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Aulas Direito Constitucional II (Prova 2) - Prof. Vivian - UFRGS

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Aula X - 13/10/2016 
Conceito
Origem 
Critério Funcional ou Orgânico
Divisão dos Poderes
Funções típicas
Funções atípicas
participação de um poder no outro
{
	Executivo
	Legislativo
	Judiciário
	funções típicas
Chefe Governo
Chefe Estado
administração
	típicas
legislativa
fiscalização
	típicas
aplicar o direito (resolver conflitos de interesse)
	atípicas: jurisdicional e legislativa
	atípicas: administrativa e jurisdicional
	atípicas: administrativa e legislativa
*Trib Contas
* MP? DP? 
Obs: Sistema de Governo
Concentração
colaboração (interdependência)
separação
Qual é o nosso?
Controle Externo
Um dos órgãos necessários ao controle externo são os TRibunais de Contas, os quais possuem função legislativa e técnica. 
Tribunal de Contas é composto de forma mista e política, assim como os Tribunas Superiores. Contudo, frisa-se que, como auxiliar do legislativo, possui função técnica e é independente. 
O TC não é órgão do Judiciário (peculiaridade), mas faz parte de um dos mecanismos de controle recíproco.
Art. 70 e ss
Outro sistema de freios e contrapesos é a atribuição de funções atípicas aos Poderes. 
Funções Típicas e Atípicas
PODER EXECUTIVO
Típica - Administração da coletividade. Aquela competência para praticar atos que produzam alguma alteração na realidade. 
Atípicas:
jurisdicional: Mas existe uma atividade de jurisdição administrativa, como as . Quem acusa julga (ex.: fisco que autua e julga a defesa). No Judiciário, as decisões transitadas são irrecorríveis, porque a função típica é ser um terceiro imparcial. Existe uma coisa julgada administrativa, proibindo a autoridade administrativa de rever as próprias decisões de ofício.
legislativa: decretos, portarias, instruções normativas. Limitado pelo Princípio da Legalidade
art. 84, inciso IV. - decreto regulamentador no plano infralegal que não cria direitos e obrigações e não é ratificado pelo Congresso Nacional. Quando temos um decreto regulamentador que extrapola seus limites, viola uma legislação antes da própria Constituição (ofensa de uma forma indireta). → controle de legalidade que influencia qual Tribunal julga ( no caso, STJ ou Tribunais Regionais) 
art. 84, VI. dispor mediante decreto: não está associado a uma lei prévia. 
Iniciativas extraparlamentares (para propor criação de leis) - Judiciário, Executivo e Ministério Público, só daquelas matérias que dizem respeito.
LEGISLATIVO
Típica: - criação de leis
Funções atípicas
administrativa - o Legislativo também administra seu próprio patrimônio e pessoal. A mesa dirige os trabalhos do parlamento e toda essa carga administrativa a ser exercida. 
jurisdicional - Ex.: PAD
JUDICIÁRIO
Típica: função jurisdicional
Funções atípicas
administrativa - ex.: fazer concurso para contratar estagiários e art. 96
legislativa - ex.: regimento interno
⇒ Serve para que um poder não fique subjugado ao outro.
O modelo que nós adotamos não é da concentração, nem da separação absoluta. Então, temos um modelo de colaboração entre os poderes - interdependência. No sistema parlamentarista, a interferÊncia do legislativo na formação do executivo é mais intensa que no presidencialista, mesmo que, neste, mais restrita (independência relativa dos poderes).
E o MP? E a DP?
Funções Essenciais à Justiça (art. 27 em diante)
São instituições e agentes que têm um papel fundamental na tripartição dos poderes, visto possuírem a função de provocar o poder inerte.
