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RESUMO TEXTO “Alemanha: império, barbárie e capitalismo avançado” A Alemanha chega ao final do século XX como um dos países mais desenvolvidos do mundo, porém para compreendermos tal fato devemos voltar no passado e reconstituir os principais eventos da formação histórica deste país. O posicionamento político-econômico alemão foi sempre autônomo, quer nas políticas externas quer nas monetárias-financeiras, durante as hegemonias britânica e americana. Depois da unificação tardia, a Alemanha desfrutou da ascensão de seu imperialismo nacional-militarista, na busca por espaço vital, caindo após o fim da primeira guerra mundial nos horrores do totalitarismo nazista. Nas décadas posteriores ao fim da segunda guerra mundial, a Alemanha criou uma economia internacional liberal, tornando o centro econômico da União Européia. Para entendermos tal evolução históricas, devemos voltar no tempo antes da unificação alemã. A Prússia já era um Estado central na Europa no século XVIII ocupando uma posição imperial na rede europeia de poder, que correspondia a sinônimo de poder imperial. Mesmo o 'atraso' alemão frente a industrialização inglesa deve ser relativizado, devido ao desenvolvimento das forças produtivas prussianas. Podemos explicar tal fenômeno através da hipótese de uma múltipla adaptabilidade desse capitalismo á competição internacional intercapitalista e interestatal, assim a ausência de liberalismo político e de desenvolvimento social não se constituíram em obstáculos, antes pelo contrário, ao salto capitalista alemão. Esse capitalismo dispensava o regime por excelência da burguesia, o liberalismo político, como forma de governo, quer monárquico, quer republicano, instaurando a chamada modernização conservadora; a última ocorre sob o comando autoritário do Estado, que depois sucumbi ao regime totalitarista fascista no período entre guerras. O projeto imperial para promover o capitalismo sofre dois grandes reveses, conseguindo, porém sobreviver á ambos. Após o fim da primeira guerra mundial, rearticula sua economia através da política nazista; e no final da segunda guerra mundial, renasce com o projeto de economia social de mercado, apoiada pelos EUA, caracterizando-se por ser conservador e organizado. I - Industrialização: o passado, as artes industriais da guerra e o Império A Prússia, já no século XVIII, conduzia a partir de um Estado dinástico um processo significativo de expansão econômica, ainda que não caracterizasse por uma verdadeira industrialização. Esse processo baseava-se na teoria do Cameralismo, uma 'concepção administrativa' do Estado: fusão articulada da ciência da administração, da economia, das finanças, das técnicas agraria e manufatureira, buscando transformar-se numa nova ciência do Estado. Iniciando a ação centralizante e racionalizadora do Estado prussiano, por meio do seu aparelhamento institucional. E é devido a sua configuração de Estado de polícia (política de bem-estar e de potência), que a Prússia se ergueu como um dos principais estados europeus. Para promover este bem-estar, era necessário orientar a economia, praticar o mercantilismo, gerir eficientemente os impostos, intervir com os instrumentos apropriados, técnicos, administradores e experts setoriais. A partir de 1820 o estado prussiano já dava mostras de encaminhar-se para o salto industrial. Nesse ano, através de decreto real, reorganiza aquela empresa, com o objetivo de fazê-la assumir uma liderança financeira agressiva, estando preparada para ajudar no levantamento do Estado, caso necessário. No texto são dados alguns exemplos de iniciativas transformadoras prussianas: - em 1834, para forjar o mercado nacional, foi lançado a Zollverein (União Aduaneira), que pregava uma tarifa de importação