos preparos cavitários, seria a que pudesse 
ser determinada o mais distante possível do tecido 
gengival. 
Tal característica facilitaria: 
 Procedimento operatório 
 Acabamento da margem 
 Isolamento do campo operatório 
 Adaptação da matriz 
 Remoção de excessos 
 Moldagens 
A extensão para gengival é governada por diversos 
fatores, são eles: 
 Cáries e outras lesões 
 Estética 
 Retenção 
Cáries e outras lesões 
A depender da extensão da lesão a parede gengival da 
cavidade pode localizar-se: 
 Supragengivalmente 
 A nível da gengiva 
 Subgengivalmente 
Algumas situações e exemplos! 
1. Em cavidades proximais, originadas de cáries 
insipientes, a localização da parede gengival 
estará correta quando, após a remoção de 
todo tecido cariado e realização da extensão 
da parede gengival, houver uma separação da 
superfície proximal do dente vizinho de 
aproximadamente 0,2- 0,5 mm para amalgama 
e 0,5 - 1,0 mm para restaurações metálicas 
fundidas. 
 
2. Em pacientes jovens, a parede gengival da 
cavidade localiza-se subgengivalmente, pois a 
papila gengival preenche quase todo o espaço 
Interproximal. 
 
 
3. Em pacientes adultos, a parede gengival da 
cavidade localiza-se ao nível ou ligeiramente 
abaixo da gengiva marginal livre, pois deve já 
ter ocorrido recessão fisiológica da mesma. 
 
 
4. Em pacientes idosos, a recessão gengival é 
mais procunciada, e portanto a parede 
gengival da cavidade localiza-se 
supragengivalmente. 
 
Observações!! 
A depender da situação clínica, a separação da parede 
gengival com o dente vizinho, pode ser conseguida com 
a planificação dos prismas do esmalte, pela ação de 
recortadores de margem gengival. 
A separação entre os dentes no terço cervical tem 
como função: 
 Reestabelecer a distância biológica horizontal, 
a fim de acomodar a papila interdentária. Para 
evitar a evitar a compressão das papilas, pelos 
seguimentos cervicais das restaurações 
contiguas. 
 Reestabelecer o espaço interdentário cervical 
para higienização. 
 Facilitar o acabamento Interproximal das 
restaurações. 
Em cavidades patológicas cariosas extensas, lesões 
cervicais secundárias, lesões reincidentes ou até 
mesmo restauração defeituosa, a localização da 
margem gengival dependerá da remoção total do 
tecido cariado ou do material restaurador. 
Outros fatores que também devem ser analisados que 
interferem na localização da parede gengival: 
 Posição e saúde da área COL, da papila 
interdentária e da crista alveolar. 
 Relação entre a crista óssea alveolar e o limite 
gengival da lesão cariosa (espaço ou distância 
biológica), que deve ser de 1,9 – 3,8 mm. 
 
 
 
Nos casos em que apenas a área COL (área não 
queratinizada, compreendida entre os picos vestibular 
e lingual da papila interdentária) encontram-se 
ulceradas é indicada sua remoção cirúrgica através da 
cunha Interproximal. 
Essa conduta faz com que o tecido mole inflamado seja 
removido e os picos vestibular e lingual sejam 
aproximadosde maneira que a área do COL, 
originalmente côncava, seja transformada em convexa 
no sentido vestíbulo-lingual, e ao mesmo tempo seja 
recoberta por tecido queratinizado. 
 
Quando a propagação da lesão cariosa, compromete a 
distância biológica, horizontal e vertical, além da 
remoção da área COL, inflamada, se faz necessário a 
recuperação desses espaços perdidos por meio da 
osteostomia e/ou osteoplastia ou tração do dente. 
 
Estética 
 
A estética, especialmente da região antero-superior da 
boca é muito importante e ela determina a localização 
subgengival do limite cervical das restaurações 
fundidas estéticas. 
O limite cervical deverá localizar-se cerca de 0,5mm 
subgengivalmente, ou metade da profundidade do 
sulco. 
Tais procedimentos garantem melhores resultado bem 
como tem o mínimo problema gengival. 
 
