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Fármacos usados para Diarréia e constipação

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FARMACOS UTILIZADOS 
NO TRATAMENTO DA 
DIARRÉIA E 
CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO
E outros fármacos
Diarréia
Eliminação de fezes, predominantemente 
desmanchadas ou líquidas e freqüentes
Distúrbios da Motilidade Gastrointestinal
Forma de eliminação de toxinas ou substâncias 
estranhas ao corpo
PRINCIPAL CAUSA DE MORTE EM 
LACTENTES DESNUTRIDOS –
ESPECIALMENTE PAISES EM 
DESENVOLVIMENTO
Classificação:
Diarréia aguda início súbito e duração de até 14 
dias, resolvendo-se em 3 a 5 dias
Diarréia persistente duração maior que 14 dias e Diarréia persistente duração maior que 14 dias e 
que leva à instabilidade 
hidroeletrolítica e ao 
comprometimento do estado 
geral
Diarréia crônica duração superior a 30 dias ou a 
ocorrência de 3 episódios de 
diarréia no período de 60 dias
Sintomas
Desconforto abdominal
CólicasCólicas
Sensação de estufamento
Excesso de gases
mal-estar generalizado
Náuseas e vômitos
Sangue, pus e muco nas fezes e febre (raro)
Diarréia aguda
CAUSAS: INFECÇÕES/DROGASCAUSAS: INFECÇÕES/DROGAS
• Rotavírus
• Norwalk
• Adenovírus
• Citomegalovírus
• Astrovírus
• Calcivírus
• E. coli - diarréia do viajante
• V. Cholerae
• Shigella sp- diarréia do viajante
• Salmonella sp- diarréia do viajante
• Campylobacter
• Yersinia
• S. stercoralis
• S. mansoni
• G. lamblia- diarréia do 
viajante
• E histolytica
• Cryptosporidium -• Calcivírus • Yersinia
• C. difficile
• Cryptosporidium -
diarréia do viajante
• Isospora belli
• Laxativo, antibióticos, procinéticos, diuréticos, alopurinol, colchicina, teofilina, 
AINE, antiácidos, anti-histamínicos, anticolinérgicos, antidiarreicos, 
antiparkisonianos, verapamil
- Intolerância a derivados do leite (lactose)
- Intolerância ao sorbitol
CAUSAS
Cólon Neoplasia, DII, Colite microscópica
Intestino delgado Doença celíaca, D. Crohn, D. Whipple, Mal 
absorção de ácidos biliares, deficiência de 
Diarréia crônica: duração > 4 semanas
absorção de ácidos biliares, deficiência de 
dissacaridases, limfoma, giardíase 
Pâncreas Pancreatite crônica, adenocarcinoma, fibrose 
cística
Endocrinológicas Hipertitoidismo, hipoparatiroidismo, diabetes, 
D. Addison, tu. neuroendócrinos 
Outras Pós-cirúrgica, drogas, álcool, etc.
Fisiopatologia
� Aumento de motilidade do TGI (ppalmente 
enterócitos), acompanhado pelo aumento da 
atividade secretória juntamente com a diminuição de 
absorção de líquidos, o que leva a perda de eletrólitos 
como o Na+ e água.
� As toxinas da cólera e algumas toxinas bacteriana 
produzem a secreção de líquidos e de eletrolitos por 
ativação irreversível de proteínas reguladoras de 
nucleotídeos de guanina que acoplam os receptores da 
superfície da célula 
Sintomas
Excesso de gases →→→→má absorção de carboidratos
Cólicas
Distensão abdominal 
Ruídos intestinais exacerbados
Diminuição da fome e redução do apetite
Sangue, pus e muco nas fezes →→→→ disenteria (lesão 
inflamatória e/ou infecciosa da mucosa intestinal)
Tratamentos:
-Uso de antidiarréicos
- Uso de antiinfecciosos - combate a bactérias - Uso de antiinfecciosos - combate a bactérias 
e vírus (geralmente não necessário)
Manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico 
- rehidratação
Tratamento
Utilização de soro caseiro (g/L de agua fervida: 
NaCl 3.5, glucose 20, NaHC03 2.5, KCl 1.5).
