Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 3 1964 – Ditadura Militar: Se estende até 1984. A ideia agora com o governo militar é que haja não mais a presença dos IAPs e sim a do INPS. Assim, o benefício será concedido pelo INPS – Instituto Nacional da Previdência Social. Assim, fica determinado que os benefícios serão concedidos para todos, ou melhor, para todas as categorias profissionais. (nos IAPs eram categorias específicas). *TODOS(?) - Todos que contribuírem mensalmente. São todos que podem contribuir? Apenas uma parcela pequena da população que pode contribuir. Nesse momento existirá uma demanda muito grande da necessidade da saúde e é justamente onde acontece duas grandes epidemias. 1974 – Grande epidemia de Pólio e Meningite. Nesse mesmo ano o INPS deixa de existir e haverá o surgimento do INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social. Esse período é caracterizado como a “INDÚSTRIA DA DOENÇA”. Quanto mais pessoas forem acometidas por doenças eu ganho com isso, ou seja, nesse momento o governo atua em uma demanda APENAS curativista e assistencialista, preocupado com a cura da doença e não com a saúde fato. Dessa forma observaremos uma necessidade muito grande sendo procurada e então eu não tenho como arcar com a assistência. Todo esse período de 1500 até 1985 nós chamamos de REFORMA SANITÁRIA. Esse momento coincide com o Fim do Regime Militar. Presença das “Diretas já”. Presidente eleito pelo voto direto: Tancredo neves. 1986 – é o período da VIII Conferência Nacional de Saúde. Marco da História na Saúde Pública. Os movimentos sociais nesse momento ganham expressividade. Eles vão clamar pelos direitos à uma saúde de qualidade semelhante ao que a Europa propôs desde 45. Na VIII Conferência houve a idealização para a criação de um Sistema Único, todavia nós NÃO temos o nascimento do SUS na VIII Conferência. Ele só nasce com o embasamento Constitucional de 88. A VIII Conferência: -Lançou Bases para Reforma Sanitária; -Propôs uma Constituição Federal; -Ideias de Criação de um Sistema Único de Saúde. -A Comissão Nacional da Reforma Sanitária definiu as diretrizes fundamentais: Reconheciemnto do direito universal à promoção ativa e permanente de condições que viabilezem a saúde (onde há educação e orientação); Criação de um Sistema Único de Saúde e responsabilidade do Estado pela administração desse sistema. A ideia então é que seja um sistema universal onde qualquer pessoa tenha acesso. Lembrando que essas propostas acima são propostas de embasamento para um sistema qua ainda NÃO existe; Organização de um sistema de forma descentralizada, articulando a sua organização com a estrutura político-administrativa do país; ORGANOGRAMA DO SUS Esferas de Governo:{Quando era centralizado a União não conhecia as necessidades específicas de regiões distantes (dos municípios de uma forma geral). Era enviado um “pacote” igual da União para as demais regiões do País.O Sistema Centralizado NÃO dava certo, pois não tinha como se saber as necessidades particulares de cada localização brasileira. União Estados e Distrito Federal Municípios Assim com a proposta de DESCENTRALIZAÇÃO nós retiramos a responsabilidade única da União e dou responsabilidade aos Estados e aos Municípios. Observemos que quando o SUS surgir a maior ênfase para a descentralização será dada aos MUNICÍPIOS. 1987 – Criação do SUDS, que teve como princípios: (O SUS AINDA NÃO NASCEU. O SURGIMENTO DO SUDS É UMA TENTATIVA DE DESCENTRALIZAÇÃO). SUDS - TENTATIVA DE DESCENTRALIZAÇÃO!!nullnullANTES:nullnullOs recursos para a saúde nos Estados e Municípios eram enviados de forma igualitária. *Atenção: Não posso dizer que os princípios do SUDS são princípios do SUS, pois este último ainda não EXISTE. -Universalização da Assistência (acesso a todosse eu falo que é só para brasileiros está ERRADO); -Equidade de acesso aos serviços de saúde (EQUIDADE #IGUALGADE); -Integração e Regionalização da saúde; -Descentralização das ações de saúde; -Integração dos serviços de saúde; -Implementação de Distritos Sanitários; -Constituição de Instâncias colegiadas
Compartilhar