liberal da Europa; - em 1845, houve a transformação do Banco Real de Berlim no Banco da Prússia, procedimento que configurava a manutenção pelo governo de uma moeda estável no padrão-prata. - expansão ferroviária na década de 1840, num ritmo mais veloz que em qualquer país no continente europeu. - durante as décadas de 1850-60 houve a melhoria das condições de transporte, liberação comercial, "simplificação" monetária (via eliminação da então existente profusão de moedas), ordenamento jurídico e inovações financeiras. - em 1866, a Prússia enfrenta e derrota a Áustria e outros estados da confederação. - em 1873 (com a Alemanha já unificada) é lançada a Lei Monetária que cria o marco baseado no padrão-ouro, eliminado assim o táler e outras moedas. - em 1875, é criado o Reichsbank, o banco central nacional. Basicamente o período iniciado entre 1871-73 e que se estende até 1914 pode ser compreendido como aquele que se ergue o poder industrial alemão, com força suficiente para não ser perturbada pela Grande Depressão, que havia chegado ao auge do seu crescimento econômico na mesma época. Após 1870 afirma-se, também, a auto-suficiência industrial alemã, impulsionada desde 1879 por uma política protecionista, e que atinge um desempenho tal, que é capaz de concorrer em condições vantajosas com as manufaturas britânicas. A base da superioridade industrial alemã consolidava-se através de inovações tecnológicas, as quais se nutriam de um enfoque pertinente quando ao papel da educação. A educação, sempre fora encarada pela Alemanha como um fator determinante originário da existência de uma classe trabalhadora altamente qualificada e promotora de uma elevada produtividade social do trabalho. Essa era uma das causas que motivava as inovações e colocava a Alemanha em patamares mais competitivos no mercado internacional. A razão para o sucesso desse capitalismo organizado era a articulação entre bancos e indústrias, que lhe ampliava o raio de manobra monetário-financeiro e creditício frente ao padrão-ouro gerido pelos ingleses, e ao qual a Alemanha estava formalmente vinculada. Através do sistema bancário alemão configurou-se o padrão dinheiro-de- crédito, que comandava a oferta monetária e o crédito sem a necessário obediência aos automatismos pressupostos no padrão-ouro, pelos quais a expansão monetário-creditícia só surgia em função da disponibilidade de reservas em ouro em cada nação. Quanto a política industrial, o Reich e os estados federativos favoreciam o desenvolvimento de cartéis no interesse da eficiência industrial. Conjuntamente com estes fatores, podemos adicionar a política de bem-estar, aperfeiçoada por Bismark, que implementou o esquema da proteção social, seguindo o Código Prussiano de 1794, segundo o qual o Estdo era responsável pelo alivio dos despossuídos, pela criação de emprego para os desocupados e pela execução de trabalho forçado aqueles que tentam escapar do trabalho. Esse passado alemão nos mostra que no início do século XX já havia se constituído o projeto de industrialização nacional-militarista. Potência e bem- estar revelaram-se claramente como resultante da práxis baseada na convicção de que os interesses materiais da comunidade são mais facilmente alcançados pelas políticas que tenham como finalidade o "sucesso do Estado", "fazer do Império uma comunidade econômica auto-suficiente... um todo auto- equilibrado a ser utilizado na estratégia de política internacional", cuja base é "uma comunidade industrial autocontida" Fica assegurado dessa maneira que o Império não estará vulnerável em caso de conflito e que as classes sociais não relutarão em ir para a guerra, quando necessário. O êxito capitalista alemão tornou-se indissociável da guerra no contexto mundial europeu. II - BarbárieA combinação de