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Aprenda a ler Música Na sua Escola Proposta de Conteúdo para Iniciação Musical com a Flauta Doce nas Escolas Jorge Antonio Martins Nobre APRESENTAÇÃO Aprender a ler e escrever é conseguir enxergar e interagir com o mundo de outra maneira. É a partir disso que temos possibilidades de se comunicar, expressar e tornar-se, também, receptor de conteúdos. Pensando assim, é que tive a necessidade de elaborar este conteúdo programático de iniciação à leitura musical para as escolas, direcionado especialmente para o estudo da Flauta Doce, pois este “pequeno” instrumento musical de tão grande importância para a criança é adotado nas melhores faculdades do mundo. Este trabalho foi feito a partir de uma pesquisa bibliográfica simples, porém muito eficaz. Jorge Nobre Ipu – Ce. Maio de 2011 Aprenda a Ler e Escrever (Texto da música do cantor Elino Julião). Quem não sabe ler Não sabe o que está escrito Quem não sabe ler Vê o mundo esquisito Vamos estudar, Vamos aprender Vamos aprender a ler e escrever Na agricultura, no campo ou na cidade Hoje a leitura é uma necessidade Vive mais seguro quem tem o saber Cuide do futuro, aprenda a ler e escrever Entre na escola para ganhar conhecimento Tem divertimento, tem cultura e tem lazer Quem tem letramento hoje em dia ta com tudo Além de tudo o estudo dá prazer. - 2 - SUMÁRIO 1 – Apresentação .......................................................................................................................... 2 2 – 1ª Lição – Definição de Música ............................................................................................. 5 3 – 1ª Aula prática – Aprendendo a segurar a flauta da maneira correta ..................................... 5 4 – A família da Flauta Doce ....................................................................................................... 6 5 – Postura correta ....................................................................................................................... 7 6 – Posição certa e errada (fotos) ................................................................................................ 8 7 – Nomenclatura da Flauta Doce Soprano ................................................................................ 9 8 – Numeração dos dedos e dos furos da flauta ......................................................................... 10 9 – Nomes da Flauta Doce em idiomas diferentes ..................................................................... 10 10 – Respiração ......................................................................................................................... 11 11 – Os Lábios e a Sonoridade .................................................................................................. 12 12 – A Língua ............................................................................................................................ 13 13 – A Sílaba TÊ e a Respiração ............................................................................................... 14 14 – 2ª Lição – Pauta ou Pentagrama – Claves ......................................................................... 15 15 – Aprenda a dizer: DÓ RE MI FA SOL LA SI DÓ ............................................................. 15 16 – 3ª Lição – Nome das Notas no Pentagrama ...................................................................... 16 17 – Vamos Imitar o Professor ................................................................................................. 16 18 – 4ª Lição – Linhas Suplementares ...................................................................................... 17 19 – 5ª Lição - As notas – Escala de DÓ Maior ........................................................................ 17 20 – Vamos aprender a tocar em grupo – ESTRELINHA .......................................................... 18 21 - 6ª Lição - Notas Suplementares .......................................................................................... 18 22 – 7ª Lição – A Ovelha de Maria ........................................................................................... 18 23 – 8ª Lição – A nota RÉ – Asa Branca ................................................................................... 19 24 – Vamos Aprender as NOTAS agudas: MI FA SOL LA ..................................................... 19 25 – Músicas: Com o Meu Martelo – A Treze de Maio e O Cravo Brigou com a Rosa ........... 20 26 – 9ª Lição - Exercício de Revisão 1 ...................................................................................... 21 27 – 10ª Lição – VALORES – Notas e Pausas .......................................................................... 22 28 – 11ª Lição – COMPASSO .................................................................................................. 23 29 – 12ª Lição – Exercício para divisão 1 – tá – te - ti .............................................................. 24 30 – 13ª Lição – LIGADURAS ................................................................................................. 