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MATERIAL DE AULA MACROECONOMIA CAPITULO 8 -12-13

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"TEORIA MACROECONÔMICA”
MATERIAL DE AULA
CAPÍTULO - 8
1. Introdução 
    A macroeconomia trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agentes agregados, tais como: 
renda e produto nacional; investimento; nível geral de preços; emprego e desemprego; balanço de pagamento; taxa de câmbio, etc. 
1.2. Metas de Política Macroeconômica 
alto nível de emprego; estabilidade de preços; distribuição de renda socialmente justa e crescimento econômico 
1.3. Instrumentos de Políticas Macroeconômicas 
Política fiscal 
Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para a arrecadação de tributos e controles de suas despesas 
Política Monetária 
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e de taxas de juros. Os instrumentos disponíveis para tal são: 
Emissão; reservas compulsórias; open-market; regulamentação sobre crédito e taxas de juros. 
Política cambial e comercial 
São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia 
Política de rendas 
Refere-se ao controle de preços e salários
1.4. Dados Macroeconômicos 
    Medidas do valor da atividade econômica 
PIB – produto interno bruto ( crescimento econômico) 
Renda total de todas as pessoas da economia 
Despesas total da economia na produção de bens e serviços finais.
PNB – produto nacional bruto (desenvolvimento econômico)
RL = renda líquida enviada – renda líquida recebida do exterior
PNB= PIB- RL
Demanda Agregada
	Renda – Y
	Investimento – I 
	Exportações – X
	Despesas = C + I + G + NX
	Consumo – C
	Despesas do governo – G
	Importações - M
	
	Poupança - S
	Tributos – T
	Exportações líquidas NX = X- M
	
Se RENDA = DESPESAS
Então  Y = (C + S) + I + (T – G) + (X – M)
PIB= (C + S) + I + (T – G) + (X – M)
CAPÍTULO 11 - MOEDA
INTRODUÇÃO 
Mas afinal, o que é moeda? 
Segundo Wassily Leontieff (economista russo, Prêmio Nobel de Economia em 1973), a moeda é a “mercadoria que serve de equivalente geral para todas as mercadorias”. 
FUNÇÃO DA MOEDA: 
Meio ou instrumento de troca 
Medida de valor 
Reserva de valor 
Padrão de pagamento diferido 
CARATERÍSTICAS DA MOEDA:
Indestrutível e inalterável 
Homogêneo 
Divisível 
Transferível 
Facilidade de manuseio e transporte 
  ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA:
1º estágio: escambo
2º estágio: moeda mercadoria
3º estágio: moeda simbólica
4º estágio: moeda escritural 
5º estágio da moeda sofisticada.
Determinação da Renda e do Produto Nacional: O Lado Monetário.
	A moeda é um instrumento ou objeto que é aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamento dos bens, serviços e fatores de produção sendo essa aceitação garantida por lei, ou seja, a moeda tem “curso forçado”. Historicamente o escambo foi a primeira forma de fluxo de troca seguido pela moeda mercadoria, baseada na aceitação de determinados produtos por todos, exemplo: o sal.
	Hoje se apresenta nas formas de moeda metálica, para facilitar pequenas operações; papel-moeda, para transações de cunha mais levado e moeda escritural, equivalente aos depósitos efetuados em bancos comerciais. Tem por função ser instrumento ou meio de trocas, denominador comum monetário, padrão de medida e reserva de valor, por ser cumulativa.
A moeda tem seu preço e quantidade determinada pela oferta e demanda, também sendo chamada de meios de pagamento, sendo o total de moeda a disposição do publico em geral tem de moeda física, que pode ser utilizada para efetuar transações de forma imediata.
Dependendo da situação inflacionaria pode-se ocorre uma desmonetização, diminuição da quantidade de moeda sobre o total de ativos financeiros e monetização que consiste em manter mais moedas que não rendem juros em relação ao total de ativos financeiros.