Mecanismo de ação soro caseiro: esse tratamento Mecanismo de ação soro caseiro: esse tratamento 
explora o fato do co-transporte de agua e 
eletrolitos. A absorção de Sódio e Cloreto esta 
relacionada com a captação de glicose pelo 
enterócito, o que é seguida pelo movimento de 
água na mesma direção.
Fármacos antidiarréicos
1
1. Agentes intraluminais
1
1. Agentes intraluminais
2. Agentes antiperistálticos e 
antisecretores
3. Agonistas dos receptores αααα2-
adrenérgicos
4. Octreotídio
5. Outros
2
Lüllman et al., 2000
1- Agentes intraluminais
1.1 Agentes formadores de bolo fecal e hidroscópicos 
ADSORVENTES -Colóides hidrofílicos de psílio, policarbofil, 
caolin
Fármacos antidiarréicos
caolin
Demulcentes - Pectina
Mecanismo de ação: absorvem água e aumentam o bolo fecal, 
alterando a viscosidade e reduzindo a fluidez das fezesTambém 
pode se ligar a toxinas bacterianas e sais biliares
Utilizados nas diarréias crônicas leves nos 
pacientes com síndrome do intestino irritável
Esquema de tratamento: Lüllman et al., 2000Esquema de tratamento:
Dose habitual 2,5 a 4 g (1-3 colheres de chá em 
250 ml de suco)
Efeitos adversos: Distensão e dor abdominais →→→→
cedem com o tempo
Contra-indicados para pacientes com sintomas 
obstrutivos e aqueles com megacólon
Lüllman et al., 2000
1.2 Colestiramina
- Resina de troca aniônica
Mecanismo de ação: liga-se com eficácia aos ácidos 
biliares e a algumas toxinas bacterianas
Utilizados na diarréia induzida por sais biliares
Esquema de tratamento:
Dose habitual 9 g 4x/dia
Contra-indicados para pacientes com diarréias 
infecciosas pois pode reduzir a eliminação do 
patógeno do intestino
1.3 ADSTRINGENTEADSTRINGENTE (Compostos de bismuto)
- Bismuto trivalente e salicilato suspenso em uma mistura de argila de silicato de
magnésio e alumínio
Magnésio,Magnésio, ácidoácido tanínicotanínico (chá(chá preto)preto) –– ADSTRINGENTEADSTRINGENTE
–– precipitamprecipitam nana superfíciesuperfície dada mucosa,mucosa, aumentandoaumentando aa
osmolaridadeosmolaridade..
Mecanismo de ação: em pH ácido, o subsalicilato de bismuto Mecanismo de ação: em pH ácido, o subsalicilato de bismuto 
reage com o HCl formando oxicloreto de bismuto que não 
é absorvido pelo intestino
Propriedades: 
Efeitos antisecretor, antiinflamatório e antimicrobiano?