UNIÃO 
JF
LF
EF
Legislativo
federal - bicameral (CD e SF) → CF
Composição: art. 44
DO CONGRESSO NACIONAL
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
A constituição dispôs que os demais seriam unicamerais. 
estadual → CE
distrital → LODF
municipal → LOM
Aula X - 20/10/2016 
Composição (art. 14, §3º)
partido políticos (art. 17)
regime democrático 
	→liberdade, igualidade
	princípio majoritário
	proteção às minorias
temáticas e permanentes (art. 58, §2º) 
especial e temporário (p.ex. art. 140, CPI’s e CPMI
mistas (art. 166, §5º ou CPMI)
representativa (ar. 58, §4º)
Legislar e Fiscalizar
CPI: art. 58, §3º
TC: contábil, financeira, adm,
			orçam, operac, e patrim (art. 70)
outros meios (art. 50)
Legislativo
Funcionamento
Legislatura - art. 44 § único
sessão legislativa
ordinário (art. 57, caput)
extraord. (art, 57, §6º)
{ 
Comissões
Sistema bicameral - art. 44 § 
sessões isoladas
sesses conjuntas
O legislativo tem como funções principais legislar e fiscalizar. A formação do legislativo federal será bicameral (certas regras ao que cabe a cada casa legislativa e sessões conjuntas) - cada casa legislativa tem uma mesa diretora. Na composição dessas mesas, tem orientações para tal finalidade e para execução de atividades atípicas e na medida do possível deve garantir a participação de todos os partidos COM representação na Casa, e isso é uma exigência que decorre do regime democrático.
Basicamente 4 fundamentos para o regime democrático:
liberdade
igualdade 
princípio democrático - qual posição prevalece
proteção às minorias - espaço para a sua atuação e defesa
Nós vamos ver também, na formação das CPI’s, basta uma assinatura de uma minoria para sua instalação - foi motivo de discussão no Supremo. Apesar de atingido o mínimo, foi recusada a instação da CPI dos correios, do apagão, etc. 
Capacidade eleitoral: ativa e passiva, direta e indireta (através do sufrágio, ações populares, etc.). PAra exercer esses direitos, é necessário o alistamento. Agora, para concorrer aos cargos, é necessário além disso a nacionalidade brasileira, domicílio na circunscrição, filiação partidária, etc. 
Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: (vide alíneas)
Filiação partidária é diferente de fidelidade partidária, e isso é definido por cada partido. Mas o STF definiu que o mandato é do partido
Art. 17 - regras aplicadas aos partidos políticos
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidadejurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
Qual a natureza jurídica do partido político? Pessoa Jurídica de Direito Público ou Privado? É de direito privado, porque é de livre criação e observa a Lei Civil.
Então, por que se prevÊ sua limitação? Por causa dos recursos do Fundo Partidário. 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Definição de atos do Tribunal de Contas sem necessidade de submissão ao parlamento. Quem julga as contas? 
Fiscalização técnica, não política.
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .
	O art. 96 trata das competências atribuídas ao judiciário para exercer as competências atípicas. Ou seja, ele não é órgão do Judiciário mas tem, por força de regra constitucional, funcionamento característico.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;
II - dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
O TC está fora do Judiciário mas possui prerrogativas e funções do Judiciário. Por isso se pergunta se o CNJ, como Conselho de atuação administrativa e correicional (disciplinar) normatiza o TC. 
Ex.: regra de nepotismo (regra administrativa e legítima). Poderia ter nepotismo no TC? Indiretamente, parece que aquilo que é vedado ao Juiz também é vedado ao membro do TC. Mas a tese contrária também se sustenta - é regra administrativa para Juiz. 
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
Sistema de controle externo e interno, bem como integrado. 
Não é só esse tipo de fiscalização incumbida ao legislativo, existindo também as CPIs:
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
As prerrogativas que os juízes têm em matéria probatória as CPI também tem. Obs.: cláusula de reserva de jurisdição - atos privativos de juiz, figura imparcial, por exemplo:
prisão que não seja em flagrante (flagrante pode)
interceptação telefônica no momento em que a conversa ocorre (dados pretérios pode)
adotar medidas cautelares (indisponibilidade de bens, arresto, penhora)
CPI não pode restringir assistência jurídica do acusado
	Seguindo a leitura do § 3º, as CPI’s são
temáticas s permanentes - não pode criar uma CPI para investigar “corrupção no governo”
especiais e temporárias - poderia investigar qualquer fato? Não: fatos que tenham relevância pública e tenham envolvimento de recursos públicos. 
Apurada a irregularidade, deve ser encaminhada ao Ministério Público ou ao próprio parlamento (se tiver envolvimento de parlamentar). Civil e penalmente a CPI não faz nada, apenas se há reflexos administrativos. 
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.