Pode ser criada a partir do aumento do volume de meios de pagamento por meio da elevação dos empréstimos ao setor privado, entretanto, destruída quando ocorre uma redução dos meios de pagamento, por meio de regaste de um empréstimo no banco ou mesmo a retirado de deposito avista e colocação em deposito a prazo; observa ainda uma situação de neutralidade sem criação ou destruição situação registrada quando se efetua saque de um cheque no balcão do banco.
O Banco Central procura manter a liquidez da economia, atendendo as necessidades de transações do sistema econômico. Sendo um órgão executor da política monetária, alem de exercer a regulamentação e a fiscalização de todas as atividades de intermediação financeira no país.
Funcionam como o banco do governo, de controle e regulamentação da oferta da moeda, de controle dos capitais estrangeiros e das operações com moda estrangeira e fiscalização das instituições financeiras. Utiliza instrumento de política monetária com o controle das emissões, moeda manual; depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias; operações com mercado aberto de compra e venda de títulos públicos e uma política de redesconto com a liberação de recursos para empréstimo ou redesconto (juro).
Os bancos comerciais podem aumentar os meios de pagamento através da multiplicação da moeda escritural ou depósitos avista, método conhecido com o multiplicador monetário que é dado pela soma da moeda em poder do publico e das reservas bancárias, sejam técnicas, compulsórias ou voluntárias. A demanda por moeda é explicada pela necessidade de reter dinheiro para efetuar transações, precaução e especulação. Sendo relacionadas diretamente com o nível de renda e a taxa de juros.
Salienta-se ainda o papel das taxas de juros que é estratégico nas decisões dos mais variados agentes econômicos, tais como: em empresas para uma visão atual e futura e os consumidores que terão se nível de compra relacionado diretamente e inversamente com o comportamento das taxas de juros que podem ser nominais, medida pelo preço pagão ao poupador por sua decisão de poupar ou real, medida pelo retorno de uma aplicação em termos de quantidade descontado a inflação.
Portanto, o tamanho e a diversificação do sistema financeiro, determina o grau de desenvolvimento de um país. A estrutura do sistema financeiro é subdividido em o normativo, composto pelo Conselho Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários e operativo, formado por Instituições bancarias, não bancarias e auxiliares publicas e privadas juntamente com agentes especiais, Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde todos convergem para uma estrutura de liquidez da moeda.
 Agregados monetários no Brasil:
M1= moeda em poder do público, não rendem juros, alto grau de liquidez.
M2, M3 e M4 = rendem juros são chamados de quase moeda e o grau de liquidez vai diminuindo gradativamente (M4 tem o menor grau de liquidez).
POLÍTICA RESTRITIVA:
Diminuição da base monetária, ou seja, diminui a quantidade de dinheiro líquido na economia.
Através dos instrumentos das políticas macroeconômicas é possível reduzir a quantidade de M1 na economia e aumentar a quantidade de M4.
Desmonetização 
Políticas macroeconômicas restritivas ou recessivas:
Política Fiscal = Instrumentos: diminuição dos gastos públicos e aumento dos tributos.
Política monetária = Instrumentos: Aumento das taxas de juros, aumento dos depósitos compulsórios, venda de títulos públicos e controle do BACEN quanto a emissão de moeda.
As Políticas Cambiais dependem da conjuntura econômica em um dado momento sendo analisadas no capítulo seguinte. 
As Políticas de Renda dependem de um equilíbrio macroeconômico e de medidas de longo prazo, que visam a correção de deficiências sociais como educação, moradia, infra-estrutura, segurança, geração de emprego e renda e etc.
Conseqüências para a sociedade: desemprego, diminuição da demanda (consumo), diminuição dos investimentos produtivos, diminuição da renda, do poder de compra e etc. 
POLÍTICAS MACROECONÔMICASEXPANSIONISTAS:
Monetização 
Aumento da base monetária, ou seja, aumento da quantidade de dinheiro líquido na economia.