25 31 – 14ª Lição – PONTO DE AUMENTO ............................................................................... 26 32 – 15ª Lição – TONS E SEMITONS NATURAIS – Graus da Escala .................................. 27 33 – 16ª Lição – GRAUS Conjuntos e Disjuntos ...................................................................... 28 - 3 - CONTINUAÇÃO - SUMÁRIO 34 – 17ª Lição – ACIDENTES – Sinais de Alteração ............................................................... 28 35 – 18ª Lição – Vamos Aprender a Tocar com Sustenidos e Bemóis ...................................... 29 36 – 19ª Lição – ACIDENTES: Fixos, Ocorrentes e de Precaução ........................................... 30 37 – 20ª Lição – Semitom Cromático e Semitom Diatônico ...................................................... 31 38 – 21ª Lição – ENHARMONIA e NOTAS ENHARMÔNICAS ............................................ 31 39 – 22ª Lição - Exercício de Revisão 2 ..................................................................................... 32 40 – 23ª Lição – SÍNCOPE – CONTRATEMPO – 23ª Lição - QUIÁLTERAS ....................... 33 41 – 25ª Lição - QUIÁLTERAS AUMENTATIVAS e DIMINUTIVAS .................................. 34 42 – 26ª Lição – ARTICULAÇÃO – LEGATTO e STACCATTO ........................................... 35 43 - 27ª Lição – FERMATA ....................................................................................................... 35 44 - 28ª Lição – LINHA DE OITAVA ....................................................................................... 36 45 - 29ª Lição – ANDAMENTOS .............................................................................................. 36 46 - 30ª Lição – METRÔNOMO ................................................................................................ 37 47 - 31ª Lição – SINAIS DE INTENSIDADE ........................................................................... 37 48 - 32ª Lição – SINAIS DE REPETIÇÃO ................................................................................ 38 49 - 33ªLição - SINAIS DE ABREVIATURAS ........................................................................ 38 50 - 34ª Lição – ESCALAS COM SUSTENIDOS ..................................................................... 39 51 - 35ª Lição – ESCALAS COM BEMÓIS .............................................................................. 39 52 – 36ª Lição – ORNAMENTOS .............................................................................................. 40 53 - 37ª Lição – EXERCÍCIOS PARA DIVISÃO 1 ................................................................... 41 54 - 38ª Lição – EXERCÍCIOS PARA DIVISÃO 2 ................................................................... 42 55 – 1ª VALSA ........................................................................................................................... 43 56 – ATIREI O PAU NO GATO - MARCHA SOLDADO - MARCHA DOS SANTOS.......... 44 57 – ACALANTO - CRIANÇA FELIZ ..................................................................................... 45 58 – BOM NATAL – NOITE FELIZ ........................................................................................ 46 59 – TEMA DO TITANIC – 9ª SINFONIA DE BETHOVEN ................................................. 47 60 – HINO DE SÃO FRANCISCO – HINO DE SÃO SEBASTIÃO ...................................... 48 61 – QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 49 62 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ...................... 50 63 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 51 64 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 52 65 - QUADRO DAS POSIÇÕES DAS NOTAS NA FLAUTA DOCE (G e B) ..................... 53 66 – ORAÇÃO DO ARTISTA ................................................................................................. 54 67 – BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 55 - 4 - 1ª Lição MÚSICA: É a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo. • É a arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma mediante o som. As principais partes que constituem a MÚSICA são: 1) MELODIA – É a combinação dos SONS SUCESSIVOS (dados uns após outros). É a concepção horizontal da Música. 2) HARMONIA – É a combinação dos SONS SIMULTÂNEOS (dados de uma só vez). É a concepção vertical da Música. 3) CONTRAPONTO – É o conjunto de melodias dispostas em ordem simultânea. É a concepção ao mesmo tempo horizontal e vertical da Música. 