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UNIVERSIDADE ANHANGUERA –UNIDERP
POLO DE INDAIATUBA-SP
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ACADÊMICOS:
Andreia Rampin da Silva		RA: 6175698897
Leila Galdino				RA: 6175703556
Maria Terezinha Pereira Rosa	RA: 6175695664
Sarah Lívia Moreira Pereira 		RA: 5056607905
Tatiani Cristina dos Santos		RA: 5013427835
Disciplinas: Fundamentos Histórico e Teórico-Metodológicos do Serviço Social I; Formação Social; Econômica e Politica do Brasil; Responsabilidade Social e Meio Ambiente; Filosofia Aplicada ao Serviço Social e Sociologia.
Desafio Profissional
TUTORA EAD:
Marcia Cristina Rodrigues Marengo
INDAIATUBA-SP
17/11/2016
Introdução.
Em 1930 o Brasil passa por transformações no processo de crescimento da industrialização e consolidação do capitalismo, o crescimento do proletariado e das lutas de classes de forma que a questão social passa a ser reconhecida pelo Estado juntamente com a igreja católica, somando forças para conter a classe operária mantendo a harmonia social.
Essa exploração abusiva vai impulsioná-los a reivindicar por seus direitos chamando a atenção da burguesia aliada ao Estado no sentido de uma necessidade de controle social da exploração das forças de trabalho e do reconhecimento das questões sociais.
O conteúdo da influência europeia aparece claramente nas formas de atuação do movimento católico, os núcleos pioneiros do Serviço Social possuíam especificidades bem definidas, tratavam-se de núcleos femininos originados dos sistemas mantidos pelas igrejas e pelas modernas obras sociais, que constituíam das chamadas moças ou senhoras da sociedade. 
Nessa nova forma de produção teórica do Serviço Social sobressai uma preocupação, a formação social, com uma base técnica de minuta as formas e métodos de intervenção e enquadramento dos setores populares teorizados por divulgadores europeus.
Desenvolvimento.
Elaboração de Diagnóstico da Realidade Social.
Na época de 1930 começaram a aparecer sinais evidentes de descontentamentos e frustração da classe media e dos grupos de intelectuais, ocorreu vários movimentos políticos contra a administração pública, considerada por muitos como ineficiente e inábil. Protestava-se também contra a falta de soluções para as crises sociais, econômicas e políticas, Vargas que estava no poder diante de tal situação se viu obrigado a estabelecer uma série de medidas políticas sociais de caráter preventivo, para tentar amenizar a instalação da classe trabalhadora e manter a ordem do sistema capitalista.
Essas políticas sociais, em sua grande maioria também beneficia a classe media e a burguesia, dando condição para o aumento da produção, gerando com isso uma expansão ainda maior do capitalismo no Brasil, cria-se o Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio, em novembro de 1930 é promulgada uma legislação trabalhista que respondia de certa forma as necessidades do trabalhador e aos interesses da indústria.
O desenvolvimento capitalista do país teve um caráter esporádico, a oligarquia latifundiária e o grande capital comercial exerceram o domínio político na Primeira República, o aprofundamento das crises da economia tradicional e das estruturas políticas herdadas do passado acelerou o advento da nova etapa de desenvolvimento capitalista do Brasil, inaugurada pela revolução de 1930.
Teriam ocorrido transformações econômicas que significariam uma primeira ruptura a respeito ao avanço da acumulação capitalista no país, no sentido da implantação de núcleo básico de indústrias de bens de produção, como no da redefinição do papel do estado em matéria econômica, visando tornar o polo urbano-industrial o eixo dinâmico da economia.
Relaciona essas mudanças não só ao contexto internacional (crise de 29), mas também, e principalmente, com o contexto sócio-político de crise do grupo cafeeiro paulista (que também significa crise do sistema agroexportador baseado no café), há um foco de se pensar totalmente em prestar atenção somente no âmbito econômico do país, onde só as pessoas que oferecem algum tipo de troca de capital para oferecer e a prestar.