	
DAS REUNIÕES
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006) 
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
⇒ Regra do art. 67 
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
EC = não pode ser renovada na mesma sessão
PL = pode por maioria absoluta
Como temos sessões ordinárias e extraordinárias que acontecem no mesmo ano, se aplica a vedação à EC apresentada em sessão extraordinária mas no mesmo ano? 
Obs.: Não encerra a sessão legislativa até a aprovação da LDO. 
Quem preside sessão mista?
§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa;
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.
§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do CongressoNacional.
§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação.
§ 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. 
Processo Legislativo Comum 
fase iniciativa + Fase deliberativa + fase final
parlamentar
executiva (sanção/veto)
Iniciativa
Quem apresenta o projeto?
parlamentar ou extraparlamentar
Subseção III
Das Leis
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
(...)
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
Onde apresentar o PL?
Extraparlamentar inicia na câmara
Deputado Federal - Câmara
Senador - Senado
Como a maioria das vezes o processo começa na Câmara, erroneamente se diz que ela tem maior importância, mas as casas têm isonomia.
Processo Legislativo EC
As hipóteses de iniciativa estão restringidas no art. 60, n havendo possibilidade de iniciativa popular em emendas constitucionais. 
Lei Delegada
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.
Parlamento edita o ato pra o executivo elaborar a lei delegada.
AULA X - 27/10/2016
*pegar com alguém*
AULA X - 03/11/2016
Poder Executivo
Funções Principais:
Chefia do Estado 
Chefia do Governo
Administração
	Funções secundárias
Normativa (p.ex. art. 84, III e VI)
	Iniciativa de vários PL, sanção/veto, MPs, decretos autônomos e regulamentadores (normas de caráter geral e abstrato). 
jurisdicional/administrativa
	Processo administrativo que tramita perante órgãos do administrativo e administração indireta. Semelhante ao processo judicial/diferença básica: Tudo que for decidido no âmbito do administrativo é passível de revisão e controle judicial; determinadas decisões não são controláveis pelo judiciário (mérito administrativo e/ou conveniência/oportunidade). Ex.: vaga disponível a ser preenchida a critério da admin (concurso público, remoção, etc). Cada vez mais controlada pelo judiciário. 
	Existe a coisa julgada administrativa, mas que pode ser desfeita no judicial - a admin não pode sair por aí revendo seus atos perfeitos. Quem conduz o processo administrativo não é um terceiro imparcial, é quem tem interesse direto. 
	Ex.: Quebra de sigilo de dados pretéritos: antes era só judicial/CPI. LEi complementar 105/2005: Fisco pode requisitar diretamente as informações financeiras do contribuinte. Supremo ratificou com ressalva: sigilo que estava sob proteção da instituição financeira é transferido para a administração (manter sigilo).
PRESIDENCIALISMO
Híbrido: aproxima-se do presidencialismo e do parlamentarismo. No presidencialismo puro há separação dos poderes bem forte. Via de regra, Chefe de Estado e Chefe de Governo são exercidos pela mesma pessoa. 
Chefia de Estado: soberania nacional, representação diplomática, etc. Segundo a doutrina, são aquelas atividades que visam a tutelar interesses comuns de todos os brasileiros. Objetivos nacionais de caráter permanente (fins últimos). É exercida por qualquer presidente de república independentemente do programa de governo que foi apresentado nas campanhas e vencedor nas urnas. São permanentes porque foram estabelecidos na Constituição.
Chefia de Governo: atos e atividades que envolvem a implementação dos objetivos e programa de governo apresentados e formalizados através do processo político (objetivos de mandato)). Envolve a atuação do presidente da República e seus ministros no Legislativo. 
Ex.: reforma agrária - objetivo permanente constitucional, então é exercício da chefia do Estado. 
O que sobra para a atividade administrativa? Atividades práticas que modificam a máquina administrativa diretamente. 
Optamos pelo presidencialismo. Nossa CF dispõe o seguinte:
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. 
	§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.
Até 1988 verificávamos que as eleições a presidente e vice eram possíveis de chapas diferenciadas, então havia certo descompasso. Agora, uma irregularidade de campanha afeta a chapa como um todo? Na linha sucessória de substituições de presidente, a Constituição determina:
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder- lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.
Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.
Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
	Réu em ação penal pode assumir presidência da República?
Quando o presidente é afastado do cargo? 
RESPONSABILIDADE
art. 85/art. 86
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração; →para exercer atividade administrativa, é necessário ser probo (honesto). Atentar contra a probidade é agir com improbidade. 
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1ºO Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Regime especial de responsabilização: admissibilidade pela Câmara e julgamento político no Senado. 
Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Qualquer agente e servidor público, ou particulares em conluio. É possível promover ação em face de particular somente? 
Sanções previstas no parágrafo quarto: indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. Para o presidente da República, art. 52, § único: 
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
	Diferenciação: para aplicar deve ser em ação judicial em separado. O crime praticado por presidente da República tem foro privilegiado. Contudo, daria para ajuizar ação de improbidade e ressarcimento ao erário nos termos do §4º? 
Ação de natureza cível do §4º tramita em primeira instância. Se for possível aplicar ao presidente este parágrafo, 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
	Pelo mesmo ato, o presidente da República poderia ser processado perante o Senado (com todas as sanções do parágrafo único) e responder a um processo de primeira instância para aplicação de outras penas que o art. 52 ressalvada. Contudo, o supremo diz que se existe um regime especial de responsabilização do Presidente da República, ele deve ser seguido (não é responder civilmente ou penalmente), mas ambos são civis. 
Infração penal comum - STF
crime de responsabilidade - SF
(admissibilidade da acusação - CD)
ADPF 378
STF - HC 83154 - art. 86, §4º: imunidade temporária à persecução penal (exclui infração política admi fiscal ou tributária)
Para assumir o cargo, a CF dispõe o seguinte:
Para perda, esparsos:
cassação (condenação criminal, infração penal comum ou crime de responsabilidade)
perda/suspensão de direitos políticos - irregularidades da campanha
Perda do cargo: 
Cassação
decisão SF
decisão judicial art. 15, iii e 102, I, b
Extinção - morte, renúncia, perda/suspensão direitos políticos
declaração de vacância do cargo pelo e CN
ausência do país por amis de 15 dia sem licença (art. 49, III de CN e 83)
Mil coisas ditas que nem sei o quê
Agora, falar das atribuições dos Ministros porque eu não sei. 
DOS MINISTROS DE ESTADO
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;
II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.
Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
Ministro de Estado também tem foro privilegiado
Art. 102, I, c:
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
→ STF julga, mas não vai pro Senado. 
Atos estranhos ao mandato não são julgados. 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Depois de muita discussão, HC 83154: Imunidade temporária que diz respeito À persecução penal. Não é imunidade material, mas processual. Imunidade material geral exclusão da punibilidade (ou atipicidade); mas processual só não se processa e se suspende a prescrição.
CNJ
Órgão que integra o Judiciário: 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
administrativa, finac. e correicional
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009)
Não tem atividade jurisdicional. O que é correicional? Cumprimento de deveres, esfera disciplinar. 
Obs: Cartórios e Tabelionatos
Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público. 
§ 1º Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário.
§ 2º Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro.
 O serviço é público mas exercido por particular. Para ser o chefe do cartório, tabelião, tem que se fazer concurso público. Serviço notarial é público, mas quem fiscaliza é o Judiciário. Em razão disso, o CNJ edita normas relacionadas a esse tipo de serviço.
A Justiça Estadual é o órgão quem regula os notários, apesar de custas e emolumentos estarem previstos em lei federal. 
Poder Judiciário
Funções Típicas: atividade jurisdicional propriamente dita e jurisdição voluntária (chancelar determinados atos)
Funções atípicas ou secundárias: garantem a aindepnedência do juriciário
normativa - iniciativa de algumas leis, regimentos internos. Embasamento legal (exercício de competência constitucional)- restrição da matéria dispostas: art. 96, I, a. Não pode contrariar a administração. Previsão interna sem correspondente na legislação processual? Ex.: agravo interno/regimental - agora é previsto no novo CPC.
administrativa (Art. 96, I, b, f) 
Especializada e Comum (Federal e Estadual)
Jurisdição delegada
art. 109, § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
A causa é federal, mas será processada por Juiz Federal naquelas localidades sem Juízo Federal. Demandas previdenciárias para facilitar o acesso do segurado. Se ele opta por demandar na sua cidade, vai para o Juiz Estadual processar, mas a causa é federal. Em caso de recurso, TRF/Turma Recursal julga. 