Através dos instrumentos das políticas macroeconômicas é possível aumentar a quantidade de M1 na economia e reduzir a quantidade de M4. Os instrumentos de Políticas Macroeconômicas são utilizados de forma contrária ao modelo exposto acima. Exemplo: diminuem-se os juros e aumenta a quantidade de dinheiro em circulação afetando principalmente o consumo. 
Conseqüências para a sociedade: Aumento da demanda, do emprego, da renda, da produtividade etc. ( risco de voltar a inflação de demanda).
CAPÍTULO 13 - INFLAÇÃO
3.1. CONCEITO : aumento contínuo e generalizado no nível geral dos preços, ou seja, os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços. 
32. DISTORÇÕES PROVOCADAS POR ALTAS TAXAS DE INFLAÇÃO 
3.2.1. EFEITO SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA 
Umas das distorções mais sérias provocadas pela inflação, diz a respeito à redução do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos, que possuem prazos legais de reajuste (i.e. dissídio). Neste caso, são os assalariados que, com o passar do tempo, vão ficando com seus orçamentos cada vez mais reduzidos, até a chegada de um novo reajuste. Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda, que não têm condições de manter alguma aplicação financeira, pois tudo o que ganham gastam com sua subsistência. Percebe-se que a inflação é um imposto sobre os mais pobres. 
3.2.2. EFEITO SOBRE O BALANÇO DE PAGAMENTOS 
Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido externamente. Assim, provocam estímulo às importações e desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial. Esse fato costuma provocar um círculo vicioso, se o país estiver enfrentando um déficit cambial. Nessas condições, as autoridades monetárias, na tentativa de minimizar o déficit, são obrigadas a permitir desvalorização cambial, as quais depreciam a moeda nacional e estimulam as exportações e desestimulam as importações. Contudo, produtos essenciais, tais como petróleo e seus derivados, tornam-se imediatamente mais caros, pressionando os custos de produção. Ocorre, então, uma nova elevação de preços, devido ao repasse do aumento dos custos aos preços dos produtos finais, recomeçando o processo. 
  
3.2.3. EFEITO SOBRE AS EXPECTATIVAS 
Outra distorção provocada por elevadas taxas de inflação prende-se à formação das expectativas sobre o futuro. Particularmente, o setor empresarial é bastante sensível a esse tipo de situação, dada a instabilidade e imprevisibilidade de seus lucros. O empresário fica num compasso de espera enquanto a situação perdurar e dificilmente tomará iniciativas no sentido de aumentar seus investimentos na expansão da capacidade produtiva. Assim, a própria capacidade de produção futura e, conseqüentemente, o nível de emprego são afetados pelo processo inflacionário. 
3.2.4. EFEITO SOBRE O MERCADO DE CAPITAIS 
Tendo em vista o fato de que, num processo inflacionário, o valor da moeda deteriora-se rapidamente, ocorre desestímulo à aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros. As aplicações em cadernetas de poupança, títulos, devem sofrer retração. Por outro lado, a inflação estimula a aplicação de recursos em bens de “raiz”, como terras e imóveis, que costumam valorizar durante o processo inflacionário. 
Embora alguns possam ganhar com a inflação a curto prazo, pode-se dizer que, a longo prazo, quase ninguém ganha com ela, porque seu processo desarticula todo o sistema econômico. Assim, a inflação onera principalmente os trabalhadores, ao corroer seus salários, é evidente que, com o empobrecimento dos trabalhadores, as empresas vão vender menos e o governo arrecadará menos 
3.3. CAUSAS DA INFLAÇÃO 
3.3.1. INFLAÇÃO DE DEMANDA 
Considerada o tipo mais “clássico” de inflação, diz respeito ao excesso de demanda agregada em relação a produção disponível de bens e serviços. Intuitivamente, ela pode ser entendida como “dinheiro demais à procura de poucos bens”. 
3.3.2. INFLAÇÃO DE CUSTOS 
A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes aumentam e eles são repassados aos preços dos produtos. 