conservadorismo, anti-revolução, capitalismo organizado e Estado nacional-imperial-militarista conduziu a sociedade alemã a ser protagonista de grandes dramas políticos-econômicos entre 1914 e 1948. A Alemanha enfrentou nesse período três colapsos econômicos, sendo que dois deles marcados por hiperinflações que destruíram sua moeda. O primeiro colapso relaciona-se com a Primeira Guerra Mundial. O Estado alemão financiou sua ação bélica endividando-se junto ao público e ao Reichsbank, que por sua vez descontava os títulos do Tesouro para o governo, ao mesmo tempo em que os utilizava como lastro para emissão monetária. Com isso o dinheiro em circulação subiu o correspondente a seis vezes durante a guerra, criando uma condição propícia para a explosão inflacionária. Outro fator que piorou a situação e tornou a Alemanha inapta á pagar as indenizações do pós-guerra foi o grande déficit orçamentário. Essa hiperinflação explode em 1923, resultante tanto da política econômica do período bélico quanto das reparações extorsivas impostas aos alemães. - a hiperinflação levou, entre outras coisas, ao aumento exorbitante da produção de notas nas fábricas. A inflação era de 70% em 1923, isto é, 1,9 bilhão%. Essas “astronômicas” cifras desapareceram no final deste mesmo ano quando se realizou uma REFORMA MONETÁRIA, com a emissão de uma nova moeda pela autoridade econômica, recém criada (o banco central alemão, o Rentenbank). - essa nova moeda reabilitou a confiança no dinheiro nacional e inaugurou os “GOLDEN TWENTIES” (1924 a 1929), com base na restauração virtuosa da produção e da renda, graças, principalmente a volta da consolidação da relação entre bancos e indústrias. Para se ter uma noção, em 1929, a Alemanha já havia se consolidado como possuidora da mais moderna frota mercante, das mais rápidas ferrovias e de um sistema de estradas eficaz. - o que efetivamente foi feito para reerguer a Alemanha? Subsídios estatais financiavam um enorme programa de renovação urbana (cidades competiam entre si na expansão das construções) e a infra-estrutura era dessa forma completamente renovada. O diferencial era que agora o CAPITALISMO também FINANCIAVA EMPRESAS ESTRANGEIRAS. -outra mudança desse período de recuperação foi o surgimento do SISTEMA REPUBLICANO PARLAMENTAR, implementado em 1919 por meio da Constituição e resultado da então desgastada monarquia. - é importante salientar que apesar da implementação de tal sistema, AS ESTRUTURAS DO PODER SOCIOECONOMICO (a burocracia estatal, o poder judiciário, as instituições militares e educacionais) não haviam sido abaladas e permaneceram FIÉIS AO PERFIL CONSERVADOR NACIONAL- MILITARISTA. Os sentimentos anti-republicanos vinham sendo acirrados pelo partido nazista, assim como a idéia de anti-socialismo, anticomunismo, anti- Versailles, anti-semita e anticapitalista. - enquanto isso no contexto internacional, os demais países eram atingidos pela GRANDE DEPRESSÃO DE 1929 e rapidamente POS FIM AOS GOLDEN TWENTIES. Uma crise bancária se inicia, pois os fundos que haviam financiado a curto prazo o auge alemão dos anos 20, “retornam” aos EUA. - é aí que começa a se formar todo o contexto para o SURGIMENTO DO FASCISMO: a inexistência de um verdadeiro processo revolucionário em 1848 (quando as elites econômicas preferiram trocar o direito de governar pelo dinheiro) e em 1918 (quando mesmo frente ao colapso da monarquia as elites permaneceram anti-republicanas) favoreceram a cristalização de tendências totalitaristas. - porém, não é certo “jogar a culpa” toda na crise econômica, pois há muito já vinha se construindo o CENÁRIO PROPÍCIO PARA O FASCISMO: o conservadorismo se consolidava desde a época dos junkers, com a reação camponesa anticapitalista e ao mesmo tempo a burguesia nas cidades levava as massas ao entendimento