4) RÍTMO – É a combinação dos valores tempo. Aula Prática Aprenda a dizer: => DÓ – RE – MI – FA – SOL – LA – SI - DÓ Obs.: Depois que o professor passar a 1ª Lição no caderno, fala um pouco sobre o instrumento e ensina o aluno a segurar a Flauta Doce da maneira correta: Primeiro passo: Mão ESQUERDA na parte superior da Flauta com o polegar no registro. Segundo passo: Ensinar o aluno emitir o SOM na posição da nota SI da 3ª linha, depois descer até a nota DÓ central. Só depois ensina o DÓ do terceiro espaço. DÓ SI LA SOL FA MI RE DÓ - 5 - - 6 - POSTURA CORRETA As bochechas devem estar relaxadas. Estando de pé A ponta da flauta doce deve ser colocada levemente na boca. Braços separados do corpo. Aproximadamente 45 graus Os pés devem ser colocados totalmente no chão. A coluna ~-- ereta. Não encostar 1-+1+-- a coluna no encosto da cadeira. Estando sentado Sempre coloque sua mão esquerda em cima! Pressione de maneira natural, para que o polegar I se mova facilmente. Mão esquerda (acima) Preste atenção na posição do polegar. Mão direita (em baixo) Não obterá um bom som se soprar muito forte. Polpa do Dedo. Recorde-se que deverá SOPRAR SUAVE PORÉM CONSTANTEMENTE. - 7 - C E R T A A lt u ra d a F la u ta e D ed os C er to s. PO Si Çà O ER R A D A C ab eç a M ui to E rg u id a e F la u ta M ui to A lt a. O s br aç os d ev em e st ar r el ax ad os , li ge ir am en te a fa st ad os d o co rp o. O s or if íc io s sã o fe ch ad os c om a po lp a do s de do s e nã o co m a s po nt as . ER R A D A C ab eç a e F la u ta M ui to B ai xa s e D ed os F or ça do s. O p ol eg ar d a m ão e sq ue rd a é de st in ad o a ta p ar e a b ri r o fu ro d e tr ás e o d a di re it a te m a i m po rt an te t ar ef a de a po ia r a fl au ta t am bé m p o r tr ás , ap oi o es te c on ju ga do c om a p ró pr ia e m bo ca du ra . O d ed o m ín im o d a m ão e sq ue rd a nã o é us ad o em h o ra a lg um a. O s om br os b em à v on ta de , as c os ta s er et as e a c ab eç a em p os iç ão n at ur al . A f la ut a de ve s er c ol oc ad a nu m â ng ul o de 4 5 g ra u s (e nt re a f la u ta e o t ó ra x ). - 8 - N O M EN C LA TU R A D A FL AU TA D O C E (S O PR AN O ) \ m . C HAN F~A DUR A • _.; . J: ::~:: :\ FI L • • • I V IS T A D E P E R F IL J A N E LA M à O E S Q U E R D A I ~ : ~ : ~ ~ P O LE G A R M A O D IH E IT A _fi r::: :::: ::::1 PO LE G AR ~it mIf SO M EN TE PA R A A P O IO P O R T R A S V IS TA P O R T R A S A B ER TU R A D E S O P R O JA N E LA E M E N D A M A O D IR EI TA IN O JC A D O R M~ DI O A N U LA R M fN IM O B IC O O U P O N T A E E M B O C A D U R A M A O E S Q U E R DA IN D IC A D O R •. •• M E D IO I:::= g r - · . .. :. .. A N U LA R i~t fn~ V IS T A D E FR E N TE :::: ::: :::: :::: P A R TE D E C IM A O U B IS E l E M E N D A P A R A A F IN A Ç A O E LI M PE ZA P A R T E D E B A IX O O U C O R P O D A FL A U T A - 9 - FL A U TA S O P R A N O E M D o G E R M A N IC A BA RR OC A ~' N U M E R A Ç A O D O S D E D O S 1. 0 2, · M à O D IR EI TA 4 .· N U M E R A Ç A O D O S FU R O S M à O E SQ U ER D A .1 .. .... 1 .0 F U R O . . . . . 2 ,° FU R O M à O D IR EI TA . ' + - 3. · FU R O N O M E S D A F L A U T A D O C E N O S S E G U IN T E S ID IO M A S E S P A N H O L . .. . .. . . FR A NC ~S . .. .. .. .. . IT A L IA N O .. . .. .. . . IN G L Ê S . .. .. .. .. .. . A L E M à O .. .. .. . .. . P O R T U G U Ê S .. .. . . JA P O N tS .. .. . .. . . "O I C E R T O E m b o ca d u ra co lo ca da no r- m al m en te n a bo ca e lá bi os no rm ai s. F L A U T A D U L C E F L ü T E D O U C E F L A U T O D O L C E R E C O R D E R B L O C K F L 6 T E F L A U T A D O C E T A T E B U Ê E R R A D O O ' E m b o ca d u ra c ol oc ad a d em a- si ad am en te n a bo ca e lá bi os fo rç ad os . 4 .· FU R O -'1 _ 5. ° FU R O ~ • 6. · FU R O - . • 7. · FU R O . .. . - 10 - RE SP IR AÇ ÃO A R es pi ra çã o é pr im or di al p ar a o so pr o do e xe cu ta nt e de « F la u ta D oc e» . A ss im c om o o ca n to r se ob ri ga a u sa r o se u d ia fr ag m a co m o co nt ro la do r do ar , es ta m es m a té cn ic a é ap li ca da p el o fl au ti st a. O d ia fr ag m a é um m ús cu lo l ar go q ue s ep ar a o tó ra x d o ab dó m en . E le n ão s ó co nt ro la o a r, c om o co nt ri bu i ta m b ém p ar a pr od uz ir a to ss e, o so lu ço , o ri so , o bo ce jo , et c. S ão d oi s os m ov im en to s de R es pi ra çã o: IN S P IR A Ç Ã O - E n tr ad a do a r. E X P IR A Ç Ã O - S aí da d o ar . In sp ir aç ão In sp ir an do o p er fu m e de u m a fl or . A R es pi ra çã o é fe it a au to m at ic am en te p el o na ri z e pe la bo ca . E m i ns pi ra çõ es r áp id as , us a- se m ai s fr eq üe nt em en te p el a bo ca . P ar a so lt ar o a r do sa da m en te , ja m ai s es qu eç a a aj u d a do d ia fr ag m a. E st e ar , so pr ad o no b ic o da f la u ta e p as sa nd o po r se us o ri fí ci os , pr od uz o s so ns m us ic ai s. O f la u ti st a de ve t er s em pr e u m a re se rv a de a r qu e se ja su fi ci en te p ar a ca da f ra se m us ic al . A I ns pi ra çã o é fe it a no f in al d e ca d a fr as e e nã o no m ei o de la , p ar a nã o qu eb rá -l a. E x p ir aç ão S op ra nd o as p ét al as d e u m a fl or . - 11 - S op ra nd o o C an de la br o. A SO N O R ID A D E C om o d ia fr ag m a co nt ro la nd o a co lu na d e ar , co m m u it a re gu la ri da de n o so pr o, o bt er -s e- á u m s om do ce e a ve lu da do . P o rt an to , le m br e- se s em pr e ao t o ca r su as p eç as n a su a D O C E F L A U T A D O C E , q u e o se gr ed o de u m a be la s on or id ad e, c on si st e n a ob se rv aç ão r ig o ro sa d e um a p er fe it a R es pi ra çã o. OS L ÁB IO S o bi co d a fl au ta d ev e se r co lo ca do le ve m en te en tr e os l áb io s, a po ia nd o a p ar te c h an fr ad a no l áb io in fe ri or e c ob ri nd o a de c im a co m o s up er io r. E vi te qu e o s lá bi os a p er te m f or te m en te o b ic o e qu e es te nã o to qu e no s de nt es . N ão o c ol oq ue d em as ia da m en te d en tr o d a bo ca , m as a pe na s o su fi ci en te p ar a qu e os l áb io s po ss am ro de á- lo c om pl et am en te , p ar a qu e nã o de ix e es ca p ar o a r p o r la do a lg um . S o p ra n d o B ol as d e S ab ão . - 12 - FO R T E O s p as sa ri n h o s e as o ,re L ha s es p an ta ra m -s e co m a a sp er ez a do s om . ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~ )J /~- -~~ ".. ti· r ~ .. A L IN G U A A a rtic ul aç ão d a lí ng ua é e ss en ci al n os i n st ru - m en to s de s op ro . E la a tu a co m o se f os se u m a vá lv ul a. U sa nd o a sí la ba T Ê , no ta m os q ue a p o n ta d a lí ng ua a ti n g e a p ar te a n te ri o r do c éu d a bo ca , pr óx im a ao s de nt es su pe ri or es . C ad a so m s er á ob ti do g ol pe an do l ev em en te a l ín - g u a co n tr a a p ar te a n te ri o r do c éu d a bo ca . Q ua nd o a p o n ta d a lí ng ua a ba ix a, e la d ei xa o a r p as sa r p ar a qu e es te e n tr e no b ic o d a fl au ta . A nt es d e en tr ar m o s n a p ar te p rá ti ca , po ré m , de ve -s e fa ze r u m p eq ue no e xe rc íc io s ob re a s il ab a 'r n , co nj ug ad a co m a r es pi ra çã o. Se p ro nu nc ia rm os f or te m en te a s íl ab a ~ o s om sa ir á fe io , es tr id en te e d es af in ad o. É de s u m a im po rt ân ci a qu e pr on un ci em os s ua ve - m en te o T Ê , p ar a co ns eg ui rm os u m s om p ur o, d oc e e de p er fe it a af in aç ão . - 13 - A A S íl A B A T E E A R E S P IR A Çà O A té a g o ra , tr at am o s te o ri ca m en te d a «F la u- ta D oc e» . E la s e m an te v e q u ie ta c s il en ci os a, ta lv ez d or m in do . A n te s de d es p er tá -l a e co lo cá -l a em n os sa s m ão s, v am o s p re p ar ar u m a p er fe ü a re sp ir aç ão . S op re p ri m ei ra m en te t od o o ar c on ti do n os pu lm õe s e, em s eg ui da , in sp ir e su st en ta n d o o s m ús cu lo s do a bd ôm en . A ss im , co n se g u ir á u m a p er fe it a re sp ir aç ão , p ar a o b te r u m s om S U A V E e n ão F O R T E . R es pi re p ri m ei ra m en te e d ep oi s pr on un ci e a sí la b a T Ê be m ba ix in ho , co m o u m su ss u rr o , m an te n d o a c ol un a de a r, s ol ta nd o- o su av em en - te , p ar a u m a p er fe it a E xp ir aç ão . U sa -s e ta m b ém a sí la b a T U T e nv ez d e T Ê , fi ca nd o es ta e sc ol ha à cr it ér io d o P ro fe ss o r. H á fl au ti st as q ue u sa m o T U T p ar a as n o ta s ag u d as : de po is d o So l do l.u e sp aç o su p le m en ta r su pe ri or . SU A V E O s pa ss ar in ho s e as o ve lh as d o rm ir am c om a d oç ur a do s om . E X E R C íC IO In sp ir e n T: f:: T Ê In sp ir ar T: B: T I: n In sp ir ar T: B: T .t T .t pr im ei ro E x p ir ar E x p ir ar E x p ir ar - 14 - 2ª Lição PAUTA ou PENTAGRAMA. É o conjunto de 5 linhas e 4 espaços horizontais paralelas e eqüidistantes. e serve para escrever as NOTAS MUSICAIS. Ex.: CLAVE: É o sinal colocado no inicio da pauta, sobre determinada linha, para dar nome às notas. As Claves são 3 (três): Ex: CLAVE DE SOL: &Escrita na 2ª linha. Há algum tempo atrás, também era usada na 1ª linha. CLAVE DE FÁ: ?É escrita na 3ª ou na 4ª linha. CLAVE DE DÓ: BÉ escrita na 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linha. (A da 3ª linha é a mais usada). * AULA PRÁTICA Um pouco de dinâmica e brincadeiras. Quem aprendeu a dizer? => DÓ – RE – MI – FA – SOL – LA – SI - DÓ - 15 - 3ª Lição EXERCÍCIO AULA PRÁTICA VAMOS IMITAR O PROFESSOR Obs. Praticar com todas as Notas da Escala. - 16 - 4ª Lição LINHAS SUPLEMENTARES Além das cinco linhas e dos quatro espaços da pauta natural, existem ainda linhas e espaços situados acima ou abaixo da pauta para auxiliá-la em sua extensão. Ex: 5ª Lição AS NOTAS SÃO SETE: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI. Essas sete notas ouvidas sucessivamente formam uma série de sons aos quais dá-se o nome de escala. (para concluir a escala faz-se a terminação na 8ª nota, que é a repetição da 1ª). Exemplo: ESCALA DE DÓ MAIOR * AULA PRÁTICA Obs.: Mostrar a ESCALA novamente na FLAUTA - 17 - Vamos aprender a tocar em grupo 6ª Lição - NOTAS SUPLEMENTARES 7ª Lição - AULA PRÁTICA - 18 - 8ª Lição A Nota RÉ AULA PRÁTICA VAMOS APRENDER AS NOTAS: MI – FA – SOL – LA (Agudo) - 19 - 'i J Com 'J Com ~ J no , 'r r dó dó 9 4f " " =ft no J m," J m," IIJ 00' J " J " r dó COM MEU MARTELO J mo< =i • mo< - Ir u IJ - lO 'o mo< - " Ir EJ IJ lO 'o mo< - lO A TREZE DE MAIO (Avé Maria) J r I r r r Ir 00' " no no " no Ir r J IJ J " " 00' " " I;] J IJ r 00' 00' " "Ir J IJ J " 00' " no A Ir 'o mo< - " ~ • IJ 'o '" r r IA no " la , J I] no 00' r IA dó " r IJ " 00' O CRA VO BRIGOU COM A ROSA J 'o I J Flauta Doce Folclore Brasileiro 11* i J IJ pA I] J J IJ PA lj ] ~r u e Ir J J I] n J J 12 J - 20 - 9ª Lição - 21 - 10ª Lição VALORES VALORES – São SINAIS que representam a duração do SOM e do SILÊNCIO. A música é representada pelo equilíbrio de sons e silêncios. Ambos têm durações diferentes e são representados por sinais denominados valores. Os valores que representam a duração dos sons musicais são chamados de FIGURAS. Os que representam as ausências de sons são chamados de PAUSAS. A unidade de medida da música é o TEMPO. Cada tempo corresponde a uma PULSAÇÃO. Cada figura de SOM tem sua respectiva PAUSA que lhe corresponde ao mesmo tempo de duração. Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fuza Semifuza A Semibreve, atualmente, é a FIGURA musical de maior duração. Por esse motivo é tomada como UNIDADE na divisão proporcional dos valores. Assim sendo, a Semibreve é a única figura que compreende todas as demais: - 22 - 11ª Lição COMPASSO COMPASSO – É a divisão de um TRECHO MUSICAL em séries regulares de tempo. Os compassos de 2 TEMPOS são chamados de BINÁRIO = 2/4 Os compassos de 3 TEMPOS são chamados de TERNÁRIO = 3/4 Os compassos de 4 TEMPOS são chamados de QUATERNÁRIO = 4/4 ou C Cada compasso é separado do seguinte por uma linha divisória vertical (TRAVESSÃO). Ex: Quando aparece a Barra Dupla, significa final de um trecho A Barra dupla em negrito significa final da música. COMO MARCAR O COMPASSO Marcar um compasso é indicar a divisão dos tempos por meio de movimentos executados, geralmente com as mãos. 2º Tempo BINÁRIO 2/4 1º Tempo 3º Tempo TERNÁRIO 3/4 2º Tempo 1º Tempo 4º Tempo QUATERNÁRIO 4/4 ou C 3º Tempo 1º Tempo 2º Tempo - 23 - Em qualquer compasso, a figura que preenche um tempo chama-se UNIDADE DE TEMPO; a figura que preenche um compasso chama-se UNIDADE DE COMPASSO. Os compassos dividem-se em: SIMPLES e COMPOSTOS e são representados por uma fração ordinária colocada no princípio da pauta, depois da clave. 12ª Lição EXERCÍCIO PARA DIVISÃO Nº 1 Obs.: Fazer o mesmo exercício com o acorde de DÓ Maior. Primeiro o grupo todo toca em uníssono (as mesmas notas) Depois divide-se o grupo em 4(quatro) para fazer as notas do acorde - 24 - 13ª Lição LIGADURAS LIGADURA DE PROLONGAMENTO é uma linha curva que colocamos sobre ou sob duas ou mais notas de mesmo nome e altura para somar-lhes os valores. Exemplo de Ligadura de Prolongamento: Fazer outros exemplos na sala de aula. Ex: (Exercícios da 12ª lição usando a ligadura de prolongamento). LIGADURA DE EXPRESSÃO OU LEGATO é uma linha curva colocada acima ou abaixo de um grupo de notas de nomes ou alturas diferentes que serão pronunciadas sem interrupção na pronuncia dos sons. Exemplo de Ligadura de Expressão ou Legato: Fazer outros exemplos na sala de aula. Ex: (Dar exemplos tocando a escala e músicas). - 25 - 14ª Lição PONTO DE AUMENTO Um ponto colocado à direita de uma figura serve para aumentar a metade do valor de duração dessa figura. É por isso chamado de PONTO DE AUMENTO. No exemplo acima a mínima pontuada está valendo uma Mínima e mais uma Semínima (metade da mínima), uma vez que o PONTO serve para aumentar a metade do valor da figura. As pausas também podem ser pontuadas: DUPLO PONTO DE AUMENTO: dois pontos podem ser colocados à direita da NOTA ou PAUSA. O primeiro ponto acrescenta a metade do valor da FIGURA; o segundo a metade do valor do primeiro ponto. - 26 - 15ª Lição TONS E SEMITONS NATURAIS ESCALA DIATÔNICA DE DÓ – SUA FORMAÇÃO E SEUS GRAUS SEMITOM – É o menor intervalo existente entre dois sons que o ouvido humano pode perceber e classificar. TOM – É o intervalo existente entre dois sons, formado por dois semitons. ESCALA DIATÔNICA – é a sucessão de 8 sons por graus conjuntos guardando, entre si, intervalos de tom ou de semitom. Ex.: Os tons e semitons contidos na escala diatônica são chamados de NATURAIS. A cada uma das notas da escala, dá-se o nome de GRAU. A escala diatônica possui 8 graus, sendo o VIII a repetição do primeiro. OS GRAUS DA ESCALA SÃO ASSIM DENOMINADOS: I grau....................TÔNICA II grau...................SUPERTÔNICA III grau.................MEDIANTE IV grau.................SUBDOMINANTE V grau..................DOMINANTE VI grau.................SUPER DOMINANTE VII grau................SENSÍVEL VIII grau...............TÔNICA O primeiro grau da escala é o mais importante. Todos os demais graus têm com ele afinidade absoluta. É o grau quem dá seu nome à escala e quem a termina de um modo completo, sem nada deixar a desejar. Temos, por exemplo, a nota DÓ em função de Tônica. Esta escala é, portanto, chamada de ESCALA de DÓ ou escala em tom de DÓ. Depois da tônica, as notas de maior importância são a DOMINANTE (V grau) e a SUBDOMINANTE (IV grau). - 27 - 16ª Lição Os graus podem ser CONJUNTOS e DISJUNTOS. São CONJUNTOS quando sucessivos, de acordo com sua relação de altura. Ex: São DISJUNTOS quando entre ambos vem intercalado um ou mais graus. Ex: 17ª Lição ACIDENTES – (Sinais de Alteração) Dá-se o nome de acidente ao sinal que se coloca antes de uma nota para modificar-lhe a entoação. A entoação das notas, conforme o sinal de alteração, poderá ser elevada ou abaixada em um ou dois semitons. São os seguintes: SUSTENIDO: Eleva um semitom BEMOL: Abaixa um semitom DOBRADO SUSTENIDO: Eleva dois semitons DOBRADO BEMOL: Abaixa dois semitons BEQUADRO: anula o efeito de qualquer um dos outros sinais anteriores, fazendoa nota voltar à entoação natural. - 28 - & # 43 Œ Œ œ œ œ œ œ G ˙ œ œ D 7 œ œ œ ˙ œ œ G & #6 œ œ œ G 7 œ œ œ œ C œ œ œ G D 7 ˙ Œ G & b 43 ..13 Œ Œ œ %œ œ œF ˙ œ .