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PARASITAS DE SUÍNOS E AVES Fernando Fabiano Lucas Gustavo Leonardo ENDOPARASITAS GONGYLONEMA FAMÍLIA Gongylonematidae ESPÉCIE Gongylonema spp Gongylonema pulchrum: parasitam o epitélio esofagiano de ruminantes, suínos e equinos. GONGYLONEMA HD: suínos, equinos e ruminantes HI: coleópteros coprófagos Ciclo evolutivo: HI se infesta pela ingestão de ovos, em seu trato gastrointestinal se transforma em L1 que chega à cavidade geral (abdominal) transformando-se em L3, o HD se infecta alimentando-se do HI. GONGYLONEMA METAESTRONGYLUS SPP Parasitas dos brônquios e bronquíolos de suínos Conhecidos como vermes dos pulmões de suínos Animais jovens são os mais afetados, parasitismo compromete o desenvolvimento Apresentam ciclo indireto (HI – anelídeos) Vírus da influenza suína é capaz de infectar os ovos (ainda não está demonstrado se há transmissão). METAESTRONGYLUS HOSPEDEIROS Metastrongylus apri e Metastrongylus salmi – suínos VERME ADULTO Os vermes são brancos e delgados de até 6 cm de comprimento O hospedeiro, a localização e o formato delgado longo são suficientes para identificação do gênero. METAESTRONGYLUS SPP Fêmeas macho METAESTRONGYLUS SPP Extremidade posterior fêmea Espículas longas Ovo contendo larva L1 METAESTRONGYLUS SPP 1.Fêmeas adultas nos brônquios e bronquíolos põem ovos embrionados 2. Ovo são transportados com o exsudato pelas vias aéreas até a faringe e engolidos 3. Ovos são eliminados nas fezes 4. Ovos são ingeridos por anelídeos e liberam larvas L1 no intestino 5. L1 atravessa a parede do tubo digestivo do anelídeo, vai para a circulação e se acumulam no coração 6. Larvas sofrem mudas para L3 infectantes (podem viver por vários anos no interior do HI) 7. Suínos ingerem as minhocas 8. L3 se invadem a parede, atingem os vasos linfáticos, linfonodos e mudam para L4 9. L4 atingem o coração e pulmões, mudam para adultos 10. Oviposição Ciclo de vida Período pré-patente: 30 dias PATOGÊNESE Larvas podem causar pequenas hemorragias pontuais nos pulmões Degeneração do epitélio bronquiolar Vermes adultos podem obstruir parcial ou totalmente as vias Aéreas Vermes que morrem pode gerar nódulos nos pulmões Formação de exsudato rico em eosinófilos Formação de áreas de enfisema pulmonar METAESTRONGYLUS SPP Vermes em brônquio Pulmões com enfisema marginal Pulmão com lesão enfisematosa marginal DIAGNÓSTICO Flutuação em sal: Ovos larvados (55-40 μm) Necropsia de pulmão: Adultos CONTROLE Impedir o contato entre o suíno e o hospedeiro intermediário Manter os suínos em solo seco ou de concreto, tratar animais doentes Eliminar adequadamente os excrementos Piquetes que albergavam animais doentes podem permanecer contaminados por longo tempo Fazer exames periódicos de fezes TRATAMENTO Fenbendazol, Doramectrina, Ivermectina, Levamisol METAESTRONGYLUS SPP FASCIOLA Orgão acometido é o fígado e vias biliares Fasciolose é uma infecção causada pela Fascíola hepática. Trematódeo que parasita os dutos biliares do fígado de mamíferos, principalmente bovinos e ovinos. Também acometem equinos, asininos, cervídeos, suínos e coelhos. Acidentalmente também pode parasitar o homem (zoonose). Causa destruição de tecidos, insuficiência hepática e emagrecimento. Nas infecções agudas, causa anemia, diarreia sanguinolenta e morte dos animais. FASCIOLA MORFOLOGIA São hermafroditas Apresenta aspecto foliáceo, medindo 3 x 1,5 cm. Corpo achatado dorsoventralmente, no animal vivo deforma-se continuamente devido às contrações musculares. Não existe cavidade corpórea, os órgãos abrigam-se num parênquima. Tegumento com espinhos. Ventosas oral (extremidade anterior) e ventral (no terço anterior do parasita). FASCIOLA FASCIOLA ADULTO Parasita vesículas e os canais biliares mais calibroso do hospedeiro vertebrado. Em consequência ao parasitismo, os canais tornam-se hipertrofiados. Os parasitas nutrem-se do conteúdo biliar, de produtos da reação inflamatória e produtos necróticos. CICLO