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Aluno : JONATHAN SILVA MOULIN Mat: 201501056905 Universidade Estácio de Sá Prof: ROGERIO ROSA DA CRUZ CASO SEMANA 4 Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. Tentativa de roubo de tênis termina com morte de uma adolescente em SP O criminoso queria roubar o tênis do namorado da vítima. Gabriela dos Santos tinha 17 anos, chegou com vida ao hospital, mas não resistiu. Disponível em: http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/11/tentativa-de-roubo-de-tenistermina-com- morte-de-uma-adolescente-em-sp.html (Atualizado em 16/11/2016 08h44) A polícia de São Paulo procura um motoqueiro suspeito de matar uma adolescente, na capital. Tudo aconteceu porque o criminoso queria roubar o tênis do namorado dela. O crime aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (14). Uma câmera de segurança gravou a aproximação de uma moto preta, em baixa velocidade na avenida Arraias do Araguaia, em Sapopemba. A polícia suspeita que o rapaz que aparece nas imagens, de capacete preto e blusa vermelha, procurava uma vítima pelo bairro - e encontrou assim que entrou na travessa Alessandro Tassoni. Era um casal que saiu de uma padaria caminhando e foi parado quase na porta de casa. O namorado contou à polícia que o ladrão desceu da moto, apontou uma arma para o casal e exigiu que ele entregasse o tênis. Quando o rapaz se abaixou para tirar o calçado dos pés, o motoqueiro fez um disparo que atingiu a cabeça da namorada, que estava ao lado. O bandido fugiu sem levar nada. Os namorados tinham saído de casa só para trocar dinheiro e já estavam voltando quando foram abordados. O rapaz contou aos policiais que tudo foi muito rápido e quando ele pediu calma, o ladrão atirou. Gabriela dos Santos, de 17 anos, foi socorrida pelos parentes. Chegou com vida ao pronto socorro, mas algumas horas depois os médicos constataram a morte cerebral da adolescente. A vizinhança passou o dia tentando acalmar a família da jovem. Revoltados, os amigos e os parentes não quiseram falar sobre o crime. Até agora ninguém foi preso. A polícia disse que o suspeito aparenta ter menos de 20 anos e cerca de um 1,80m de altura. Com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécies e delitos hediondos, responda às questões formuladas: a) Qual a correta capitulação da conduta do motoqueiro? Ainda, o delito restou tentado ou consumado? Responda de forma objetiva e fundamentada. O caso concreto aponta a conduta de um motoqueiro ladrão que abordou um casal de namorados para subtrair o tênis do rapaz que ate chegou a suplicar calma ao agente que impetuosamente alvejou a cabeça da namorada que veio a óbito após socorro medico. O ladrão fugiu sem nada subtrair. E caso típico de latrocínio consumado, cuja conduta tem agasalho do enunciado de sumula 610 do STF. A propósito para que haja latrocínio e necessário que a morte decorra da VIOLENCIA EMPREGADA DURANTE (fator tempo) e em razão do assaltante (fator nexo causal). A ausência qualquer desses pressupostos o agente respondera por crime doloso de homicídio em concurso com o roubo. Também a jurisprudência do STF se consolidou no sentido de que a conduta de participar do roubo armado responde pelo latrocínio ainda que os disparos tenham sido efetuados pelo comparsa porque e desnecessário saber qual dos coautores desferiu o tiro. b) Caso o motoqueiro venha a ser preso e posteriormente condenado pelo delito praticado, sendo no curso do processo-crime descoberto que o mesmo é reincidente, qual será o prazo mínimo de cumprimento de pena para a progressão de regimes? Responda de forma objetiva e fundamentada. A reincidência declarada por omissão da sentença em crime hediondo e leva para 3/5 a progressão de regime. QUESTÃO OBJETIVA A respeito do que dispõe a Constituição Federal de 1988 e a Lei n.º 8.072/1990, assinale a opção correta. a) O agente que pratica homicídio simples, consumado ou tentado, não comete crime hediondo. b) A prática de racismo constitui crime hediondo, inafiançável e imprescritível. c) A tortura é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. d) O crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima é hediondo quando praticado contra parente consanguíneo até o quarto grau de agente da segurança pública, em razão dessa condição. e) A lei penal e a processual penal retroagem para beneficiar o réu.
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