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Infância e Brincadeiras

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CENTRO UNIVERSITÁRIO
INTERNACIONAL UNINTER
MONICA DE CASSIA FERREIRA - RU 1557271
MONICA DE CASSIA FERREIRA - RU 1557271MO
MONICA DE CASSIA FERREIRA
PORTFÓLIO 
UTA – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
Timóteo
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
INTERNACIONAL UNINTER
MONICA DE CASSIA FERREIRARU1557271 TURMA 2016/08
PORTFÓLIO 
UTA – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
Relatório de Portfólio – Meio Ambiente Inovação e Sustentabilidade- Entregue às disciplinas de Educação Especial e Inclusiva e Ética e a Estética na Educação do curso de pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER 
Tutora:Edionei Araùjo Siqueira
Timóteo
2016
CRÔNICA - Ser criança
Ver crianças brincando na rua é para mim uma alegria sem fim. Bem perto de minha casa tem um pequeno parque. Ao sair todos os dias para trabalhar, penso como seria se as crianças estivessem a brincar.
Timóteo é realmente uma cidade linda, praças, parques, árvores, o Pico no Ana Moura, as igrejas, as esculturas, mas a maior beleza são as pessoas...
Ainda no caminho para o trabalho, me deparo com crianças nas ruas repletas de carros que vem e vão. Ao sinal parece brincadeira, a palhaçada, os malabarismos, mas tudo não passa de uma maneira de tentar sobreviver. Ainda bem que são poucas, uma ou duas, não suportaria mais que isso.
Parece tão normal que as pessoas nem reparam que são apenas crianças perdendo a infância. Como se já não bastasse a tecnologia que os afastam das verdadeira diversão.
Quando volto para casa, ao anoitecer, vejo as ruas vazias, sem crianças, somente os carros em suas longas filas.
Os domingos são mais alegres, fico da rua a observar, no parque, as crianças brincando, gritando, correndo e pulando. Poucas.
Algumas pessoas não suportariam, os gritos e correria, preferem suas crianças mudas, sentadas em um sofá da sala, assistindo à televisão, ou vídeos no Youtub.
Alguns até ganham celulares, Tablets, como se isso fosse normal! Dá nas mãos de crianças o acesso ao mundo.
A bolinha de gude perdeu seu lugar, a peteca então? Nem se fala... Com certeza se perguntar para um grupo de 10 crianças se eles já brincaram de Peteca nem 2 já teriam.
Estamos fabricando adultos dependentes da tecnologia, ela não é de toda ruim, permitiu muitos avanços na sociedade. O ruim é que dependa dela sua felicidade.
O domingo acaba, e começa mais uma vez a semana. E tudo volta ao “normal”, os parques estão vazios, os carros estão no seu vai e vem, e as crianças? 
Algumas trabalhando, outras nas escolas, e outras sentadas em seu sofá, preparando-se para ser um adulto “tarja preta”, com dificuldade de encontrar a felicidade, a alegria e a paz nas pequenas, grandes coisas.
Imagino à noite, quando tudo está em silêncio, eu quando criança, me deparo com uma infinidade de recordações. Que me trazem um pouco de esperança. A saudade aperta e lembro de correr (quando criança), simplesmente correr com meus primos e amigos, não tinha nenhum objetivo, nem um proposito. Começávamos e aos poucos estávamos apenas correndo. 
As brincadeiras nos ensinaram a respeitar o “café com leite”, aquele que ainda não acompanhava a brincadeira, o “menor” da turma... Nos dando lições sociais, ainda que imperceptíveis, justiça é promover a igualdade através da diferença. 
Ah! A vida de criança é tão boa, é uma pena que elas não sabem. Mas quando acabar vão se dá conta.
O primeiro passo para perceber que sua infância acabou é perceber que o que você fazia com naturalidade ontem, não dá para fazer hoje. A segunda percepção é se recordar dos amigos e dos primos, eles não vão mais à nossa casa e nem vamos mais nas deles.
Os dias ficaram menores, o tempo acabou, não dá para fazer tudo que temos vontade, e quando sobra um pouco de tempo, nos perdemos nos afazeres de casa, e nas recordações e lembranças da felicidade que vivemos quando crianças.
Anexo I – Entrevista com “vovô” brincadeiras e infância.
Perguntas e Respostas
Nome: Manoel Antonio Carlos
Idade: 85 anos
 Como eram os carrinhos da sua época? Você tinha algum?
R: Tinham poucos de madeira, mas eu não tinha nenhum.
 Quais brincadeiras você mais gostava?
R: Quando criança eu gostava de brincar com bolinhas de gude, depois quando anoitecia costumava brincar no “terreiro” de tudo um pouco
 Você podia brincar sempre que tinha vontade?
R: Não, não tinha tempo porque trabalhava. Brincava as vezes nos finais de semana e nos feriados santos.
 Com quantos anos começou a trabalhar?
R: Comecei a trabalhar com 10 anos, meu primeiro emprego foi vigiar uma plantação de arroz, para não deixar os pássaros comerem.
 Como eram a maioria dos brinquedos da sua época?
R: Não tinham muitos brinquedos, nem me lembro.
 Onde você costumava brincar?
R: Brincava na casa dos vizinhos ou parentes, ou na minha casa mesmo.
 Você tinha brinquedos confeccionados por você mesmo ou por seus pais?
R: Eu nunca fiz, mas tinha dois feitos por meu pai, uma peteca que era de pano e com penas de galinha. E um “badogue”, ou como é conhecido em alguns lugares, “estilingue” ou baladeira”.
 Vocêconsidera que sua infância foi divertida?
R: Mais ou menos, porque me tornei adulto muito cedo, antes do tempo, não desfrutei muito da minha infância.
 Você tinha amigos de “rua” de “fora” para brincar?
R: Sim, tinha os vizinhos e poucos primos.
 Qual lembrança sobre a brincadeira que mais gosta da sua infância?
R: Brincar de bolinhas de gude e badogue (matar passarinhos).
 Você recebia atenção ou carinho das pessoas?
R: As crianças não tinham muita atenção, só recebiam dos pais. E as outras pessoas não gostavam muito de crianças. Quando tinha visita em casa, as crianças eram excluídas. Só recebia carinho mesmo da mãe, o pai não.
Imagens de brincadeiras/brinquedos
Bolinha de gude
Peteca caseira

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