3.3.3. INFLAÇÃO INERCIAL 
De acordo com a visão inercialista, os mecanismos de indexação provocam a perpetuação das taxas de inflações anteriores, que são sempre repassadas ais preços correntes. Ademais, mesmo sem terem apresentado aumentos significativos de seus custos, muito setores simplesmente elevam o preço pela inflação  geral do país, divulgada pelas instituições de pesquisa. 
Por essa razão, nos planos antiinflacionários adotados após de 1986, as autoridades monetárias adotam o congelamento de preços e salários, para tentar eliminar a chamada memória inflacionária. 
3.4. IMPOSTO INFLACIONÁRIO 
Uma das principais conseqüências de elevadas taxas de inflação recai sobre a  classe de menor renda, que não tem condições de se defender dos aumentos de preços. Sobre eles recai o imposto inflacionário. 
O imposto inflacionário representa uma receita para o governo, devido ao monopólio que possui sobre as emissões. O governo praticamente não é afetado pela perda do valor do estoque de moeda, pois, para pagar seus compromissos, basta emitir mais moeda. O imposto inflacionário é justamente a receita que o BC obtém ao emitir moedas a custo zero. 
  3.5. A INFLAÇÃO NO BRASIL 
A INFLAÇÃO NO BRASIL E AS CORRENTES ECONÔMICAS
	 Corrente
	Causas Principais
	Políticas antiinflacionárias
	Liberais ou Neoliberais
	Desequilíbrio do setor público
associado ao excesso de moeda em poder do público em relação ao nível de produção. 
	Ajuste fiscal.  
Controle monetário.  
Liberalização do comércio exterior.
Política Recessiva.
Planos Ortodoxos.
 
	Inercialistas
	Indexação generalizada
	Desindexação (para apagar a memória inflacionária)
	Estruturalistas 
	Conflitos distributivos , aumento dos custos de produção, associado aos problemas de base (reforma agrária, Previdência, saneamento, educação, infra-estrutura etc.)
	Controle de preços dos oligopólios. 
Congelamento de preços e salários. 
Reformas estruturais.
Planos Heterodoxos.
Políticas Expansionistas.
IGP -DI / FGV ( variação % mensal ) 
 
 Ortodoxia x Heterodoxia: 
Ortodoxia: Controlar a oferta monetária / recessão.
Heterodoxia: Controlar a inflação através do congelamento de preços e salários. A emissão excessiva de moeda não era vista como a causa, mas sim como conseqüência.
 Planos Heterodoxos:
Bresser: jun/87.
Verão: jan/89 (Maílson da Nobrega).
Collor I: mar/90 (Zélia Cardoso).
Collor II: fev/91(Zélia / Marcílio Marques)
Em um primeiro momento, depois passa a ter características dos planos ortodoxos
Plano Real: jul/94 (FHC / Ciro Gomes / Pedro Malan).
Resumo Taxa de Câmbio, cap. 12
Taxa de Cambio - è a medida de conversão da moeda nacional em moeda estrangeira.
A demanda de divisas é constituída pelos importadores, saída de capitais financeiros, pagamento de juros, remessas de lucros, saída de turistas.
A oferta de divisas é constituída pelos exportadores, entrada de capitais financeiros internacionais, turistas e etc. Precisa-se atualizar em moeda nacional, já que são divisas.
A taxa de cambio mais elevada, significa que o preço da divisa está mais alto, ou que a moeda nacional está desvalorizada. Ou seja, Desvalorização cambial, aumento da taxa de cambio. Moeda nacional mais fraca.
Valorização cambial significa que a moeda nacional está mais forte, queda na taxa de cambio. A literatura internacional usa os termos apreciação e depreciação cambial.
Balança Comercial – se a taxa de cambio está elevada, desvalorização cambial, as exortaçõestendem a aumentar e as importações tendem a diminuir, conseqüência mais oferta de divisas. X ˃ M = superávit.
Uma taxa de cambio sobrevalorizada, os preços dos produtos importados diminuem, moeda nacional mais forte, implica em queda nas exportações. M ˂ X = déficit.