BIOLOGICO Um ovo de trematóide -centenas de adultos Isto se deve ao fenômeno de pedogênese que ocorre no hospedeiro intermediário. Pedogênese: uma única forma larval gera vários adultos. Período pré-patente: 10 a 12 semanas FASCIOLA Ciclo: 17 a 18 semanas FASCIOLA PATOGÊNESE Migração de grande quantidade de larvas no parênquima hepático> hepatite traumática e hemorragia. Parasita presente nos dutos biliares, atividade hematófaga e lesão da mucosa biliar pelos espinhos>Colangite (inflamação dos dutos biliares) crônica, hiperplasia do epitélio tubular dos canais biliares. Obstrução dos canais biliares e icterícia podem ocorrer. Como consequência há fibrose hepática. FASCIOLA CONTROLE Eliminação da fonte de infecção: tratamento de todos os animais presentes na área de risco com ou sem sintomas. Destruição dos caramujos: é quase impossível eliminar todos os moluscos, deve tentar reduzir a população em níveis mínimos. O miracídio tem pouco tempo de vida e necessita penetrar no molusco dentro de poucas horas após sua eclosão. FASCIOLA ASCARIS SUUM Morfologicamente indistinguível do Ascaris lumbricoides humano Podem ocorrer infecções cruzadas entre A. lumbricoides e suínos e A. suum e humanos A via de transmissão mais importante é a ingestão de ovos infectantes presentes no solo contaminado ou aderidos nas mamas de porcas. Parasita adulto do intestino delgado, forma de larva também acomete o fígado. ASCARIS SUUM ASCARIS SUUM CICO BIOLOGICO -Eliminação de ovos para o ambiente (A) -Desenvolvimento de L2 dentro do ovo (C) -Minhocas e besouros podem ingerir os ovos embrionados funcionando como hospedeiros paratênicos (D) -Infecção pela ingestão de ovos ou hospedeiros paratênicos (E) -Eclosão dos ovos no estômago e intestino delgado -L3 penetra parece de ceco ou cólon e migra através do sistema porta (F) para o fígado (G) -L3 migra do fígado para pulmões via sistema venoso, coração direito e artérias pulmonares -Nos pulmões (H) rompem os alvéolos pulmonares e migram para para faringe (I) onde são engolidas -No intestino delgado (F) sofrem2 mudas, de L3 para L4 e para adultos jovens ASCARIS SUUM Macho Fêmea Larva no interior do ovo Ascaris suum no intestino DIAGNOSTICO Durante a migração das larvas para os pulmões pode não haver ovos nas fezes Necrópsia – fragmentos pulmonares examinados pelo método de Baermann – evidenciação de larvas Principais sintomas aparecem durante o período pré patente Em infecções mais antigas pode-se encontrar ovos nas fezes – flutuação em sal ASCARIS SUUM CONTROLE E PREVENÇÃO Tratamento dos animais com drogas como piperazina, diclorvós, fenbendazol, etc. Lavagem das porcas antes da maternidade – remoção de ovos aderidos nas tetas Tratamento anti-helmíntico da porca Criação em piso cimentado e higienizações frequentes ASCARIS SUUM STEPHANURUS DENTATUS Parasita os tecidos renais e peri-renais de suínos e na forma larval também acomete o fígado O ciclo utiliza de forma alternativa hospedeiros paratênicos TRANSMISSÃO Ingestão de larvas infectantes Ingestão de minhocas contaminadas Penetração de L3 pela pele Infecção pré-natal STEPHANURUS CICLO DE VIDA 1. Adultos em cistos na região peri-renal 2. Ovos eliminados na urina 3. Ovo sofre desenvolvimento embrionário e mudas no ambiente 4. Ovo é ingerido por anelídeos 5. Larva L3 infectante penetra na pele 6. Hospedeiro ingere anelídeos contendo a larva infectante 7. L3 chega através da circulação ao coração direito 8. Larva vai para os pulmões 9. Larva vai para o coração esquerdo 10. Larva vai para o fígado 11. Larva cai na cavidade abdominal e vai para a região peri-renal 12. Larva pode ir para o feto STEPHANURUS DENTATUS PATOGÊNESE Lesões cutâneas, edema e aumento de volume dos linfonodos locais – penetração das larvas infectantes Fígado – destruição do parênquima hepático, inflamação, eosinofilia, fibrose Lesões em outras vísceras abdominais – migração das larvas Trombos – penetração em vaso sanguíneos STEPHANURUS DENTATUS SINTOMAS Não