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TIPOS DE EFEITO TÓXICO 
Reversíveis: A manifestação de um ou outro efeito vai 
depender, da capacidade do tecido lesado em se 
recuperar. 
 
Ex.: Lesões hepáticas são 
 geralmente reversíveis, já que 
 este tecido tem grande capacidade 
 de regeneração. 
Ex. Cabelos e unhas. 
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TIPOS DE EFEITO TÓXICO 
Irreversíveis: A manifestação do efeito é permanente 
pois naturalmente o tecido lesado não é capaz de 
recuperar. 
 
Ex.: Lesões sistema nervoso central. 
 Células: baixa taxa de renovação. 
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TIPOS DE EFEITO TÓXICO 
Alérgicas: São reações adversas que ocorrem após 
uma prévia sensibilização do organismo a um agente 
tóxico, com desenvolvimento de anticorpos. 
 
Genéticas: respostas quantitativamente anormais a 
certos agentes tóxicos, provocados por alterações 
genéticas. 
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EFEITOS DA INTERAÇAO DE ATs 
u Aditivo 
u Sinergismo 
u Potenciação 
u Antagonismo/Antidotismo 
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EFEITOS DA INTERAÇAO DE ATs 
ADITIVO 
 
Efeito final de dois ATs é igual à soma dos efeitos 
indiv iduais, que aparecem quando eles são 
administrados separadamente (1 + 1 = 2). 
 
Ex.: Inseticidas organofosforados (DDT, C14H9Cl5) com 
Anilina (C6H7N) e Nitritos. Duplica o efeito. 
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EFEITOS DA INTERAÇAO DE ATs 
ADITIVO: Inseticidas organofosforados 
 
Ação asfixiante sobre a hemoglobina forma a 
metemoglobina (proteína da hemoglobina, na qual o Fe 
no grupo hemo está no estado Fe3+ e não no Fe2+ da 
hemoglobina normal). A metemoglobina não pode ligar o 
oxigênio. 
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EFEITOS DA INTERAÇAO DE ATs 
SINERGISMO 
 
Efeito de dois ATs é maior que a soma dos efeitos 
individuais (1 + 1 = 10). 
 
Ex.: Hepatotoxicidade da interação entre CCl4 e álcool. 
Etanol inibe a biotransformação do solvente clorado. 
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EFEITOS DA INTERAÇAO DE ATs 
POTENCIAÇÃO 
 
AT que não é capaz de atuar sobre determinado órgão, 
intensifica a ação de um outro AT sobre este órgão. 
 
Ex.: Amianto intensifica o efeito carcinogênico do 
tabagismo (Nicotina). 
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EFEITOS DA INTERAÇAO DE ATs 
ANTAGONISMO 
 
Quando dois ATs interferem um com a ação do outro, 
diminuindo o efeito final. 
 
 
Ex.: Tiosulfatos de metais (Mg) são antagonistas do 
Ácido monofluoracético (raticida ilegal). 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
1.  Fase de Exposição 
2.  Fase Toxicocinética 
3.  Fase de Toxicodinâmica 
4.  Fase Clínica 
 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
EXPOSIÇÃO 
 
Contato do agente tóxico com o organismo. 
Intensidade e velocidade dos efeitos dependem de 
fatores, tais como: 
1.  VIA ou LOCAL 
2.  DURAÇÃO e FREQUÊNCIA. 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
TOXICOCINÉTICA 
 
Movimento do AT, ou seja, a penetração, sua distribuição 
pelos diferentes fluídos e órgãos e sua eliminação. 
•  Interação do AT com o receptor biológico. 
•  Mudanças da interação com o tempo. 
•  Efeito proporcional à concentração do AT no sítio alvo. 
•  Influencia do tamanho das partículas e das propriedades do AT. 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
TOXICODINÁMICA 
 
O AT alcança o seu alvo em concentração adequada. 
Ocorrem as alterações bioquímicas e fisiológicas que 
serão responsáveis pelo(s) efeito(s) do AT. 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
CLÍNICA 
 