Utilizado para a prevenção e tratamento da diarréia do 
viajante
Esquema de tratamento:
250 a 300 mg 8x/dia
Efeitos adversos: Efeitos adversos: 
Pacientes com falência renal
Náuseas, vômitos
Escurecimento da língua, fezes
2- Agentes antiperistálticos e antisecretores
2.1 Opiáceos
Elixir paregórico – contem morfina
- Loperamida
Mecanismo de ação: antagonista dos receptores 
opióides µµµµ do trato GIopióides µµµµ do trato GI
Propriedades: 
- Aumenta o tempo de trânsito intestinal, aumenta o 
tônus do esfíncter anal e possui atividade antisecretora 
contra a toxina do cólera e da E. coli
40 a 50 vezes + potente que a morfina e mal penetra no 
SNC
Farmacocinética:
Administração oral = não é bem absorvida 
Metabolismo hepático
Excreção = fezes 
Meia-vida = 11 h
Esquema de tratamento:
4 mg inicial, seguida de 2 mg após cada 
episódio diarréico (máx. 16 mg/dia) →→→→ adulto
3 mg →→→→ crianças 2-5 anos
4 mg →→→→ 6-8 anos
6 mg →→→→ 8-12 anos
Não utilizar para crianças < 2 anos
Utilizada contra diarréia do viajante (isoladamente 
ou associada a antimicrobianos)
Efeitos adversos:
Depressão do SNC 
Íleo paralítico Uso abusivo
- Difenoxilato e difenoxina
Difenoxina →→→→metabólito ativo do difenoxilato
Mecanismo de ação: antagonista dos receptores 
opióides µµµµ do trato GIopióides µµµµ do trato GI
Propriedades: 
Podem exercer efeitos no SNC quando em 
altas doses (40-60 mg/dia) →→→→ potencial de abuso 
e/ou dependência
Pouco + potentes que a morfina
Farmacocinética:
Administração oral = bem absorvida
Metabolismo hepático
Meia-vida = 12 h
Esquema de tratamento:Esquema de tratamento:
5 mg inicial seguido de 2,5 mg a cada 3-4 h→→→→
difenoxilato
2 mg inicial seguido de 1 mg a cada 3-4 h→→→→ difenoxina
Efeitos adversos: 
Constipação 
Desenvolvimento de megacólon
3- Agonistas dos receptores αααα2- adrenérgicos
* Clonidina
Mecanismo de ação: agonista dos receptores αααα2-adrenérgicos dos neurônios entéricos e nos enterócitosadrenérgicos dos neurônios entéricos e nos enterócitos
Propriedades: 
- Estimulam a absorção e inibem a secreção de líquidos e 
eletrólitos, e aumentam o tempo de trânsito intestinal
Utilizados na diarréia crônica em diabéticos e pacientes 
com diarréia causada pela abstinência de ópio
Farmacocinética:
Administração oral = bem absorvida 
Ligação às proteínas = ~ 20%
Metabolismo hepático
Excreção = urina 
Meia-vida = 12 hMeia-vida = 12 h
Esquema de tratamento: 0,1 mg 2x/dia
Efeitos adversos:
Hipotensão
Depressão
Sensação de cansaço
4- Octreotídio
Mecanismo de ação: agonista dos receptores de 
somatostatina
Propriedades: 
- Inibe a secreção de líquidos intestinais e diminui a contratibilidade do 
músculo liso
Utilizado na diarréia secretora grave causada por tumores secretores 
de hormônios e induzida por quimioterapia, associada ao vírus 
HIV e a do diabetes
Farmacocinética:
Administração sc ou iv = infusão lenta
Ligação às proteínas = ~ 65%
Meia-vida = 1-2 hMeia-vida = 1-2 h
Esquema de tratamento:
50 a 100 µµµµg, sc 2-3x/dia (máx. 500 µµµµg 3x/dia)
Efeitos adversos: 
- Náuseas e distensão abdominal transitórias ou dor no local da 
aplicação (tratamento breve)
- Colelitíase e hipo ou hiperglicemia (tratamento prolongado)
5- Outros agentes
* Bloqueadores de canais de Ca2+
- Verapamil e nifedipina
Mecanismo de ação: impedem a entrada de cálcio 
na célula, evitando a contração do músculo liso
Propriedades:
Reduzem a motilidade e pode promover a
absorção intestinal de água e eletrólitos
Efeitos adversos: 
Constipação
Vasodilatação excessiva →→→→ tonteira, cefaléia, 
hipotensão, rubor e náuseas
Devido a esses efeitos sistêmicos e a 
disponibilidade de outros agentes para o 
tratamento da diarréia, raramente são utilizados
Abordagem DiferenciadaAbordagem Diferenciada
� Inibidores da encefalinaseencefalinase – Tiorfan – Inibem a 
degradação dos opióides endógenos –
� TIORFAN (racecadotrila) - pediátrico 30 mg é 
indicado como auxiliar ou adjuvante a terapia de indicado como auxiliar ou adjuvante a terapia de 
reidratação oral ou parenteral no tratamento da 
diarréia aguda para crianças com idade acima de 3 
anos. 