Tipos de Regimes cambiais:
Taxa de cambio fixa – o BCEN determina a taxa de cambio antecipadamente (institucionalmente). Dentro do regime ocorre o sistema de Bandas Cambiais – O BACEN fixa um limite máximo e mínimo, pelos qual a taxa pode flutuar.(utilizado em 1994)
Taxa de cambio flutuante – A taxa de cambio é determinada pelo mercado, pela oferta e demanda de divisas. O Banco Central pode interferir indiretamente. A Flutuação Suja, ocorre quando a taxa de cambio está muito elevada(desvalorização cambial), o BACEN injeta dólares no mercado – oferta- diminuindo sua cotação. Se estiver ocorrendo uma sobrevalorização cambial ele compra dólares – aumenta a demanda por divisas- elevando sua cotação.(estímulo às exportações)
 
Valorização cambial e inflação: Com a valorização cambial a moeda nacional fica mais forte, os brasileiros passam a importar mais, aumenta a competição do produto importado com o nacional, assim o preço doméstico dente a diminuir, controlando a inflação.
 ( utilizada no Plano Real) Uma política monetária recessiva.(inflação de demanda)
Desvantagens – despreparo das empresas nacionais levando a uma diminuição do parque produtivo nacional, diminuição dos investimentos na produção, aumento do desemprego nesses setores, diminuição das exportações, levando a uma diminuição do PIB e etc.
Desvalorização Cambial e inflação: tem efeito contrário, o produto importado fica mais caro, diminui as importações e aumenta as exportações. Conseqüências: diminuição da competitividade doméstica, aumento dos preços domésticos, alguns produtos essenciais importados, como o trigo, terão seus preços elevados, provocando um aumento dos custos de produção, que serão repassados para o preço final, levando a um aumento da inflação. (inflação de custos).
Fatores que influenciam as exportações: preços externos em dólares, preços internos em reais, taxa de cambio, renda mundial e subsídios e incentivos às exportações.
Fatores que influenciam as importações: preços externos em dólares, preços internos em reais, taxa de cambio, renda e produto nacional, tarifas e barreiras às importações.
ATIVIDADE AVALIATIVA – INFLAÇÃO 
	
Alunos:_______________________________________________________.
Curso: ________________ Período:__________ Turma:_______.
 Leia o texto com atenção.
 
Tudo começou quando o homem descobriu que poderia melhorar de vida - poderia? - se deixasse de tentar produzir, na sua própria casa, tudo que precisava para viver e se especializasse na fabricação de alguns produtos. Seus vizinhos também deixaram de produzir tudo e, por sua vez, se especializaram na fabricação de mercadorias que o amigo do lado não fabricava.
Assim nasceu a troca. No início, o especialista na criação de bois procurava o especialista na plantação de batatas e propunha: “Dou-lhe 1 quilo de mocotó e você me fornece 2 quilos de batata”. Se desse sorte, nosso pecuarista estaria negociando com um plantador de batatas que, justamente, tinha sido incumbido pela mulher de arrumar 1 quilo de mocotó. Mas, como se vê, era preciso ter mesmo muita sorte ou, então, procurar muito por um interessado em mocotó que, ao mesmo tempo, plantasse batatas. Você já imaginou o trabalho que dava fazer uma feira?
O homem, então, inventou a moeda. Talvez tenha sido essa a segunda coisa mais inteligente que fez. A primeira foi estabelecer que só os governos - ou quem os governos escolhessem - poderiam fabricar moedas e que elas teriam relação direta com algum metal precioso. Seria realmente uma grande bobagem deixar que qualquer um fabricasse sua moeda. No caso, apenas alguns problemas ficariam resolvidos: facilitaria o transporte e a guarda. As funções mais importantes, porém, não seriam cumpridas, já que se procurava alguma coisa que pudesse medir o valor das mercadorias e, sobretudo, fosse aceita por todos.
Por ser o metal mais precioso, o ouro foi escolhido como padrão para a cunhagem de moedas. Mais tarde o mesmo sistema foi usado para as cédulas em papel. Cada moeda ou nota emitida tinha sempre seu lastro em ouro.
