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Aula 05

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CUSTOS INDUSTRIAIS 
Aula 5: Análise Custo-Volume-Lucro
AULA 5: ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO
Custos Industriais 
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Conteúdo
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Contexto da Análise Custo-Volume-Lucro
A análise CVL é um poderoso instrumento gerencial embasada no sistema variável, direto ou marginal de custeio. Conforme observado, o sistema variável não respeita os princípios contábeis, por isso, os registros contábeis e demonstrativos contábeis obrigam o uso do sistema por absorção, mas detém características fundamentais nas relações entre seus elementos, que propiciam projeções através de suas características, em essência a linearidade entre seus componentes. Esta linearidade capacita o equacionamento em funções do primeiro grau das relações entre os volumes, receitas, custos e despesas variáveis e fixas, bem como os lucros relacionados, além de fornecer importantes indicadores, como: margem de contribuição; ponto de equilíbrio físico e financeiro; margem de segurança; entre outros. 
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Volume
Os volumes expressam a quantidade de produto produzida ou vendida após a prontificação dos produtos. As unidades de mensuração dependem do tipo de produto produzido e da forma de distribuição e embalabem (produtos por embalagem). Desta forma estes volumes podem ser expressos em unidades físicas acabadas, litro, quilo, tonelada, fardo, caixa, metro cúbico, etc. 
Por exemplo, uma indústria de vinhos pode distribuir seus produtos em caixas de 6 garrafas de 750 ml ou em fardos com 10 caixas de 6 garrafas; uma fábrica aparelhos eletrônicos distribui seus produtos por unidade produzida; uma indústria siderúrgica distribui seus produtos por tonelada de aço ou perfis produzidos, quando padronizados; uma refinaria de petróleo e derivados pode distribuir seus produtos por metros cúbicos, toneladas, litros, etc. 
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Receita e Preço Unitário
As receitas são obtidas pelo produto do preço fixado para cada unidade de distribuição (PV), pelo volume de vendas na unidade de produção relacionada à estocagem dos produtos terminados e distribuição (Q). Temos então a primeira relação linear:
Receita de Vendas = PV x Q
Onde: Pv é o Preço de Venda Unitário para cada unidade produzida ou distribuída;
Q é o volume relacionado às unidades de distribuição.
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Gráfico da Receita = Preço Unitário x Volume (Q)
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Custos e Despesas - Gastos Variáveis e Fixos
O gasto variável total (GVT) é obtido pelo produto do somatório dos custos unitários e despesas unitárias relacionados a obtenção de uma unidade de estocagem e distribuição – gastos variáveis unitários (GVU), pelo volume de vendas ou produção (Q). Os custos e despesas fixas (GF) são obtidos pelo somatório de todos os custos e despesas fixas relacionadas ao produto e sua distribuição, portanto não varia com o volume de produção. Temos então a segunda relação linear:
Gasto Variável Total (GVT) = GVU x Q
Onde: GVU é gasto variável unitário para obtenção de cada unidade produzida ou distribuída;
Q é o volume relacionado às unidades de distribuição.
Gastos Fixos (GF): Dado pelo total dos custos e despesas fixas. 
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Gráfico dos Gastos Variáveis e Fixos x Volume (Q)
 
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Relação Custo x Volume x Lucro (CVL)
A relação CVL integra as relações da Receita ou Produção com os Gastos Variáveis e Fixos numa única equação. Esta relação integrada é representada pelo Lucro Operacional obtido conforme o seguinte:
Substituindo pelas equações lineares vistas anteriormente teremos:
Ou colocando Q em evidência, obtém-se:
Lucro Operacional = Receita – Gasto Variável Total – Gasto Fixo Total
Lucro Operacional = (PV x Q) – (GVU x Q) – GF
Lucro Operacional = (PV – GVU) x Q – GF
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Gráfico dos Gastos Variáveis e Fixos x Volume (Q)
 