Distúrbios da Motilidade Gastrointestinal
Constipação
Defecação de fezes excessivamente duras e pequenas, 
eliminadas com pouco freqüência ou sob esforço 
defecatório muito grandedefecatório muito grande
Não é uma doença, mas um sintoma de 
múltiplas causas
Classificação
- Simples curta duração
desecadeante casual e recente:
durante ou após mudanças do hábito 
alimentar, pelo uso de drogas, redução da 
atividade física e até durante uma viagem 
- Crônica longa evolução
funcional: relacionada a distúrbios 
motores do cólon ou da região anorretal, 
associados ou não a fatores alimentares, 
fatores emocionais e o sedentarismo
orgânica: secundária a anormalidades 
estruturais do TGI, a doenças extra-
intestinais ou ao uso de medicamentos
Causas
Estilo de vida →→→→ ausência de fibras na alimentação, 
baixa ingestão de líquidos, 
sedentarismo
Fármacos →→→→ opióides, antiácidos (Al3+), Fármacos →→→→ opióides, antiácidos (Al3+), 
antidepressivos, anti-hipertensivos
Patologias neurológicas e →→→→ lesão medular, esclerose 
musculares múltipla, Doença de 
Parkinson
Situações psiquiátricas →→→→ depressão, demência
Anormalidades estruturais locais →→→→megacólon, fissura 
anal, 
hemorróidas, prolapso 
retal
Metabólicas →→→→ hipotireoidismo, diabetes, insuficiência 
renal crônicarenal crônica
Estreitamento do intestino →→→→ cicatrizes de diverculite, 
inflamações, tumores 
malignos do reto ou 
porção final do intestino 
grosso
Trânsito colônico lento →→→→ idiopático
Sintomas
Variável de pessoa para pessoa
Pode ocorrer:
Dor abdominal
Distensão acompanhada de desconforto 
abdominal
Eliminação de muco, sangue e fezes moles 
alternadas com duras
Inquietação, indisposição, alteração do humor 
e do apetite e dor de cabeça
Febre, náuseas e vômitos (raros)
Prevenção
Re-educação alimentar
Ingestão de fibras regularmente
Tratamento ou controle dos distúrbios que 
causam a constipação
Revisão dos medicamentos
Fármacos laxativos
1 – Estimulam a peristalse intestinal 
2 – OU alteram o conteúdo intestinal
1. Laxantes formadores de massa
2- Laxantes salinos e osmóticos
3- Laxantes estimulantes ou irritantes
4. Laxantes surfactantes
5. Procinéticos
Lüllman et al., 2000
1- Laxantes formadores de massa
-Fibras, psyllium, metilcelulose, policarbofila 
-Mucilóide hidrofílico de psílio (metamucil ®)
- Agar, Carmelose, Fibra (trifibra mix ®)
Resistência à digestão enzimática = inalteraçãoResistência à digestão enzimática = inalteração
Fermentação = produz ácidos graxos de cadeias curtas (efeito 
pró-cinético pela ativação intramural dos mecanorreceptores), 
aumenta a quantidade de bactérias (↑ volume das fezes)
Lüllman et al., 2000
Esquema de tratamento:
Dose habitual 2,5 a 4 g (1-3 colheres de chá em 
250 ml de suco)
Efeitos adversos:
Distensão e dor abdominais →→→→ cedem com o tempoDistensão e dor abdominais →→→→ cedem com o tempo
Flatulência
Reações alérgicas (gomas de plantas)
Obstrução (pouca quantidade de líquidos)
Contra-indicados para pacientes com sintomas 
