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e SUS

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UNIVERSIDADE CEUMA
COORDENADORIA GERAL DA ÁREA DA SAÚDE
COORDENADORIA DO CURSO DE ENFERMAGEM
RELATÓRIO E-SUS
SÃO LUÍS 
4
2016
Jorge Fernando Viegas Pessoa CPD – 49284
Kelly Adrianny Oliveira Coelho CPD – 52787
Klicia Michelle Frazão CPD – 51727
Lígia Maria Ribeiro Pinto CPD – 33615 
Luana Lages Cunha CPD – 32402
Shirley Marina Ribeiro Costa CPD – 50780
Tayrla de Carvalho Marques CPD – 50776
 
RELATÓRIO E-SUS 
Trabalho apresentada a disciplina de Epidemiologia como requisito para obtenção de nota regimental.
Prof. Me. Francisca Noronha 
SÃO LUÍS
2016
1 INTRODUÇÃO
O (e-sus AB) é uma estratégia elaborada pelo departamento de Atenção Básica (DAB) da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), na qual propõe a reforma do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). É apoiado essencialmente por dois sistemas, o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), o sistema de informação nacional, e o Sistema e-SUS Atenção Básica, composto por sistemas de software que instrumentalizam o processo de trabalho nas UBS. O SISAB foi instituído pela Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica. Sendo fundamental o incremento da gestão da informação, a automação dos processos, a melhoria das condições de infraestrutura e a melhoria dos processos de trabalho (BRASIL, 2014; BRASIL, 2016).
Com esse sistema pretende-se reduzir a carga de trabalho empenhada na coleta, inserção, gestão e uso da informação na APS (Atenção Primaria à Saúde), permitindo que coleta de dados esteja dentro das atividades já desenvolvidas pelos profissionais, e não uma atividade em separado (BRASIL, 2013).
As ações de capacitação sobre a Estratégia e-SUS AB abrangem todo o território nacional, a estratificação regional mostra que na região Norte 92,5% dos municípios participou de oficinas de capacitação, seguida das regiões Nordeste (82,4%), Centro-oeste (82,2%), Sul (40,3%) e Sudeste (16,3%) (BRASIL, 2013).
Desta forma, pretende-se com esse estudo descrever de forma simplificada o que é o e-sus e como ele funciona.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 diferenças entre o SIAB e o SISAB
 Os sistemas se diferem nos seguintes aspectos: 
	 SIAB
	 SISAB
	Tipo de registro
	 Registro consolidado
	Registro individualizado
	Tipos de relatórios
	Relatórios consolidados e agregados por equipes
	Relatórios agregados por indivíduos, município, equipe, estado, região de saúde e nacional.
	 Alimentação dos dados
	Alimentação dos dados dos profissionais da ESF e EAB (participantes do PMAQ).
	Alimentação dos dados pelos profissionais ESF, EAB, consultórios na rua, atenção domiciliar, NASF (e academia da saúde).
	 Acompanhamento no território
	Acompanhamento no território por familiares.
	Acompanhamento por domicilio, núcleo familiar e indivíduos.
	 Relatórios gerências
	Relatórios limitados aos dados consolidados.
	Relatório gerências dinâmicos.
	 Indicadores
	Indicadores fornecidos com base na situação de saúde do território.
	Fornecidos a partir da situação de saúde do território atendimento e acompanhamento dos indivíduos dos territórios.
	 Sistematização de coletas
	Sistema de coletas por meio de fichas consolidados
	Individualizados e PEC.
2.2 O processo de implantação da estratégia e-SUS AB
Para que ocorra o processo de implantação do e-SUS AB é necessário realizar algumas medidas como: Identificação dos profissionais habilitados para a coordenação da implantação do sistema; realizar diagnóstico situacional da capacidade dos recursos humanos existentes nos estados e municípios; realizar o levantamento da capacidade tecnológica disponível em cada Unidade Básica de Saúde (UBS) observando a necessidade de computadores e de impressoras, de acordo com a quantidade de ambientes, conectividade à internet e entre outros. Nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e Secretaria de Estado de Saúde (SES); garantir a integração do planejamento local ao Plano de Ação Regional; viabilizar a qualificação de profissionais para capacitar os profissionais de saúde e de TI (Tecnologia da Informação) do município; articular e viabilizar equipes de suporte à informatização nos estabelecimentos;
Elaborar estratégia de implantação, contemplando: Dimensionamento da quantidade de usuários vinculados as equipes da AB, para cadastro dos usuários (BRASIL,2014).
2.3 Requisitos de equipamentos e infraestrutura
 A informatização das Unidades Básicas de Saúde (UBS), conforme identificada no último Censo das UBS de 2012, é ainda um grande desafio. Percentualmente, a informatização das SMS (97% com computador e internet) é maior que a informatização das UBS (50,2% com pelo menos um computador e 17% com internet). Apesar de apontarmos alguns exemplos de configurações dos equipamentos, é importante ter um profissional de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) avaliando as necessidades de configuração do servidor a fim de alcançar um bom desempenho da aplicação em relação às necessidades particulares dos municípios. Se a infraestrutura de rede elétrica da UBS não estiver preparada, esta revisão pode se tornar um custo importante no processo de informatização, que em alguns casos incluem gerador elétrico externo e rede elétrica estabilizada (BRASIL ,2014).
2.4. Processo de qualificação de profissionais de Saúde, de TI e de suporte 
 