há sintomas evidentes e específicos Retardo de crescimento dos leitões DIAGNÓSTICO Sedimentação da urina Ovos na urina (100 x 60 μm) Necrópsia Figado – larvas Cistos em gordura peri-renal e pelve renal – adultos TRATAMENTO Doramectrina Ivermectina STEPHANURUS DENTATUS Os estrongilídeos de maior importância na suinocultura são: Hyostrongylus rubidus – parasita do estômago (hematófago) Oesophagostomum spp – parasitas do intestino grosso (formam nódulos na mucosa do intestino grosso >prejudica a absorção de nutrientes e motilidade intestinal). ESTRONGILÍDEOS Ciclo biológico: Direto Infecção restringe-se a suínos com acesso a pastos ou em baias com palha Período pré-patente: 3 semanas. HYOSTRONGYLUS RUBIDUS Patogenia: L3 penetram nas glândulas gástricas. Células parietais são substituídas >nódulos na mucosa. Infecções maciças causam elevação do pH, podem ocorrer ulcerações e hemorragias nas lesões nodulares. Infecções leves são mais comuns, causando hiporexia e piora da conversão alimentar. HYOSTRONGYLUS RUBIDUS Sintomatologia clínica: Inapetência, anemia, debilidade, redução no ganho de peso Infecções maciças: gastroenterite Epidemiologia: Acomete animais com acesso ao pasto ou mantidos em baias com palha. Infecção mais comum em fêmeas jovens e porcas. Pode ocorrer hipobiose sazonal (climas temperados) ou associada à resposta imunológica. HYOSTRONGYLUS RUBIDUS Diagnóstico: Histórico (acesso a pastos) associado à sintomatologia clínica. Exame de fezes (pesquisa de ovos). Coprocultura (para diferenciar as L3 de outros nematóides). Tratamento: benzimidazóis, ivermectina (remove larvas hipobióticas) Controle: Rotação anual de pasto com outras espécies ou cultivos Proceder tratamento preventivo e repeti-lo 3 a 4 semanas mais tarde. Criação em confinamento HYOSTRONGYLUS RUBIDUS CICLO BIOLOGICO Todas as espécies têm um ciclo de vida direto. Uma vez fora do hospedeiro, os ovos eclodem em larvas fase I nas fezes. Uma semana depois aparecem infecciosa fase de larva III. Uma vez ingerido com a grama pelo hospedeiro final penetrar a parede e forma intestinal nódulos. Após cerca de uma semana deixar a linfa e migram para o cólon onde eles completar o desenvolvimento de adultos e se reproduzir. O período pré-patente é de 5 a 6 semanas. Os ovos são sensíveis à seca e temperaturas baixas ou elevadas, mas podem sobreviver por até 2 ou 3 meses no pasto, e pode suportar invernos suaves OESOPHAGOSTOMUM DENTATUM Um gênero de vermes nematóides (família Spiruridae), incluindo um verme estômago avermelhada comum ( A. strongylina ) de suínos selvagens e domésticos ASCAROPS Ciclo de vida: Os ovos são passados nas fezes e são comidos por estágios larvais ou adultos de escaravelhos. O estágio infectante do parasita (L3) desenvolve dentro do besouro e, como tal, é ingerida pelo porco com água ou alimentos para animais. ASCAROPS STRONGYLINA PHYSOCEPHALUS SEXALATUS Encontrado no estômago do porco. Ciclo de vida: Os ovos são passados nas fezes e são ingeridos por besouros. A primeira etapa larvas eclodem no intestino do besouro e desenvolver-se para a terceira fase que é larvas infectantes para o porco. Quando o besouro infectado é ingerida por um porco, as larvas continua o seu desenvolvimento para o estágio adulto. PHYSOCEPHALUS TRICHURIS SUIS- Hospedeiro suíno CICLO DE VIDA Ovos liberados nas fezes contém uma única célula não infectantes Larva se desenvolve dentro do ovo, mas somente eclode se o ovo for ingerido por um hospedeiro Ovos são muito resistentes Todo o desenvolvimento ocorre na mucosa do intestino – não há migrações viscerais Período pré-patente: menos de 3 meses no cão, 3 meses nos bovinos e 45 dias em suínos TRICHURIS 38 EFEITOS NO HOSPEDEIRO Suínos – anemia, disenteria, perda de peso, infecções secundárias LLENTA TRICHURIS SUIS Diarreia sanguinolenta MACRACANTHORHYNCHUS HIRUDINACEUS Hospedeiros: • Definitivo: suínos, raramente carnívoros e o homem. • Intermediários: besouros coprófagos (coleópteros pertencentes à Família Scarabeidae). • Localização: intestino delgado, principalmente duodeno do HD. MACRACANTHORHYNCHUS Adultos no intestino do hospedeiro definitivo MACRACANTHORHYNCHUS HIRUDINACEUS PPP: 2 a 3 meses No HI se desenvolve até o estágio cistacanto ( 1 a 3 meses). Ovos liberados no meio ambiente Ovos com acantor ingeridos pelo besouro Hospedeiro paratênico Consumido pelo hospedeiro definitivo Larva (cistacanto) se fixa na parede intestinal até se tornar adulto CICLO BIOLÓGICO • Tratamento: levamisol, ivermectina. 