de que eram “agentes no combate ao grande capital e ao poderio econômico externo”. A propaganda nazista utilizava dessas duas situações para ganhar cada vez mais força. - antes de 1929 acreditava-se na existência de um cenário que as CLASSES PROPRIETÁRIAS EUROPEIAS teriam SUPERADO OS EFEITOS ECONOMICOS DA 1ª GUERRA MUNDIAL e “APRENDIDO” com a REVOLUÇÃO RUSSA, de modo que a postura dominante no continente era anti-revolucionária, voltada para o CONSEVADORISMO. - entre 1929 e 1933 a Alemanha vivia na depressão econômica e as tensões sócias se agravavam. E é exatamente neste momento que HITLER é proclamado chanceler e mais tarde Fuhrer. - a POLÍTICA ECONOMICA NAZISTA se concentrava na produção de armamentos e de bens de capital. A idéia era de uma guerra de expansão e exploração, e as empresas funcionavam como “fachadas”, produzindo clandestinamente tanques e outros produtos bélicos. “a RECUPERAÇÃO ECONÔMICA ALEMÃ dos anos 30 foi a mais explicita demonstração histórica de que o capitalismo pode basear seu dinamismo na produção de máquinas que produzem máquinas e máquinas que produzem armamentos” - o CONTROLE DE PREÇOS E SALÁRIOS segurou os custos das matérias- primas (que surge a partir da expansão da indústria) e impediu manifestações inflacionárias. - a RECUPERAÇÃO da ECONOMIA LEGITIMOU HITLER, pois a população vivenciava isto com o aumento dos empregos. Mas, ao mesmo tempo estava se erguendo uma situação de INSUSTENTABILIDADE com os créditos facilitados pelo Estado para garantir a demanda armamentista. - o aumento na demanda armamentista pode ser explicado a partir do entendimento do REAL MOTIVO DE UMA GUERRA para HITLER: o objetivo era a escravização dos vizinhos, aniquilação de cidades e pessoas e o confisco do tesouro europeu. Tudo isso “maquiado” pela PRESERVAÇÃO DA RAÇA ARIANA. -caída a máscara, perdida a guerra, tem-se início o TERCEIRO COLAPSO ECONOMICO ALEMÃO, com o retorno a uma simples economia de trocas e a explosão de uma nova hiperinflação. - a RECONSTRUÇÃO ALEMÃ começa em 1948, quando os países fundam um novo Banco Central, que já emite uma nova moeda. - alguns fatores ajudaram a Alemanha a se reerguer deste novo colapso. Em primeiro lugar, a SITUAÇÃO alemã no PÓS 2ª GM era DIFERENTE, não como na primeira, não fora tirado de sua posse suas reservas internacionais. Em segundo, a AJUDA NORTE-AMERICANA que elevou em velocidade surpreendente as produções industriais em diversos setores (vale ressaltar a substituição dos EUA como potencia naval imperial, como fábrica e banco do mundo, lugar até então ocupado pela Inglaterra). - outro fator foi o SURGIMENTO da ECONOMIA SOCIAL DE MERCADO, um projeto político-econômico que se diferenciava do intervencionismo fascista e do liberalismo de mercado anglo-saxão. 3) O padrão alemão contemporâneo: capitalismo produtivista e socialmente abrangente - a Economia Social de Mercado (ESM) surgiu como uma resposta para enfrentar a “onda” nacional-socialista. Seus PRINCÍPIOS FUNADAMENTAIS eram: a “competição administrável” (a concorrência intercapitalista deve ser trabalhada pelo Estado), um apropriado papel para a intervenção estatal; política de estabilização; medidas anticíclicas e ética e política contra o laissez- faire. “até mesmo uma economia de mercado requer uma estrutura na qual ela opere e que de vê ser criada pelo Estado” - OBJETIVO da POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO: ordem monetária estável, que garantiria o funcionamento adequado do mecanismo de preço. Propunham estreitas LIGAÇÕES entre ECONOMIA e POLÍTICA SOCIAL através do desenvolvimento da seguridade social, o reconhecimento da representação sindical e de um Estado democrático e social. -o PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO pode ser caracterizadocomo uma “coalizão” pela