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resumo cap. 3

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CAP. 3 - “Tectônica Global”.
A Teoria da Deriva Continental surgiu em 1620 e foi baseada em estudos do encaixe perfeito entre a América do Sul e África, apontando a hipótese de que em séculos passados, os continentes poderiam ser unidos. A possibilidade de união entre os continentes, deu origem ao que chama-se Pangéa (Pan=“todo”;gea=“terra”), na qual afirmava que todos os continentes estavam unidos e que posteriormente foram fragmentados, dando origem aos continentes e oceanos. Estando o processo de fragmentação e deslocamento ativo até os dias atuais.
Estudos mais aprofundados, afirmaram que antes mesmo de ter-se as disposições continentais atuais, a Pangéa fragmentou-se inicialmente em duas grandes massas continentais: uma no hemisfério Norte, a Laurásia (América do Norte e Ásia); e outra no hemisfério sul, Gondwana (Continentes sul-americano, africano, australiano e antártico, Nova Zelândia, Madagascar e Índia).
A teoria só foi levada adiante devido as evidencias apresentadas por pesquisadores, como as coincidências geomorfológicas entre os continentes, além do encaixe das linhas de costas atuais de vários continentes, as evidencias paleoclimáticas e estudos paleomagnéticos, que revelaram posições dos polos magnéticos do passado muito diferentes da posição atual.
Com o avanço tecnológico, em meados dos anos de 1940, foram possíveis promover o mapeamento do assoalho do oceano Atlântico, podendo recolher amostra de rochas, que permitiram cartografar um sistema de cadeias de montanhas submarinas (cadeias meso-oceânicas), que poderiam representar a ruptura produzida durante a separação dos continentes.
Nos anos 1950/1960, o aperfeiçoamento da tecnologia, ligada ao estudo das rochas, conseguiu datar a origem destas e, aprimorando este conhecimento, foi possível descobrir que a idade das rochas aumentava à medida que estas aproximavam-se dos continentes . Com este estudo, cada vez mais aceitava-se a Teoria da Deriva Continental.
Em 1963, pesquisadores sugeriram que as bandas magnéticas observadas corresponderiam ao registro do campo magnético terrestre de faixas de lavas submarinas geradas sucessivamente durante a expansão do fundo oceânico na época de sua extrusão. Além disso, anteriormente,estudos comprovavam que as estruturas do fundo oceânico estariam relacionadas a processos de convecção no manto. Por consequência da circulação dessas correntes de convecção, surgiram a Deriva Continental e a expansão do assoalho dos oceanos.
Em função da expansão dos fundos oceânicos, os continentes viajariam fixos em uma placa. Com tal constatação, o conceito de Deriva Continental passou a ser substituído pelo de Tectônica de Placas e, atualmente, identifica-o por Tectônica Global.
A litosfera constituída pela crosta e porção rígida da parte superior do manto, apresenta espessura mais fina abaixo dos oceanos e mais espessa debaixo dos continentes. Por sua vez, a crosta é caracterizada por um tipo continental (posição média, grosso modo e granítica, sendo mais espessa debaixo das cordilheiras nos continentes) e outra oceânica (mais denso, composto por rochas basálticas), que diferem entre si na composição litológica e química, morfologia, estruturas, idade, espessura e dinâmica. Abaixo da litosfera ocorre a astenosfera, que apresenta plasticidade suficiente para fazer as placas litosféricas rígidas deslizarem, carregando com elas as crostas continental e oceânica.
As atividades geológicas, como vulcões ativos, falhas e abalos sísmicos, etc., ocorrem mais intensamente nos limites entre as placas. Tais limites podem ser divergentes, quando ocorrem em cadeias meso-oceânicas e afastam uma placa litosférica da outra; convergentes, provocando a colisão entre as placas; ou conservativos, provocando o contato entre as placas, de modo a deslizarem entre si.
Dependendo do tipo de limite existente entre as placas, são gerados pontos de tensão, que posteriormente acumulam-se e provocam rupturas ao longo de um plano. Por conseguinte, movimentos inesperados entre as placas, provocam vibrações propagáveis em todas as direções, gerando terremotos. Em seus interiores, são identificados os sismos intraplaca, que são consequências das compressões em extensões das bordas das placas e que apresentam baixa magnitude, porém não nula.
No Brasil, as atividades sísmicas, apesar de baixas, ocorrem; sendo mais concentradas em regiões do sudeste e nordeste do país.
A locomoção das placas tectônicas dá-se pela convecção no manto, de forma lenta, em cerca de milhões de anos. Por sua vez, estando a litosfera acoplada a astenosfera, estas movem-se juntamente. Placas sul-americana e africana movem-se com menos velocidade e aquelas com raro e excluso envolvimento de crosta continental com maiores velocidades. Suas velocidades também dependem da geometria do seu movimento na superfície esférica terrestre.
O limite convergente entre as placas, provocará três tipos diferentes de colisões. Uma colisão oceânica – oceânica, na qual a placa mais densa/antiga/fria/espessa, “mergulha” sob a outra placa, em direção ao manto e produzirão intensa atividade vulcânica, que se manifestaram na foma de arquipélagos curvos, denominados arcos de ilhas (ex.: ilhas do Japão). O choque entre placas oceânica – continental, provocará o mergulho da placa oceânica sob a continental, fazendo com que surjam arcos magmáticos na borda das placas continentais, caracterizando o aparecimento de rochas vulcânicas, responsáveis pelo surgimento de cordilheiras de montanhas (ex.: Cadeia Andina na América do Sul). Por ultimo, podem ser identificados colisões continental – continental , que provocam intenso metamorfismo de rochas continentais preexistentes, com formação de magmas graníticos, resultando em grandes cordilheiras de montanhas (ex.: Cordilheira do Himalaia).
As colisões provocam o surgimento de fossas, que aparecem onde há o mergulhamento de uma placa sob a outra, compondo as partes mais profundas do oceano; prismas de acreção, resultado do acumulo de misturas caóticas de rochas deformadas, falhadas e metamorfizadas derivadas dos sedimentos e rochas ígneas da fossa, da bacia antearco e da crosta oceânica; complexos mélanges, que correspondem a misturas heterogêneas de materiais rochosos, e ofiolíticos, originários do metamorfismo brando de rochas máficas-ultramáficas representativas de crosta oceânica e manto superior.
Por sua vez, a tectônica global tem por consequência a constante fragmentação e uniam dos continentes, identificadas pelas margens continentais ativas, que se situam nos limites convergentes de placas onde ocorrem atividades tectônicas; ou margens continentais passivas, formadas por meio da fragmentação de continentes e formação de novas bacias oceânicas.
CAP. 4 - “Atmosfera, clima e mudanças climáticas”.
A atmosfera, rarefeita à medida que aumenta sua amplitude, corresponde a, principalmente, nitrogênio, oxigênio e outros gases. Na troposfera, são identificados os fenômenos da dinâmica externa do planeta, ocasionados pela radiação solar. A segunda camada corresponde à estratosfera, onde são encontrados maiores concentrações de ozônio. Posteriormente, encontra-se a mesosfera, ionosfera, termosfera e exosfera.

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