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Estudo Dirigido de Introdução ao Estudo do Direito

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ESTUDO DIRIGIDO
Introdução ao estudo do Direito
Aluno (a): Francisca Cláudia Alves de Lima
1- Sobre as normas jurídicas, explique as características da generalidade, abstratividade, imperatividade e coercibilidade.
Generalidade: é para todos que se encontra em igual situação.
Bilateralidade: possuem os dois lados: um representado pelo direito subjetivo e outro pelo dever jurídico.
Abstratividade: visa atingir o maior número de situações, regulando os casos dentro do mesmo denominador comum.
Imperatividade: impõe um dever, um determinado comportamento. A norma jurídica não só aconselha como também se sobrepõe a própria vontade do indivíduo.
Coercibilidade: possibilidade do uso da coerção. Essa característica possui dois elementos: o psicológico e o material. O primeiro exerce a intimidação, através das penalidades previstas para a violação da norma jurídica. O elemento material é a força propriamente, que é acionada quando o destinatário da regra não cumpre espontaneamente.
2- Classifique as normas jurídicas quanto às relações de complementação e quanto ao modo de presença no ordenamento jurídico. Explique cada classificação.
Quanto às relações de complementação:
Primárias- cujo sentido é complementado por outras.
Secundárias- complementam as normas primárias
 Quanto ao modo de presença no ordenamento jurídico:
Implícitas- complementam fórmulas adotadas diretamente pelo legislador- doutrina e jurisprudência
Explícitas-objetivamente definem a conduta, procedimento ou modelo de organização.
3- Explique os seguintes atributos da norma jurídica: vigência, efetividade, eficácia e legitimidade.
Vigência - para que uma norma seja considerada valida, bem como, produza seus efeitos, deve obedecer ao processo regular de formação. Ao ser regular seu processo de formação e obedecida o vacatio legis, a lei passa a possuir vigência.
Efetividade-Diz respeito ao cumprimento da norma. Esta ao possuir vigência, deve ser observada pelos seus destinatários, observada, dizemos que ela tem efetividade.
Eficácia- Diz respeito ao alcance do fim proposto pela norma. Não basta que a norma possua vigência e seja cumprida pelos seus destinatários. É necessário, também, que esta, alcance de fato as finalidades, as metas por ela proposta e para os quais ela foi criada. Ao alcançar seu fim, pode-se dizer que a norma é eficaz.
Legitimidade-É aquela construída pelos representantes escolhidos pelo povo ou então por este próprio, no exercício da chamada democracia direta.
4- O que é vacatio legis? 
É o tempo que medeia entre a publicação e o inicio da vigência, ou seja, é o tempo que o legislador dar para que possamos nos acostumar com a lei.
5- Explique a importância da organização dos poderes do estado, desenvolvida por Montesquieu, para a segurança jurídica.
Para que haja segurança jurídica é necessário que o Estado tenha seus poderes dividido (Legislativo, executivo e judiciário), cada qual atende dentro das suas funções, sem que um interfira nas funções dos outros. Igualmente importante, seria a estrita observância pelo poder judiciário para que as normas sejam aplicadas de forma eficaz.
6- Justifique a anterioridade da lei ao fato como um meio de obter a segurança jurídica.
A anterioridade define como regra a irretroatividade da lei, pois não se pode afetar situações consolidadas no passado, já que o princípio da legalidade determina que a lei penal deve ser anterior ao fato que busca incriminar. Se a retroatividade fosse permitida, criaria um clima de profunda instabilidade, pois os indivíduos não teriam como prevê as leis futuras e ficariam inseguros diante de qualquer relação jurídica.
7- Fale da importância do respeito à coisa julgada e uniformidade jurisprudencial para a segurança jurídica.
Os três estelares do princípio da segurança jurídica são o ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada. 
O respeito à coisa julgada é um aspecto de máxima importância para a estabilidade do ordenamento jurídico. Tanto é que no Brasil é matéria constitucional. A segurança que o direito estabelecido pode oferecer fica anulada se não existir uniformidade jurisprudencial. Nesse momento de avanços visíveis, pelo menos em muitos Países, cabe a segurança jurídica impedir retrocessos e ao mesmo tempo garantir que a sociedade continue avançando.
8- Conceitue Jurisprudência.
 É um retrato vivo das necessidades sociais, aplicação do direito com sabedoria, devendo ser entendida como formas de revelação do direito através do exercício da jurisdição, mediante sucessão de decisões harmônicas dos tribunais aplicadas a casos concretos que apresentam similitude.
9- Sobre a súmula vinculante, fale sobre a competência para sua edição, o rito de aprovação, e de que forma ela se faz importante para a segurança jurídica.