41 GLOBOCEPHALUS SPP é um gênero de tênias que afeta suínos e javalis selvagens em todo o mundo. GLOBOCEPHALUS provável é que eles têm um ciclo de vida direto , sem hospedeiros intermediários. Ovos derramado com as fezes das larvas liberação hospedeiro infectado no ambiente que se desenvolvem para infectantes L3-larvas em 8 a 12 dias. Estas larvas infectantes não são muito resistentes no ambiente. Normalmente, eles não sobrevivem longos períodos em temperaturas abaixo de 0 ° C. GLOBOCEPHALUS SPP CICLO DE VIDA Os porcos tornam-se infectado após ingerir tais larvas infectantes, mas leitões também podem ser infectados através da pele. Larvas ingeridas migrar do intestino para o coração, os pulmões, traquéia, esôfago e de volta para o intestino, onde o desenvolvimento completo para adultos, anexar ao revestimento do intestino para sugar o sangue, e começar a produzir ovos. GLOBOCEPHALUS SPP STRONGYLOIDES RANSOMI Parasita de suínos do intestino delgado. Ciclo de vida Carnívoros, homem e suínos: são eliminadas larvas (ovos eclodem na mucosa do intestino) - neste caso pode ocorrer auto-infecção, quando há queda da resposta imunitária ou tratamento com corticosteróide, pode ocorrer migração do parasita para vários órgãos. STRONGYLOIDES TRICHINELLA SPIRALIS Fase adulta parasita o intestino delgado do suíno, além dos carnívoros e também do Homem. TRICHINELLA CICLO DE VIDA Os Vermes adultos estão geralmente na mucosa intestinal. As larvas prosseguem invadindo o tecido linfático de seu hospedeiro definitivo, passando para a circulação, onde são distribuídas por todas as partes do corpo, penetrando nas fibras musculares. Finalmente, a sua presença estimula a formação de cistos, mantendo as larvas até calcificarem ou morrerem, ou ainda se ingeridas por um novo hospedeiro desenvolvem um novo ciclo. TRICHINELLA SPIRALIS Ao ingerir carne contendo os cistos da Trichinella, estas se desenvolvem até a fase adulta em dois dias e começam a produzir larvas em seis dias. O suíno alimentado com restos de comida não cozidos ou de restos de carne crua são maciçamente infectados. Como seria de se esperar, os carnívoros são os mais comumente afetados por esta doença. TRICHINELLA SPIRALIS HD: Homem HI: Suínos, raramente cães e gatos , ruminantes, equinos e o homem. LOCALIZAÇÃO Adulto- intestino delgado do homem Larva(cisticerco)- tecido muscular, cardíaco, cerebral e no olho. TAENIA SOLIUM ECTOPARASITAS SARCOPTES SCABIEI VAR.SUIS –SUÍNOS CICLO DE VIDA A larva se torna uma protonifa 2 a 3 dias depois e s e abriga nos folículos pilosos. Alguns dias depois ela se torna uma tritoninfa e depois um adulto Acasalamento ocorre na superfície da pele. O macho morre rapidamente após o acasalamento O ciclo total dura cerca de 17 a 21 dias. Durante a infestação, o número de parasitas aumenta muito rápido, depois cai e se estabiliza. SARCOPTES SARCOPTES SCABIEI 54 CONTROLE Cuidado com a introdução de animais >quarentena e tratamento acaricida (se necessário) Ficar atento em relação aos animais que retornam de feiras e exposições agropecuárias. Separar os animais infestados. Por ser altamente contagiosa, deve-se tratar todos os animais. SARCOPTES SCABIEI É o gênero das moscas conhecidas vulgarmente como "moscas-varejeiras". Tem o hábito de depositar seus ovos em mamíferos de sangue quente e, ao eclodirem, as larvas se alimentam do tecido do hospedeiro. Essas larvas provocam um ferimento conhecido por "bicheira". COCHLIOMYIA CICLO