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PNRS: Sistemas de Logística Reversa implantados e em implantação - Uanderson Rébula

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Prévia do material em texto

CAPA 
 
 
UANDERSON RÉBULA DE OLIVEIRA 
Doutorando em Engenharia. Professor universitário. 
Experiência de 20 anos em ambiente industrial. 
Pesquisador na área de resíduos sólidos. 
 
 
 
PNRS: SISTEMA DE 
LOGÍSTICA REVERSA 
IMPLANTADOS E EM 
IMPLANTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
ÊNFASE NA LEGISLAÇÃO APLICADA 
E NOS ACORDOS SETORIAIS 
 
 
 
COPYRIGHT©2017 
Copidesque: Uanderson Rébula de Oliveira 
Editoração Eletrônica: Uanderson Rébula de Oliveira 
Arte e Produção: Uanderson Rébula de Oliveira 
Capa: Uanderson Rébula de Oliveira 
 
 
 
Saraiva Publique-se 
Grupo Saraiva e Siciliano S.A., 
Rua Henrique Schaumann, nº 270, 
São Paulo – SP. www.saraiva.com.br 
 
 
Catalogação na Publicação (CIP) 
O48c Oliveira, Uanderson Rebula de 
 
PNRS: Sistemas de Logística Reversa implantados e em implantação. 1ª 
Edição. [autor e organizador] Uanderson Rebula de Oliveira. São Paulo: 
Saraiva Publique-se, 2017. 
 
1. Logística reversa 2. Resíduos sólidos 3. Reaproveitamento (Sobras, 
refugos, etc.) 4. Sustentabilidade I. Título 
 
CDU 658.5 CDD 628 
 
O AUTOR E ORGANIZADOR 
 
Uanderson Rébula de Oliveira é Doutorando em Engenharia e Mestre em Engenharia 
de Produção pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/FEG). Pós-graduado em 
Controladoria e Finanças pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), e em Logística 
Empresarial pela Universidade Estácio de Sá (UNESA). Graduado em Ciências 
Contábeis. Técnico em Metalurgia e em Segurança do Trabalho. Operador Industrial. 
Possui diversos cursos de extensão. 
Professor convidado da UNESP e UFF nos cursos de MBA em Gestão da Produção. Professor em 
universidades da região Sul Fluminense (RJ), desde 2006, atuando nas áreas de Logística, 
Administração da Produção, Estatística, Qualidade, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. 
Orientador de trabalhos de conclusão de curso e Revisor de periódicos. Desenvolveu diversos 
projetos acadêmicos nas instituições (planos de ensino, de aula, materiais didáticos, banco de 
questões, projeto pedagógico de cursos). Atuou como Gerente de Operações de Pós-graduação na 
UNESA e participou de grupos de trabalho em projetos de pesquisa financiados pelo Governo 
Federal. Possui experiência de 21 anos em ambiente industrial (ex-funcionário da Companhia 
Siderúrgica Nacional), onde atuou em diversas funções operacionais e técnicas voltadas à 
administração da produção; logística, transportes e estoques; qualidade, segurança do trabalho e 
meio ambiente. Possui ampla experiência em instrução e desenvolvimento de cursos corporativos, 
na indústria, com mais de 20.000 treinados em todos os níveis funcionais. 
Por meio dos programas de pós-graduação em Engenharia (Mestrado e Doutorado), desenvolve 
regularmente pesquisas sobre logística reversa de resíduos eletroeletrônicos. Possui as seguintes 
produções científicas na área: 1) Dissertação de Mestrado (2016) intitulada ―Contribuições para a 
melhoria da gestão de resíduos de eletroeletrônicos no Brasil, no contexto da sustentabilidade 
ambiental‖; 2) Artigo (2016) intitulado ―Logística reversa e identificação de produtos: revisão 
teórica para indústria eletroeletrônica‖, Revista Produção Online; 3) Artigo (2015) intitulado ―Cost 
assessment and benefits of using RFID in reverse logistics of waste electrical & electronic 
equipment (WEEE)‖, Procedia Computer Science; 4) Artigo (2014) intitulado ―Perspectivas sobre a 
tecnologia de identificação de produtos e a logística reversa na cadeia de eletroeletrônicos‖, In: 
SIMPEP – Simpósio em Engenharia de Produção, 2014, Baurú – SP. 
Uanderson Rébula é autor de diversos livros cujos temas possuem estreita relação com o meio 
ambiente e a segurança e saúde do trabalho. Clique aqui para ver todas as suas obras. 
 
