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Língua oral e língua escrita (2)

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LÍNGUA ORAL E LÍNGUA ESCRITA
Profª. Mírian Lúcia Brandão M.
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A linguagem é própria do homem. 
É a linguagem que permite ao homem pensar e agir. Pois não há ação sem pensamento, nem pensamento sem linguagem.
É também a linguagem que permite ao homem viver em sociedade.
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A língua é um código que possibilita a comunicação.
A linguagem é o meio que se utiliza para exprimir ideias, desejos, sentimentos.
A comunicação estabelece-se mediante o uso da linguagem verbal (uso de palavras)
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ou não verbal (sinais, imagens, expressão corporal, mímica)
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O homem pensa por meio da linguagem. 
A linguagem desenvolve-se com base no uso de um sistema, um código de comunicação ( a língua).
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Para Saussure, a língua opõe-se a fala, porque a língua é coletiva e a fala é particular, portanto, a língua é a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe senão em virtude de uma espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade. A língua é um objeto que se pode estudar separadamente. 
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O português falado e o português escrito
O português falado é livre, desataviado de componentes situacionais. É criativo, espontâneo.
O português escrito é preso às regras da gramática e ao padrão considerado culto. É cuidado, elaborado.
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"Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala."
Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê. 
* O comentário é do humorista Jô Soares, para a revista Veja. 
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Língua oral
Contextualizado
Implícita
Redundante
Não planejada
Predominância do “modus” pragmático
Fragmentada
Incompleta
Pouco elaborada
Pouca densidade informacional
Predominância de frases curtas, simples ou coordenadas
Pequenas frequência de passivas
Poucas nominalizações
Menor densidade lexical
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Língua escrita
Descontextualizada
Explícita
Condensada
Planejada
Predominância do “modus” sintático
Não fragmentada
Completa
Elaborada
Densidade informal
Predominância de frases complexas, com subordinação abundante
Emprego frequente de passivas
Abundância de nominalizações
Maior densidade lexical
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A comunicação concretiza-se quando o falante (emissor) ajusta sua linguagem ao destinatário.
A situação, como a condição social, a profissão, o grau de instrução, o ambiente, o momento, a região geográfica e outras circunstâncias que envolvem o processo de comunicação (falado ou escrito), determina a escolha desta ou daquela variante linguística.
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Para finalizar
“Não há oposição irredutível entre as duas linguagens, a falada e a escrita, mas uma interação, que admite graus diversos de influência da língua falada na língua escrita”.
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Referências
MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2010.

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