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Erysipelotrix rhusiopathiae Acadêmico(a): Amanda Ribeiro Mottim Professor(a): Carina Guimarães Introdução Microrganismo Gram-positivo Imóvel Oxidase negativa Catalase-negativa Coagulase-positivo Anaeróbico facultativo Resistente a altas concentrações de sais Crescem em temperaturas que variam de 5 a 42°C pH entre 6,7 e 9,2 Introdução Isolados a partir de animais com infecções agudas formam colônias lisas Isolados a partir de animais cronicamente infectados formam colônias rugosas A bactéria cresce em ágar nutriente, mas é melhorado na presença de sangue ou soro Habitat Usual Suínos portadores excretam a bactéria pelas fezes e secreção oronasal Isolada a partir de ovinos, bovinos, equinos, cães, gatos e aves domesticas, mamíferos e aves silvestres Solo e superfície da água podem tornar-se contaminadas No solo o tempo de sobrevivência não excede 35 dias Presente na camada de muco dos peixes Identificação definitiva Morfologia colonial e atividade hemolítica Colônias lisas: 1,5mm de diâmetro, convexas, circulares e com bordas lisas Colônias rugosas: Maiores, achatadas e opacas com bordas irregulares Reações bioquímicas: Kits de testes bioquímicos incluem catalase negativa, coagulase-positiva, produção de H2S é detectado no ágar TSI Identificação definitiva Sorotipagem para estudos epidemiológicos: Peptidioglicano termestável extraído da parede celular é usado para sorotipagem em reações de precipitação. Teste de virulência em animais em laboratório: Inoculação intraperitoneal em camundongos e pombos PCR Patogênese e Patogenicidade Virulência: Presença de capsula, adere a células epiteliais e produz neuramidase Ingestão de material contaminado por fezes de suínos Entrada por meio de tonsilas, pele ou das membranas mucosas Patogênese e Patogenicidade Aumento do volume das células endoteliais Aderência de monócitos na parede vascular Formação de microtrombos hialinos disseminados Disseminação hematogena Lesão crônica Lesão articular prolongada Erisipela suína Principais reservatórios da infecção Microrganismos nas fezes Ingestão de água ou alimentos contaminados Adquire-se também por lesões na pele Alterações na dieta, temperaturas extremas e fadiga Surtos reduzidos pela manutenção dos suínos em piso de concreto Sinais Clínicos Septicemia Doença aguda, animais febris com mortalidade alta e porcas prenhes pode ocorrer abortamento Cutânea ( pele de diamante) Menos severos, suínos febris com lesões Sinais Clínicos Artrite Encontrado em suínos velhos, apresenta rigidez, claudicação ou relutância em suportar o peso. Endocardite vegetativa Massas trombóticas presentes na válvula mitral Superfície articular distal do fêmur de suíno com artrite causada pelo Erysipelothrix rhusiopathiae 12 Diagnóstico Lesões de pele Espécimes para exames laboratoriais incluem sangue para hemocultura Exame microscópico de espécimes de animais afetados de forma aguda Placas com ágar-sangue e ágar MacConkey Meios seletivos contendo azida sódica (0,1%) ou cristal violeta(0,001%) Critérios para identificação dos isolados Morfologia colonial após incubação por 48h Ausência de crescimento em ágar MacConkey Aparência dos esfregaços Teste da catalase negativo Produção de H₂S na base do ágar TSI inclinado Perfil de testes bioquímicos Testes sorológicos não são aplicáveis para diagnóstico Tratamento Uso de antibióticos Soro hiperimune Controle Higiene e manejo adequado Animais afetados devem ser separados Vacinas oral, sistêmica ou por aerossol Erisipela dos perus Microrganismos no sêmen Fêmeas podem morrer após inseminação artificial Septicemia Cristas de volume aumentado e de coloração escura Achados post-mortem incluem fígado e baço aumentada de tamanho Artrite e endocardite vegetativa Perda de peso Infecções em ovinos Entrada de microrganismos pelo umbigo, feridas do corte da cauda ou castração Microrganismos em soluções de banho atravessam abrasões na pele da região do casco Endocardite valvular e pneumonia em ovelhas Erisipelóide humano Industrias de peixes e aves Entram por lesões de pele Celulite localizada Raramente apresenta extensão por disseminação hematogena Em pacientes não tratados pode levar ao envolvimento do coração e articulações Referências Eriksen,K.,Fossum,K.,Gamlem,H.,Grondalen,J.,Kucsera,G.and Ulstein, T.(1987).Endocarditis in two dogs caused by Erysipelothrix rhusiopathiae. 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