DE VIDA As fêmeas de Cochliomyia hominivorax põem 250 a 500 ovos na carne exposta de animais de sangue quente. As larvas eclodem e enterram-se no tecido circundante à medida que se alimentam. Se a ferida for perturbada durante este período as larvas enterram-se mais profundamente. As larvas são capazes de causar graves danos nos tecidos ou até mesmo a morte do hospedeiro. Entre três a sete dias após a sua eclosão as larvas caem ao solo onde passam a pupas. As pupas atingem o estado adulto cerca de sete dias depois. COCHLIOMYIA ENDOPARASITAS de Aves Parasitam o intestino delgado de galináceos. Ciclo Direto (monoxênico). Infecção ocorre pela ingestão de ovos no ambiente. Ascaridia galli Ascaridia galli - Ciclo O ciclo de vida de A. galli é direto em único hospedeiro, o ciclo de vida se completa quando os ovos infectantes são ingeridos por novos hospedeiros através de água ou alimentos contaminados. Os ovos contendo a L3 são transportadas mecanicamente para o duodeno. A larva então toca no revestimento da mucosa do intestino delgado, onde é submetido a duas mudas adicionais. É nesta fase do seu ciclo de vida em que estes vermes causam o maior dano ao seu hospedeiro. Eles, então, voltam a entrar no intestino delgado e se desenvolvem em adultos. São parasitas do ceco de aves domésticas e silvestres. Geralmente não-patogênico. Importância como vetor do protozoário Histomonas meleagridis. Heterakis gallinarum Vermes adultos nos cecos. Fêmea: postura de ovos que são eliminados com as fezes. No ambiente - L1 e L2. Podem permanecer infectante no solo por 4 anos. Ovo com L2 pode ser ingerido: Pela ave. Pelo inseto, moscas (hospedeiro mecânico). Por minhoca (hospedeiro paratênico). Heterakis gallinarum - Ciclo Ave ingere ovo ou minhoca contendo L2 - liberação da L2 na moela ou duodeno - ceco - muda parasitária - adulto. Algumas larvas penetram superficialmente na mucosa, ficam por 2 a 5 dias antes de se transformarem em adultos. As fêmeas iniciam a ovipostura 24 a 36 dias após a ingestão dos ovos infectantes. Heterakis gallinarum - Ciclo Vermes muito finos, nem sempre visíveis a olho nu em conteúdo intestinal. Três espécies parasitam aves são elas: C. obsignata - Intestino delgado C. caudinflata - Intestino delgado C. contorta - Esôfago, papo Capillaria Capillaria - Ciclo 1. Adultos embebidos na mucosa do intestino delgado 2. Ovos no lume intestinal 3. Ovos saem nas fezes 4. Ovo embrionado 5. Ovo contendo larva infectante é ingerido 6. Minhocas podem ingerir ovo infectante; aves se infectam ingerido minhocas infectadas 7. Larva penetra no lume do tubo digestivo 8. Larva penetra na mucosa intestinal e se desenvolve para o estádio adulto Infecta diversas espécies de aves domésticas e silvestres ao redor do mundo. Afetam o sistema respiratório. Os parasitas são vermelhos e estão em cópula permanente, originando uma forma em Y. Syngamus trachea Syngamus trachea - Ciclo Adultos na traquéia. Os ovos são eliminados nas fezes. Os ovos ficam em desenvolvimento embrionário. Ocorre a eclosão da larva. As aves ingerem ovos embrionados ou a larva infectante ou os hospedeiros transportadores. A larva infectante penetra na parede intestinal, pelo sangue, chega ao fígado de onde vai para o coração depois pulmões e passa para a traquéia e atinge o estágio adulto. O adulto é pequeno (0.5-3mm) e o estróbilo possui 4 a 9 proglótides. Encontram-se entre a mucosa e as vilosidades do duodeno. Davainea proglottina Os proglotides grávidos saem para o exterior através das fezes. Os ovos eclodem após terem sido ingeridos por um hospedeiro intermediário, geralmente um molúsculo gastrópode terrestre. Dentro dos hospedeiros intermediários, as larvas cisticercóides desenvolvem-se após 3 semanas. O hospedeiro definitivo ingere os gastrópodes e após 2 semanas surge o parasita adulto no intestino delgado. Davainea proglottina - Ciclo 69 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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