Contato 
uanderson.rebula@yahoo.com.br 
 
Currículo 
http://lattes.cnpq.br/1039175956271626 
https://br.linkedin.com/in/uandersonrebula 
 
 
 
 
 
 
 
Clique aqui e veja outras obras do prof. 
Uanderson Rébula de Oliveira 
 
APRESENTAÇÃO 
 
De acordo com o relatório publicado pelo World Bank intitulado What a Waste: A 
Global Review of Solid Waste Management, em 2012, cerca de 1,27 bilhão de toneladas 
de resíduos sólidos urbanos foi gerado no mundo, e há estimativas de que essa 
quantidade eleva-se 72% até 2025. O Brasil, por sua vez, gera anualmente mais de 94 
milhões de toneladas desse tipo de resíduo, também com perspectiva de crescimento. 
Os resíduos sólidos urbanos apresentam-se como um problema relevante, uma vez que 
são considerados como um dos poluentes mais nocivos, e o seu descarte inadequado 
favorece a proliferação de doenças, bem como a contaminação do solo e das águas. 
Dessa forma, o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos urbanos torna-se um 
importante mecanismo para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental. Ao se 
deparar com a necessidade de equacionar esse problema, países desenvolvidos como 
Suíça, Alemanha, Holanda, Suécia, Japão, Bélgica, Noruega e Dinamarca 
implementaram, a partir de 1975, políticas de gestão de resíduos sólidos e, como 
resultado, eles dispõem de, no máximo, 3% dos resíduos sólidos urbanos em aterros, 
sendo os 97% restantes distribuídos em unidades de compostagem, reciclagem e 
incineração. Em contraposição, no Brasil, mais de 94% dos resíduos sólidos urbanos são 
dispostos em aterros e lixões, sendo os quase 6% restantes distribuídos entre unidades 
de compostagem, triagem, reciclagem e incineração. Os dados indicam que a destinação 
dos resíduos sólidos urbanos para essas unidades ainda é incipiente, o que configura um 
cenário de destinação inadequado, que exige soluções estruturais e urgentes para o setor. 
Em resposta a essa problemática, o Brasil vem apresentando relevante atuação política 
no sentido de colaborar com a melhoria do desempenho da gestão de resíduos sólidos e, 
assim, propiciar atividades ambientalmente sustentáveis. Por exemplo, considerada um 
marco histórico na gestão de resíduos sólidos no Brasil, a Lei n.º 12.305, de 02 de 
agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), lançou 
uma visão moderna ao tratar os resíduos sólidos. Ela integra a Política Nacional do 
Meio Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 
no 9.795, de 27 de abril de 1999), com a Política Federal de Saneamento Básico (Lei nº 
11.445, de 2007) e com a Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005. 
Na PNRS há disposições legais que permitem o avanço necessário ao país para o 
enfrentamento dos problemas ambientais, sociais e econômicos relacionados ao manejo 
a 
- 6 - 
 