Retenção 
 
A retenção friccional, impossibilitada por diversos 
fatores, tais como: 
 Coroas clínicas curtas 
 Pouca estrutura dentária remanescente 
 Cavidade com paredes axiais sem altura 
satisfatória 
Determinam a localização da parede gengival, 
subgengivalmente. 
Extensão preventiva para vestibular e lingual 
A extensão para face vestibular e lingual facilitam o 
acabamento das bordas da restauração. 
As terminações vestibulares e linguais devem ser 
estendidas em direção as respectivas faces, até que 
fiquem livre do contato com o dente vizinho. 
Esse procedimento visa assegurar o acabamento da 
cavidade e restaurações mais fáceis de serem 
executadas, além de favorecer a higienização da 
interface dente↔ restauração. 
Segundo Black: 
As margens devem ser estendidas (distância do 
afastamento) de 0,8 – 1,2 mm do dente vizinho. 
Nas cavidades moderna a extensão deve ser de: 0,2 – 
0,5 mm 
 
 Nas restaurações fundidas a extensão deve ser de:0,5 
– 1,0 mm 
 
Segundo Simon: 
A separação entre a cavidade e o dente vizinho para 
amálgama, é suficiente quando for possível passar sem 
dificuldade, entre as margens proximais da cavidade e 
o dente vizinho, a ponta de um explorador Nº 5. 
Segundo Mondelli 
Uma ligeira separação, visualmente perceptível, que 
permita a passagem de luz, entre o limite periférico 
marginal da caixa proximal e o dente adjacente é 
suficiente para atender aos princípios de extensão de 
conveniência, considerando-se as paredes vestibular, 
lingual e gengival. 
Atualmente 
A extensão preventiva, foi por muito tempo uma das 
razões para ampla separação entre cavidade e dente 
vizinho. 
Atualmente, estabeleceu-se uma extensão preventiva 
menor, em decorrência principalmente da abordagem 
em relação a doença cárie. 
A sistemática adequação do paciente, na fase inicial do 
tratamento pode controlar o risco da doença, através 
primeiramente, de um tratamento de choque com 
agentes antimicrobianos (pacientes de alto risco) e 
também orientando sobre mudanças de hábitos 
alimentares e higienização. 
Esses procedimentos diminuiriam o risco da doença, 
trancando dessa forma a extensão preventiva pela 
extensão de conveniência conservadora. 
Observação! 
A ausência de dente ou má posição dentária, 
condicionam uma condição de contato anormal que 
exige extensões atípicas de paredes proximais. 
Forma de contorno com materiais permanentes 
A forma de contorno deve englobar todo o tecido 
cariado e áreas susceptíveis a carie. 
Ou seja, cavidades não conservadoras. 
 
Forma de contorno com materiais semipermanentes 
ou temporários. 
Os materiais semipermanentes incluem, resinas 
compostas e cimento ionoméricos. 
Tais materiais apresentam características adesivas, e 
por isso as formas de contorno interna e externa 
devem limitar-se a remoção da cárie e a conformação 
das paredes cavitárias, de acordo com a extensão da 
lesão. 
Cavidade o mais conservadora possível. 
 
Forma de Resistência 
Conceito geral: 
Característica dada a cavidade, para que as estruturas 
remanescentes e a restauração sejam capazes de 
resistir as forças mastigatórias. 
Ou seja, é o tempo operatório que consiste em dar 
forma a cavidade para que a estrutura dental e 
material restaurador possam resistir a: 
 Esforços mastigatórios 
 Variação volumétrica dos materiais 
restauradores 
 Diferença no coeficiente de expansão térmica 
do dente e do material restaurador. 
A forma de resistências, baseia-se em princípios 
mecânicos que se relacionam com a estrutura 
remanescente do dente e com o material restaurador. 
Tais princípios mecânicos devem ser seguidos, a fim de 
se determinar a forma de resistência. 
1. Todo esmalte deve estar suportado por 
dentina sadia 
 
 
2. As paredes circundantes da caixa oclusal, para 
o material restaurador amalgama, devem ser: 
paralelas entre si e perpendiculares a parede 
pulpar. 
 
Observação! 
Paredes circundantes da caixa oclusal, paralelas entre 
si, proporcionam bordas de restauração com espessura 
insuficiente para suportar as cargas mastigatórias. 
Dessa forma, principalmente em dentes com 
acentuado grau de inclinação das vertentes de 
cúspides, deve-se confeccionar paredes circundantes 
convergentes para a oclusal. 
 