 Trata-se de procedimento objetivo de competência originária e exclusiva do Supremo Tribunal Federal, que versa, com exclusividade, sobre a validade, a interpretação e a eficácia de normas jurídicas. São requisitos para a elaboração da súmula vinculante: 1) a matéria objeto de súmula vinculante deverá ser de patamar constitucional; 2) deve haver reiteradas decisões sobre a matéria; 3) existência de controvérsia atual entre órgãos do Judiciário (portanto não só internamente, entre as Turmas ou Pleno do STF), ou entre esses e a Administração Pública; 4) tal controvérsia deve acarretar grave insegurança jurídica e, concomitantemente, relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica, quanto à matéria, ocasionando o fatídico inchaço no Judiciário; 5) decisão de dois terços dos membros do STF pela aprovação da súmula vinculante; 6) publicação na Imprensa Oficial. O objetivo da súmula vinculante é exatamente garantir uma prestação jurisdicional de qualidade, conjugando a celeridade e o tratamento isonômico aos que se encontrar em situações idênticas. O resultado disso será (ou deveria ser) o descongestionamento do Poder Judiciário, gerado pelas diversas causas desnecessárias e pelos recursos procrastinatórios.
 10- Quais são as fontes do Direito? Defina cada uma delas.
Histórica- É o direito no seu tempo, analisa os fatos históricos, evolução dos ordenamentos a gênese jurídica.
Materiais- proveniente dos fotos sociais, materiais, econômico e demográfico, tudo que acontece na sociedade.
Formal- As fontes formais são as estatais e pode ser direta que são as leis e costumes e indiretas que são as doutrinas e jurisprudência.
11- Diferencie: 
a) Lei em sentido estrito e em sentido amplo:
¬Sentido amplo – é uma referencia genérica que atinge a lei propriamente, mediante medida provisória a ao decreto.
Sentido estrito- é o preceito comum e obrigatório emanado do poder legislativo, no âmbito da sua competência.
b) Lei em sentido formal e em sentido material:
Formal- é o instrumento que atende apenas os requisitos de forma
Material- além de atender os requisitos de forma, possui conteúdo próprio do direito, reunindo todos os caracteres substanciais e formais.
12- Explique o processo legislativo de formação da lei.
Iniciativa, discussão, deliberação (ou votação), sanção ou veto, promulgação e publicação. 
Iniciativa - trata das pessoas que podem propor leis, são elas, qualquer deputado, qualquer senador, qualquer comissão da Câmara, do Senado ou do Congresso, o Presidente da República, o Procurador Geral da República, o Supremo Tribunal Federal, os tribunais superiores e o povo obedecido às regras da iniciativa popular. Algumas matérias são de propositura exclusiva do presidente da República, do judiciário, do Ministério Público, etc. geralmente referem-se a questões administrativas.
Discussão - a discussão passa por três etapas:
1: Comissão de Constituição e Justiça para se verificar a constitucionalidade da proposição.
2: uma ou mais comissões temáticas cujo papel é verificar a conveniência e a oportunidade da lei.
3: discussão em plenário.
Deliberação (ou votação) - No plenário, é exigida a presença mínima da maioria absoluta dos membros da respectiva casa. Sem quórum específico,é necessária apenas a aprovação pela maioria dos presentes, apenas leis complementares (maioria absoluta) e emendas constitucionais (três quintos) possuem quorum específico. Caso seja rejeitado, o projeto de lei é arquivado, caso seja aprovado, ele é enviado à casa revisora que passará pelo mesmo processo anterior. Sendo rejeitado, o projeto só poderá ser reapresentado na próxima sessão (ano) legislativa. Caso o projeto seja emendado na casa revisora, ele é mandado de volta à casa iniciadora para apreciar apenas a parte emendada.
Sanção ou veto - A sanção pode ser expressa ou tácita, é expressa quando o próprio presidente sanciona a lei, é tácita quando o presidente não se pronuncia em até 15 dias úteis (ela é automaticamente sancionada). O veto pode ser total ou parcial, caso seja vetado o projeto de lei volta a ser apreciado por uma sessão específica do congresso, que deverá ser conjunta. Caso o veto seja derrubado, o projeto deverá ser promulgado pelo presidente.
Promulgação - É como um atestado de que a lei foi aprovada pelas etapas anteriores. Nesta etapa, o projeto de lei passa definitivamente a ser executado como lei, passando a vigorar após a publicação.
Publicação - Esta é a última fase da elaboração da lei. É o modo estabelecido para possibilitar que todos tenham conhecimento sobre o mesmo. Ninguém pode alegar desconhecimento da lei para não cumpri-la.