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Resumo de bioquimica p1

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HORMÔNIOS INTRODUÇÃO
- 3 características:
	> Sintetizados por tecidos ou glândulas específicos.
	> Secretados na corrente sanguínea e transportados para o sítio de ação.
	> Mudam as atividades nos tecidos ou órgãos alvos.
- Composição química: derivados de aa ou colesterol.
- Produzidos por células endócrinas ou tecido neurotransmissor.
- Degradação pelo fígado e excreção renal.
- Funções: crescimento e desenvolvimento, reprodução, regulação da disponibilidade energética, manutenção do meio interno, modulação do comportamento.
- Mecanismos: formação de segundo mensageiro (ativação de AMPc ou IP3/Ca++) ou ativação direta do gene.
- Principais glândulas: hipotálamo, hipófise, tireóide, paratireóide, timo, adrenal, pâncreas e gônadas (ovários e testículos).
- CLASSIFICAÇÃO (quanto à estrutura química):
	> Esteróides: cortisol, estrogênio.
	> Peptídicos ou protéicos: ACTH, insulina.
	> Derivados do aa tirosina: T3, T4, catecolaminas.
- BIOSSÍNTESE:
	> E: semelhantes ao colesterol ou derivados dele. NÃO são armazenados. Sintetizados mediante estímulo. São horm do córtex adrenal (cortisol e aldosterona), ovários (estrogênio e progesterona), testículos (testosterona). 
	> P: ficam armazenados em vesículas até a hora da liberação. São os horm da hipófise anterior (GH, TSH, FSH, ACTH, LH), horm da hipófise posterior (ADH e ocitocina), insulina, glucagon e paratormônio.
	> T: horm da tireóide (T3, T4) são produzidos a partir da tireoglobulina qdo estão para serem secretados. Horm da medula da adrenal (adrenalina e noradrenalina) ficam armazenados até a hora da secreção.
- TRANSPORTE: 
> E: lipossolúveis, circulam no citop ligados a prot plasmáticas.
	> P: hidrossolúveis, circulam livres no citop.
	> T: hidrossolúveis, livres ou ligados a prot.
* Complexo horm + prot plasm prolonga o tempo de ½ vida dos horm.
* Como só horm livres têm atividade, drogas que alteram a [ ] de prot plasm podem alterar função hormonal.
- MECANISMO DE AÇÃO:
> E: se ligam a um receptor no citop que vai agir no DNA alterando a síntese protéica.
	> P: se ligam a um receptor de membrana que ativa proteína G (troca GDP por GTP). Alguns horm irão agir via AMPc (ACTH, TSH, LH, FSH, PTH, glucagon...), outros por IP3, DAG e Ca++ (ocitocina, ADH, TRH...) e outros via cascata de prot quinase (insulina).
	> T: horm tireoidianos agem via receptor citoplasmático e catecolaminas via AMPc.
- CATABOLISMO:
> E: são reduzidos-oxidados, hidroxilados, conjugados (ác. glucourônico ou sulfato) e podem sofrer quebra de cadeia carbônica.
	> P: sofrem ação de proteases.
	> T: tireoideanos são desaminados e conjugados.
- A conjugação dos horm ocorre principalmente no fígado, mas também pode ser nos rins, sg ou tec alvo. A excreção é renal ou pela bile (horm esteróides).
- Etiologia dos distúrbios endócrino: excesso/deficiência de horm, produção de horm anormal, ação hormonal alterada, resistência à ação dos horm, transporte/metabolismo dos horm alterado, produção ectópica de um horm específico, anormalidades múltiplas (síndrome).
- MÉTODOS DIAGNÓSTICOS:
	> Ensaios hormonais: bioensaios, ensaios de receptores e imunoensaios. Feitos a partir de sg, urina ou outros liq biológ.
	> Testes funcionais: supressão, estímulo.
	> Testes moleculares: southern blot, PCR, outros.