obstrutivos e aqueles com megacólon
2- Laxantes salinos e osmóticos
1.1 Laxantes salinos
- Sulfato de Mg2+, hidróxido de Mg2+, citrato de Mg2+ e 
fosfato de Na+
Retenção de água no cólon estimula a peristalse
(osmose)
Propriedades:
Latência para defecação doses laxativas 6 a 8 h
doses catárticas 3 h
Utilizados p/ esvaziamento procedi/os cirúrgicos, Utilizados p/ esvaziamento procedi/os cirúrgicos, 
do intestino radiológicos e 
colonoscópicos
eliminação de alguns 
parasitas
Efeitos adversos:
20% de absorção do sal toxicidade em pacientes 
com insuficiência renal
fosfato hiperfosfatemia
evitar uso em pacientes com insuficiência 
cardíaca congestiva ou doença renal
1.2 Laxantes osmóticos
- Carboidratos não-absorvíveis: glicerina, 
lactulose, sorbitol e manitol
Glicerina →→→→ higroscópico, retém água 
Lactulose, sorbitol, manitol →→→→Lactulose, sorbitol, manitol →→→→
hidrolisados em ácidos orgânicos, que 
acidificam o o conteúdo e atraem água
Lüllman et al., 2000
Esquema de tratamento:
Glicerina = única dose 2-3 g (supositório) e 5-15 ml 
(solução de enema)
Lactulose, sorbitol e manitol = 15-30 mlLactulose, sorbitol e manitol = 15-30 ml
Propriedades:
Glicerina = evacuação colônica em 30 min
Lactulose, sorbitol, = pode levar até 24-48 h após a 
manitol administração
Utilização (sorbitol, lactulose) constipação por 
opiáceos e vincristina, 
do idoso e a idiopática 
crônica
Efeitos adversos:Efeitos adversos:
Glicerina desconforto retal, queimação ou hiperemia 
local com sangramento mínimo
Lactulose, sorbitol, desconforto ou distensão
manitol abdominal e flatulência
3- Laxantes estimulantes ou irritantes
- Exercem efeitos diretos nos enterócitos, neurônios 
entéricos e músculos
- Induzem um baixo grau de inflamação limitada nos 
intestinos delgado e grosso, promovendo o intestinos delgado e grosso, promovendo o 
acúmulo de água e eletrólitos e estimulando a 
motilidade intestinal
Lüllman et al., 2000
3.1 Derivados do difenilmetano
- Bisacodil (HUMECTOL –
associado docussato), fenolftaleína, 
picossulfato de sódio
Esquema de tratamento:
Bisacodil = 10-15 mg 1x/dia 
(adulto)
= 5-10 mg 1x/dia 
(crianças 6-12 anos)
Lüllman et al., 2000
Propriedades:
- Necessita de hidrólise no intestino →→→→ efeito aparece 
após 6 h daadm. oral
- Supositórios →→→→ efeito é mais rápido, 30-60 min
Efeitos adversos:Efeitos adversos:
Déficits hidroeletrolíticos (superdosagem)
Lesão dos enterócitos
FENOLFTALEÍNA →→→→ POTENCIAL CARCINOGÊNICO 
(proibido pela ANVISA) - Alertas nº 65: Laxativos contendo Fenolftaleina -
Proposta de Proibição de Venda como Produtos OTC: Risco de Carcinogenicidade
07 de outubro de 1997
3.2 Derivados de antraquinonas
Plantas presentes nos fitoterápicos aprovados 
pela ANVISA:
Cascara Sagrada – Rhammnus purshiana
Cassia fistula
Dantrona
Frangula – Rhamnus frangula
Sene- Cassia Angustifolia
Óleo de rícino – Ricinus comunis - Laxol®
Associaçoes medicamentosas
Lüllman et al., 2000
Indução de contrações colônicas 
gigantes e da secreção de água e 