“Apesar da disseminação do consumo de café em todo o mundo, especialmente no enorme e crescente mercado norte-americano, a demanda pelo produto atingiu seu limite. Pelo lado da oferta, a produção, liderada pelo Brasil tendeu sempre a aumentar, resultando periodicamente em crises de superprodução. Devido à força econômica e política da burguesia cafeeira, desenvolveram-se vários mecanismos de defesa do café, dos quais o mais	frequentemente utilizado era a depreciação da moeda nacional nos momentos de queda dos preços de exportação, procedimento que diminuía as perdas de receitas dos cafeicultores...”. (Economia Brasileira Ed. Saraiva 4° edição revisada p.99)
A implantação e atuação do Serviço Social no país surgem da iniciativa particular de grupos e frações de classe, que se manifestaram principalmente, por intermédio da igreja católica, na década de 20 há um desenvolvimento moderado, o qual se acelerará no início da década seguinte, com a mobilização da igreja, do movimento católico, novamente surgiu o Serviço Social como um departamento especializado da Ação Social, lembrando-nos desde a primeira e a segunda guerra mundial onde a igreja tem a sua implantação nos movimentos sociais muito bem colocados e seguidos de bons exemplos como a de Madre Tereza, servindo como base de conquistas e diretrizes do trabalho do social.
Não só como caridade e ajuda, mas a ação social também passou a ter princípios na luta com proletariado e pela sua cidadania social e abriu mais uma área de contradição entre o setor industrial e a fração hegemônica.
Nenhuma classe ou fração de classe tem condições de legitimar-se no domínio exclusivo do aparelho do Estado ou de traçar um projeto com o qual pode integrar ou articular em torno de seus interesses, sendo o proletariado tendo que haver seus direitos e deveres para terem melhores condições de vida. 
 Meio Ambiente e os Efeitos da Industrialização.
O desenvolvimento econômico decorrente da Revolução Industrial impediu que os problemas ambientais fossem considerados, o meio ambiente era predominantemente visto como acessório do desenvolvimento, e não como parte intrínseca dele, a poluição e os impactos ambientais do desenvolvimento desordenado era visível, mas os benefícios proporcionados pelo progresso os justificavam como um “mal necessário”, algo com que se deveria resignar.
A aceleração das indústrias causou um grande impacto ao meio ambiente, com desmatamento, poluição do ar e rios causando até mesmo morte de peixes e animais, construção de fábricas e moradias em áreas de riscos próximas a rios e córregos, aumentando o nível de detritos e poluentes, aumentando a produção do trabalho humano o capitalismo amadureceu, porém as agressões ambientais e as utilizações exageradas dos recursos naturais tornaram-se comuns.
 Em sua fase inicial, correspondente aos primeiros fluxos expansionistas da Revolução Industrial e da ascensão do capitalismo, a revolta dos trabalhadores era contra a submissão da vida humana aos interesses do capital, contra a humilhação cotidiana que os capitalistas lhes impunham, transformando-os em mera condição de expansão de seu capital e violentando a sua dignidade de ser humano, cuja força de trabalho era comparada a preços cada vez mais degradantes. Assim, as manifestações de revolta dos trabalhadores eram impulsionadas pelo incremento da violência e da exploração que os capitalistas contra eles cometiam, transformando a sua existência em uma luta contínua e desigual pela sobrevivência... (Serviço Social Identidade e Alienação, Maria Lúcia Martinelli Pág. 44).
 
Expressões da “questão social”.
 A sociedade brasileira passou por mudanças significativas advinda da introdução das indústrias nas cidades, surge uma nova forma de organização social (Sistema Capitalista) que institui a sociedade de classe e um novo modo de produção nas relações sociais midiatizadas pela posse privada de bens. “... O capitalismogera o mundo da cisão, da ruptura, da exploração da maioria pela minoria, o mundo em que a luta de classes se transforma na luta pela vida, na luta pela superação da sociedade burguesa...” (MARTINELLI, 2005, p.54)
 
Com isso muitas pessoas e famílias estão migrando para as grandes cidades em busca de trabalho e melhores condições de vida, devido à extrema exploração nas fabricas surgem grupos anarquistas/comunistas incentivados pela exploração, as manifestações aumentam na luta pelas melhorias. 