sustentabilidade dos investimentos com inovações, pela produtividade e pela competitividade internacional. - percebe-se uma relação entre SALÁRIOS REAIS ELEVADOS, PROTEÇÃO SOCIAL AMPLA e AUMENTOS SUCESSIVOS DE PRODUTIVIDADE (quando aumentavam os impostos, implicando na diminuição do salário nominal e conseqüentemente aumento do real, a saída era aumentar a produtividade ainda mais rapidamente do que dos outros países competidores, uma vez que REDUZIR CUSTOS REDUZIRIA OS PADRÕES DE VIDA). - a POLITICA PUBLICA INDUSTRIAL DE SUBSÍDIOS também ajudou a recuperar setores declinantes como o naval, mineração, ferro, confecções entre outros. - a EVOLUÇÃO DAS BASES TECNICO-PRODUTIVAS foi alcançada com uma “divisão de tarefas” entre setor privado e setor público, que gerou uma situação de ECONOMIA MISTA. - ONDAS DE PRIVATIZAÇÕES: a primeira de 1959/1965 vendeu ações a grupos de baixa renda; a segunda iniciou em 1982 e se caracterizou pelo elevado grau de concentração (ampliação de escalas produtivas) e centralização de capital privado (fusões). - as PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS possuem papel fundamental na economia, pois empregavam cerca de 12 milhões de pessoas. - o processo de EXPANSÃO DA ECONOMIA ALEMÃ ULTRAPASSA as FRONTEIRAS NACIONAIS, com a internacionalização do capital alemão já na década de 1950. Tal comportamento assegurou uma BALANÇA COMERCIAL PERMANENTEMENTE SUPERAVITÁRIA, que viabilizou INVESTIMENTOS EXTERNOS das empresas alemãs em setores como o químico e o elétrico. - a REFORMA MONETÁRIA deu ESTABILIDADE à MOEDA (agora, o marco). - novamente, é preciso destacar a IMPORTÂNCIA dos EUA na recuperação alemã: sob o contexto da Guerra Fria, eles perceberam que deviam ter a Alemanha como aliada e SUBVALORIZARAM a TAXA DE CAMBIO (4,20 marcos por dólar), que consolidou os saldos da balança e colocaram os EUA como CREDOR MUNDIAL. (a subvalorização do marco levava ao aumento do mercado interno consumidor e conseqüentemente, à elevação dos investimentos externos na Alemanha). Gradativamente a SUBVALORIZAÇÃO foi sendo REMOVIDA, à medida que a economia se consolidava novamente. - os BANCOS COMERCIAIS funcionavam como pilares do novo sistema econômico e eram complementados pelos BANCOS ESPECIALIZADOS EM HPOTECAS. Além do controle do governo, havia também participação do SETOR PRIVADO na gestão e no financiamento de empresas. - os BANCOS PÚBLICOS garantiam a ESTABILIDADE do sistema ao fiscalizar e controlar as autoridades monetárias, facilitada pela centralidade do sistema de bancos. - a ENTRADA E SAÍDA DE CAPITAIS também favoreceram o FORTALECIMENTO da economia alemã, com a emissão de títulos em marco no exterior e o ingresso de bancos internacionais na Alemanha. - os eventos ocorridos a partir da década de 80 mostram que o SISTEMA FINANCEIRO ALEMÃO tem uma CAPACIDADE ESPECÍFICA para regular sua inserção na dinâmica internacional. 4) Conclusões - vários fatores se combinam para explicar o êxito do capitalismo alemão - as raízes autoritárias da via prussiana e a política de “potência e bem-estar” estão na gênese do salto industrializante, mas não explicam a potência imperialista industrial do século XX se não forem associadas às dimensões institucionais de capitalismo organizado que surgem desde a unificação. - se não considerarmos o movimento pelo qual este capitalismo imperial- organizado foi capaz de afirmar-se frente às hegemonias de cada época, desafiá-lo, enfrentá-lo e ressurgir de suas derrotas, essas hipóteses ainda são insuficientes para explicar o êxito alemão. - após a 2ª GM, o êxito só é sustentado pela habilidade alemã de adaptabilidade, sem supressão da identidade nacional. Vale ressaltar a ajuda dos EUA até mais ou menos a década de 1990.
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