eletrólitos
Tbém chamados de catárticos, purgantes ou purgativos:
Indicaçoes: Pacientes com doenças CV, com hemorróidas, após cirurgia , 
constipação intestinal, , limpeza do intestino antes de exames cardiológicos
-EFEITOS COLATERAIS – USO CONTINUADO degeneração neuronal do colon, 
síndrome do colo preguiçoso, inflamações
Lüllman et al., 2000
Propriedades:
- Necessita de hidrólise no cólon →→→→ efeito aparece após 
6-12 h da adm. oral
Efeitos adversos:Efeitos adversos:
Efeito laxativo excessivo
Dor abdominal
Nefrite (altas doses)
Pigmentação melanótica da mucosa do cólon 
(benigna e reversível) →→→→ uso abusivo do laxante
3.3 Óleo de rícino
- Ácido ricinoléico (ÓLEO DE 
MAMONA Ricinus communis)
Estimulação da secreção colecistocina e 
pancreozimina no sangue- contração 
vesicula biliar e liberação de lipase pelo 
pancreas
Secreção de água e eletrólitos e aumenta a 
velocidade do trânsito intestinal Lüllman et al., 2000
Esquema de tratamento:
4 ml em jejum →→→→ efeito laxativo em 1-3 h
15-60 ml →→→→ efeito catártico (purgante) 
(adultos)
Efeitos adversos:
Alteração da permeabilidade intestinal →→→→
dano morfológico ao epitélio
Cólicas
Desidratação/desequilíbrio eletrolítico
Contrações uterinas
4- Laxantes surfactantes
- Agem principalmente como umedecedores e 
amolecedores das fezes
- Permitem a mistura de água, lipídios e outras 
substâncias fecais
- Aumentam a secreção de água e eletrólitos no 
intestino
4.1 Docusatos
- Docusato de sódio, de cálcio e de potássio
Esquema de tratamento:
50-500 mg/dia, via oral
Propriedades:Propriedades:
Produzem amolecimento mínimo das fezes
Latência de 1 a 3 dias
Efeitos adversos:
Cólicas ocasionais, náuseas
↑↑↑↑ absorção intestinal →→→→ ↑↑↑↑ efeitos tóxicos de 
outras drogas
4.2 Poloxâmeros
- Polímeros de polioxietileno-polioxipropileno
Esquema de tratamento:
240-480 mg/dia, via oral
Propriedades:
Amolece as fezes em 3 a 5 dias
4.3 Óleo mineral
- Mistura de hidrocarbonetos alifáticos obtidos do 
petróleo
Esquema de tratamento:
240-480 mg/dia, via oral
Propriedades:
Amolece as fezes em 3 a 5 dias
Efeitos adversos:
Interferência na absorção de substâncias lipossolúveis
Promove reações contra corpo estranho na mucosa
Extravazamento do óleo pelo esfíncter anal
5- Procinéticos
- Cisaprida
- Metoclopramida
- Domperidona- Domperidona
� Outros fármacos
Fármacos do sistema biliar
� Fármacos contra colelitíase 
por colesterol
� Geralmente cirugia
� Ácido 
ursodesoxicólico/ácido 
quenodeoxícolico –
tratamento oral 
prolongado – circulação prolongado – circulação 
entero-hepática
� Componente da bile
� Dissolve cálculos 
radiolúcidos
Lüllman et al., 2000
� Coletéricos – aumentam a excreção da bile
� Colagogo – aumentam a produção da bile
� Colecinético – estimula a contração e 
eesvaziamento – ceruletídeo – administrado via 
Fármacos do sistema biliar
eesvaziamento – ceruletídeo – administrado via 
parenteral
� Enzimas pancreáticas (protease, amilase e lipase)
Rank Fat. (%) Classe terapêutica Quant.