Solucionado dessa maneira o problema das trocas, o mundo estava em condições de ser apresentado à inflação. Bastava que se emitisse dinheiro sem o devido lastro para que ela aparecesse. Ou seja, passava a circular uma moeda cujo o valor não correspondia, exatamente, ao valor aceito por todos. O que antes era comprado com uma unidade monetária - ou em ouro - teria que ser comprado por duas unidades monetárias se, para cada uma unidade da moeda em circulação emitida, o governo só guardava no seu cofre um lastro de 50% do metal.
Provavelmente será preciso explicar a coisa um pouco melhor. Afinal, Nero, que, bem ou mal, imperou em Roma quando ela ainda dominava o mundo, também não entendeu muito bem o problema. Para pagar os mercenários que contratava para seus exércitos, desandou a fabricar dinheiro, sem o necessário lastro em metal. Entupiu o Império de moedas e gerou uma magnífica inflação. O final dessa história é bem conhecido.
Você deve estar, perguntando por que os governos fabricam mais moeda do que permite o volume de ouro que possuem. Antes, porém, é preciso dizer que esse negócio de relacionar a quantidade de moedas com a quantidade de ouro é coisa do passado. Em 1931, a Inglaterra deixou de considerar o ouro como lastro, sendo seguida a posteriore pelos outros países. O que passou a valer foi o produto interno bruto, que é o conjunto de tudo que a sociedade fabrica. Essa produção ou riqueza nacional vale dinheiro e pode ser traduzida em moeda. Assim, trocou-se o meio, mas manteve-se o fim. Todo o dinheiro que existe não precisa corresponder a uma quantidade de ouro de mesmo valor. Pode corresponder ao total da produção do país.
Se todo o dinheiro em circulação corresponder ao mesmo total da produção do país, não há inflação. A inflação, portanto, é o excesso de dinheiro em relação ao que foi produzido, num determinado período. Se um dia você fizer um empréstimo num banco e, na hora do pagamento, verificar que o salário não dá para pagar a dívida, pode dizer ao gerente que você está sofrendo uma momentânea inflacionite. É difícil, mas talvez ele espere que você fique curado. Ou seja, que você produza o suficiente para cobrir o valor do empréstimo.
Os governos geram inflação da mesma maneira que você gera problemas para o gerente. Eles precisam pagar suas dívidas, às vezes, não têm com o quê. Além de pagar as dívidas - salários dos funcionários públicos, por exemplo -, os governos têm o dever de aumentar as oportunidades de emprego para seus governados. Por isso, constroem estradas, escolas, hospitais. É lógico que precisam de dinheiro. Quando a caixa está baixa, a saída é fabricar(emitir) dinheiro antes de fabricar as estradas, escolas e hospitais. E, então, você já sabe o que acontece.
Há tempos, descobriram uma fórmula matemática para expressar a tal relação entre dinheiro e produção: volume de moeda x velocidade de circulação da moeda = volume de produção x preços. Vamos explicar o que é isso.
Nenhuma pessoa normal joga dinheiro no lixo. Da mesma forma, ninguém faz diferença entre uma cédula nova e uma velha. As notas que você tirou da carteira para pagar aquele vestido lindo de morrer para a passagem de ano, a esta altura, podem até estar, de novo, na sua carteira, depois de ter passado pelas mãos do dono da boutique, do caixa do banco, de um industrial, do porteiro do clube, do engraxate da esquina e do “seu” Manoel da padaria. A velocidade de circulação da moeda indica exatamente isso: quantas transações foram realizadas num determinado período com o mesmo volume de dinheiro. O dinheiro em circulação, portanto, é representado não só pelo volume de moedaexistente. É preciso multiplicá-lo pelo número de vezes que será utilizado - ou trocará de dono, se você preferir - no período de um ano, por exemplo.
E os preços? Paciência, porque a resposta não é tão simples. Imagine uma grande feira que não venda apenas verduras e legumes, mas onde possam ser compradas e vendidas todas as mercadorias. De um lado estão os vendedores, oferecendo seus produtos. De outro lado, estão os compradores, procurando produtos. Quando compradores e vendedores chegam a acordo, automaticamente estabelece-se um preço para aquele produto procurado pelo comprador e ofertado pelo vendedor.
