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Formação Econômica do Brasil: aula 02 - Slides dos videos

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Formação econômica do Brasil
Aula 2
 Olá!
 Seja bem-vindo à segunda aula da disciplina Formação Econômica do Brasil.
 Nesse encontro vamos construir um panorama, a partir das bases institucionais, de como ocorreu a construção do Brasil e de suas riquezas, bem como as formas de distribuição dessa riqueza. O período abordado será de 1500 a 1889.
Contextualizando
 Um dos aspectos importantes para entender o processo de formação econômica do Brasil é entender o momento histórico de Portugal na época do descobrimento do Brasil. A economia portuguesa baseada no capitalismo mercantil impulsionava as grandes navegações pela busca de novas matérias-primas e novos territórios.
 A perspectiva equivocada de que Portugal atracou em terras brasileiras por acaso ainda paira no imaginário de muitas pessoas, no entanto, novos estudos revelam que o interesse econômico português sabia muito bem a direção que estava incursionando em suas navegações.
 A matéria-prima extraída nesse primeiro momento, em terras brasileiras, foi o Pau Brasil. O destino dessa extração era para a construção de naus enquanto a tinta vermelha característica era utilizada para confecção e tinturaria têxtil. A exploração do Pau Brasil durou até 1555, devido à escassez do produto na orla marítima seu custo passou a ser elevado, fazendo com que diminuísse o interesse pela sua comercialização.
 A relação que os portugueses estabeleceram com os índios foi muito significativa, pois eram culturas diferentes que passavam a se confrontar e, ao mesmo tempo, configurar relações de contradição/coerência. Por exemplo, o escambo era um aspecto que possibilitava o comércio do Pau Brasil, mas o estilo de vida dos índios era diferente do europeu, tanto em crenças quanto nas próprias vestimentas.
Organização da aula:
De 1500 a 1889
Período colonial
Primeiro império
 No vídeo abaixo, História do Brasil, confira a narração de Boris Fausto sobre o descobrimento do Brasil e os principais aspectos do período colonial.
YOU TUBE
Pesquise
 Um dos aspectos importantes do desenvolvimento econômico foi a fuga da família real portuguesa para o Brasil. Até esse momento, o território brasileiro era apenas uma colônia extrativista, ou seja, uma grande fazenda onde Portugal se abastecia do que queria. Uma ótima oportunidade para entender esse panorama é visualizar, no vídeo a seguir, a animação da chegada da família real no Brasil. Confira!
YOU TUBE
 Confira o artigo, Capitalismo, escravidão e a economia cafeeira do brasil no longo século XIX, que destaca as relações entre a economia-mundo capitalista e a escravidão negra nas Américas a partir do exame da economia do café no longo século XIX, amplie seus conhecimentos.
ARTIGO
 Quer entender precisamente como funcionava o sistema escravagista? O ensaio, Relações sociais na sociedade escravagista brasileira, demonstra como a escravidão era peça importante para sustentar a hierarquia social. Confira!
CURIOSIDADE
 Que tal ampliar o seu conhecimento?
Então não perca o vídeo a seguir, do Prof. Ernani.
Contextualização:
Dizer que a história desta terra amada começa em 1500 é regenerar cerca de 50 mil anos da presença do homem neste território;
Mas, por certo, é a partir de 1500 que o Brasil que hoje conhecemos começa a se moldar, seja para o bem ou para o mal.
Instrumentalização
Período colonial:
Período: 1500 a 1822
O início de alguns dos efeitos importantes deste período;
	1501
	Extração do pau-brasil
	1530
	Colonização e ciclo açucareiro
	1697
	Inicio do ciclo aurífero (extração de ouro)
	1714
	Diamante e topázio
	1808
	Família Real no Brasil
Extração do pau-brasil:
Do pau-brasil era extraída uma tintura para uso em tecidos (ex. linho);
Tinha valor menor do que as especiarias das Índias;
A extração usava a mão de obra indígena, e durou até meados do século XIX.
Colonização e o ciclo açucareiro
A colonização começa com cerca de quatro centenas de pessoas, animais (gado), plantas e peças de um engenho;
Foi criada uma estrutura administrativa na Colômbia: governador, ouvidor, provedor e capitão-mor;
Estrutura da produção açucareira:
Latifúndios;
Monocultura;
Mão de obra escrava.
Estrutura da comercialização:
Colônia exporta matéria prima;
Metrópole fornece manufaturados.
Complemento estrutural:
O engenho tinha atividades de sustentação: pecuária, algodão, mandioca, etc.;
Os senhores de engenho exerciam o poder local, participavam das Câmaras Municipais.
O auge vai até a segunda metade do séc. XVII.
Ciclo aurífero e do diamante
Os bandeirantes percorrem os sertões brasileiros; buscavam metais preciosos e índios;
Descobriram ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso;
Produção:
Extração por máquinas;
Extração por faiscação (maioria).
Comercialização:
O ouro precisava ser encaminhado para as Casas de Fundição, lá era convertido em barra e cobrado o 1/5.