3. A parede gengival deve ser plana e 
perpendicular à parede pulpar e ambas 
perpendiculares ao eixo longitudinal do dente. 
Essa conformação possibilita uma melhor 
distribuição dos esforços mastigatórios. 
 
 
4. O ângulo cavossuperficial ideal das cavidades 
para amalgama deve ser de 90º, para 
compensar a baixa resistência de borda desse 
material. Mas nem sempre se consegue essa 
angulação, pois tal ângulo fragiliza o prisma de 
esmaltes marginais das vertentes de cúspides. 
E é aceitável 70º. 
 
 
 
 
5. As paredes vestibular e lingual da caixa 
proximal, em cavidades para amalgama, 
devem ser convergente para oclusal. Essa 
conformação oferece: auto-retenção a caixa 
proximal no sentido gengivo-oclusal; preserva 
maior tecido da crista marginal e expõe em 
menor grau a restauração às forças 
mastigatórias. 
 
 
6. Vista por oclusal, as paredes vestibular e 
lingual da caixa proximal deve forma um 
ângulo de 90º com a superfície externa do 
dente, de maneira a acompanhar a orientação 
de prismas de esmalte. (conseguido pela 
vestibular pela curva reversa de hollenback) 
 
 
7. Para restaurações metálicas fundidas, as 
paredes vestibular e lingual da caixa proximal 
devem ser divergentes no sentido gengivo-
oclusal e áxio-proximal, em função da 
resistência de borda que o material apresenta, 
e também, como forma de conveniência para 
o plano de inserção e remoção da peça. 
 
 
8. Havendo concavidades nas paredes pulpar e 
axial, após remoção da cárie, elas devem ser 
reconstruídas e/ou regularizadas com bases 
protetoras adequadas e material restaurador 
sempre apoiado em dentina. 
 
 
 
 
9. Quando o apoio da estrutura de esmalte sobre 
a dentina sadia não for possível, o esmalte 
quando não friável, deve ser calçado por 
material com propriedades adesivas (resinas 
compostas e cimentos ionoméricos), ou 
reduzidos e depois protegidos por material 
restaurador que possua propriedades 
mecânicas satisfatórias. 
 
 
10. A profundidade da cavidade deve ser 
adequada de modo a permitir uma espessura 
mínima de material suficiente para sua 
resistência. Se tal princípio não for seguido 
pode haver fratura do corpo da restauração. 
 
Observação !! 
A forma de resistência está também relacionada com a 
própria resistência do material restaurador. 
Exemplos!! 
Materiais frágeis nas bordas, como o amalgama 
exigem restaurações mais espessas, não permitindo 
acabamento marginal em forma de bisel e sim paredes 
com ângulos retos com a superfície externa do dente. 
Restaurações metálicas fundidas oferecem proteção 
as estruturas remanescentes e resistência a forças 
mastigatórias e permitindo acabamento com bisel. 
Observação !! 
Forma de resistência em dentes despolpados 
As cúspides devem ser reduzidaspelo preparo da 
cavidade e cobertas com material restaurador 
adequado, ou seja, restauração fundida. 
Forma de retenção 
Conceito geral: 
Forma dada a cavidade para torna-la capaz de reter a 
restauração, evitando seu deslocamento. 
É obtida simultaneamente a forma de resistência. 
Todos os princípios da forma de resistência são válidos 
para forma de retenção. 
 
 
A forma de retenção é conseguida por: 
 Mecanicamente pela configuração interna da 
cavidade (inclinação das paredes) 
 Retenção adicional (sulcos, orifícios, canaletas, 
pinos metálicos) 
 Atrito friccional do material restaurador com 
as paredes da cavidade 
 Adesão micromecânica pelos sistemas e 
materiais adesivos. 
A finalidade da forma de retenção é evitar o 
deslocamento da restauração por: 
 Ação das forças mastigatórias 
 Tração por alimentos pegajosos 
 Diferença de coeficiente de expansão térmica 
entre material restaurador e estrutura 
dentária, especialmente no caso de resinas 
restauradoras. 
Tipos de retenção 
 Retenção por atrito do material restaurador 
 Retenção mecânica adicional 
 Cauda de andorinha 
 Sulcos 
 Caneletas 
 Orifícios 
 Pinos metálicos 
 Retenção micromecânica 
 Condicionamento ácido do esmalte e 
dentina para resinas restauradoras. 
Observação!! 
As formas de retenção vão depender da cavidade e 
dos sistemas. 
Cavidades simples 
Pode-se citar 3 situações: 
1. Nas cavidades tipo Black para amalgama, 
aplica-se o princípio geral por ele anunciado: 
“Quando a profundidade de uma cavidade for igual ou 
maior que sua largura vestíbulo-lingual, por si só será 
retentiva” 
 