Ocorrem os sinais ou sintomas. 
Tratamento das alterações bioquímicas e fisiológicas 
pelo efeito do AT. 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
TOXICOCINÉTICA 
 
1.  ABSORÇÃO 
2.  DISTRIBUIÇÃO 
3.  BIOTRANSFORMAÇÃO 
4.  ELIMINAÇÃO 
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FASES DA INTOXICAÇÃO 
FATORES QUE INFLUEM NA TOXICOCINÉTICA 
 
•  RELACIONADOS COM AS MEMBRANAS 
•  RELACIONADOS COM O AT 
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FATORES DAS MEMBRANAS 
ABSORÇÃO 
Ø Barreiras biológicas. 
Ø Delimitam todas as células vivas. 
Ø Fronteira entre o meio intracelular e o extracelular. 
Ø Passagem do AT do meio externo para o interior do 
organismo. 
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MEMBRANAS 
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MEMBRANAS 
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
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FATORES DAS MEMBRANAS 
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
ü Lipoprotéica. 
ü Grande elasticidade. 
ü Espessura fina (7-9 nm). 
ü Visualizada somente no microscópio eletrônico. 
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FATORES DAS MEMBRANAS 
Ø Impermeáveis: não permitem passagem (soluto ou 
solvente). 
Ø Semipermeáveis: passagem do solvente, mas não do 
soluto. 
Ø Seletivamente permeáveis: passagem do solvente e 
também de alguns tipos de solutos (membranas 
celulares). (Cerebral é relativamente pouco 
permeável). 
Ø Permeáveis: passagem dos solutos e do solvente. 
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FATORES DAS MEMBRANAS 
ABSORÇÃO NAS MEMBRANAS 
 
•  Difusão Simples ou Passiva 
•  Difusão Facilitada 
•  Filtração 
•  Transporte Ativo 
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FATORES DOS ATs 
1.  Características de solubilidade 
2.  Tamanho e Carga da Partícula do AT 
3.  Grau de ionização ou dissociação 
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   SOLUBILIDADE DO AT 
 
u  Substâncias lipossolúveis (apolares): facilidade de 
entrada – difusão passiva – constituição das 
membranas biológicas. 
u  Substâncias hidrossolúveis (polares): Não entram, 
exceto as de pequeno tamanho molecular (!<8 Å) – 
filtração através dos poros. 
FATORES DOS ATs 
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FATORES DO ATs 
SOLUBILIDADE DO AT 
 
Coeficiente de Partição (P) 
 
P = [AT na fase orgânica]/[ATna fase aquosa]. 
 
Quanto maior, mais fácil o transporte da substância 
através da membrana. 
Caq 
Corg 
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FATORES DO ATs 
TAMANHO E CARGA DO AT 
 
u  Partículas pequenas (!≤ 8.10-10 m) maior absorção. 
u  Partículas maiores menor absorção. 
u  Partículas carregadas negativamente maior absorção. 
u  Partículas carregadas positivamente menor absorção. 
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FATORES DO ATs 
GRAU DE IONIZAÇÃO OU DISSOCIAÇÃO DO AT 
 
u  Forma ionizada: Polar e Hidrossolúvel. 
Pouca ou nenhuma capacidade de transpor por difusão 
passiva. 
u  Forma não ionizadas: Apolar e Lipossolúvel. 
Rapidamente absorvidos. 
* ATs geralmente ionizam: depende do pH e do pKa. 
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FATORES DO ATs 
GRAU DE IONIZAÇÃO OU DISSOCIAÇÃO DO AT 
 
Coeficiente de ionização (pKa) 
 
para ácidos: 
* Formas ionizadas/Formas não ionizadas= f (pH e pKa). 
HA	
  +	
  H2O	
  =	
  A-­‐	
  +	
  H3O+	
  
Ka	
  =	
  
	
  	
  	
  	
  	
  [H3O+][A-­‐]	
  
[HA]