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A Importância das Brincadeiras Infantis Populares

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Centro Universitário
Internacional Uninter
Tatiane Rocha de Lima, 1544702, 2016/07.
PORTFÓLIO
UTA – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO-FASE II
Santarém-Pará
2016
Centro Universitário Internacional Uninter
Tatiane Rocha de Lima, 1544702, 2016/07.
PORTFÓLIO
UTA – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO-FASE II
Relatório de Portfólio da UTA Fundamentos da Educação Modulo C Fase II, apresentado ao curso de Licenciatura em História do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor Local: Thayse Sanches
Santarém-Pará
2016
Apresentação
Os jogos e as brincadeiras infantis populares propiciam o desenvolvimento da imaginação, o espírito de colaboração, a socialização e ajudam a criança a compreender melhor o mundo. Atualmente, devido ao progresso e às mudanças dele decorrentes, as brincadeiras e jogos infantis populares estão sendo substituídos pela televisão, pelos jogos eletrônicos e pelo computador.
 	A evolução urbana também tem contribuído para a extinção dessas atividades. O fato de trocar a moradia em casas por prédios de apartamentos e o processo de insegurança generalizada no País, estão fazendo com que as calçadas deixem de ser um local de divertimento infantil.
	Há algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municípios do interior do Norte brasileiro, as crianças brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas calçadas ou em praças e ruas tranquilas.
	Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras: queimado, barra-bandeira, cabo de guerra, bola de gude, esconde-esconde, boca de forno, tá pronto seu lobo. Academia ou amarelinha passarás, rica e pobre, esconde a peia, adedonha ou stop, quebra-panela, o coelho sai, sobra uma concentração. Hoje ainda se vê com mais frequência as “peladas” de futebol, jogadas nas ruas mais tranquilas, de pouco movimento, em terrenos baldios, nas areias das praias, gramados de jardins públicos e até em algumas praças.
	Qualquer espaço público vazio e uma bola servem para a prática da pelada, também chamada de “racha”. É um jogo informal, sem normas muito rígidas, onde não se respeitam as regras do futebol. Vale tudo, menos colocar a mão na bola. Normalmente, não há goleiros. Nesse caso, as balizas são bem estreitas para dificultar o gol.
	
