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O número de profissionais de saúde vacinados contra a gripe deveria aumentar, defende o Ministério Saúde que considera tratar-se de “uma obrigação de boa prática e ética”, e recomenda que pessoas doentes e crianças não visitem familiares internados, para evitar as infeções hospitalares.
 
De acordo com a notícia avançada pela agência Lusa, o “Plano de Prevenção e resposta para o Outono /Inverno – Infeções Respiratórias” apresentado pela Direção-Geral da Saúde reforça a importância da vacinação, da higiene das mãos e da utilização da linha Saúde 24.
 
Esta apresentação é justificada pelo facto de a atividade gripal ser ainda pouco intensa, esperando-se nas próximas semanas a chegada do pico da gripe e das infeções respiratórias, pelo que as autoridades de saúde querem alertar quem ainda não se vacinou, e faz parte dos grupos prioritários, para o fazer.
 
“Queríamos que este ano pudéssemos ter dois efeitos em que fossemos melhores [do que nos anos anteriores]: diminuir o risco infecioso, através da vacinação dos profissionais e relembrando a etiqueta respiratória, e criando condições para que os hospitais estejam mais bem preparados para evitar a acumulação de pessoas”, disse o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde.
 
Relativamente à vacinação, Fernando Leal da Costa dirigiu-se em particular aos profissionais de saúde, que “o fazem corar” de vergonha pela baixa cobertura vacinal.
 
Fernando Leal da Costa referiu que a taxa de vacinação da população idosa, bem como dos internados em lares, está em níveis “perto do ótimo”, mas nos profissionais de saúde a taxa anda apenas pelos 50%, quando deveria chegar aos 100% ou, no mínimo, aos 80%.
 
Para o secretário de Estado, a vacinação dos profissionais de saúde é “uma obrigação de boa prática e obrigação ética”, por um lado, para não serem eles próprios veículos de transmissão aos doentes, e, por outro, para não ficarem doentes e ausentes do trabalho na altura de maior procura dos serviços de saúde por parte dos utentes.
 
“A vacinação dos profissionais está aquém do que desejamos e do que seria desejável. É uma situação paradoxal: estamos a ser eficazes a vacinar os outros e a dar indicação de vacinação, mas não estamos [os profissionais de saúde] a ser céleres a fazer a vacinação. Muitos de nós se têm esquecido que em contexto de infeção, os profissionais devem vacinar-se primeiro antes de vacinar os outros”, disse.
 
O governante sublinhou ainda duas medidas que considera serem das mais importantes no controlo de infeções e que são: evitar que pessoas que estão doentes vão visitar outras aos hospitais e não levar crianças em idade escolar a visitar familiares internados.
“As crianças são um veículo muito eficaz de transporte e transmissão de infeções e vírus, pelo que levar um neto a visitar uma avó pode ter consequências desastrosas”, salientou.
 
O secretário de Estado lembrou ainda as medidas de saúde pública, como a frequente higiene das mãos com água e sabão e a etiqueta respiratória, que inclui não espirrar para as mãos.

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