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CICLO DE LOSS - Larva L3 eclode no intestino delgado devido ação do PH, Co2 e sais. As larvas migram passas os vasos linfáticos, veias, coração, pulmão, traqueia, intestino SÍNDROME DE LOEFFER - Pneumonia, Edema alveolar, tosse, febre, bronquite NECATOR AMERICANUS / ANCYLOSTOMA DUODENALE É a verminose mais prevalente depois da ascaridíase, também presente nas regiões em precárias condições de saneamento básico e higiene. - penetração ativa da larva na pele do humano, causando urticária e prurido no local. Início: eliminação de ovos nas fezes do hospedeiro definitivo (homem). Os ovos eclodem em solo úmido, liberando o 1º estágio larval: a larva RABDITOIDE (L1). Após 5 a 10 dias, a L1 sofre duas mudas (L2 e L3), e torna- se o 2º estágio larval: a larva FILARIOIDE (L3). Esta é extremamente ativa, e com seus movimentos serpentiformes, é infectante. Atinge o hospedeiro através do contato direto com a pele dos pés ou das mãos. Quadro de dermatite pruriginosa. Ao atingir a corrente sanguínea, alcança os pulmões em cerca de 10 dias, onde sofre outra muda, levando ao L4, realizando o ciclo de Loss e a síndrome de Loeffler, para em seguida serem deglutidas. No intestino delgado completam o ciclo, tornando-se adultas. Fixam-se na parede intestinal através de cápsula bucal (figura 5), eliminando sangue à fixação e causando anemia, e depois de 6 a 7 semanas, produzem ovos, que são eliminados após poucas semanas. Os sintomas mais típicos são diarreia, dor abdominal e perda proteica (disabsorção e até mesmo anasarca por hipoproteinemia). As crianças apresentam clínica mais grave, e pode cursar com geofagia (por falta de nutrientes). A anemia é a manifestação mais característica pela perda diária de sangue com a fixação dos parasitas na parede intestinal e lesão dos vasos luminais STRONGYLOIDES STERCORALIS Comum em áreas de clima quente e úmido, ou seja, tropical e subtropical. Uma curiosidade é que as larvas rabditoides podem se transforar em filarioides (infectantes) e o indivíduo sofre autoinfestação, refazendo o ciclo pulmonar, fazendo com que a infecção dure mais tempo que a vida média do parasita Larvas rabditiformes são excretadas nas fezes e no solo. Lá, as larvas rabditiformes podem tornar-se adultos de vida livre ou tornarem-se larvas filariformes infecciosas que penetram a pele humana (6). Os vermes adultos se acasalam, e as fêmeas produzem ovos. Larvas rabditiformes eclodem dos ovos. Essas larvas podem se transformar em adultos de vida livre (2) ou em larvas filariformes infecciosas (6). As larvas filariformes penetram a pele humana. As larvas migram pela circulação sanguínea até os pulmões, penetram nos capilares pulmonares, acendem pela árvore brônquica até a faringe, são deglutidas e alcançam o intestino delgado, onde se transformam em adultos. No intestino delgado, as fêmeas adultas produzem ovos. Os ovos eclodem em larvas rabditiformes. A maioria dessas larvas é excretada nas fezes. Algumas larvas tornam-se larvas filariformes no intestino grosso, penetram na parede intestinal (autoinfecção interna) ou na pele perianal (autoinfecção externa) e seguem o ciclo infeccioso normal. Diagnóstico: É realizado pelo método de Baermann-Moraes (larvas rabditoides) e de Rugai. Podem-se pesquisar larvas na forma disseminada em biópsia e microscopia de fluidos, como líquor e líquido pleural. Lavado broncoalveolar ou escarro podem ser úteis também. Tratamento: Tiabendazol, ivermectina, nitazoxanida. ASCARIS LUMBRICOIDES É a parasitose mais comum no Brasil O ciclo é do tipo oral-fecal, com contaminação por água e alimentos contaminados com larvas do parasita, que são fecundadas no solo. Ovo possui membrana mamilonada. CICLO DE LOSS - após serem ingeridas, as larvas atravessam a barreira do lúmen intestinal, alcançam a circulação até os capilares pulmonares aonde realizam sua maturação, completando-a nos alvéolos. Todo este processo dura cerca de 10 dias. Logo após, alcançam a árvore brônquica para serem deglutidas e chegarem até o intestino. Neste ponto do ciclo, são consideradas larvas adultas (vermes adultos). Diagnóstico Específico: Todos identificam ovos do parasita pela sedimentação. Detalhe: encontrados com facilidade, já que esses bichos podem liberar até 200 mil ovos/dia/fêmea! Faust: identifica ovos férteis Hoffman (ou Lutz): identifica ovos férteis e cistos de protozoários Kato-Katz: para a contabilização de ovos Inespecífico: Exames de imagem: na suspeita de bolo de áscaris AMEBÍASE - Mata 100 mil pessoas no mundo e é a Segunda parasitose que mais mata, atrás apenas da malária. - Mais de 150 mil casos por ano no Brasil - Entamoeba histolítica - Pleomórfico, mononucleado, se movimenta por movimento ameboide com pseudópodes. - Realiza fagocitose e pinocitose. - Forma de cisto – infectante: esférico ou oval – de um a quatro núcleos - Transmissão FECAL/ORAL – ingestão de cistos em água ou alimento contaminados. Insetos como moscas e baratas podem transmitir também (pousam nas fezes e carream os cistos) - No intestino delgado, ocorre o desencistamento, e a nova forma liberada, chamada de trofozoíto, migra para o intestino grosso. Quando encontrados na forma invasiva, os trofozoítos atravessam a mucosa intestinal e, por meio da corrente sanguínea, atingem outros órgãos, causando doenças extraintestinais. No intestino grosso, os trofozoítos originam novos indivíduos, por divisão binária, que passam pelo processo de encistamento e são liberados pelas fezes. Os cistos podem sobreviver dias e até semanas no meio ambiente. Sintomas Nem todas as pessoas com amebíase apresentam sintomas, mas quando eles ocorrem, apresentam-se na forma de diarreia, com as fezes podendo apresentar sangue, muco e até mesmo pus; flatulência; cólicas estomacais e perda de peso. PREVENÇÃO / PROFILAXIA - Educação sanitária - Saneamento Básico - Higiene - tratamento dos doentes - Descarte de fezes em locais apropriados - Lavar as mãos antes das refeições e depois de evacuar - Lavar bem os alimentos, cozinha-los - andar calçado - evitar levar os dedos à boca