Recentemente a Lei mudou, mas Execuções Fiscais eram assim. Acidente de trabalho não é competência federal, mas Justiça Estadual para eventuais indenizações inclusive benefício previdenciário. INSS está forçando uma PEC para tudo tramitar perante o Juízo Estadual.
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Onde dá o maior conflito de competências: Competência federal se define pela matéria (ex.: indígena), também se dá pela parte (empresa pública federal, autarquia, etc.). Sociedade de Economia Mista é Estadual. 
Por que a lava-jato (Petrobrás) está na Federal? Ação de natureza cível de improbidade administrativa, embora seja controverso, a questão diz respeito a recursos federais envolvidos, necessária a intervenção da União de alguma forma - desde que ela se manifeste como tal. Existe exceção ao interesse pressuposto no interesse jurídico, sendo assistente com interesse econômico (contudo, não atrai a competência da JF).
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:
Não computa atividade jurídica anterior.
Promoção por merecimento (todos entram como substitutos). 
Não é na comarca, é na entrância (inicial, intermediária ou final). Se não houve ninguém que esteja na quinta parte da lista ou dois anos naquela entrância. 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Quem provê cargos de comissão (livre nomeação e exoneração) não se sujeita a estabilidade. Juiz são dois anos, enquanto servidor são três. Juiz adquire vitaliciedade, não estabilidade (servidor).
Servidor só perde o cargo judicialmente ou PAD: 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Os juízes:
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
	E os que entram pela lista sêxtupla? 
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.			
Inamovibilidade:
A remoção pode ser voluntária tb, ou compulsória. Remoção é deslocar um juiz de uma localidade a outra, sem interferir na posição dele na carreira. Quando compulsória, pode ser punição ou interesse público. 
Art. 95, II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
AULA X - 10/11/16
O Judiciário é uno (o processo começa na primeira instância e pode ir até o STF).
PPA
Diretrizes orçamentários
Orçamentos anuais
Existem leis que tratam desses sorçamentos e a iniicativa legislativa é do executivo.
Art. 165, §5º → LOA (orçamento aos poderes da União) - cada poder faz sua proposta, envia ao Executivo que elabora a lei e o legislativo aprova ou não. A PL pode sofrer emendas, mas de forma restritiva.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
Precedente do Supremo: (RS e CE). No momento em que a proposta do Judiciário é enviada ao Executivo ele faz alguns cortes de gastos, o que é VEDADO, porque é interferência na autonomia do Poder.
O prazo é até o dia 20 de cada mês: (REPASSE??)
LO é previsão de receita, na qual se define a alocação de recursos (despesas). Isso é uma estimativa, porque são leis orçamentárias aprovadas agora para recursos do ano que vem. Se entra menos nos cofres públicos, o Executivo é obrigado a repassar aos outros Poderes o percentual previsto no orçamento. Querem copiar no RS o RJ, que se entrar menos pro Executivo, tem que entrar menos pros três poderes. Mas isso não seria interferência nos outros Poderes? 
MP e DP tem base constitucional para autonomia orçamentária.
O Judiciário tem garantias institucionais e garantias funcionais.
INTITUCIONAIS - indepnedência em relação aos outros poderes
FUNCIONAIS - do Juiz em relação ao próprio judiciário
vitaliciedade - garante que administrativamente o juiz não vai perder o cargo se ele for vitalício, só por sentença judicial. 
Obs: art. 41, §3º aplicável, mas não é muito viável (DISPONIBILIDADE).
O que é importante pontuar? Só JUIZ tem vitaliciedade, as demais são estendidas ao MP.
remoção - pode ser punição ou interesse público, mas carecem de motivação.