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Ponto de Equilíbrio Físico (ou Contábil)
Ao observar o gráfico CVL do slide anterior percebe-se que a reta das receitas parte do zero no eixo das receitas e gastos, e os gastos partem do valor $30.000. Isto se deve ao fato dos gastos fixos existirem independentemente de produção, ou seja, se a empresa não produzir ou não vender, o gasto fixo será sempre o mesmo valor. Além disso, PV e GVU possuem valores diferentes. Estes dois últimos valores (PV e GVU) são diferentes e, matematicamente, representam a angulação das retas de Receita ou Produção e Gastos Variáveis, por isso, as retas devem se encontrar em algum volume de produção ou vendas. O Ponto de Equilíbrio Físico (Contábil) será identificado no Volume em que o Lucro Operacional é zero, ou seja, na equação será representado:
 O PV, GVU e GF são parâmetros dados na equação, enquanto o Q será a incógnita a ser destacada dos demais elementos dados.
(PV – GVU) x Q – GF = 0
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Ponto de Equilíbrio Físico (ou Contábil)
Passando todos os elementos conhecidos para se obter o Ponto de Equilíbrio Físico, o volume em que o Lucro Operacional é zero:
 
O Volume (Q) do ponto de equilíbrio físico (contábil) será obtido passando PV e GVU para o mesmo lado de GF, isolando-se o Q:
(PV – GVU) x Q = GF
Q = GF/(PV – GVU)
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Exemplo:
Considere um produto cujos dados de produção e demais gastos sejam os seguintes: 
Preço de Venda = $15; Gastos Variáveis Unitários = $6 e Gastos Fixos = $30.000.
Qual o Ponto de Equilíbrio Físico?
Q = $30.000/($15 – $6) = $30.000/9 = 3.333 unidades (aproximadamente). Confronte com o gráfico CVL anteriormente apresentado. Observe que este ponto está exatamente no eixo de receitas e gastos ($) sobre o valor de $50.000, que corresponde à Receita do Ponto de Equilíbrio Físico (Contábil) = $15 x 3.333,3333333 = $50.000 (aproximadamente) e confirmando:
0 = ($15 – $6) x 3.333,3333333333 – $30.000.
Q = GF/(PV – GVU)
Lucro Operacional = (PV – GVU) x Q – GF
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Exemplo:
Considere os seguintes dados de produção de determinado produto em determinado período: Preço de Venda = $20/unidade; Custos Variáveis Unitários = $10/unidade; Comissões de Vendas = 10% do preço de venda; Custos de Depreciação = $16.000; Despesas Fixas = $110.000; Volume de Produção em unidades físicas = 40.000 unidades; e Venda de 80% da produção. Qual o Lucro Operacional, o Ponto de Equilíbrio Físico e Receita neste ponto? 
 
GVU = $10 + 10% de $20 = $12/u; GF = $110.000 + $16.000 = $126.000; PV = $20/u.
Lucro Operacional = ($20 – $12)*0,80*40.000 – $126.000 = $130.000.
Ponto de Equilíbrio Físico = $126.000/8 = 15.750 unidades.
Receita do Ponto de Equilíbrio = $20 * 15.750 = $315.000.
Q = GF/(PV – GVU)
Lucro Operacional = (PV – GVU) x Q – GF
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Diagrama
CVL do exemplo anterior
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Análise do Exemplo
Conforme a solução, pode-se destacar no gráfico:
Ponto de Equilíbrio Físico = 15.750 unidades
Receita do Ponto de Equilíbrio = $315.000
Significa que a operação com este produto exige a venda de pelo menos 15.750 unidades e obtenção de uma receita vendas de $315.000 para que não haja prejuízo (Lucro zero, cobrindo todos os gastos fixos e variáveis).
Não obstante, a empresa está operando com a produção de 40.000 unidades e vendendo 80% de sua produção. Neste ponto de operação a empresa obteve Lucro Operacional = $130.000, o que lhe garante uma boa margem de lucro.
Destaque-se também, que, de acordo com os volumes de produção e vendas, os gastos fixos por unidade diminuem à medida que o volume de operações aumenta, dando sustentação ao conceito de produção em massa. Ou seja, quanto mais se produz e vende menor é o gasto fixo unitário associado ao produto.
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Análise CVL (continuação);
Margem de Contribuição;
Margem de Segurança;
Alavancagem Operacional;
Exemplo Comentado.
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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