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Ética e Estatuto da OAB

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Prof. Alysson Rachid
Tema: Direitos do Advogado
Questão 01
Júlia é advogada de Fernando, réu em processo criminal de
grande repercussão social. Em um programa vespertino da
rádio local, o apresentador, ao comentar o caso, afirmou que
Júlia era “advogada de porta de cadeia” e “ajudante de
bandido”. Ouvinte do programa, Rafaela procurou o Conselho
Seccional da OAB e pediu que fosse promovido o desagravo
público. Júlia, ao tomar conhecimento do pedido de Rafaela,
informou ao Conselho Seccional da OAB que o desagravo não
era necessário, pois já ajuizara ação para apurar a
responsabilidade civil do apresentador.
No caso narrado,
(A) o pedido de desagravo público só pode ser formulado por
Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício
profissional.
(B) o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, mas
depende da concordância de Júlia, que é a pessoa ofendida em
razão do exercício profissional.
(C) o pedido de desagravo pode ser formulado por Rafaela, e
não depende da concordância de Júlia, apesar de esta ser a
pessoa ofendida em razão do exercício profissional.
(D) o pedido de desagravo público só pode ser formulado por
Júlia, que é a pessoa ofendida em razão do exercício
profissional, mas o ajuizamento de ação para apurar a
responsabilidade civil implica a perda de objeto do desagravo.
Questão 02
A advogada Lúcia dirigiu-se ao cartório de determinada Vara
Cível, com o objetivo de retirar os autos dos processos 1, 2 e 3
para consulta. Quanto ao processo 1, já findo, não foi autorizada
a retirada porque havia sido decretado segredo de justiça e
Lúcia não havia atuado no feito. No que se refere ao processo 2,
ainda em trâmite, não foi permitida a retirada, pois Lúcia,
advogada do réu, já havia deixado anteriormente de devolver os
autos no prazo legal, só o fazendo depois de intimada. Já quanto
ao processo 3, também findo, não foi concedida a retirada sob a
justificativa de que existiam nos autos documentos originais de
difícil restauração.
Sobre o caso narrado, assinale a opção correta.
(A) É excepcionado o direito do advogado à retirada dos
autos apenas em razão dos motivos declinados quanto aos
processos 1 e 2. No que se refere ao processo 3, houve
indevida violação do direito de Lúcia.
(B) É excepcionado o direito do advogado à retirada dos
autos apenas em razão dos motivos declinados quanto aos
processos 1 e 3. No que se refere ao processo 2, houve
indevida violação do direito de Lúcia.
(C) É excepcionado o direito do advogado à retirada dos autos
em razão dos motivos declinados quanto aos processos 1 , 2
e 3. Não houve indevida violação do direito de Lúcia.
(D) É excepcionado o direito do advogado à retirada dos
autos apenas em razão do motivo declinado quanto ao
processo 1. No que se refere aos processos 2 e 3, houve
indevida violação do direito de Lúcia.
Questão 03
João das Neves, advogado, foi preso em flagrante delito, sendo-
lhe imputada a suposta prática do delito de lesão corporal grave,
perpetrado no contexto de violência doméstica e familiar contra
a mulher, em face de sua companheira Ingrid.
No que se refere à lavratura do Auto de Prisão em Flagrante,
assinale a afirmativa correta.
(A) A lavratura do Auto de Prisão em Flagrante observará as
formalidades previstas nos artigos 304, 305 e 306 do Código de
Processo Penal. Não são exigidas formalidades decorrentes da
condição de advogado de João das Neves, pois a prisão deu-se
por fato não relacionado ao exercício da advocacia.
(B) A lavratura do Auto de Prisão em Flagrante deverá,
invariavelmente, ocorrer na presença de representante da
OAB, sob pena de nulidade do ato.
(C) A prisão em flagrante de João das Neves deverá ser objeto
de comunicação expressa à seccional respectiva da OAB, não
sendo exigida, neste caso, a presença de representante da OAB
para lavratura do Auto de Prisão em Flagrante.
(D) A lavratura do Auto de Prisão em Flagrante deverá ocorrer
na presença de representante da OAB. Não obstante, a falta,
segundo entendimento jurisprudencial consolidado do STF, não
constitui nulidade, mas mera irregularidade, que pode ser
suprida, a posteriori, mediante comunicação ao Conselho
Federal da OAB.
Questão 04
O advogado Antônio de Souza encontra-se preso
cautelarmente, em cela comum, por força de decreto de
prisão preventiva proferido no âmbito de ação penal a que
responde por suposta prática de reiteradas fraudes contra a
Previdência. O advogado de Antônio requereu ao magistrado
que decretou a prisão a transferência de seu cliente para sala
de estado-maior. Como não havia sala de estado-maior
disponível na localidade, o magistrado determinou que
Antônio deveria permanecer em prisão domiciliar até que
houvesse sala de estado-maior disponível. Sobre a decisão do
magistrado, assinale a opção correta.
(A) O magistrado decidiu corretamente, pois, de acordo
com o EAOAB, é direito do advogado não ser recolhido
preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em
sala de Estado-maior e, na sua falta, em prisão domiciliar.
(B) O magistrado não decidiu corretamente, pois o
advogado, assim como qualquer outro cidadão que tenha
concluído curso superior, tem direito a ser recolhido preso
em prisão especial, mas não em sala de estado-maior, que
apenas é garantida a magistrados e membros do Ministério
Público.
(C) O magistrado decidiu corretamente, devendo o advogado
permanecer em prisão domiciliar, mesmo havendo sala de
Estado Maior, após eventual trânsito em julgado de sua
condenação.