2. Quando a abertura vestíbulo-lingual for maior 
que a profundidade deve-se providenciar 
retenções mecânicas adicionais internas 
determinadas em dentina, na base das 
cúspides. 
 
3. Quando a abertura vestíbulo-lingual for maior 
que a profundidade deve-se preparar as 
paredes vestibular e lingual convergentes para 
oclusal. 
 
4. Cavidades com superfície lisa (classe V), as 
retenções adicionais deve ser realizada em 
dentina , nas paredes oclusal ou incisal e 
gengival. 
Cavidades compostas e complexas 
As retenções nessas cavidades são mais complexas, 
pois além das retenções individuais de cada caixa, há 
uma interdependência entre elas. 
Retenção mecânica adicional: 
 
Cauda de andorinha oclusal e sulcos proximais 
 
A cauda de andorinha auxilia na retenção de 
restaurações de cavidades próximo-oclusais. 
Características: 
 Do ponto de vista biológico e da estrutura 
dentinária remanescente não é vantajoso. 
 Em cavidade classe II, próximo-oclusais 
conservadoras, a cauda de andorinha aumenta 
a retenção em 4X e a confecção de sulcos 
proximais (economiza estrutura dentária, 
procedimento biomecânico mais 
recomendado) aumenta a retenção em 10X. 
 
Inclinação das paredes vestibular e lingual da caixa 
proximal 
Vamos exemplificar duas situações: 
1. Material restaurador de inserção direta 
(amalgama e resina composta). As paredes 
podem ser convergente para oclusal, de forma 
que na porção gengival as margens fiquem em 
zonas de autóclise e na face oclusal fique 
menos exposta as forças de mastigação. 
 
2. Em cavidades para restauração metálica 
fundida as paredes devem apresentar 
divergência mínima. A retentividade é 
promovida por imbricamento mecânico entre 
as paredes das incrustações, paredes cavitarias 
e agente cimentante. 
 
Retenções adicionais podem ser feitas com: 
 Sulcos ou caneletas nas paredes 
vestibular e lingual da caixa proximal. 
 Inclinação da parede gengival no 
sentido pulpar. 
Sulcos proximais 
Recurso retentivo confeccionado à custa das paredes 
vestibular e lingual da caixa proximal, o objetivo é 
evitar o deslocamento lateral da restauração. 
Essas retenções são conhecidas como: brocas tronco-
cônicas. 
São efetivas para restauração de amalgama próximo-
oclusais. (MO ou MOD) 
 
 
Pinos metálicos 
Pinos ancorados em dentina usado tanto para 
restauração em amalgama quanto para incrustações 
fundidas. 
 
Dupla inclinação da parede cervical 
Em restaurações metálicas fundidas do tipo MOD, as 
porções proximais podem deslocar-se no sentido 
proximal, por cargas na superfície oclusal. O 
deslocamento é diminuído inclinando-se a parede 
gengival no sentido axio-apical. 
Forma de conveniência 
Conceito geral: 
Essa etapa visa possibilitar a instrumentação adequada 
da cavidade e a inserção do material restaurador. 
Essa etapa operatória depende do: 
 Material restaurador 
 Métodos empregados para confecção da 
restauração 
 Localização da lesão 
 Extensão da lesão. 
Exemplos!! 
Restauração de dentes anteriores 
 Isolamento absoluto do campo operatório 
 Separação dos dentes 
São exemplos de forma de conveniência para controle 
do fluxo salivar e/ou sangramento gengival e retração 
gengival. 
 
Observação!! 
Sempre que houver necessidade de aumentar a 
cavidade por questões de instrumentação, faz-se por 
lingual. 
Cavidades para ouro em folha 
São confeccionados pontos de inicio para condensação 
do material. É feita com pequenas brocas nos ângulos 
triedros da cavidade. 
Cáries incipientes em classe II 
Acesso a lesão por meio das faces oclusais ou vestibular 
mesmo que estas não estejam cariadas, é uma forma 
de conveniência. 
 