HORMÔNIOS HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE 
- HIPOTÁLAMO: é o centro de controle endócrino do organismo. Coleta informações sobre o bem estar interno do corpo e controla a secreção dos hormônios hipofisários. Detecta sinais neuronais (dor, depressão, excitação, sinais olfativos...) e substâncias presentes no sg (nutrientes, eletólitos, horm...). 
Horm sintetizados no hipotálamo são conduzidos por fibras nervosas para dentro da eminência média.
- HIPÓFISE: é a glândula mestre. Secreta horm importantes, que estimulam a secreção de horm de outras glândulas do corpo. Divida em 2 partes:
	> Anterior (adeno-hipófise): de origem epitelial. Possui vários tipos celulares, 1 para cada horm.
	> Posterior (neuro-hipófise): de origem neural (proliferação do hipotálamo). 
GH - HORM DO CRESCIMENTO OU HORM SOMATOTRÓPICO OU SOMATOTROPINA
- ½ vida plasm de 20 min (mto curta).
- Sintetizado nos somatótropos (cél. acidófilas) da hipófise anterior.
- Se liga a receptor de membrana (em praticamente todas as células do corpo), disparando cascata de proteínas quinase.
- Efeito geral: promove o crescimento de todos os tecidos do corpo. Estimula mitose e diferenciação celular. O efeito mais óbvio é sobre o crescimento ósseo.
- Tem efeito direto sobre os tecidos e indireto estimulando a síntese hepática de somatomedinas (IGFs - fatores de crescimento semelhantes à insulina).
- EFEITOS METABÓLICOS:
	> síntese protéica;
	> lipólise, a qtidade de ác graxos livres e a oxidação deles no fíg como fonte de energia;
	> captação e utilização de glucose pelas células, glicemia e deposição de glicogênio nas céls. 
	> hiperestimulação das céls β pancreáticas a secretarem insulina e desenvolvimento de um quadro de “resistência à insulina” (efeito diabetogênico). 
* sob influência do GH as são usadas como energia em preferência aos CH e prot.
* excesso de GH pode levar a esteatose hepática e cetoacidose. 
Em resumo: GH acentua a prot corporal, utiliza as reservas de gordura e conserva CH.
- GH é secretado de forma pulsátil - [ ] varia ao longo do dia. Isso ocorre pq liberação de GH depende de diversos reguladores intra e extra-hipotalâmicos.
- [ ] de GH tb varia com idade (> entre os 5 e 20 anos). 
- REGULAÇÃO: primeiramente pelo GHRH (+) e GHIH (-). O aumento da secreção de GH e somatomedinas (efeito indireto) inibem a secreção de GHRH e estimulam a de GHIH (feed back -).
- A liberação de GH é estimulada pelo frio, estresse e baixa da glicemia.
	ESTIMULAM A SECREÇÃO DE GH
	INIBEM A SECREÇÃO DE GH
	glicemia
	glicemia
	ác graxos livres no sangue
	ác graxos livres no sg
	inanição ou jejum, deficiência de prot
	obesidade
	traumatismo, estresse excitação
	Somatomedinas (IGFs)
	exercícios físicos
	
	1ª horas do sono profundo
	
- PATOLOGIAS:
	1) Deficiência de GH: causada por distúrbios hipotalâmicos-hipofisários (tumores/ traumas), mutações nos genes para GH, GHRH, IGF-1 ou para receptores. Tem como conseqüência a obesidade e hipoglicemia, assim como nanismo em crianças e diminuição da densidade óssea e massa muscular em adultos. O diagnóstico se dá pela sintomatologia já que a secreção pulsátil impede dosagem. O tto é feito com adm de GH e exercícios físicos.
	2) Excesso de GH: causado por tumores na hipófise (95%), tumores ectópicos e aumento da secreção de GHRH. Tem como conseqüência gigantismo em crianças e acromegalia em adultos. Pode levar à diabetes mellitus. Diagnóstico pela dosagem de IGF-1 (já que GH tem secreção pulsátil).
