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 Plano de Aula: A Ordem Social na CF/1988: a proteção do meio ambiente e dos povos indÃgenas DIREITO CONSTITUCIONAL III TÃtulo A Ordem Social na CF/1988: a proteção do meio ambiente e dos povos indÃgenas Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 8 Tema Ordem Social na CF/1988. Objetivos Conceituar o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental de 3ª geração. Descrever o tratamento constitucional do meio ambiente. Analisar os princÃpios constitucionais relacionados à matéria. Apresentar a controvérsia acerca da responsabilidade pelos danos ambientais. Analisar a disciplina constitucional protetiva dos povos indÃgenas. Estrutura do Conteúdo 1. O art. 225 da CF/1988 e os princÃpios constitucionais ambientais 1.1 PrincÃpio da equidade intergeracional 1.2 PrincÃpio da precaução 1.3 PrincÃpio do poluidor-pagador 2. Responsabilidade pelo dano ambiental 2.1 Responsabilidade penal das pessoas jurÃdicas 2.2 Responsabilidade civil objetiva pelo risco integral 2.3 Tutela preventiva e especÃfica 3. A proteção constitucional aos Ãndios Aplicação Prática Teórica Questão objetiva (35º Exame de Ordem ? Caderno Alfa) - Com relação à disciplina constitucional no âmbito do meio ambiente, assinale a opção correta. A) O estudo prévio de impacto ambiental para instalação de obra potencialmente lesiva ao meio ambiente, embora não tenha sido expressamente consagrado na Constituição, tornou-se obrigatório em virtude da jurisprudência pacÃfica do Supremo Tribunal Federal (STF). B) Por disposição constitucional, o Atol das Rocas é considerado patrimônio nacional, devendo sua utilização obedecer à s condições de preservação do meio ambiente. C) A Constituição consagra o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado fora do TÃtulo II, que se refere aos direitos e garantias fundamentais. D) As usinas que operem com reator nuclear devem ter sua localização definida em lei estadual. Questão discursiva Leia o texto abaixo: Ã�ndios da Raposa Serra do Sol encerram viagem pela Europa para divulgar luta por terra em Roraima Fernando Moura / Especial para o UOL / Em Lisboa Dois representantes da comunidade indÃgena Raposa Serra do Sol, que há meses vem lutando contra fazendeiros de arroz pela posse de suas terras no Estado de Roraima, encerraram nesta segunda-feira (07) uma turnê européia de 22 dias que realizaram com o intuito de denunciar as agressões sofridas pela sua comunidade nos últimos tempos, alertar para a futura decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a posse das suas terras e, fundamentalmente, para "criar uma nova relação com os indÃgenas brasileiros". Em 15 de abril de 2005, um decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva homologou a Portaria nº 534 , do Ministério da Justiça, que demarcou a área de hectares como Terra IndÃgena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Trata-se de uma área que abriga 194 comunidades com uma população de cerca de 19 mil Ãndios dos povos Macuxi, Taurepang, Patamona, Ingaricó e Wapichana. Em histórica decisão para o Estado brasileiro, o Supremo Tribunal Federal fixou, no dia 19 de março de 2009, diretrizes para demarcação de terras indÃgenas. A decisão da Colenda Corte foi no sentido da demarcação contÃnua da reserva Raposa Serra do Sol (Roraima). Assim sendo, com base no fenômeno denominado judicialização da polÃtica, que desloca o campo de atuação do poder judiciário para a arena polÃtica discricionária do legislador e do administrador eleitos democraticamente, mister se faz analisar tal decisão do Supremo Tribunal Federal na delimitação da reserva Raposa Serra do Sol. Portanto, sob a ótica do neoconstitucionalismo responda, JUSTIFICADAMENTE, se a decisão do STF é um bom exemplo de ativismo judicial? Quais foram os princÃpios constitucionais em colisão nesse caso concreto?
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