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Poriferos - Classificação e características

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PORIFEROS
Prof° David Ribeiro
CARACTERÍSTICAS
*Aquáticos
*Filtradores
*Sésseis
*Diblásticos
*Acelomados
*Assimétricos ou com simetria radial
*Sem cavidade gástrica
*Não possui sistemas verdadeiros
*Alta capacidade de regeneração
ESTRUTURA
*Pode ter 3 formas: Asconóide, siconóide e leuconóide
*As esponjas são organismos imóveis, mas capazes de movimentar a 
água em seu redor. As partículas alimentares em suspensão penetram 
no corpo da esponja através de poros microscópicos – poros inalantes -
na sua parede lateral e a água filtrada é retirada através de uma 
abertura maior – ósculo – na zona oposta á base. Em certas espécies, o 
ósculo pode ser lentamente fechado. O ósculo encontra-se quase 
sempre acima do resto do corpo do animal, uma adaptação importante, 
pois evita a recirculação de água á qual já foram retirados alimento e 
oxigênio e adicionados resíduos.
*A parede do corpo das esponjas delimita uma cavidade central, o átrio ou espongiocélio. Em certas 
esponjas mais complexas não existe apenas uma cavidade central, mas um labirinto de canais e 
câmaras cobertas de células flageladas – câmaras vibráteis. A respiração e a excreção são feitas 
diretamente por difusão com o meio aquático, pelo que as esponjas não suportam águas estagnadas.
*A parede do corpo das esponjas é formada por diversos tipos de células, sustentadas por elementos 
esqueléticos de vários tipos:
Pinacócitos – células achatadas de revestimento da parte externa, formando uma espécie de 
epiderme designada pinacoderme (embora não seja um verdadeiro tecido);
Coanócitos– células flageladas com uma expansão membranosa em forma de colarinho, que 
revestem o espongiocélio e outras câmaras vibráteis internas das esponjas. O movimento dos 
seus flagelos cria a corrente de água que traz nutrientes e gases. Os nutrientes são filtrados pelo 
“colarinho” da célula, que não é uma estrutura sólida, mas antes um conjunto de pequenos 
bastonetes erectos e separados por espaços. Qualquer partícula orgânica ou microrganismo 
plantônico aprisionado no colarinho é encaminhado para baixo, em direção ao corpo celular e 
endocitado, ocorrendo uma digestão intracelular, em vacúolos digestivos. Posteriormente os 
nutrientes são difundidos para a mesogleia ou célula a célula.
Amebócitos– células livres de vários tipos que se deslocam por movimentos amebóides, presentes 
no mesênquima ou mesogleia (substância gelatinosa localizada entre as camadas de pinacócitos e 
coanócitos) e que são responsáveis pelo crescimento e capacidade de regeneração, pois podem 
originar todos os restantes tipos de célula (exceto os coanócitos) e produzir as espículas do 
esqueleto. Estas células podem, ainda, transferir os nutrientes presentes na mesogleia para as 
restantes células e retirar os produtos de excreção para o espongiocélio. São, ainda, responsáveis 
pela formação dos gametas;
Porócitos– células dotadas de um poro central, designado poro inalante, que as atravessa de lado a 
lado. Localizam-se a espaços regulares na parede do corpo da esponja, sendo através delas que a 
água penetra no espongiocélio. Estas microscópicas aberturas podem ser reguladas pelo animal.
Fibras proteicas – formadas por uma proteína córnea designada 
espongina, uma substância insolúvel e resistente á digestão por 
enzimas proteolíticas. A espongina dispõe-se irregularmente no 
mesênquima;
Espículas minerais– estes elementos podem ser compostos por dois 
tipos de minerais:
Carbonato de cálcio– espículas formadas por CaCO3, podem 
apresentar formas variadas, desde simples eixos rectos a formas 
complexas e ramificadas;
Sílica– espículas formadas principalmente por H2Si3O7, são 
geralmente complexas e podem fundir-se, originando uma 
estrutura relativamente sólida nas chamadas esponjas-de-vidro.
ESQUEMA E FLUXO DE FILTRAÇÃO
REPRODUÇÃO
*Assexuada
-Por brotamento, gemulação e fragmentação
Brotamento
Gemulação
*Sexuada

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