Complemento estrutural:
A mineração não tinha atividades de sustentação (dependência interestados)
A estrutura social era mais complexa; maioria era de brancos pobres e de escravos;
O Ciclo terminou no fim do século XVIII.
Familia Real no Brasil
A família Real fugiu de Portugal por causa da invasão napoleônica;
Dom João decretou a abertura dos portos as nações amigas;
Estabeleceu primazia comercial com a Inglaterra;
Criou a Impressa Régia (primeira editora do país), a Academia Militar, o Banco do Brasil, etc.;
Elevou o Brasil a Reino Unido e mudou a capital, que era Salvador e passou a ser o Rio de janeiro;
Esse período terminou em 1822, com a Independência do Brasil.
Período Imperial
Período: 1822 a 1889:
O inicio de alguns dos eventos importantes desse período:
	1822
	Primeiro Reinado
	1831
	Regências (início)
	1841
	Segundo Reinado
	1850
	Ciclo do Café
	1888
	Abolição da Escravatura
Primeiro Reinado (1822-1831)
A independência teve impactos tanto internos (revoltas) quanto externos (dívidas com a Inglaterra);
O Brasil, na época, passava por uma crise econômica, pela carência de um produto comercial forte;
Em 1824, tem-se a outorga da Constituição, mediante um cenário de rompimento de Dom Pedro I com a elite rural;
A Constituição garantiu ao regente Poder Moderador (intervir nos demais poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.)
Período Regencial (1831-1841)
Provisório Trina (=~ 70 dias);
Permanente Trina (=~ 4 anos);
Una do Padre Feijó (=~ 2 anos);
Uma de Araújo (=~ 4 anos);
Durante as regências:
O ministério foi constituído por brasileiros;
Oficiais portugueses foram exonerados;
Foi criada a Guarda Nacional (criada por fazendeiros);
Rebeliões tiveram que ser contidas, emergindo a necessidade de um governo central.
Segundo Reinado
Dom Pedro II precisou ser um pacificador, contendo os ânimos das diferentes lideranças para o país;
As lideranças contidas se converteram, com os anos nos partidos Liberal e Conservador.
O Segundo Reinado foi marcado por um período de relativa paz e prosperidade econômica;
A economia apresentou crescimento por causa da ascensão do café; inicialmente, na região fluminense e, depois, na região do oeste paulista;
O café na região fluminense: estrutura similar á da produção do açúcar (isolamento e escravos);
O café no oeste paulista: estrutura com técnicas mais modernas; maior aproximação com centros urbanos, uso de mão de obra livre, base para o surto industrial do século XIX;
A escravidão no Segundo Reinado:
Lei Ausébio de Quirós
04 de setembro de 1850
Lei do Ventre Livre
28 de setembro de 1871
Lei dos Sexagenários
28 de setembro de 1885
Lei Áurea
13 de maio de 1888.
 Que tal ler o livro de apoio desta disciplina e ver o que mais ele pode complementar no seu conhecimento? Esta é uma ótima oportunidade!
LIVRO
Trocando Ideias
 Agora é a sua vez! Como sabemos, não houve um projeto efetivo de integração que permitisse que os antigos escravos se sustentassem de forma independente, o que culminou em uma situação absurda em que muitoscontinuassem prestando serviços aos seus senhores para garantir moradia e alimentação.
 Na sua opinião, qual seria a situação ideal para que os escravos fossem libertados?
 Para participar, acesse o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Aplicação
Redescobrindo a economia e a sociedade brasileira:
Dos índios, escambo e guerras;
Os negros e a escravidão no Período Colonial
“Dois pontos que sustentam a questão da formação do país.”
 Esse é o momento que o Prof. Ernani, na videoaula a seguir, apresenta os aspectos relevantes que foram configurando as transformações econômicas no solo brasileiro.
Confira!
 Vimos que o Brasil percorreu um longo caminho em sua formação econômica nessa primeira etapa para desenvolver as bases de sua identidade. Principalmente, necessitou amadurecer a sua matriz produtiva frente às imposições internacionais da época. Assista às considerações finais do Prof. Ernani, na videoaula a seguir.
Síntese
O Brasil precisou caminhar muito para levar as bases que permitiriam construir sua identidade no século XX;
Do Período Colonial ao fim do Império, o Brasil precisou amadurecer sua matriz produtiva frente às imposições internacionais;
Todavia, o Brasil que veremos nas próximas aulas ainda está longe de alcançar uma posição econômico-social confortável; muita luta ainda vir, muitas ideologias ainda precisarão amadurecer nesta terra adorada.
Lei Eusébio de Queirós
Foi criada para atender as exigências dos ingleses e proibia o tráfico de escravos para o Brasil. Apesar de sua ineficiência na época, foi considerada um passo na abolição da escravatura no Brasil.
Lei do Ventre Livre
Considerava livres todos os filhos de mulher escrava nascidos a partir da data da lei.
Lei dos Sexagenários
Essa lei concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
Lei Áurea
Foi criada em 13 de maio de 1888 e concedia a liberdade total e, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
Centro Universitário UNINTER. Junho de 2017

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