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RELATÓRIO sobre Mycobacterium

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CURSO DE BIOMEDICINA
COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN
LOYSE RAMOS DE MACEDO
Ilhéus BA
Maio/2017
INTRODUÇÃO
A coloração ou técnica de Ziehl-Neelsen foi desenvolvida em 1882 por Franz Ziehl e alterada posteriormente por Friedrich Neelsen. É um método mais agressivo que a coloração de gram. É usada para bactérias que coram mal com a coloração de gram, entretanto uma vez corada vão resistir fortemente à descoloração.
Nesse procedimento, as características destas bactérias de possuírem paredes celulares com alto teor de lipídeos (cerca de 60%, principalmente de Ácido micólico), que quando tratadas pelo corante fucsina fenicada, coram-se de vermelho e persistem ao descoramento subsequente por uma solução de Álcool-ácido forte (diferenciador). É por isto que são conhecidas por bacilos álcool-ácido resistentes. As outras bactérias, que não possuem tais paredes celulares ricas em lipídeos, têm a sua coloração pela Fucsina descorada pela solução de Álcool-ácido e coram-se em azul pela coloração de fundo do Azul de metileno (contra-corante). 
Logo, para podermos visualizar os outros elementos celulares (descorados) na amostra, deve-se utilizar azul de metileno, que dará um contraste, deixando os elementos celulares em azul e os bacilos álcool-ácidos-resistentes continuarão em vermelho.
Como exemplo de bacilos álcool-ácido resistente tem-se o Mycobacterium tuberculosis (ou bacilo de Koch), a qual geralmente acomete os pulmões, mas pode atingir qualquer região do corpo, como rins e sistema nervoso central (SNC). É um pequeno bacilo, fino e encurvado, imóvel, em forma de bastão que pode resistir a desinfetantes fracos e ao ácido gástrico e ode sobreviver em estado latente por semanas e apenas consegue se desenvolver quando se hospeda num organismo. Não cora pelo Gram, embora tenha parede similar à das bactérias gram-negativas. A sua parede é muito rica em lipídeos, nomeadamente em ácidos graxos de cadeia longa e ácidos.
1 OBJETIVOS
Identificar bactérias do gênero Mycobacterium tuberculosis causadora da tuberculose.
2 METÓDOLOGIA
MATERIAIS
Escarro
Palito
Lâmina
Cronometro
Solução Salina
Pinça
Pipeta Pasteur
Piceta com água destilada;
Álcool
Corantes (fucsina e azul de metileno)
Algodão
Bico de Bunsen 
Óleo de imersão 
Microscópio 
PROCEDIMENTOS
Espalhou-se o escarro por toda a lâmina com o auxilio do palito quebrado ao meio;
Realizou-se a fixação térmica;
Procedeu-se com a coloração utilizando primeiramente a fucsina com o auxilio da pipeta Pasteur até que o corante cobrisse a lâmina, e ativou-se o cronometro em 5 minutos;
Com o algodão enroscado no palito, ateou-se fogo e fez-se a fixação térmica por 3 vezes sobre a lâmina para que a parede se desestabilizasse e o corante penetrasse na microbactéria;
Após a fixação da lâmina com a fucsina, lavou-se com água destilada e acrescentou-se o álcool-ácido por 30 segundos;
Em seguida procedeu-se com a coloração utilizando o azul de metileno até que cobrisse a lâmina;
Por fim, Lavou-se com água destilada, secou-se com papel e levou-se ao microscópio.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao observar a lâmina no microscópio pronta nota-se que a maior parte da lâmina estava azul, entretanto haviam alguns bacilos corados de vermelho. Isso se dá pelo fato de como citado na introdução, os bacilos da espécie Mycobacterium tuberculosis são álcool-acido resistentes. 
Imagem 1.1 – Visão microscópica da lâmina de coloração Ziehl Neelsen. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABKSUAH/relatorio-bacterio
A interpretação do resultado no microscópio e suscinta e funciona da seguinte forma: 
Não são encontrados BAAR em 100 campos= relata-se o resultado como negativo;
São encontrados de 1 a 9 BAAR em 100 campos = relata-se apenas a quantidade de BAAR encontrada;
São encontrados de 10 a 99 BAAR, em 100 campos = relata-se o resultado como positivo +;
É encontrada em média de 1 a 10 BAAR por campo, nos primeiros 50 campos observados = relata-se o resultado como positivo ++;
São encontrados em média mais de 10 BAAR por campo, nos primeiros 20 campos observados = relata-se o resultado como positivo +++.
Em outras amostras, quando:
Não são encontrados BAAR = relata-se o resultado como negativo;
São encontrados BAAR em qualquer quantidade, em 100 campos = relata-se o resultado como positivo.
CONCLUSÃO
O método de coloração Ziehl Neelsen é usado na identificação de microbactérias como Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium leprae. Por possuir paredes celulares com alto teor de lipídios coram-se quando tratadas com fucsina e são resistentes a descoloração, por este motivo são conhecidas como bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KONEMAN, Elner W. Diagnostico microbiologico: Texto e Atlas colorido. 5.ed. São Paulo: MEDSI, 2001. 1465 p.
TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre Artmed, 2006 894 p.

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