(D) O magistrado não decidiu corretamente, pois o advogado
apenas tem direito a não ser recolhido preso, antes de
sentença transitada em julgado, em sala de estado-maior e,
na sua falta, em prisão domiciliar, quando o crime que lhe
esteja sendo imputado decorra do exercício regular da
profissão de advogado.
Questão 05
Janaina, advogada criminalista reconhecida por atuar em
casos de grande repercussão na mídia, foi impedida de
examinar os autos e assistir seu cliente José em depoimento
de processo investigatório, sob alegação de se tratar apenas
de procedimento formal para a apuração de elementos. A
advogada foi informada pela autoridade competente que
também não poderia apresentar razões ou quesitos no curso
da apuração, a fim de se evitar a procrastinação do caso e o
devido andamento da investigação.
Nos termos do Estatuto da Advocacia, revela-se correto
afirmar que.
(A) A autoridade competente agiu de forma adequada ao
impedir o acesso da advogada, não prejudicando em sua
conduta o devido exercício da defesa, pois tratava-se apenas
de procedimento formal que, oportunamente, poderia ser
contestado.
(B) Em hipótese alguma a autoridade responsável por
conduzir a investigação poderia delimitar o acesso da
advogada aos elementos de prova relacionados a diligências
em andamento.
(C) A vedação imposta foi indevida, podendo ser declarada a
nulidade absoluta do respectivo depoimento, pois constitui
direito do advogado assistir seus clientes investigados
durante a apuração de infrações, bem como examinar os
autos relativos em qualquer instituição responsável por
conduzir a investigação, mesmo sem procuração.
(D) O procedimento adotado foi correto, porque a advogada
apenas poderia exercer o direito de examinar os autos de
investigação e assistir seu cliente nos depoimentos se
estivesse munida de procuração com poderes específicos
para a finalidade pretendida.
Questão 06
Os advogados criminalistas X e Y atuavam em diversas ações penais
e inquéritos em favor de um grupo de pessoas acusadas de
pertencer a determinada organização criminosa, supostamente
destinada ao tráfico de drogas. Ao perceber que não havia outros
meios disponíveis para a obtenção de provas contra os
investigados, o juiz, no âmbito de um dos inquéritos instaurados
para investigar o grupo, atendendo à representação da autoridadepolicial e considerando manifestação favorável do Ministério
Público, determinou o afastamento do sigilo telefônico dos
advogados constituídos nos autos dos aludidos procedimentos,
embora não houvesse indícios da prática de crimes por estes
últimos. As conversas entre os investigados e seus advogados, bem
como aquelas havidas entre
os advogados X e Y, foram posteriormente usadas para
fundamentar a denúncia oferecida contra seus clientes.
Considerando-se a hipótese apresentada, assinale a afirmativa
correta.
(A) A prova é lícita, pois não havia outro meio disponível para a
obtenção de provas.
(B) A prova é lícita, pois tratava-se de investigação de prática de
crime cometido no âmbito de organização criminosa.
(C) Considerando que não havia outro meio disponível para a
obtenção de provas, bem como que se tratava de
investigação de prática de crime cometido no âmbito de
organização criminosa, é ilícita a prova obtida a partir dos
diálogos havidos entre os advogados e seus clientes. É, no
entanto, lícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos
entre os advogados X e Y.
(D) A prova é ilícita, uma vez que as comunicações
telefônicas do advogado são invioláveis quando disserem
respeito ao exercício da profissão, bem como se não houver
indícios da prática de crime pelo advogado.
Questão 07
Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de
maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo
este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e
desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a
extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça
com atribuição para investigação penal da comarca.
Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da
OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as
manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua
atividade profissional, é correto afirmar que
(A) podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o
Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a
imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto
da OAB, já que a Constituição Federal consagra a
incolumidade da honra e imagem.
(B) não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso
porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos
do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral
constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal
Federal.
(C) não podem constituir injúria, mas podem configurar
desacato punível. Isso porque o advogado tem imunidade
profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB,
mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não
compreende o desacato, sob pena de conflitar com a autoridade
do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
(D) não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas
podem caracterizar crime de desobediência. Isso porque o
advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, §
2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada
pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de
desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do
magistrado na condução da atividade jurisdicional.
Questão 08
Às 15h15, o advogado Armando aguardava, no corredor do fórum, o
início de uma audiência criminal designada para as 14h30. A primeira
audiência do dia havia sido iniciada no horário correto, às 13h30, e a
audiência da qual Armando participaria era a segunda da pauta
daquela data. Armando é avisado por um serventuário de que a
primeira audiência havia sido interrompida por uma hora para que o
acusado, que não se sentira bem, recebesse atendimento médico, e
que, por tal motivo, todas as demais audiências do dia seriam
iniciadas com atraso. Mesmo assim, Armando informa ao serventuário
que não iria aguardar mais, afirmando que, de acordo com o EAOAB,
tem direito, após trinta minutos do horário designado, a se retirar do
recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial. A partir
do caso apresentado, assinale a opção correta.
(A) Armando poderia se retirar do recinto, pois o advogado
tem o direito de não aguardar por mais de trinta minutos para
a realização de ato judicial.
(B) Armando não poderia se retirar do recinto, pois a
autoridade que presidiria o ato judicial do qual Armando
participaria estava presente.
(C) Armando não poderia se retirar do recinto, pois a
prerrogativa por ele invocada não é válida para audiências
criminais.
(D) Armando poderia se retirar do recinto, pois não deu causa
ao atraso da audiência.
01) C 05) C
02) C 06) D
03) C 07) C
04) A 08) B

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