Visando contribuir para o registro da memória desses jogos e brincadeiras populares, apresenta-se, a seguir, um pequeno resumo com informações sobre cada um:
Jogos e Brincadeiras
Atualmente as crianças brincam muito pouco. Na minha singela opinião, a modernidade tirou das crianças uma infinidade de brinquedos e brincadeiras saudáveis. Ultimamente tenho observado a ausência dos grupos de meninos e meninas que antes eram comuns em cada rua, em cada bairro. O que existe são alguns poucos que ainda resistem com a brincadeira de bola e gol mirim.
Em meu tempo de criança, a maioria das brincadeiras faziam as crianças praticar exercícios físicos sem perceber. Muitos objetos serviam para brincar e fabricar brinquedos. Lata de óleo ou leite, pneus velhos, tábuas e até meias serviram para alegrar a garotada.
Sem brinquedo algum, corríamos para chegar a determinados destinos. O mais rápido ganhava a aposta que em muitas vezes eram coisas da natureza como frutas da época que estavam a disposição da criançada na maioria dos quintais das casas. Algumas escolas ainda conservam algumas brincadeiras e cantigas de roda e os contadores de histórias.
Quem se lembra dos famosos carinhos de rolimã? Não era preciso ter dinheiro. Bastava procurar ou negociar com algum amigo para obter os rolamentos de ferro em alguma oficina mecânica da cidade. Após possuir as rodas de ferro, era a vez de ir à busca de madeira nas serralherias. Os mais experientes ajudavam os novatos na montagem do brinquedo sempre utilizando as ferramentas dos pais ou de algum conhecido. Depois de pronto, era hora de sair percorrendo as ruas sobre as rodinhas de ferro. Era uma das melhores brincadeiras daquela época. Posso até afirmar aquele arcaico brinquedo era um precursor do famoso skate. 
Os inúmeros campos de futebol foram mitigados. Atualmente há certa quantidade de quadras poliesportivas espalhadas pelos bairros e comunidades em que para se jogar, faz-se necessário possuir ordens privadas, de escolas ou de clubes organizados. Nos prédios escolares, poucos são os espaços destinados ao lazer das crianças. Seja através da televisão, do computador ou do celular, o que se sabe é que os eletrônicos dominam a vida das pessoas. Um avanço significativo em alguns aspectos, mas prejudicial em outros. Você conhece alguma criança de hoje que brincou ou sabe brincar de “a gol mande” num campinho feito no chão com rabiscos de giz com jogadores formados por tampinha de remédios, de talco ou de tampa de refrigerante em que haviam figuras coladas com imagens dos seus jogadores favoritos? Que recordação, meu Deus!
Em épocas de inverno, quando o tempo se preparava para chover era certo a falta de energia elétrica, principalmente no período da noite. A meninada atenta já preparava a lata de leite vazia, fazia alguns furos no fundo e fazia a alça com cordão ou arame e acendia uma vela dentro daquele protótipo. Estava pronta a lanterna. Os meninos saiam em procissão pelas ruas clareando os rostos de quem aparecia na frente da turma.
	Assim apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras:
Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão depois tirem uma e jogue-a para o alto, porém, desta vez, pegue duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão tiram-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que
 foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e se pega todas as que ficaram no chão.
Passarás: Sem que o grupo de crianças participantes da brincadeira saiba, duas crianças escolhem aleatoriamente dois nomes – podem ser de frutas, flores, animais, etc. – e cada guarda o nome escolhido. Posicionam-se em pé, uma de frente para a outra e, de mãos dadas, formam um arco. O grupo de participantes forma uma fila que deverá ser encabeçada por uma criança maior ou mais esperta que representará a mãe de todas elas. Esta criança puxará a fila e passará por baixo do arco, cantando: - Passarás, passará, algum deles há de ficar. Se não for o da frente, deve ser o de detrás. A última criança da fila fica “presa” entre os braços do “arco” e deve responder a pergunta: - Você prefere uva ou maçã?(por exemplo). A opção escolhida levará a criança a ficar atrás daquela que guardara aquele nome. A brincadeira mantém esta seqüência até o último participante ficar “preso” e escolher a fruta. Ganha a criança que tiver maior número de participantes na sua fila. 
Cabo de guerra: Os participantes são divididos em dois grupos, com o mesmo número de crianças. Cada grupo segura um lado de uma corda, estabelecendo-se uma divisão na sua metade, de forma a permitir que cada grupo fique com o mesmo tamanho de corda. É dado o sinal do início do jogo e cada grupo começa a puxar a corda para o seu lado. O vencedor é aquele que durante o tempo estipulado (um ou dois minutos) conseguir puxar mais a corda para o seu lado. 
Amarelinha: Desse jogo pode participar qualquer número de crianças. Risca-se no chão, com carvão, giz, ou se for à areia, com um pedaço de pau ou telha, uma figura que parece um boneco com uma perna só, de braços abertos, ou um avião, como tambémé conhecido em algumas partes do Brasil. As quadras da academia terminam com o céu (um círculo). São mais sete casas numeradas. A criança que gritar antes a palavra PRIMEIRA inicia o jogo e a 
ordem de quem vai jogar vai sendo gritada pelas outras crianças, sucessivamente. A brincadeira consiste em jogar uma pedra na primeira casa e ir pulando com um pé só e com as mãos na cintura todo o desenho, indo e voltando, evitando-se pisar na casa onde está a pedra e pegando-a na volta. Joga-se a pedra na segunda casa e assim sucessivamente até o céu (círculo). 	A pedra jogada tem que parar dentro do espaço delimitado de cada quadra ou casa. Ganha o jogo quem conseguir chegar ao céu, sem errar, ou seja, colocando a pedra no local correto, em todas as casas, fazendo todo o trajeto sem colocar os dois pés ou pisar na linha do desenho. Pode-se também fazer todo o trajeto sem jogar a pedra, levando-a em cima do peito de um dos pés ou de uma das mãos, sem deixá-la cair. Quem errar espera a próxima jogada e recomeça de onde parou. Há ainda outra etapa, onde se joga a pedra de costas e se acertar uma casa, passa a ser seu proprietário. Ali, nenhum dos adversários poderá mais pisar. Ganha quem tiver o maior número de “casas próprias”. 
Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando. 
Cabra-cega: Todo mundo forma uma roda e fica de mãos dadas. Quem for escolhido para ser a cabra-cega fica com os olhos vendados e vai para o meio da roda. A cabra tem de agarrar alguém da roda, que não pode ficar parada: quem estiver do lado para onde a cabra estiver indo foge, quem está do outro lado avança. Se a cabra-cega for esperta, consegue pegar alguém que está atrás dela. Se a corrente da roda quebrar, o jogador que estiver do lado esquerdo de quem soltou a mão fica sendo a cabra, e a brincadeira começa de novo.
Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu a minha porta e disse assim: senhora, senhora, põe a mão no chão; senhora, senhora, pule de um pé só; senhora, senhora, dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.
Bola de gude: É um jogo muito antigo, conhecido desde as civilizações grega e romana. O nome “gude” tem origem na palavra “gude”, do provençal, que significa “pedrinha redonda e lisa”. Atualmente, a bola de gude é feita de vidro colorido. Há várias modalidades do jogo, porém a mais conhecida é o chamado triângulo. Risca-se um triângulo na terra e coloca-se uma bola de gude em cada vértice. 
	Se houver mais de três participantes, as bolas são colocadas dentro ou nas linhas do triângulo. Para saber quem vai iniciar o jogo marca-se um risco no chão, a certa distância do triângulo. Posicionando-se perto do triângulo, cada participante joga uma bola procurando fazer com que ela pare o mais próximo da linha riscada no chão. O nível de proximidade da bola define a ordem dos jogadores. O jogo começa com o primeiro participante jogando a bola para tentar acertar alguma das bolinhas posicionadas no triângulo. Se conseguir, fica com a bola atingida e continua jogando, até errar quando dará a vez ao segundo e assim por diante. Se a bola parar dentro do triângulo o 
jogador fica “preso” e só poderá participar da próxima rodada. Os participantes vão se revezando e tentando “matar” as bolinhas dos adversários, utilizando os dedos polegar e indicador para empurrar a bola de gude na areia, com o objetivo de atingir o maior número de bolas dos outros participantes. Ganha o jogo quem conseguir ficar com mais bolas. 
Bibliografia
● www.google.com.br
● www.brasilescola.com.br

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