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APRESENTACAO SAUDE DO HOMEM

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UNIVERSIDADE PAULISTA
BRUNO FOLGADO
FELIPE SANT ANNA BISCARI
JENIFER BEATRIZ GONÇALVES
“SAÚDE DO HOMEM”
ARARAQUARA - SÃO PAULO
2017
INTRODUÇÃO
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem objetiva orientar as ações e serviços de saúde para a população masculina, com integralidade e equidade, primando pela humanização da atenção. A institucionalização formal da Política deu-se pela Portaria 1.944 de 27 de agosto de 2009, incluída em anexo. Planos de ação em âmbito nacional e estadual/local, permitirão operacionaliza-la, sempre no contexto das iniciativas desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde, o foco da área de atenção à saúde masculina é o grupo de 20 a 59 anos.
DESENVOLVIMENTO
Você já parou para pensar por que foi criada uma política para cuidar de fatores ligados a saúde do Homem, no ano em que o Sistema Único de Saúde completou vinte e um anos, o Ministério da Saúde estabeleceu como prioridade a proteção à população jovem e adulta masculina, lançando a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, desenvolvida em parceria entre gestores do SUS, sociedades científicas, sociedade civil organizada, pesquisadores, acadêmicos e agências de cooperação internacional. Tradicionalmente, o sistema de saúde tem dado prioridade à atenção a crianças e a mulheres – e, mais recentemente, também aos idosos – considerando-os como estratos mais frágeis da sociedade. Por outro lado, os homens, de forma geral, habituaram-se a evitar o contato com os espaços da saúde, sejam os consultórios médicos, sejam os corredores das unidades de saúde pública, orgulhando-se da própria invulnerabilidade. Avessos à prevenção e ao autocuidado, é comum que protelem a procura de atendimento, permitindo que os casos se agravem e ocasionando, ao final, maiores problemas e despesas para si e para o sistema de saúde, que é obrigado a intervir nas fases mais avançadas das doenças.
Essa política tem como princípios a humanização e a qualidade, que implicam na promoção, reconhecimento e respeito à ética e aos direitos do homem, obedecendo às suas peculiaridades sócio-culturais. O objetivo Geral do programa é promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e mortalidade através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde, com objetivos específicos organizar, implantar, qualificar e humanizar, em todo território brasileiro. 
Na verdade, os tempos mudaram e o sistema de saúde deu-se conta de que o modelo básico de atenção aos quatro grupos populacionais – crianças, adolescentes, mulheres e idosos – não é suficiente para tornar o País mais saudável, principalmente por deixar de fora nada menos do que 27% da população: os homens de 20 a 59 anos de idade que no Brasil foram, no ano de 2009, nada menos que 52 milhões de indivíduos, na prática pouco visibilizados ainda nas estratégias públicas de atenção à saúde. Não há como esquecer, ainda, que do total de 38 milhões de trabalhadores brasileiros no setor formal da economia, 22,5 milhões são do sexo masculino.
 O Ministério da Saúde, em conjunto com as esferas estaduais e municipais que compõem solidariamente o Sistema Único de Saúde, compreendeu que para acelerar o alcance de melhores indicadores de qualidade de vida e padrões de vida mais longa é essencial desenvolver cuidados específicos para o homem jovem e adulto. Não se trata de reduzir a ênfase nos cuidados aos demais grupos populacionais, mas sim de chamar a atenção dos homens para que se cuidem mais e propiciar serviços de saúde que facilitem o enfrentamento dos agravos que são específicos do sexo masculino ou que nele encontram maiores taxas de ocorrência.
Os desafios a superar são imensos, a começar pelas causas externas de mortalidade, onde o predomínio dos óbitos do sexo masculino é devastador. A violência, por exemplo, vitima no geral o dobro de homens em relação às mulheres, e ao triplo, se considerarmos a faixa de 20 a 39 anos. Enquanto isso, de cada cem óbitos em acidentes de transporte terrestre, oitenta e dois são de homens, em geral jovens. Os homens são responsáveis por pelo menos seis de cada dez óbitos por doenças do aparelho circulatório e, no conjunto, esta é uma faixa etária em que a mortalidade masculina é pelo menos o dobro da feminina. No Brasil, a esperança de vida ao nascer já atingiu a média de 76,71 anos para as mulheres e 69,11 para os homens –, um indicador cuja melhoria está ligada fundamentalmente à elevação da expectativa de vida dos homens.
 A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, formulada para promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica – porta de entrada do Sistema Único de Saúde –, particularmente com suas estratégias de humanização, na busca do fortalecimento das ações e dos serviços disponibilizados para a população. No fundo, a Política traduz um longo anseio da sociedade ao reconhecer que os agravos do sexo masculino constituem verdadeiros problemas de saúde pública.
 Elaborada por meio de um minucioso processo de análises e discussões com o CONASS, o CONASEMS, a universidade, as organizações profissionais como as de cardiologia, urologia, gastroenterologia, psiquiatria, pneumologia, medicina da saúde da família e comunidade, as entidades da sociedade civil organizada para questões de gênero e para outros grupos populacionais, após ser submetida à consulta pública, a Política foi consagrada pelo Conselho Nacional de Saúde em decisão unânime e pela Comissão Intergestores Tripartite que a aprovou no mérito.