˙G m œ Œ œ & b ..19 œ œ œ C 7 ˙ œ .˙ F œ Œ œ & b ..23 œ œ œF 7 ˙ œ œ œ œB b ˙ œ œ œ œ Bbm ˙ œ & b29 œ œ œF ˙ œ œ œ œ D m ˙ œ œ œ œ G m ˙ œ & b ..35 œ œ œ C 7 1. ˙ œ .˙ F œ Œ œ 2. ˙ œ .˙ F ˙ Œ & b ..42 .˙ F ˙ œ ˙ œ G m ˙ Œ .˙ C 7 ˙ œ ˙ œ F ˙ Œ & b ..50 .˙ F ˙ œ ˙ œ G m ˙ Œ .˙ C 7 ˙ œ .˙ F 1. ˙ Œ 2. Ao˙ œ % PARABÉNS PRA VOCÊ Mildred J. Hill - 29 - Flauta Doce MARIA DE NAZARÉ Padre ZezinhoFlauta Doce 18ª Lição - AULA PRÁTICA Vamos tocar músicas com SUSTENIDO Agora vamos tocar músicas com BEMOL 19ª Lição ACIDENTES FIXOS, OCORRENTES ou de PRECAUÇÃO OBS.: Nas notas sustenizadas o dobrado-sustenido eleva um semitom e nas notas bemolizadas o dobrado-bemol abaixa um semitom. Os acidentes podem ser FIXOS, OCORRENTES ou de PRECAUÇÃO. FIXOS são aqueles que fazem parte da armação da clave. Seu efeito vale por todo o trecho musical OCORRENTES são aqueles que aparecem no decorrer de um trecho musical predominando, somente, no compasso em que são escritos. DE PRECAUÇÃO são aqueles que aparecem a fim de evitarem erros na leitura rápida. Normalmente são grafados entre parêntesis. - 30 - 20ª Lição Há duas espécies de semitons. Semitom CROMÁTICO – Quando formado por duas notas do mesmo nome (entoação diferente). Semitom DIATÔNICO – Quando formado por duas notas diferentes (sons sucessivos). 21ª Lição ENHARMÔNIA E NOTAS ENHARMÔNICAS ENHARMÔNIA é a faculdade que tem a escrita musical de representar com diferentes grafias um mesmo som. NOTAS ENHARMÔNICAS são aquelas que possuem grafias diferentes e igual efeito sonoro - 31 - 22ª Lição - 32 - EXERCÍCIO DE REVISÃO 2 - AULA DE MÚS ICA Professor: _________ _ Data: 1 ___ -'1 __ - Aluno(a): _________ _ Série: ________ _ o I - Escreva os nomes das notas: , t o I o .n o 4 n *' I li I o 02 - Escreva os nomes dos sinai s abai xo: ~ ~---- <> I I I o n o .n .. U U I n I I o o x 03 - Ligue as figuras com as suas respectivas pausas c coloq ue o valor de duração do tempo: , li r r 4 I ~ , 04 - Coloque o nome dos Compassos: 2/4 3/4 ----- 4/4 - I I o <> o - 23ª Lição SÍNCOPE Se uma nota executada em tempo fraco ou parte fraca de tempo for prolongada ao tempo forte ou parte forte do tempo seguinte, teremos o que se chama de SÍNCOPE. A SÍNCOPE produz efeito de deslocamento da acentuação natural. A SÍNCOPE pode ser REGULAR ou IRREGULAR. SÍNCOPE REGULAR – Quando as notas que a formam têm a mesma duração. SÍNCOPE IRREGULAR – Quando as notas que a compõem não têm a mesma duração. CONTRATEMPO Dá-se o nome de CONTRATEMPO às notas executadas em tempo fraco ou parte fraca de tempo, ficando os tempos fortes ou partes fortes de tempos preenchidos por pausas. 24ª Lição QUIÁLTERAS Quando as unidades de tempo e de compasso são subdivididas em grupos de notas e esses grupos de notas têm seus valores alterados, tomam o nome de QUIÁLTERAS. Usa-se colocar sobre o grupo de QUIÁLTERAS o número de figuras que compõem a divisão alterada. Sobre esse número é comum colocar-se uma chave abrangendo todo o grupo de notas ou uma pequena ligadura não sendo, entretanto, imprescindível esse pormenor. - 33 - As quiálteras podem ser constituídas por figuras de diferentes valores, ou ainda por valores de som e pausas entremeadas. Há duas espécies de quiálteras: AS AUMENTATIVAS e AS DIMINUTIVAS 25ª Lição QUIÁLTERAS AUMENTATIVAS São aquelas que alteram para mais a quantidade estabelecida pelo signo do compasso. As quiálteras aumentativas se subdividem em dois grupos: Quiálteras Aumentativas REGULARES e IRREGULARES. REGULARES – As que contêm no grupo o número normal de figuras mais a metade. Será sempre um grupo de número PAR, com exceção de grupo de 3 quiálteras, que é ÍMPAR REGULAR. Exemplo: QUIÁLTERAS DIMINUTIVAS São aquelas que alteram para menos a divisão normal. As quiálteras diminutivas são usadas nas unidades Ternárias (figuras pontuadas). - 34 - 26ª Lição ARTICULAÇÃO LEGATTO E STACCATTO O LEGATTO e o ESTACCATTO são sinais que determinam a articulação dos sons. ARTICULAÇÃO é o modo de atacar os sons. O legato, palavra italiana cuja significação é LIGADO, determina que se passe de uma nota para outra (tocando ou cantando) sem interrupção do som. O Staccato, palavra italiana, que significa DESTACADO, indica que os sons devem ser articulados de modo seco. 27ª Lição FERMATA É um sinal, que colocado acima ou abaixo de uma nota, indica que se deve prolongar a duração do som por mais tempo do que o seu valor estabelecido. A FERMATA não tem duração determinada, isto é, varia de acordo com a interpretação do executante ou a critério do regente. Pode-se ainda acrescentar sobre a fermata as palavras LONGA ou CURTA, indicando uma sustentação maior ou menor do som. Também se pode colocar a FERMATA sobre uma PAUSA. Neste caso a fermata passa a chamar-se SUSPENSÃO. - 35 - 28ª Lição LINHA DE OITAVA A linha de oitava (8ª........), quando colocada acima ou abaixo de uma nota ou de um grupo de notas, indica que as mesmas devem ser executadas respectivamente uma oitava acima ou abaixo. 