É viva a presença de religiosos no próprio interior das indústrias que muitas vezes possuíam capelas próprias onde diariamente os trabalhadores eram obrigados a assistir a missa e outras liturgias.
Alguns empresários começam a aderir medidas assistencialistas (creches, escolas, alimentação...) o objetivo é de minimizar as reivindicações internas compensando minimamente o proletariado para que isso gere uma maior produtividade, ou seja, não há interesse de melhorar de fato a vida do trabalhador e sim silenciá-los com “presentes”.
As condições de existência e de trabalho do proletariado industrial mostra extrema voracidade do capital por trabalho excedente, a população operária amontoava-se em bairros insalubres, junto ás aglomerações industriais, com falta absoluta de água, luz e esgoto, as empresas funcionavam em prédios sem condições mínimas de higiene e segurança, salários insuficientes para a subsistência, o preço da força de trabalho constantemente pressionado para baixo devido ao exército industrial de reserva, isso sem falar nas mulheres e crianças que trabalhavam por longas jornadas (jornada de trabalho de dez a dezesseis horas), para receber um terço do que ganharia um homem adulto executando a mesma função, não se tem direito a férias, descanso semanal remunerado, licença para tratamento de saúde, etc.
Dentro da fábrica está sujeito a autoridade absoluta de patrões e mestres, não possui garantia empregatícia ou contrato coletivo, com as crises do setor industrial há dispensas maciças e rebaixamentos salariais.
Influências sociológicas e filosóficas e o Serviço Social.
Sob a influência do pensamento da igreja católica que o Serviço Social brasileiro iniciou sua fundamentação, tendo um posicionamento humanista e conservador, nos postulados filosóficos tomistas e neotomistas que marcaram o serviço social, o neotomismo é uma corrente filosófica surgida no século XIX com o objetivo de reviver a filosofia de Santo Tomás de Aquino, do século XIII, o tomismo, a fim de atender aos problemas contemporâneos. 
A condição de exploração e miséria em que vivem os operários na Europa do final do século XIX, decorrentes da industrialização e do desenvolvimento do capitalismo, leva a Igreja a se posicionar, pois este momento era visto como crise e decadência da moral e dos costumes cristãos. A Igreja vê, então, no ressurgimento das ideias de Tomás de Aquino o caminho para o enfrentamento desta realidade, e o tomismo é a doutrina filosófica cristã elaborada pelo dominicano Tomás de Aquino, estudioso do filósofo grego Aristóteles. 
Tomás de Aquino dedicou-se ao esclarecimento das relações entre a verdade revelada e a filosofia, isto é, entre a fé e a razão. Segundo sua interpretação, tais conceitos não se chocam nem se confundem, mas são distintos e harmônicos, introduziu-se a noção de dignidade da pessoa humana, sua perfeição, sua capacidade de desenvolver potencialidades, a sociabilidade natural do homem como um ser social e político, a compreensão da sociedade como união dos homens para realizar o bem e a necessidade da autoridade para cuidar da justiça geral.
A “questão social”, nesse momento, estava sendo vista a partir do pensamento social da igreja: questão moral, conjunto de problemas sob a responsabilidade individual dos sujeitos. Num contexto mais geral, em especial na América Latina, o pensamento católico também influenciava a gênese da profissão, porém outras correntes e filosofias engendravam a formulação da profissão nesse começo, um grande exemplo dessas outras influências ocorreu no serviço social chileno e argentino, nos quais se somava a ao pensamento católico o racionalismo higienista, influência do movimento de médicos higienistas, esse movimento tinha como finalidade fomentar e exigir a intervenção estatal sobre as expressões da questão social, como também a criação de uma forma de assistência social e de um programa preventivo nas áreas sanitária, social e moral.
