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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA Cidade Universitária Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital FICHAMENTO DO LIVRO Chaves para Psicologia do Desenvolvimento Fase Adulta A vida adulta começou a ser estudada em um período relativamente recente, embora que os primeiros estudos foram realizados com adultos A vida adulta representa tanto a plenitude física quanto o começo do declínio. Nos últimos anos, houve um aumento da expectativa de vida, suas causas: Avanço da medicina Ausência de guerras Melhoria das condições sanitárias/políticas/ideológicas A população dos países desenvolvidos é formada cada vez mais por pessoas adultas e idosas, enquanto o numero de crianças diminui. A seguir a distinção da fase adulta e suas principais características: Juventude ou segunda adolescência (18 a 25 anos) Vida adulta jovem ou precoce (25 a 30 anos) Vida adulta média (30 a 50 anos) amadurecimento adulto, crise da meia idade 'Vida adulta tardia ou segunda vida adulta (50 a 65 anos) Juventude e vida adulta Jovem É chamada segunda adolescência devido à moratória ou prolongamento artificial da adolescência, etapa que o indivíduo deve passar por uma transição artificial para chegar autonomia e à responsabilidade plena. Período de auge intelectual e moral e físico; há estabilização afetiva, ingresso na vida social plena, início do trabalho e/ou dos estudos superiores, frequente início da vida matrimonial. É a etapa de encontro ou conflito de gerações. É o grupo populacional mais saudável. O impulso de impor-se é aumentado D. Levinson afirma que a meta do desenvolvimento adulto é a construção de uma estrutura de vida que se forma na juventude e na vida adulta jovem Erik H. Erikson na vida adulta jovem acontece a conquista da intimidade; caso esta fracasse, o indivíduo cai no isolamento. Nessa etapa também pode desenvolver a genitalidade. A possibilidade de intimidade marca o fim da adolescência. Em um nível mais profundo, a uma necessidade permanente de estar com o outro, porém, o jovem adulto enriquece e fortalece a identidade individual. Vida adulta média: amadurecimento e crise da meia-idade Nessa fase o indivíduo considera necessário avaliar até onde chegou a sua vida. Em termos físicos, destaca-se apenas a dilatação e o aumento do corpo.~ Para Erik H. Erikson a conquista dessa fase é a capacidade generativa; se o indivíduo fracassa, enfrenta a estagnação. A crise da meia idade transcorre entre os 35 e 45 anos, quando o adulto começa a sentir a aproximação do declínio e elabora o luto por sua juventude perdida, pelas metas que não pôde ou não soube alcançar, entre outros questionamentos. Toda essa reflexão é acompanhada da angustia de se perguntar se ainda há tempo de mudar. Essa crise ocorre em ambos os sexos. Porém a mulher sofre com o climatério e menopausa. Vida adulta tardia ou segunda vida adulta Essa fase é marcada pelo declínio. Aparecem rugas, cabelos brancos e queda de cabelo, Percebe-se a perda de vigor e de tônus muscular, perda da elasticidade e a lentidão física. Essas mudanças provocam sentimento de inferioridade, especialmente com o trato com as pessoas mais jovens. Existe a consolidação da personalidade, solidificando os traços da personalidade, tanto positivos quanto negativos e a pessoa torna-se mais difícil de aceitar e produzir mudança em si mesmo. No caso de pessoas solteiras, viúvas ou separadas existe o medo da velhice solitária. No caso de casais, frequentemente,ocorrem crises matrimoniais. Acontece a “síndrome do ninho vazio”, onde o casal se vê novamente compartilhando mais tempo e com necessidade de fixar novas metas em sua relação. A consolidação final, afirma Erikson, permite que a vivência diante da morte atenue seu carater atormentador (medo da morte).
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