Na teoria, o mecanismo que leva compradores e vendedores a fechar o negócio a determinado preço é muito simples. O mundo econômico moderno, contudo, é bem mais complexo. Em todo caso, imaginando que as coisas se passam como na teoria, o mecanismo funciona assim: se o produto ofertado foi produzido em quantidade insuficiente para atender a todos os compradores que o desejam, tendo como referência um preço inicial, um simples aumento de preços fará com que alguns compradores se desinteressem pelo produto. O preço pode ir aumentando, até restem compradores apenas para a quantidade ofertada. Inversamente, o mecanismo funciona da mesma forma.
A inflação, como você bem sabe, se revela pela elevação do nível geral de preços. E, por incrível que pareça, você está em condições de explicar os motivos. Dê uma olhada na fórmula. O que acontecerá se aumentar o volume de moeda ou a sua velocidade de circulação ou ambos? O lado esquerdo da equação ficará maior que o lado direito e o sinal de igualdade estará ali bancando o bobo. Para não fazê-lo passar por inútil ou mentiroso, ou se aumenta à produção, ou se aumenta os preços. O mecanismo de correção da fórmula é automático. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio entre os dois lados da fórmula, surge a inflação. Então, o sinal de igualdade volta a fazer sentido, porém com preços mais altos e sob o reinado da inflação. Houve um aumento no volume de moeda sem o correspondente aumento da produção. Está tudo muito claro, mas você deve querer saber ainda o que provoca o desequilíbrio. A primeira causa já foi mencionada: as emissões não lastreadas feitas pelo governo. Essas emissões injetam dinheiro na economia e têm um tremendo efeito multiplicador.
Outra causa da inflação é a expansão não controlada dos empréstimos bancários. Estes circulam antes que haja produção, mas só serão inflacionários se não forem utilizados, num período de tempo normal, para gerar nova produção. Quando os empréstimos se expandem em demasia, acabam sendo utilizados - pelo menos parte deles - em atividades não produtivas, como especulação nas bolsas de valores ou outro tipo de aplicação financeira. Isso, é lógico, cria uma “pressão inflacionária”.
A situação agora começa a ficar complicada. O país, para desenvolver, precisa aumentar a produção, concede-se mais empréstimos aos empresários e emite-se mais dinheiro. As emissões e empréstimos inflacionam a economia. Como há mais dinheiro circulando do que produtos sendo fabricados, os preços aumentam. Mas as pessoas precisam consumir. Se os preços estão altos, é preciso aumentar os salários. Aumentando-se os salários, os produtos ficam mais caros, porque a mão-de-obra pesa bastante nos custos de produção. E agora?
Existem duas correntes que recitam remédios totalmente diferentes para curar a mesma doença. Uns são chamados de estruturalistas e outros de monetaristas. Imagine um grande engarrafamento de trânsito. Como você o resolveria? Tiraria carros de circulação ou abriria ruas transversais para permitir um melhor escoamento do tráfego? Enquanto você pensa, saiba que os estruturalistas acham melhor abrir novas ruas enquanto os monetaristas consideram mais correto tirar carros de circulação.
Mais uma vez volte a dar uma olhada na fórmula da inflação. Para os estruturalistas, o problema da inflação deve ser resolvido do lado direito da fórmula, pelo aumenta da produção. Segundo eles, quanto mais produção, maior será o desenvolvimento e o número de novas ruas transversais, portanto mais enfraquecida ficará a inflação. Em resumo, eles acham que primeiro é necessário aumentar o volume de produção. Mesmo que continue elevada por algum tempo, a inflação acabará cedendo. O programa de metas do presidente Juscelino Kubitschek, embora não tivesse sido bolado para combater a inflação, é um exemplo desse tipo de política.