A proposição da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem é de qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção. Vários estudos comparativos têm comprovado o fato de que, em relação às mulheres, os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo no que se refere a enfermidades graves e crônicas, além de morrerem mais precocemente. A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica. As pesquisas qualitativas apontam várias razões, mas, de um modo geral, podemos agrupar as causas da baixa adesão em dois grupos principais de determinantes, que se estruturam como barreiras entre o homem e os serviços e ações de saúde.
 Grande parte da não-adesão às medidas de atenção integral, por parte do homem, decorre das variáveis culturais. Os estereótipos de gênero, enraizados há séculos em nossa cultura patriarcal, potencializam práticas baseadas em crenças e valores do que é ser masculino. A doença é considerada como um sinal de fragilidade que os homens não reconhecem como inerente à sua própria condição biológica. O homem julga-se invulnerável, o que acaba por contribuir para que cuide menos de si mesmo e se exponha mais às situações de risco. A isto se acresce o fato de que o indivíduo tem medo que o médico descubra que algo vai mal com a sua saúde, o que põe em risco sua crença de invulnerabilidade. Os homens têm dificuldade em reconhecer suas necessidades, cultivando o pensamento mágico que rejeita a possibilidade de adoecer. Além disso, os serviços e as estratégias de comunicação privilegiam as ações de saúde para a criança, o adolescente, a mulher e o idoso.
 Uma questão apontada pelos homens para a não procura pelos serviços de saúde está ligada a sua posição de provedor. Alegam que o horário do funcionamento dos serviços coincide com a carga horária do trabalho. Não se pode negar que na preocupação masculina a atividade laboral tem um lugar destacado, sobretudo em pessoas de baixa condição social, o que reforça o papel historicamente atribuído ao homem de ser responsávelpelo sustento da família. Outro ponto de dificuldade é de acesso aos serviços assistenciais, alegando-se que, para marcação de consultas, há de se enfrentar filas intermináveis que, muitas vezes, causam a “perda” de um dia inteiro de trabalho, sem que necessariamente tenham suas demandas resolvidas em uma única consulta. 
A presente Política enfatiza a necessidade de mudanças de paradigmas no que concerne à percepção da população masculina em relação ao cuidado com a sua saúde e a saúde de sua família. Considera essencial que, além dos aspectos educacionais, entre outras ações, os serviços públicos de saúde sejam organizados de modo a acolher e fazer com que o homem se sinta integrado. 
CURIOSIDADES
Um terço dos homens não acompanha o estado de saúde
 Quase um terço (31%) dos homens brasileiros não tem o hábito de ir aos serviços de saúde para acompanhar seu estado de saúde e buscar auxílio na prevenção de doenças e na qualidade de vida. A resposta mais comum entre os homens (55%) é dizer que não buscaram os serviços de saúde, pois nunca precisaram. A realização de exames periódicos e visita aos médicos anualmente pode prevenir doenças como, acidentes vasculares, infartos, cânceres e doenças do aparelho digestivo.
HOMENS: MINISTÉRIO DA SAÚDE INCENTIVA CUIDAR DA SAÚDE DESDE A ADOLESCÊNCIA
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo: “Nós estamos aproveitando essa fase de novembro também colocando a necessidade da prevenção e promoção dos homens. Falo que é uma mudança cultural. Nós homens temos que também saber a importância de realizarmos exames preventivos. De procurarmos regularmente aquilo que nós necessitamos das especialidades que já são disponíveis no Sistema Único de Saúde porque nós necessitamos investir muito em nossa saúde. Prevenção e promoção é fundamental”.
Doença em ALTA: Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à Febre Amarela
Esses animais têm papel fundamental na vigilância da doença. Quem é responsável pela transmissão de febre amarela em humanos é um mosquito. A Febre Amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo silvestre, e é transmitida por mosquitos. O macaco é importante, pois serve como indicador da presença do vírus em determinada região. Fato parecido ocorreu na cidade de Araraquara-SP (interior) no Clube Náutico, onde uma pessoa foi detectada com febre amarela. Após manterem o clube isolado (em quarentena) foi encontrada um macaco morto pela doença, esse ocorrido levou à uma suposição de que o agente transmissor teria sido o macaco quando na verdade um mosquito foi o agente causador da transmissão.
Ministério da Saúde convoca nova geração a usar camisinha
Casos de HIV/aids em jovens de 15 a 24 anos cresceram 85% nos últimos 10 anos. Mesmo com tantas campanhas o aumento da transmissão da AIDS vem crescendo gradativamente, agora nos jovens. Incentivar o uso de preservativos, principalmente entre os jovens, é o foco da campanha de prevenção para o Carnaval de todos os anos, nesse Carnaval de 2017, o ministério da saúde lançou uma campanha com o slogan “No Carnaval, use camisinha e viva essa grande festa! ” As peças publicitárias trazem o panorama de 260 mil pessoas vivendo com HIV e que ainda não estão em tratamento, e também de 112 mil brasileiros que têm o vírus e não sabem disso. Além de prevenir contra as infecções sexualmente transmissíveis, como a aids, o uso contínuo da camisinha também evita a gravidez indesejada.
CONCLUSÃO
Concluímos que fica claro a necessidade de um olhar voltado para a criação de programas relacionados a saúde do homem, mas para a disseminação desses programas é importante a divulgação dos mesmos e a relação com os demais programas e aos demais grupos populacionais. Finalizamos com uma frase usada pelo ministério da saúde, não importa o tipo homem que você é. Seja do tipo que cuida da saúde.
BIBLIOGRAFIA
Site: portalsaude.saude.gov.br (Ministério da Saúde, apostila e noticias contidas no mesmo)

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