Confecção de parede pulpar inclinada de vestibular 
para lingual em pré-molar inferior e da parede axial 
convexa em preparos classe V 
Se faz a confecção acompanhando a superfície externa 
do dente, isso é uma forma de conveniência biológica 
que evita a exposição pulpar e preserva a estrutura 
dentária. 
 
Remoção da dentina cariada remanescente 
Conceito geral: 
Procedimento para remover toda a dentina cariada 
que permaneça após as fases previas do preparo. 
Apresenta-se 2 situações: 
 Cárie incipiente 
 Cárie extensa 
Cárie incipiente 
Na carie incipiente a remoção da dentina cariada se dá 
simultaneamente as outras fases do preparo cavitário. 
Se ainda permanecer, após as fases previas, a porção 
cariada é removida, irá se forma uma depressão que 
deverá ser preenchida com base protetora, para 
nivelar a parede cavitária e possibilitar distribuição de 
forças uniformes naquela região. 
 
Cárie extensa 
A remoção pode ser feita antes da fase de forma de 
contorno. 
Observação!! 
A progressão da cárie em dentina é caracterizada por 2 
áreas: 
a) Área de dentina profunda afetada: dentina 
desmineralizada mas não infectada, livre de 
microrganismos. 
Essa dentina pode ser preservada no ato 
operatório. 
b) Área de dentina infectada: dentina mais 
superficial e invadida por microrganismos e 
deve ser removida. 
Observação !! 
Um procedimento útil para se certificar da remoção da 
dentina infectada é o uso de fucsina básica 0,5% em 
propileno glicol. 
Esse procedimento permite identificar a presença de 
dentina pela coloração que esta assume após aplicação 
do preparo, indicando necessidade de remoção. 
Acabamento das paredes e margens de esmalte 
Conceito geral: 
Esse ato operatório consiste na remoção dos prismas 
de esmalte fragilizados pelo alisamento das paredes 
internas de esmalte da cavidade ou no acabamento 
adequado do ângulo cavossuperficial. 
A finalidade desse procedimento é: 
 Remover as irregularidades do esmalte 
 Remover prismas de esmalte sem suporte, 
friáveis e fragilizados (instrumentação) 
Esse acabamento pode ser realizado com: 
 Instrumentos manuais cortantes 
 Instrumentos rotatórios 
 Brocas multilaminadas 
 Discos 
 Pontas diamantadas 
 Pedras montadas para acabamento 
 
 
Limpeza da cavidade 
Conceito geral: 
Consiste na remoção de partículas remanescentes das 
paredes cavitárias, possibilitando a colocação do 
material restaurador numa cavidade completamente 
limpa. 
Que tipos de detritos são deixados? 
 Raspas de dentina 
 Raspasde esmalte 
 Bactérias 
 Fragmentos abrasivos de instrumentos 
rotatórios 
 Óleos proveniente da alta e baixa velocidade 
Os detritos são chamados de SMEAR LAYER 
Tais detritos podem: 
 Obliterar canalículos dentários recém-
cortados 
 Interferir na adaptação do material 
restaurador 
 Favorecer infiltração marginal 
 Contribuir para inflamação pulpar ( detritos 
favorecem microrganismos e estes podem 
atingir os canalículos dentinários e a polpa, 
acarretando na inflamação) 
 
Procedimentos de limpeza: 
 Agentes não desmineralizantes 
 
 
 
 Agentes desmineralizantes 
 
Observações!! 
Hidróxido de cálcio é o que mais satisfaz a limpeza, 
principalmente por compatibilidade biológica. 
Os ácidos fortes são os mais forte em limpeza, mas tem 
efeitos deletérios no complexo dentinho-pulpar. 
Para se escolher o agente de limpeza, se analisa: 
 Profundidade 
 Materiais de proteção 
 Materiais restaurador 
Atualmente! 
Dá-se ênfase até mesmo depois do condicionamento 
ácido, emprega-se soluções de hipoclorito de sódio 
(liquido de dakin )ou clorexidina, nas restaurações 
adesivas.

Mais conteúdos dessa disciplina