Irredutibilidade de subsídio: não pode sofrer redução nominal do total bruto da remuneração. Se a alíquota do imposto aumenta, o salário sofre redução real, mas isso não é garantido. Se não afeta o total, pode afetar a remuneração. Os adicionais foram retirados por emenda constitucional, e criando o subsídio, tu não pode receber outras parcelas além do subsídios. Início e fim de carreira são iguais: esse sistema não funciona, porque não existe carreira se todos recebem igual ao mesmo tempo. Parcelas indenizatórias podem ser somadas (interpretação) → isso pode passar do teto. Segundo a prof, o teto deve ser para cada vínculo. Isso não garante a ausÊncia de perdas tributárias e leis fiscais.
imparcialidade do juiz são garantidas pelas vedações do art. 95, § único:
Art. 95. Os juízes gozam dasseguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
Obs: a vedação se aplica aos servidores públicos em geral. A situação de vedação é aos trabalhos remunerados (Art. 37, XVI). Ninguém pode ter 3 vínculos com o serviço público, ativo ou inativo, apenas 2 nesses termos. 
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
O plenário menor (órgão especial) julga as delegações do plenário. 
Sentença → Recurso pedindo inconstitucionalidade (TJ/TRF) 
Distribuição do recurso: para algum desembargador (acatar a tese ou refutar?). Se for acatar, proposta de voto para colegas de Câmara/Turma (pelo menos 3 pessoinhas). Se realmente acharem que é, “incidente de inconstitucionalidade” para o Pleno/C.E. Decidido o incidente, é vinculante para todo o Tribunal e volta para a Câmara/Turma decidir a apelação (matéria)
E juizados especiais?
Compete ao STJ
Art. 105, III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
Não cabe REsp. 
Compete ao STF
Art. 102, III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
O único recurso cabível quanto à TR é para o STF. (no caso da Justiça Estadual)
Na Justiçã Federal, são cabíveis quatro recursos: TRU (Turma Recursal Uniformização, composta dos presidentes das Turmas), TNU (Turma Nacional de Uniformização para divergências entre TRUs ou decisão contrária a TNU), e de cada uma dessas cabe recurso para STJ se contrariar súmula ou STF em afronta à constituição.
O Tribunal escolhe o juiz que vai compor a TR, mas isso não é promoção, continua sendo juiz da TR. (na Justiça FEderal, se trabalha na TR por remoção e é definitivo) 
TRU é uma presidência rotativa, continua sendo juiz por prazo determinado.
TNU qualquer juiz de TR (acúmulo de funções). 
Demais órgãos: capítulo sobre as funções essenciais à Justiça. O Judiciário tem como característica a inércia que lhe garante a imparcialidade. Mas, para iniciar a demanda, é necessária a provocação. 
Algumas instituição auxiliam à Justiça:
MP
Adv. Pública
Advocacia 
DP
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
	Termos genéricos sobre o papel do MP. Fica um pouco mais claro dizer que ele defenda a sociedade e seus interesses. 
Art. 128. O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - os Ministérios Públicos dos Estados.
§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. 
→Não é limitada
§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.
Quem atua no STF e tem que ser ouvido em todos os processos é o PGR.PGE poderia fazer sustentação oral no Supremo nas causas em que tem interesse? A carreira não é una e indivisível? 
Conflitos de atuação: MPE ou MPF?
Tribunal de Contas é instituição independente que auxilia o Legislativo, mas eles tem um Ministério Público.
5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
II - as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.
Existe um promotor natural (não pode ser afastado politicamente do cargo).
O que acontece com frequencia é, no MS, como é obrigada manifestação do MP, em decorrencia À independÊncia do ;MP, às vezes muda o parecer (favorável e desfavorável).
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
Representa a União judicial e extrajudicialmente. A União é composta pelo Executivo, Judiciário e Legislativo. No âmbito estadual, chama-se Procuradoria do Estado (nos três poderes).
Outra atividade é de consultoria e assessoramento jurídico. 
Existe toda uma estrutura por trás: o chefe é o PG.
§ 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.
Dentro da Advocacia Pública, temos um órgão especializado. 
Antigamente, a Advocacia Pública ficava restrita à administração direta (ex.: UFRGS, INSS).
DA ADVOCACIA
Art. 133. O advogadoé indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
		Esses limites são o Estatuto da OAB. 
SEÇÃO IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. 
Esses dois últimos seguimentos atendem ao particular. Defensoria Pública atende ao hipossuficiente. O MP defende interesses como dos idosos, crianças e indígenas, mas no caso de hipossuficiência sempre fica a dúvida qual deles atende (DP ou MP).

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