A estratégia de capacitação em cada estado será elaborada no Plano de Ação Regional, podendo contar com o apoio das regionais do DATASUS, que apoiarão as equipes das Secretarias Estaduais de Saúde (SES), prioritariamente, e de municípios nas suas estratégias. O atendimento de suporte de 1º, 2º e 3º níveis realizado pelo Disque Saúde-136 deve ajudar na solução de problemas e sugestões relacionados à instalação e à configuração dos sistemas de software e-SUS AB. Para o atendimento de demandas técnicas presencialmente, os chamados do Disque 136 serão direcionados para o DATASUS/MS que acionará a regional correspondente. Os estados e os municípios poderão acionar diretamente o DATASUS/MS para apoio técnico, por meio de agendamento de visita (BRASIL ,2014).
2.5. Estados e municípios com sistemas próprios
 Os estados e municípios que estejam nessa situação adotarão a seguinte estratégia para exportar seus dados para o SISAB e demais entes:
Garantirão que seus sistemas atendam aos requisitos do modelo de informação do Sistema e-SUS AB, de acordo com orientações do manual;
Criarão mecanismo de exportação dos dados para o Sistema e-SUS AB de acordo com as orientações do manual;
Deverão seguir o cronograma de alimentação do SISAB, conforme estabelecido em portaria específica. (BRASIL ,2014)
2 6. Implantação do centralizador estadual 
Os estados deverão criar ambiente, com a instalação decentralizador, e disponibilizar o endereço eletrônico aos municípios de seu território, para que os dados municipais sejam enviados automaticamente, também para o ambiente estadual. Os municípios, onde os estados contemplem a instalação de centralizador estadual, deverão, no processo de instalação, configurar o endereço estadual (BRASIL, 2014).
2.7. Prioridades na implantação
As ações de capacitação sobre a Estratégia e-SUS Tendo em vista as ações estratégicas estruturantes implantadas para o fortalecimento da Atenção Básica no País, faz-se necessária a priorização da implantação da Estratégia e-SUS AB nos municípios e regiões contemplados nos seguintes programas/estratégias do MS:
Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), Programa Mais Médicose Projeto de Expansão e Consolidação Saúde da Família (Proesf) /Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde (QualiSUS-REDES) (BRASIL,2014).
Dentre as principais premissas do e-SUS, destacam-se:
Reduzir o retrabalho de coleta dados;
Individualização do Registro;
Produção de informação integrada;
Cuidado centrado no indivíduo, na família e na comunidade e no território (BRASIL,2013);
No estado do Maranhão o sistema é de grande relevância, pois atende uma demanda estimada em 6.574.789 habitantes, segundo informações coletadas do senso demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2010). 
3 RELATO DA PESQUISA
Essa pesquisa foi realizada inicialmente com uma visita a superintendência de atenção primária, para obtenção de informações e familiarização do programa e-SUS, chegando ao local nos apresentamos como acadêmicos do curso de enfermagem da universidade CEUMA, logo após fomos direcionados a conversar com o responsável, seu Juraci Nascimento Pereira, na qual iniciamos com perguntas: Sobre o funcionamento do e-SUS, o mesmo nos relatou que o e-SUS veio para substitui o SIAB, a Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão (SESMA) trabalha com e-sus regulamentada pela portaria 2.488\11 que atribui as competências na esfera estadual e municipal, e no estado do maranhão constata-se o centro coletor de dados dos municípios, de onde se fornece suporte técnico e de informação para a demanda dos municípios usuários do sistema. A cada atualização do mesmo é necessário o treinamento proposto a priori pelo Ministério da Saúde (MS). Ressaltando que quando se alimenta o SISAB nos municípios, os dados coletados vão automaticamente para o ministério da saúde, lá serão analisados e observado a qualidade das informações, e assim após tais procedimentos e feito a liberação dos recursos inerentes ao e-SUS. Pontuando a relevância que é obrigatório a alimentação por meio das informações precisas do SISAB, o não envio de dados causa bloqueio dos recursos para atenção básica (AB). Através da busca em base de dados como, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) IBGE.
CONCLUSÃO 
De acordo com o presente estudo percebemos que o e-SUS é um programa que pode trazer benefícios ao sistema de saúde, pois facilita as coletas de informações em um curto período de tempo. O mesmo tem por finalidade informatizar as APS, para que os profissionais ali presentes tenham acesso direto no momento que o paciente for admitido na unidade. Pontuando aqui sua importância como acesso ao público e facilidade de manuseio. Porém ainda falta muito a ser feito em relação a gestão. Pois a maioria dos municípios ainda faz uso do CDS, por ausência de estrutura para implantação do sistema. O que de certa forma dificulta um resultado positivo para o sistema, uma vez que apenas uma minoria faz uso do mesmo. 
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais de implantação da estratégia. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL, Ministério da Saúde.estratégia e-sus atenção básica sistema de informação em saúde da atenção básica – sisab. Brasília: Ministério da Saúde,19 de abril, 2013. Disponível em: <http://www.conass.org.br/
biblioteca/wp-content/uploads/2013/01/NT-07-2013-e-SUS-e-SISAB.pdf> Acesso em: 16 de nov.2016.
BRASIL, Ministério da saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: ministério da saúde, 2016.Disponível em< http://sisab.saude.gov.br/index.xhtml> Acesso em: 20 de nov. 2016.

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