- No diagnóstico podem ser obtidos resultados falso-positivos em pacientes adolescentes ou com diabetes mellitus, doença hepática, doença renal ou anorexia nervosa. Também podem existir resultados falso-negativos. Tto normalmente é cirúrgico, mas também podem ser usados análogos da somatostatina ou antagonistas do receptor de GH.
- Excluem acromegalia:
	> GH randômico <0,4ng/ml + IGF-1 normal
	> GH durante TTOG <1ng/ml + IGF-1 normal
- IGF-1
	> pode estar aumentado na adolescência, gestação e diabetes mellitus mal controlado.
	> pode estar reduzido na desnutrição, doenças renais e hepáticas.
Em casos de IGF-1 duvidoso pode ser dosado IGFBP-3 (proteína ligadora de IGF), que possui uma boa correlação com os níveis de IGF-1 e GH.
> Como auxílio para diagnosticar excesso de GH é realizado o Teste de Tolerância Oral à Glicose com adm de 75g de glicose e dosagem de GH de 30 a 30min até completar 2h de teste. GH < 1ng/ml.
> Como auxílio para diagnosticar deficiência de GH é realizado o Teste de Tolerância à insulina com adm de 0.1U/Kgde insulina e dosagem de GH de 30 a 30min até completar 2h de teste. GH > 5 a 10 ng/ml.
HORMÔNIOS NEURO-HIPÓFISE ou HIPÓFISE-POSTERIOR
- NÃO sintetiza hormônios! Eles são sintetizados nos núcleos paraventricular e supra-óptico do hipotálamo e conduzidos à hipófise por feixes nervosos.
ADH (vasopressina):
	> Receptor V1 (arteríolas) por DAG, IP3 e Ca++: vasoconstrição
	> Receprtor V2 (rins) por AMPc: reabsorção de água nos rins – efeito antidiurético. Esse efeito provoca da PA e da volemia.
- Distúrbios envolvendo ADH:
	1) Diabetes insípido: carência de ADH ou bloqueio de sua ação. Pcte tem sintomas de diabetes (sede e diurese), mas não apresenta excesso de glicose no sg ou na urina. Pode ser neurogênico (por lesão no hipotálamo ou neuro-hipófise) ou nefrogênico (por diminuição dos receptores renais de ADH).
	2) Síndrome da Secreção Inapropriada do ADH (SIADH): distúrbios do SNC, tumores no pulmão, doenças pulmonares, mdctos. Evidências: plasma hipotônico, osmolaridade da urina aumentada, ADH aumentado.
- Para diagnóstico são realizados imunoensaios do plasma com EDTA. Para diabetes insípido tb é feito teste de restrição hídrica tendo o soro e urina como amostras.
OCITOCINA:
- Encontrada em homens e mulheres. 
	> M: estimula contração uterina (adm em trabalho de parto) e secreção de leite pelas gland mamárias (sucção do bebê estimula hipotálamo a secretar).
	> H: especula-se que ajude no desenvolvimento da função sexual.
HORMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE ou HIPÓFISE-ANTERIOR
PROLACTINA (PRL): 
- Estimula a produção de leite (aumenta síntese de prot do leite e ác graxos).
- Níveis plasmáticos aumentam a partir da 5ª semana de gravidez até o parto. 
- Após nascimento ocorre secreção intermitente. Níveis basais são retomados e aumentam de 10 a 20x por estímulo da amamentação. 
	> + : TRH (horm liberador de tireotropina)
	> - : Dopamina ou PIH (horm inibidor da prolactina)
- Patologias:
	> Hiperprolactinemia: causada por tumores de hipófise ou hipotálamo, antagonistas dopaminérgicos (ex: plasil), hipotireoidismo 1ª ( TRH).