Uanderson Rébula de Oliveira 
inadequado desses resíduos. Orientada por experiências exitosas e normas 
internacionais, a PNRS preencheu uma lacuna da legislação ambiental, inovou com a 
inclusão da Logística Reversa (LR) e colocou o Brasil em patamar de igualdade com os 
países desenvolvidos, no que concerne às normas para a gestão de resíduos sólidos. 
Com o advento da PNRS, tornou-se obrigatório que fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas e baterias, óleos lubrificantes, seus 
resíduos e embalagens, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz 
mista, e de produtos eletroeletrônicos estruturem e implementem Sistemas de LR por 
meio de regulamento, acordo setorial e termo de compromisso. Portanto, para a 
implementação da LR é necessário o acordo setorial, que representa um ato de natureza 
contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores,distribuidores ou 
comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo 
ciclo de vida do produto. Dessa maneira, sem o acordo setorial e o conhecimento da 
realidade local, regional ou nacional, o plano de metas e ações poderá ser inadequado e, 
assim, os benefícios da gestão de resíduos sólidos não serão eficientes e/ou eficazes, e 
os prejuízos ambientais e socioeconômicos continuarão a representar um ônus à 
sociedade brasileira e ao meio ambiente. 
Inobstante os percalços e entraves para a melhoria do desempenho da gestão de resíduos 
sólidos no Brasil, alguns setores já possuem sistemas de LR implantados enquanto 
outros estão em fase de implantação por meio de acordo setorial. Este livro tem por 
objetivo apresentar diversas informações relativas aos sistemas de logística reversa 
implantados e em implantação no Brasil – com ênfase na legislação aplicada e nos 
acordos setoriais assinados. Além disso, a obra apresenta a íntegra da PNRS, do 
Decreto 7.404/2010 e dispõe de diversos links de acesso às diversas normatizações 
que possuem estreita relação com o tema. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
(Os textos estão com links, clique naquele de interesse) 
 
CAPA 
COPYRIGHT©2017 
O AUTOR E ORGANIZADOR 
APRESENTAÇÃO 
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 
1.1 LOGÍSTICA REVERSA E O ACORDO SETORIAL PREVISTO NA PNRS: UMA VISÃO 
GERAL, 11 
1.2 DECRETO 7.404/2010 E O ACORDO SETORIAL: UMA VISÃO GERAL, 16 
CAPÍTULO 2 - LOGÍSTICA REVERSA IMPLANTADA 
2.1 PILHAS E BATERIAS 
2.1.1 Visão geral, 21 
2.1.2 Íntegra da Resolução Conama nº 401, de 04/11/2008, 23 
2.1.3 Íntegra da Instrução Normativa Ibama nº 8, de 03/09/2012, 31 
2.2 PNEUS INSERVÍVEIS 
2.2.1 Visão geral, 38 
2.2.2 Íntegra da Resolução Conama nº 416, de 30 de setembro de 2009, 41 
2.2.3 Íntegra da Instrução Normativa Ibama nº 1, de 18 de março de 2010, 47 
2.3 EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS 52 
2.3.1 Visão geral, 52 
2.3.2 Íntegra da Lei nº 7.802, de 11/07/1989, 56 
2.3.3 Íntegra do Decreto nº 4.074, de 04/01/2002, 66 
2.3.4 Íntegra da Resolução Conama nº 465, de 05/12/2014, 106 
2.4 ÓLEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO (OLUC) 113 
2.4.1 Visão geral, 113 
2.4.2 Íntegra da Resolução Conama nº 362, de 23/06/2005, 118 
PNRS: Sistemas de Logística Reversa implantados e em implantação 
 
CAPÍTULO 3 - LOGÍSTICA REVERSA EM IMPLANTAÇÃO 
3.1 EMBALAGENS EM GERAL 
3.1.1 Íntegra do Edital nº 02/2012 – Chamamento para a Elaboração de Acordo Setorial para a 
Implementação de Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral, 132 
3.1.2 Íntegra do Acordo Setorial para implantação do sistema de logística reversa de 
embalagens em geral, 140 
Anexo I – Empresas, 165 
Anexo II – Estrutura da Coalizão, 190 
Anexo III – Fluxo Logístico do Sistema, 191 
Anexo IV – Modelo de Governança, 192 
Anexo V – Plano de ações para incrementar a recuperação de embalagens pós consumo 
de produtos não perigosos, 193 
Anexo VI – Estudo de viabilidade econômica e impactos socioambientais, 203 
3.1.3 Extrato de Acordo Setorial – Diário Oficial da União, 204 
3.2 EMBALAGENS PLÁSTICAS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES 205 
3.2.1 Íntegra do Edital nº 01/2011 – Chamamento para a elaboração de acordo setorial para a 
implementação de sistema de logística reversa de embalagens plásticas usadas de óleos 
lubrificantes, 205 
3.2.2 Íntegra do Acordo Setorial para implantação do sistema de logística reversa de 
embalagens plásticas de óleos lubrificantes, 213 
3.2.3 Extrato de Acordo Setorial – Diário Oficial da União, 228 
3.3 LÂMPADAS FLUORESCENTES 
3.3.1 Íntegra do Edital nº 01/2012 – Chamamento para a elaboração de acordo setorial para a 
implementação de sistema de logística reversa de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e 
mercúrio e de luz mista, 229 
3.3.2 Íntegra do Acordo Setorial para implantação do sistema de logística reversa de lâmpadas 
fluorescentes de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista, 238 
Anexo I – Previsão de Municípios – Pontos de Entrega e Recipientes, 260 
Anexo II – Avaliação dos Impactos Sociais e Econômicos, 277 
PNRS: Sistemas de Logística Reversa implantados e em implantação 
 