(%)
Rank
1 21,03 Laxante p/contato 16,81 2
2 17,54 Hipnotico/sedativo herbal 21,67 1
3 12,83 Vasodilatador periférico 7,01 5
4 9,53 Coleréticos 10,32 3
Fármacos do sistema biliar
4 9,53 Coleréticos 10,32 3
5 8,53 Laxante incremento bolo fecal 7,92 4
6 4,75 Vasoprotetores sist. 5,36 6
7 3,57 Expectorantes 3,84 8
8 2,53 Antihemorroidas sem cortic. 3,70 9
9 1,81 Amebicidas 1,78 10
10 1,68 Outros Ginecológicos 1,06 18
Exemplo-
Alcachofra (CHOPHYTOL®, extrato de alcachofra granado),
BOLDO (Boldo Verne®)
Fumaria officinalis (ODDIBIL®)
Jurubeba (JURUBEBA ATIBAIA ®)
Fármacos do sistema biliar
Outros: Hepabyl, B-vesil 
Medicamentos fitoterápicos mais importantes em 
faturamento 2006
RK Medicamento Laboratório Part. Prod (%)
1 Tamarine Farmasa 13,85
2 Eparema Altana Pharma 6,37
3 Naturettis´s Sanofi-Aventis 6,06
4 Tebonin Altana Pharma 4,554 Tebonin Altana Pharma 4,55
5 Plantaben Altana Pharma 4,24
6 Abrilar Farmoquimica 3,39
7 Metamucil Procter Gamble 3,21
8 Pasalix Marjan 3,19
9 Passiflorine Millet Roux 2,57
10 Maracugina DM Ind. Farmaceutica 2,45
Tamarine (Barrene); Naturetti (aventis Pharma): Associação alcaçuz+ Cassia+ coentro+ sene+ tamarindo+ geléia
Eparema: Peumus boldus, Rhamnus purshiana e Rheum palmatum 
Boldo, Cáscara Sagrada e Ruibarbo 
� Fármacos contra espasmo biliar
� Cólica causada pela passagem de cálculos pelo ducto
� Morfina, Buprenorfina
� Alívio da dor
Fármacos do sistema biliar
� Alívio da dor
� Atropina � espasmolítica
� Nitratos � alívio da pressão intrabiliar
OUTROS
� Antihemorroidas - hamamelis
� Antiflatulentos (carminativos) 
– dimeticona (Luftal) e – dimeticona (Luftal) e 
simeticona - atua no 
estômago e no intestino, 
diminuindo a tensão 
superficial dos líquidos 
digestivos, rompendo-as. 
Lüllman et al., 2000
Doença intestinal crônica
� Etiologias praticamente desconhecidas
� Síndrome do cólon irritável
� Diarréias, constipação, dor, influência psicológica
� Colite ulcerariva e Doença de Crohn
� Doenças inflamatórias intestinais� Doenças inflamatórias intestinais
� disfunção nas células T da mucosa, produção anormal de 
citocinas e inflamação celular
� Colite ulcerativa
� Ulcerações e hiperemia
� Diarréia e sangramentos
� Doença de Crohn
� Afecção granulomatosa
� Todo o trato gastrintestinal
� Contribuição auto-imune
� Fármacos utilizados:
� Glicocorticóides
� Antiinflamatórios via oral, supositório ou enema
� Prednisolona, Budesonida
� Aminossalicilatos
� Mecanismos de ação pouco conhecidos:Mecanismos de ação pouco conhecidos:
� Remoção de radicais livres, inibição de prostaglandinas e leucotrienos, 
diminuição da quimiotaxia de neutrófilos e da geração de superóxidos
� Sulfassalazina � Sulfapiridina + 5-aminossalicilato
� Messalazina � 5-aminossalicilato
� Olsalazina � 5-aminossalicilato 5-aminossalicilato
� Balsalazida � 4-aminossalicilato
Componente ativo
Ponte diazo
� Azatioprina e 6-mercaptopurina
� imunossupressores
� Infliximabe
� Inibidor de citocinas
� Caro, restrito a doença de Crohn resistente
� Novas abordagens
� Probióticos � microorganismos benéficos à flora int.
� Prébióticos � favorecem microorganismos benéficos
� Simbióticos = probióticos + prebióticos
� Polifenóis vegetais
� Ação antioxidante e antiinflamatória

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