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AULA_02_direito crediticio

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AULA: 02	DATA: 11/02/2014
Art.1º Anexo I – LUG – inciso I ao VIII
Palavra Letra quando está expresso a palavra letra, quer se dizer letra de câmbio! Face as reservas do Anexo 2, devemos tratar o título como letra de câmbio.
Quando lemos letra devemos nos remeter a cártula! Nos remete a cartularidade.
Mandado puro e simples de pagar uma quantia determinada está dentro do princípio da literalidade – vale o que está escrito literal – não admite restrição.
O nome daquele que deve sacar – sacado = é o devedor não existe letra de câmbio sem que tenha alguém determinado para pagar – letra de câmbio – conceito é uma ordem de pagamento passada pelo credor para que o devedor aceite o título ou efetue o pagamento.
Em título de crédito não há benefício de ordem. Se Fulana contrata com indústria de móvel e coloca o banco como avalista. Com precaução, a fábrica faz a letra de câmbio e enviar para o banco que envia para fulana para aceitar a letra...ao aceitar, assume o risco de não dar certo o negócio. Não dando certo o banco é responsável por garantir o pagamento...a fábrica poderá executar o banco ou fulana.
Art.7º princípio da inoponibilidade das exceções.
Inciso IV - Época do pagamento se refere ao Princípio da Exigibilidade – todo título de crédito tem que ter um vencimento, ainda que à vista. Não significa que será paga naquele dia, mas sim no ato que pode ser daqui a mais tempo.
Um título à vista somente será considerado vencido quando apresentado. Se for apresentado e não for pago, então, terá que ser levado a protesto, isso porque o protesto é um ato forma e solene que indica a inadimplência do devedor. Se protestado e não pago, começa a contar a aplicação de juros. 
Art.32 da lei 7357/85 o cheque é pagável à vista.
O protesto garante direito contra coobrigado e avalistas.
5) Indicação do lugar de pagamento – definir o lugar do pagamento.
6) O nome da pessoa que deve ser paga.
Art. 890. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
§ 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa. (Incluído pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)
§ 2o Decorrido o prazo referido no parágrafo anterior, sem a manifestação de recusa, reputar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada. (Incluído pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)
§ 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, o devedor ou terceiro poderá propor, dentro de 30 (trinta) dias, a ação de consignação, instruindo a inicial com a prova do depósito e da recusa. (Incluído pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)
§ 4o Não proposta a ação no prazo do parágrafo anterior, ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante. (Incluído pela Lei nº 8.951, de 13.12.1994)
Art.891, CPC
Art. 891. Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, cessando para o devedor, tanto que se efetue o depósito, os     juros e os riscos, salvo se for julgada improcedente.
Parágrafo único. Quando a coisa devida for corpo que deva ser entregue no lugar em que está, poderá o devedor requerer a consignação no foro em que ela se encontra.
A obrigação de pagar é do devedor, mesmo não sendo cobrado deve pagar. Se o credor não quer receber, e temos um contrato, deve-se entra com a ação de consignação em pagamento, porque o credor deve receber.
Em título de crédito, o credor deve provar que cobrou e faz isso através do protesto! Mesmo o devedor não sendo encontrado, o protesto será feito por edital.
Mesmo passando do vencimento, se tenho um título para cobrar, se eu ficar 1 ano com o título e não protestar, não poderei cobrar juros.
Inciso 7º - Art.890, CPC
Súmula 387 STF – cheque em branco e assinado vale o valor que for escrito.
O sacador se confunde com o credor, pode ser o remitente e designar outro credor.
Vencimento ordinário – é aquele constante do título
Vencimento extraordinário – é aquele que antecipa a data do vencimento. Ex.: Se o título vence em 31/05/14, porém, se a empresa falir antes, no dia 15/04/14, o vencimento passa a ser nesta data.
Ver art. 19 – I e II do Decreto n. 2044/1908
Esse vencimento antecipado só ocorre em relação aos valores devidos pela empresa.
Art.2º, anexo I da LUG este artigo está superado pela súmula 387 do STF.
Quando encontrarmos em um título a expressão “ou a sua ordem (à ordem)”, significa que esse título pode ser endossado, mas esse endosso só tem validade se houver a tradição. Esse cheque significa que posso endossá-lo. Posso escrever no verso dele: “endosso para Pedro”, logo, quem tem que apresentar o cheque no banco é Pedro. Se Não tiver fundos, eu deverei pagar. Se eu não quero que o cheque seja endossado, se quero vedar o endosso de um título (regra geral) eu risco e escrevo “não à ordem”. O efeito de um endosso em um título que contenha cláusula não a ordem é de cessão civil, isso significa que os efeitos daquela operação será somente entre cedente e cessionário. Ex.: Alguém faleceu e deixou bens...só que inventário demora...um dos herdeiros precisa muito do dinheiro...fazem o acordo e pega o que lhe cabe...ele fará uma escritura para ceder os direitos dele a um comprador dos bens dele...porém aquele falecido estava devendo a receita federal...quando chega no final do inventario, aquele cidadão que substituiu se habilita para o inventário para pegar o bem...o juiz manda a Fazenda responder...como a dívida é muito grande, os imóveis não pagam a dívida...aquele que comprou o imóvel só tem direito contra aquele que vendeu, cedeu pra ele...mas não terá direito contra os outros herdeiros.
Esquema explicativo: Paulo faleceu, deixou 3 casas...a 1ª para Maria, a 2ª para João e a Terceira para o Pedro...Paulo deixou 3 filhos...não deixou dívidas e não tem outros bens a partilhar...a partilha será uma casa para cada filho...Pedro precisa de dinheiro, mas ele não pode vender o imóvel porque não tem o formol de partilha porque vai demorar...a saída dele e fazer a cessão de direito para Jair, escritura de cessão, os outros concordam....cedente e cessionário....Jair então toma posse do imóvel. Inventario seguindo...o juiz determina: fale a Fazenda...diz que existe uma dívida, débito de um milhão de reais...o falecida tinha escondido...a escritura de cessão não poderá se concretizar...porque os imóveis irão a leilão para sanar a dívida. Porem Jair já pagou 300.000, a cessão só surte efeitos em cedente e cessionário...Jair só poderá cobrar de Pedro, que o cedeu o direito...mas, não poderá contra os outros herdeiros.
Bibliografia
Luiz Emydio – Título de Crédito

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