29ª Lição É o movimento rápido ou lento de execução da música, guardando sempre a precisão dos tempos do compasso. Conforme a movimentação, mais ou menos rápida, consideram-se três tipos de andamentos: LENTOS, MODERADOS E RÁPIDOS. Os andamentos são indicados através de palavras, geralmente italianas. AS PALAVRAS MAIS USADAS SÃO: ANDAMENTOS LENTOS: LARGO – O mais lento LARGHETTO – Um pouco menos lento LENTO – Lento ADÁGIO – Um pouco mais movido que o precedente ANDAMENTOS MODERADOS: ANDANTE – Mais movido que o adágio ANDANTINO – Pouco mais rápido que o anterior MODERATO – Moderado ALLEGRETTO – Mais rápido que o moderato. ANDAMENTOS RÁPIDOS ALLEGRO – Rápido VIVACE – Ainda mais rápido VIVO – Bastante movido PRESTO – Muito rápido PRESTÍSSIMO – O mais rápido de todos. - 36 - 30ª Lição METRÔNOMO Tais palavras, porém, têm sentido vago, impreciso e não determinam em absoluto o ANDAMENTO exato do trecho. Para determinar com absoluta certeza a duração exata do tempo, os compositores e executantes usam um aparelho denominado METRÔNOMO. As oscilações geradas pelo METRÔNOMO devem ser contadas por minuto e são isócronas. METRÔNOMO é um aparelho inventado pelo mecânicoaustríaco JOHANN NEPOMUK MAEZAEL, em princípios do século XIX. Como MAEZEL era amigo de Beethoven, foi ele o primeiro compositor a usar indicações metronômicas em suas composições. Originalmente, o metrônomo funcionava com mecanismo de relógio a corda. Era colocado dentro de uma caixa de madeira em forma de pirâmide e acionado por um pêndulo. A cada batida do pêndulo se faz corresponder a 1 tempo do compasso. A velocidade do pêndulo vai de 40 a 208 batidas por minuto. Indica-se assim: Ex.: 31ª Lição SINAIS DE INTENSIDADE A INTENSIDADE do som, isto é, a variação dos sons FORTES e FRACOS, constitui o colorido da MÚSICA. Indica-se a intensidade dos sons, quase sempre, por palavras italianas (muitas vezes abreviadas) e também por sinais gráficos convencionados. Eis as palavras mais usadas com as respectivas abreviaturas: PIANO – ( p ) suave PIANÍSSIMO – ( pp ) suavíssimo FORTE – ( f ) MEZZO-FORTE ( mf ) meio forte MEZZO-PIANO ( mp ) meio suave MORRENDO – desaparecendo o som DIMINUINDO - ( DIM ) SMORZANDO – (SMORZ ) Extinguindo o som RINFORZANDO – (RINF) reforçando o som CRESCENDO – (CRESC) etc... O crescendo também é indicado pelo sinal < e o diminuindo pelo sinal > Para acentuar o som de uma determinada nota coloca-se sobre a mesma o sinal ^, > ou - Para sustentar o som de uma nota coloca-se sobre ela a abreviatura: Ten. ou - De tenuta. - 37 - 32ª Lição SINAIS DE REPETIÇÃO – SINAIS DE ABREVIATURA Os principais sinais para determinar a repetição de um trecho de música são: “Da capo”, “ritornelo”, e as expressões “1ª e 2ª vez”. DA CAPO – É uma expressão italiana cuja significação é DO PRINCÍPIO. Indica que se deve voltar ao início do trecho ou ao lugar em que se coloca D.C. O “DA CAPO” só é usado para repetir um trecho mais ou menos longo. Também é usado DA CAPO com as seguintes variantes: “Da Capo al ” (Da Capo ao segno) - Indica que se deve voltar ao lugar onde se encontra o sinal , terminando onde estiver a palavra Fim. Temos ainda o sinal “chamado de sinal de salto”, quase sempre usado em combinação com o Da Capo. RITORNELLO Quando um trecho musical tiver de ser executado duas vezes usa-se o sinal chamado RITORNELLO, palavra italiana que significa retorno. Expressões 1ª e 2ª vez – Quando um trecho a se repetir não deve terminar perfeitamente igual na 2ª vez, usa-se colocar sobre os compassos que deverão ser modificados as expressões 1ª vez e 2ªvez. Ex.: 33ª Lição SINAIS DE ABREVIATURAS Há vários sinais usados para representar a repetição de notas ou de desenhos melódicos. Esses sinais são chamados ABREVIATURAS. As principais abreviaturas usadas são: - 38 - 34ª Lição ESCALA DE DÓ MAIOR A escala de DÓ Maior é modelo para as demais escalas de MODO MAIOR. Convém lembrar que nesta escala os intervalos de semitom são encontrados do III grau para o IV e do VII para o VIII. E assim, pelo mesmo sistema, encontraremos as demais escalas maiores. ESCALAS COM SUSTENIDOS Para se formar escalas com SUSTENIDOS, conta-se uma 5ª justa ascendente, a partir da escala de Dó Maior. DO MAIOR - - - - - Escala modelo SOL MAIOR - - - - (Com 1 # - Fá) RÉ MAIOR - - - - - (Com 2 # - Fá - Dó) LA MAIOR - - - - - (Com 3 # - Fá - Dó - Sol) MI MAIOR - - - - - (Com 4 # - Fá - Dó - Sol - Ré) SI MAIOR - - - - - (Com 5 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá) FA # MAIOR - - - (Com 6 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi) DO # MAIOR - - - (Com 7 # - Fá - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi - Si). Eis as armaduras de Clave das escalas Maiores com SUSTENIDOS: 35ª Lição ESCALAS COM BEMÓIS Seguindo o mesmo sistema, encontraremos as demais escalas maiores formadas com Bemóis. Essas escalas são encontradas por 5ªs justas descendentes. DÓ MAIOR - - - - - Escala Modelo FÁ MAIOR - - - - - (Com 1b - SI) SIb MAIOR - - - - - (Com 2 b - Si - Mi ) MIb MAIOR - - - - - (Com 3 b - Si - Mi - Lá) LÁb MAIOR - - - - - (Com 4 b - Si - Mi - Lá - Ré) RÉb MAIOR - - - - - (Com 5 b - Si - Mi - Lá - Ré - Sol) SOLb MAIOR - - - - (Com 6 b - Si - Mi - Lá - Ré - Sol - Dó) DÓ b MAIOR - - - - (Com 7 b – Si -Mi - Lá - Ré - Sol - Dó - Fá). Eis as armaduras de Clave das escalas MAIORES com BEMOL: OBS. “Os sustenidos aparecem (a começar do FÁ) por intervalos de 5ªs Justas ascendentes”. Os bemóis aparecem (a começar do SI) por intervalos de 5ª justas descendente. OBS.: O professor deverá explicar: ciclo das 5ª s (acendestes e descendentes) e tetracordes. - 39 - 36ª Lição ORNAMENTO ORNAMENTO em Arte – é o desenho acrescentado à obra principal com fins decorativos. ORNAMENTOS em Música – São notas ou grupos de notas acrescentadas a uma melodia. Sua finalidade é adornar as notas reais da melodia. NOTAS REAIS são todas aquelas que fazem parte integrante da melodia. Desenhos musicais que enfeitam ou embelezam uma melodia ou acorde: Ornamentos Inteiramente Improvisados – Sem nenhuma indicação no texto. Ornamentos Indicados na Partitura – Com sinais gráficos. Ornamentos Grafados Detalhadamente – Com notas exatas. Os ornamentos são geralmente indicados por notas em formato menor precedendo a nota principal (nota real) ou por um símbolo colocado acima ou abaixo da nota real. Na execução, os ornamentos tiram sua duração de notas reais anteriores ou posteriores. São classificados como ORNAMENTOS: Apojatura – Arpejo – Glissando – Trinado – Mordente – Floreio Grupetto – Portamento – Cadência melódica. EXEMPLO DE ORNAMENTOS: - 40 - 37ª Lição - 41 - EXERCÍCIOS PARA DIVISÃO l Jorge Nobre.'. EXERCÍCIO COM SEM IBREVES Ti " I" I" I" I" I" I" I" 1I EXERCÍCIO COM MÍN IMAS ' r r I r r I r r I r r I r r I r r I r r I" 1I EXERCÍCIO COM SEMÍNIMAS , F F F F I F F F F I F F F F I F F F F I F F F F I F F F F I F F F F I" 1I EXERCÍCIO MISTO , " I r r I F F F F I r r I" I r r I F F F F I " 1I , PEQUENA MELODI A I ti l I] J lo I] J I] l I] ] I" o e 1I PEQUENA MELOD IA 2 , JJ H I J J;j I JJ n I ; J ti I JJ H I J J;j I J J n I ; J r 1I 1 EXERCÍCIO DE TERÇAS ti ] Ij J I] J IJ ' r J I j J I J ;J I;J j I;J ti I;J J I ti f' I J J I 0 1I PEQUENA ME LODI A 3 to JJ I:lJH I:J lJj JJI,j J IJ JJIJ <l IJ ;; 1 ' j J I j r J I J lJj JJ I J J J I JJ n I ti r I r - 1I jorgcnobrcdosax. blogspOLcOI11 38ª Lição - 42 - Flauta Doce D.P. Wt ;). I r' I r' tr * I r J j I r J j I J; U * I 9 'j j j I J j j I J, I J I I j j j I j J J I;). I j I I 17 , J I r' I r' I r * I r J J I r J J I J; IJ * I " 'j J j I j j J I J, I A I I j J J I r J J I r J J I:J I II "r r ir r I ,ti U l lr r ld r i;). [J 1 1 jorgcnobrcdosax.blogspol .com Exercício para Divisão 3 - 43 - & 42 .œ jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ & œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ & b 42 .. ..œ œ œ F œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ jœ C œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ 1. œ œ œ F 2. ˙ F & # 44 .. 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P. " r f I J J I ,J a I J I ;J J I lia f J I;J J I;J l I " 1 E J I a J J I J~ * I J. Ia J J UJ;l í I M " I I. I 2. ' J JIJ IJ IaHIJJ JljJJ lrrJJJJJlj l i HINO DE SÃO SEBASTIÃO Moderato 44 I 1,2. 3.4. I 5. 4 n J. ;iIJ J. li JJ J. l i ~f J. DI n J. ;H J. lJ J b jorgcnobrcdosax.b lOgSpoLCOIll - 48 - Q UA DR O D AS P R IN C IP A IS P OS iÇÕ ES G ER M ÂN IC AS E B A R R O CA S (T O D A S U S A D A S N E S T E L IV R O ) , # & I # ~O O n - & - & O O O , " , , , D O DO #o uR E ~ R E . R E # o u M lb M I , FA G e r m in ic o ,j ,J' ~ ~ ~ ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • O • () O O O I O I B a rr o c o .1 I • • • • O • - 49 - " § #.~ ~o o ri ~ bl l l i ~o #.; ,. O J F A # O U SO L~ SO L SO L# o u L Áb , LA SI b o u L Á# SI G er n lâ n ic o B a rr o co 1~ P o si çã o J J I) .J ) J J ,) J Y • • • • • • • • • • • • • • • • • O • • • O O • O O O • O • • • O • O O • • O O O O O 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 - 50 - o I~ Q-... t:rL:Jo ~ t:P ~ o •••• o o::] ~ -:j c=:J> -:J •• o o o o 0:1 tn=:5. 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Dá-me equilíbrio entre a razão e a emoção, humildade e sabedoria para me aperfeiçoar. Inspira-me, ó Mestre, à criação do novo e do belo. Protege, também, todos os artistas em suas carreiras e gêneros. Faze com que minhas obras contribuam para a construção de teu Reino e que eu prospere, seguindo teus desígnios, pelos caminhos gloriosos da arte. Amém! ******************************************************************************************* - 54 - BIBLIOGRAFIA Apostila de Teoria Musical – SECULT/CE. (Jorge Antonio Martins Nobre). MINHA DOCE FLAUTA DOCE – (Mário Mascarenhas) - © Copyright 1977 by Irmãos Vitale S/A Ind. E Com. São Paulo – Rio de Janeiro – BRASIL. MÉTODO DE ENSINO MUSICAL PARA FLAUTA DOCE – YAMAHA © Copyright by Irmãos Vitale S/A Ind. E Com. Dedico este trabalhoa minha família e a todos os meus alunos. - 55 -
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