A criação ocorreu justamente em São Paulo, em virtude do contexto político-ideológico em curso à época momento pós-crise, recuperação do poder local do Estado, a visão do serviço social nesse período era marcada pela adaptação do indivíduo ao meio e do meio ao indivíduo, sob a orientação de restaurar normalizar, o Serviço Social também chamado por muitos como Serviço Social católico nessa gênese aliou-se ao movimento de higiene mental, uma característica dessa aliança é a introdução de disciplinas na grade curricular do serviço social. 
Tal atitude contrariou a razão, a teologia e a metafísica, forçou o trabalho com as relações de modo aparente, evoluindo dentro do já contido e buscando a regularidade, as abstrações e as relações invariáveis. A matriz positivista ofereceu uma compreensão imediatista das relações sociais e do ser social, restringindo-se ao verificável, à experimentação e à fragmentação do homem e da sociedade.
Não eram oferecidas possibilidades de mudança, senão dentro da ordem estabelecida, pelo ajuste a ela. Tinha uma orientação funcionalista, prática, um perfil manipulador e de ajustamento, sob a ótica de padrões de eficiência, com uma ação mais burocrática, sem apropriação ou aprofundamento teórico, nela a forma de pensamento e experiência prática é resultado do movimento contrário aos avanços da modernidade, com ações de restauração e preservação da ordem capitalista.
O positivismo teve fortes influências no Brasil, o exemplo mais comum é a frase que esta escrita em nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Esse trecho foi extraído da frase comtiana: “O amor por princípio, à ordem por base, o progresso por fim”, essa frase vem expressa uma sociedade fraterna, justa e progressista. 
Com a ascensão da sociedade burguesa no século XIX e o consequente aparecimento de classes sociais, a burguesia (classe social dominante) necessitava de um profissional que cuidasse da área social, assistindo e garantindo o controle da classe proletária, o positivismo acredita que uma teoria só pode ser tida como verdadeira se for comprovada a partir de técnicas científicas válidas, outra característica do pensamento positivista é a ideia de ciência cumulativa, ou seja, que transcultural, atingindo toda a humanidade, não importando em qual cultura surgiu ou se desenvolveu, a ideia do pensamento positivista foi centralizada em sete termos e significados, de acordo com Comte: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
Atuação e práticas profissionais dos Assistentes Sociais.
Atuação pratica dos primeiros assistentes sociais esta voltada assim:
A organização da assistência;
Para educação popular;
Para pesquisa social.
Principais serviços prestados aos operários:
Plantão para atendimentos;
Visitas domiciliares;
Cursos de formação familiar (moral e formação doméstica para o lar);
Restaurantes operários;
Encaminhamento ao serviço médico;
Denuncia de infração;
Integração do serviço de pediatria;
Aplicação de técnicas de educação popular;
Articulação entre empresa, sindicato, comunidade, e movimentos de aperfeiçoamento moral;
Campanha da erradicação da malária.
Atividades desenvolvidas:
Em creches, casas de crianças, maternidades, escolas primárias e de formação moral para o lar, além da construção de um conjunto residencial (230 casas) para os assistidos;
Na imprensa nacional (estatal) atuam junto a empregados cursos de formação profissional, planejamento de lazeres educativos, serviços médicos, estudo de casos individuais;
Juventude Católica da União Social Feminina e Associação dasSenhoras Brasileiras atuam junto às comerciarias em restaurantes populares, cursos de formação profissional moral doméstica;
Enquanto pesquisadores sociais;
Levantamento nos bairros operários;
Intervenção nos serviços exteriores e em relação à legislação do trabalho;
Visitas domiciliares;
Contato com os movimentos moral e profissional;
Concessão de benefícios da Legislação Trabalhista;
Controle do fator humano de produção;
Companhia nacional de Estamparia 
Atuação nas creches da Companhia.
A atuação prática desenvolvida pelos primeiros assistentes sociais estará, assim, voltada essencialmente para a organização da assistência, para a educação popular e para a pesquisa social.
Objetivo: “Separar as famílias das classes proletárias prevenindo sua organização e decadência e procurando elevar seu nível econômico e cultural por meio de serviços de assistência e educação”.
 
Avaliação final implantação do curso do Serviço Social.