Os monetaristas, ao contrário, ficam de olho no lado esquerdo da fórmula. Seu raciocínio é simples: se a inflação é causada por excesso de dinheiro em relação à produção, a saída é reduzir o volume de moeda - carros, no nosso exemplo - em circulação. Consideram que a inflação torna inviável qualquer processo de desenvolvimento e que, portanto, é necessário acabar primeiro com ela para depois tratar de aumentar a produção.
José Paulo Kupfer
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
1º Questão - Responda as questões a seguir:
1- Existem dois instrumentos capazes de controlar o valor da moeda interna e externa, Quais são eles? 
2- Qual a diferença entre os planos ortodoxos e heterodoxos?
3- Quais as causas da inflação para os estruturalistas e monetaristas ?
4- Explique as políticas macroeconômicas citando os instrumentos de cada uma.
5- Cite 3 metas de políticas macroeconômicas.
6- Cite os regimes cambiais utilizados no Brasil. Explique o regime de cambio flutuante.
7- O que é inflação?
8- Qual a diferença entre PNB e o PIB ?
9- Defina produto interno bruto.
10- Comente sobre as Políticas Fiscal, Monetária e Cambial.	Como através dessas políticas o Brasil pode elevar o PIB?
PIB= (C+S) + I + (T-G) + (X-M)
11- Quais os agregados monetários no Brasil?
12- A oferta de moeda é realizada tanto pelas autoridades monetárias, por meio de emissão de notas e moeda metálicas, quanto pelos bancos comerciais que apesar de não poderem emitir, podem, não entanto criar ou destruir. Explique como se ocorre a criação e destruição da moeda.
13- Cite 3 funções do Banco Central do Brasil (BACEN).
14- Dê 1 exemplo de criação e destruição de meios de pagamentos.
15- Como combater a inflação para os monetaristas e para os estruturalistas?
16- Quais os impactos de uma desvalorização cambial sobre:
a- Saldo da balança comercial
b- Importações 
c- Exportações
d- Oferta de divisas
e- Competitividade interna
f- preço
g- demanda de divisas
h- competitividade externa
2º Questão - Leia a reportagem da Gazeta e em seguida responda o que lhe é proposto:
“O Comitê de Política Monetária (COPOM) anunciou ontem o aumento dos juros básicos de 25,5% para 26,5% ao ano e a elevação da alíquota do recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista de 45% para 60% - que deve retirar R$ 8 bilhões de circulação do sistema financeiro. 
Com essas duas medidas, adotadas para tentar conter a inflação, os juros das operações de crédito devem subir imediatamente, afetando a economia. ‘A inflação mostra sinais de resistência. Diante disso, o COPOM decidiu, por unanimidade, elevar a taxa da Selic’, explicou o Banco Central.”
a) Diante do exposto explique o mecanismo de Política Monetária adotado para tirar moeda de circulação.
b) Segundo o artigo, analise se haverá criação ou destruição de meios de pagamento. 
c) Quais as possíveis conseqüências dessa política para a sociedade? 
3º Questão - Se a taxa cambial de abertura em um dado dia é de US$1=R$3,00 e a de fechamento é de R$2,70 , pergunta-se:
Ocorreu uma valorização ou desvalorização do real?
A alteração ocorrida na taxa cambial é benéfica ou não para o setor exportador? Justifique. 
4º Questão - Com base na tabela e na fórmula abaixo, calcule:
	Produtos
	Preços
Brasil x Importado 
	A
	R$ 10,00
	US$ 4,0
	B
	R$ 15,00
	US$ 6,60
	C
	R$ 48,90
	US$ 20,90
	D
	R$ 88,00
	US$ 60,00
 Fórmula : P(R$) = E . P(US$)*
a) Os preços dosprodutos nacionais em US$ para taxa de câmbio de 2,50.
b) Os preços dos produtos importados em R$ para taxa de câmbio de 2,50 
c) Os preços dos produtos importados em R$ para taxa de câmbio de 2,0.
d) Os preços dos produtos nacionais em US$ para taxa de câmbio de 2,0.

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