Anexo III – Relação de empresas signatárias e aderentes ao acordo setorial de lâmpadas 
fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, 283 
3.3.3 Manual de Implantação do Sistema de Logística Reversa, 286 
3.3.4 Relatórios de Implantação do Sistema de Logística Reversa, 287 
3.3.5 Extrato de Acordo Setorial – Diário Oficial da União, 296 
CAPÍTULO 4 - PRINCIPAIS NORMAS 
4.1 ÍNTEGRA DA PNRS – POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, 298 
4.2 ÍNTEGRA DO DECRETO Nº 7.404/2010, QUE REGULAMENTOU A PNRS, 317 
4.3 LINKS DE ACESSO ÀS PRINCIPAIS NORMAS RELATIVAS À GESTÃO DE 
RESÍDUOS, 345 
REFERÊNCIAS, 350 
OUTROS LIVROS DO AUTOR (Clique AQUI para acesso aos livros), 352 
 
 
 
PNRS: Sistemas de Logística Reversa implantados e em implantação 
a 
- 10 - 
 
Uanderson Rébula de Oliveira 
 
 
- 11 - 
 
PNRS: Sistemas de Logística Reversa implantados e em implantação 
1.1 LOGÍSTICA REVERSA E O ACORDO SETORIAL PREVISTO NA PNRS: UMA 
VISÃO GERAL 
Com a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), uma nova perspectiva 
se apresenta ao cenário brasileiro, pois além de visar à regulamentação da gestão adequada dos 
resíduos sólidos a PNRS também inclui questões para o desenvolvimento econômico, social e a 
manutenção da qualidade ambiental. Por conseguinte, com o propósito de complementar as ações 
para a gestão de resíduos sólidos, em 23 de dezembro de 2010 o Governo Federal publicou o 
Decreto 7.404, que regulamentou a PNRS, criou o Comitê Interministerial da PNRS e o Comitê 
Orientador para a implantação dos sistemas de LR. 
Para atingir os seus objetivos, a PNRS utiliza diversos instrumentos para a construção de uma 
base de modelos econômicos mais sustentáveis, que valorizem resíduos, potencializando a sua 
utilização em novos processos produtivos. Dentre seus instrumentos, destacam-se os acordos 
setoriais e os sistemas de LR. 
Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o Poder Público e 
fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando à implantação da 
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. As peculiaridades de cada sistema 
produtivo exigem a adaptação do sistema de gestão de resíduos sólidos. Assim, o acordo setorial 
reflete essa adaptabilidade de maneira transversal em relação ao sistema econômico, evitando a 
fragmentação de práticas por meio da negociação entre a indústria, o comércio, os prestadores de 
serviços e os consumidores. 
A LR, por sua vez, é um dos instrumentos mais desafiadores trazidos pela PNRS. Segundo a 
PNRS, a LR deve ser estruturada e implementada por fabricantes, importadores, distribuidores e 
comerciantes de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e 
produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Os sistemas de LR são estendidos a produtos 
comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e 
embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao 
meio ambiente dos resíduos gerados. Vale citar que o artigo 3º, inciso XII da PNRS apresenta suas 
próprias definições de LR: Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por 
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos 
resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos 
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. 
	CAPA
	COPYRIGHT©2017
	O AUTOR E ORGANIZADORAPRESENTAÇÃO
	SUMÁRIO
	CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
	1.1 LOGÍSTICA REVERSA E O ACORDO SETORIAL PREVISTO NA PNRS: UMA VISÃO GERAL
	1.2 DECRETO 7.404/2010 E O ACORDO SETORIAL: UMA VISÃO GERAL
	CAPÍTULO 2 - LOGÍSTICA REVERSA IMPLANTADA
	2.1 PILHAS E BATERIAS
	2.1.1 Visão geral
	2.1.2 Íntegra da Resolução Conama nº 401, de 04/11/2008
	2.1.3 Íntegra da Instrução Normativa Ibama nº 8, de 03/09/2012
	2.2 PNEUS INSERVÍVEIS
	2.2.1 Visão geral
	2.2.2 Íntegra da Resolução Conama nº 416, de 30 de setembro de 2009
	2.2.3 Íntegra da Instrução Normativa Ibama nº 1, de 18 de março de 2010
	2.3 EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
	2.3.1 Visão geral
	2.3.2 Íntegra da Lei nº 7.802, de 11/07/1989
	2.3.3 Íntegra do Decreto nº 4.074, de 04/01/2002
	2.3.4 Íntegra da Resolução Conama nº 465, de 05/12/2014
	2.4 ÓLEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO (OLUC)
	2.4.1 Visão geral
	2.4.2 Íntegra da Resolução Conama nº 362, de 23/06/2005
	CAPÍTULO 3 - LOGÍSTICA REVERSA EM IMPLANTAÇÃO
	3.1 EMBALAGENS EM GERAL
	3.1.1 Íntegra do Edital nº 02/2012 – Chamamento para a Elaboração de Acordo Setorial para a Implementação de Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral
	3.1.2 Íntegra do Acordo Setorial para implantação do sistema de logística reversa de embalagens em geral
	Anexo I – Empresas
	Anexo II – Estrutura da Coalizão
	Anexo III – Fluxo Logístico do Sistema
	Anexo IV – Modelo de Governança
	Anexo V – Plano de ações para incrementar a recuperação de embalagens pós consumo de produtos não perigosos
	Anexo VI – Estudo de viabilidade econômica e impactos socioambientais
	3.1.3 Extrato de Acordo Setorial – Diário Oficial da União
	3.2 EMBALAGENS PLÁSTICAS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
	3.2.1 Íntegra do Edital nº 01/2011 – Chamamento para a elaboração de acordo setorial para a implementação de sistema de logística reversa de embalagens plásticas usadas de óleos lubrificantes
	3.2.2 Íntegra do Acordo Setorial para implantação do sistema de logística reversa de embalagens plásticas de óleos lubrificantes
	3.2.3 Extrato de Acordo Setorial – Diário Oficial da União
	3.3 LÂMPADAS FLUORESCENTES
	3.3.1 Íntegra do Edital nº 01/2012 – Chamamento para a elaboração de acordo setorial para a implementação de sistema de logística reversa de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.
	3.3.2 Íntegra do Acordo Setorial para implantação do sistema de logística reversa de lâmpadas fluorescentes de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista
	Anexo I – Previsão de Municípios – Pontos de Entrega e Recipientes.
	Anexo II – Avaliação dos Impactos Sociais e Econômicos.
	Anexo III – Relação de empresas signatárias e aderentes ao acordo setorial de lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista
	3.3.3 Manual de Implantação do Sistema de Logística Reversa
	3.3.4 Relatórios de Implantação do Sistema de Logística Reversa
	3.3.5 Extrato de Acordo Setorial – Diário Oficial da União
	CAPÍTULO 4 - PRINCIPAIS NORMAS
	4.1 ÍNTEGRA DA PNRS – POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
	4.2 ÍNTEGRA DO DECRETO Nº 7.404, DE 23/12/2010, QUE REGULAMENTOU A PNRS
	4.3 LINKS DE ACESSO ÀS PRINCIPAIS NORMAS RELATIVAS À GESTÃO DE RESÍDUOS
	REFERÊNCIAS
	OUTROS LIVROS DO AUTOR (Clique AQUI para acesso aos livros)

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