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2PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
1) Quais são as principais condições que levam a avarias nas ferramentas de corte no corte 
contínuo?
R: As avarias nas ferramentas de corte usadas em corte contínuo são raras, acontecendo apenas quando as condições de corte são abusivas, ou a geometria da ferramenta utilizada é inapropriada ou existe na ferramenta algum defeito de fabricação.
2) Apresente 2 exemplos de processos de fabricação de corte interrompido e explique 
quando ocorre o ciclo ativo e o ciclo inativo.
R: Os processos de fabricação de corte interrompido são o fresamento e o torneamento de materiais forjados onde ocorre a entrada e saída da ferramenta no mateiral gerando ciclos termo-mecânicos, o que diminui a vida útil da ferramenta. Durante os processos de corte interrompido ocorrem os ciclos ativo e inativo. O ciclo ativo ocorre quando a ferramenta está em contato com a peça, gerando calor durante o corte. O ciclo inativo ocorre quando a ferramenta perde contato com a peça e ocorre um resfriamento.
3) Esboce à mão livre a curva de variação cíclica da temperatura de corte no processo de 
corte interrompido, e explique-a.
R: 
No processo de corte interrompido a temperatura varia de acordo com a curva desenhada. Na região I há contato entre a ferramenta e a peça havendo assim um aumento da temperatura. A ferramenta perde contato com a peça iniciando a região II, onde ocorre o resfriamento. Novamente ocorre o contato e inicia-se o ciclo ativo atingindo a temperatura T2 um pouco superior a temperatura T1, pois durante o ciclo inativo não houve tempo de resfriar até a temperatura em T=0. Após a perda de contato e na região IV temos o segundo ciclo inativo e por T2 ser maior que T1 e o tempo do ciclo inativo ser o mesmo T’2 é maior que T’1.
4) Qual a principal consequência das variações de temperaturas na ferramenta de corte? 
R: As variações ciclicas da temperatura provoca tensões cíclicas na região de corte da ferramenta, responsáveis pelas trincas e fadigas de origem térmica, são criados também sulcos em formas de pentes.
5) Qual mecanismo de desgaste nas ferramentas de corte que apresenta:
a. Um aspecto liso? R: O desgaste difusivo apresenta um aspecto liso, por ocorrer a nível atômico. 
b. Um aspecto áspero e poroso? 
R: O desgaste por adesão gera um aspecto áspero e poroso pois o desgaste acontece a nível dos grãos.
c. Deformação plástica devido às tensões entre a ferramenta e o cavaco? 
R: As deformações plásticas superficiais por cisalhamento a altas temperaturas ocorrem também devido as tensões de cisalhamento na interface cavaco-ferramenta.
d. Remoção de material da ferramenta devido à presença de partículas de alta dureza? 
R: O desgaste abrasivo ocorre quando há perda de material por microsulcamento, microcorte ou microlascamento, causados por partículas de elevada dureza relativa.
6) Apresente três mecanismos de desgaste que são mais comuns a baixas velocidades.
R: Os três mecanismos de desgaste mais comuns a baixas velocidades, são desgaste por atrito, por abrasão e no desgaste de entalhe.
7) Na revista Corte e Conformação de Metais nº114, outubro 2014, há uma matéria sobre revestimentos para caldeiras. Responda:
a. Quais os revestimentos estudados? 
R: Os revestimentos estudados foram o TiAlN e o AlCrN, que são revestimentos nanoestruturados finos.
b. Qual a principal conclusão dos ensaios de interface (resistência de união)? 
R: Nos ensaios de interface ficou evidente a boa adesão dos revestimentos nanoestruturados com espessura convencional.
c. Quais foram os valores médios da resistência de união dos revestimentos 
convencionais estudados? 
R: Os valores obtidos foram 68,74 Mpa – TiAlN, E 54,69 Mpa – AlCrN.
As perguntas 8 a 15 são relativas à aula de Revestimento de Superfícies por Adição de Camadas. Responda às perguntas considerando apenas os processos apresentados na aula.
8) Qual é o processo mais adequado para revestimento de cilindros, com camadas de 5mm de espessura?
R: Para cilindros com revestimento de 5mm de espessura o procedimento mais indicado é o endurecimento por fusão.
9) Qual é o processo que utiliza um pó que é fundido e lançado sobre a superfície a ser 
revestida?
R: O processo de aspersão térmica injeta pó no plasma, o pó é fundido e ``arremessado´´ contra a peça, aderindo à sua superfície e criando o revestimento.
10) Qual é o processo que exige uma câmara de vácuo (nome e sigla)?
R: O processo PVD (physical vapor deposition), deposição física de vapor em tradução livre. É feito sob alto vácuo e temperaturas que variam entre 150 e 500 graus celsius. 
11) Qual é o processo que permite revestir o interior de furos e canais internos (nome e 
sigla)? 
R: O processo CVD (chemical vapor deposition), deposição química de vapor, em tradução livre. Tem como produto de uma reação química entre os gases um material sólido que condensa no reator formando uma película fina de revestimento.
12) Como os revestimentos em ferramentas de corte permitem aumentar a produtividade? 
R: A aplicação de revestimentos permite um aumento da velocidade de corte, já que há um aumento da dureza superficial da ferramenta, aumentando assim a produtividade.
13) Qual é o nome dos compostos WC; TiN, TiAlN, TiCN? 
R: WC – Carbeto de Tungstênio, TiN – Nitreto de Titânio, TiCN – Carbonitreto de Titânio, TiAlN – Nitreto de Titânio Alumínio.
14) No corte a seco, quais as melhorias térmicas que o revestimento pode propiciar? 
R: No corte a seco o revestimento da ferramenta de corte reduz a aderência , reduzindo a geração de calor. Assim a temperatura da ferramenta de corte durante o trabalho é reduzida viabilizando o corte a seco ou reduzindo as tensões térmicas geradas na ferramenta.
15) Qual é a principal característica de um revestimento aplicado em próteses?
R: O revestimento aplicado em próteses possui diferentes características de acordo com a aplicação da prótese. Próteses dentárias são revestidas com Titânio aspergido termicamente para aumentar a superfície de contato com o osso, próteses internas são revestidas para impedir a formação de óxidos e outras substâncias a partir de reações químicas entre o corpo e o implante. Próteses externas de membros amputados podem ser revestidas para terem sua vida útil aumentada.

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