Baseado nos acontecimentos da década de 1930 começa a haver no Brasil uma urbanização crescente e as contradições de industrialização, surgem as lutas reivindicativas, a classe trabalhadora passa a se organizar resultando na hostilidade do outro grupo, devido ao processo de transição do modelo agrário-comercial para o modelo industrial, nasce a institucionalização do Serviço Social. “O debate sobre a questão social atravessa toda sociedade e obriga o estado, as frações dominantes e a Igreja a se curvarem diante delas...”. IAMAMOTO (2004, p.18). 
Com isso surge a necessidade de criar uma escola de Serviço Social buscando assim pessoas qualificadas para atuar na área, torna-se necessário o conhecimento das disciplinas:
Sociologia;
Psicologia;
Biologia;
Filosofia.
Favorecendo e educando uma visão holística do homem ajudando a criar o hábito da objetividade.
Formação Técnica: cujo objetivo será preparar e educar quanto a sua ação no combate aos males.
Formação Moral e Doutrinária: fazendo com que os princípios inerentes a profissão, sejam absorvidos pelos alunos. 
Ter como meta desenvolver mais infraestrutura de serviços básicos, inclusive serviços assistenciais dando ênfase a classe do proletariado. Sendo:
Fazer levantamento nos bairros operários;
Pesquisar condições de moradia, situação sanitária, econômica e moral (situação civil) promiscuidade, alcoolismo, desocupação, dependentes químicos, etc.
Oferecer melhores condições de trabalho.
Faz-se a importância de formar pessoas especializadas na Assistência para auxiliar o Serviço Social do juizado de menores com ênfase nos menores abandonados, resgatando-os e oferecendo melhores condições de vida e melhores condições de estudo, por tanto é necessário estar voltada para a organização da assistência, educação popular, e pesquisa social tendo como alvo preferencial as famílias operarias, para isso é preciso profissionais competentes que possam ter uma boa formação acadêmica.
Conclusão.
Identificamos que os primeiros profissionais Assistentes Sociais deram origem nas Luta dos trabalhadores pela reivindicação de direitos de proteção social, nasceu como forma de auxiliar os trabalhadores enfrentar as questões sociais. 
O curso de Serviço Social surgiu por uma necessidade de mudança numa época em que as grandes revoluções aconteciam e deixavam um rastro de pobreza e a generalização da miséria, era necessário definir medidas gerais nas quais as mudanças se tornassem efetivamente embasada e pudessem de fato ajudar de forma conclusiva o proletariado e que se deixasse de ver o Serviço Social como filantropia.
As práticas sociais e suas estratégias têm como essência manter e conservar a ordem posta pela burguesia, a fim de minimizar as sequelas da questão social produzida pela relação capital e trabalho.
Novos conceitos e novos modelos passaram a vigorar no Brasil tornando o profissional crítico e comprometido com a justiça social sempre visando os direitos e combatendo as descriminações. O assistente social executa suas tarefas com o objetivo claro: uma sociedade justa, que forma homens e mulheres completos, não só resistindo as violências, ao ataque à dignidade humana, mais sim tentando consolidar os direitos sociais.
Bibliografia.
IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. Ensaios críticos. 7ª ed. São Paulo: Cortez 2004. Serviço Social na Contemporaneidade, trabalho formação Profissional. 9º ed. São Paulo. Cortez 2005.
MARTINELLI, M. C. Serviço social: identidade e alienação. 7ª ed. São Paulo, Cortez 2001.
NETTO, José Paulo. Capitalismo, Monopolista e serviço social. 2ª ed. São Paulo: Cortez 1992.
IAMAMOTO, Marilda Villela e CARVALHO, Raul de Relações Sociais e Serviço Social no Brasil.
REGO, José Marcio; LACERDA, Antônio Correa de; BOCCHI, João Ildebrando; BORGES, Maria Angélica; MARQUES, Rosa Maria. Economia brasileira. 4° ed. São Paulo: Editora Saraiva.
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIV/eixos/8_agricultura/servico-social-e-questao-ambiental-uma-analise-da-crise-ambiental-e-seus-desdobramentos-na-soci.pdf

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