	> Hiperprolactinemia: causada por danos na hipófise (traumas).
HORMÔNIOS DA TIREÓIDE
- SÍNTESE:
	> Iodo ingerido é reduzido a iodeto no trato digestivo e absorvido pelo intestino delgado.
	> Ocorre transporte ativo do iodeto (transportador Na+/I-) e ele é oxidado.
	> Iodação da tireoglobulina com formação da diiodotirosina (DIT) e monoiodotirosina (MIT).	
	> DIT + MIT= T3 / DIT + DIT= T4
- T4 possui t ½ vida de 4 a 7dias.
- T3 possui t ½ vida de 1 a 3h. Tem > afinidade pelo receptor (responsável por 90% da ação).
- Ambos os horm circulam no plasma ligados a prot.
- FUNÇÕES:
	> : metabolismo basal, termogênese e consumo de O2, síntese e degradação de prot, absorção de CH, produção e consumo de glicose (mas produção é > que consumo – hiperglicemia), mobilização de lipídeos (aumenta ác graxos livres e sua oxidação).
	> : colesterol, fosfolipídeos e triglicerídeos (aumenta receptores hepáticos pra LDL e excreção de colesterol via bile).
- EFEITOS:
	
- PATOLOGIAS:
- Hipertireoidismo 1º: bócio multinodular tóxico, tireoidites, adenoma ou carcinoma da tireóide.
- Hipertireoidismo 2º: aumento de TSH por hiperatividade da tireóide. Doença de Graves (autoimune), hipertireoidismo neonatal, tumores hipofisários... Ocorre em 30 a 50% dos pctes. Sintomas de tiróide aumentada (bócio) e exoftalmia.
- Hipotireoidismo 1º: tireoidites, tumores, deficiência de iodo (bócio), aplasia ou displasia tiroideana, induzido por drogas...
	> Congênito: 1º (tireóide não funcional), 2º (falta TSH – hipófise), 3º (falta TRH – hipotálamo).
	> Adquirido: 1º (lesão, tireoidite, cirurgia...), 2º, 3º
* teste do pezinho: 1ª semana de vida. Dosa T4 e TSH.
- Hipotireoidismo 2º: deficiência de iodo na dieta (qdo criança pode provocar cretinismo), hipertrofia da tireóide 
- DIAGNÓSTICO 
LABORATORIAL: 
* A [ ] de proteínas carregadoras é varíavel, então os níveis de T4 e T3 totais se alteram, enquanto as [ ]s livres continuam constantes. Por isso, devem ser dosados T4 e T3 livres.
- Tireoglobulina sérica deve ser dosada para realizar monitoramento de câncer da tireóide.
- Pesquisa de anticorpos anti-tireoideanos é realizada para doenças auto-imunes da tireóide.
PARATIREÓIDES PARATORMÔNIO (PTH)
- Regula a taxa de Ca
- Estimula: 
> remoção do Ca da matriz óssea para o sg, 
> absorção de Ca do alimentos pelo intestino, 
> reabsorção de Ca pelos túbulos renais.
HORMÔNIOS IMUNOENSAIOS
- TIPOS:
	> Competitivos: Ag marcado e não marcado competem pelo Ac. Relação inversa (qto >[ ], < sinal)
	> Não competitivos: Ag ligado entre 2 Ac diferentes (sanduíche). Relação direta (qto >[ ], > sinal)
	> Homogêneos: 1 só etapa. Não é necessário separar complexo Ag-Ac para quantificação. Muito usado para analitos pqnos (usa pouco volume de amostra). É rápido, produz curva de calibração estável e tem automação simples.
	> Heterogêneos: + de 1 etapa. É necessário separar complexo Ag-Ac para quantificação. Usado para analitos pqnos e gdes. Possui automação mais complexa, mas fornece maior especificidade e sensibilidade.
-MÉTODOS:
	> Radioimunoensaio (RIA): competitivo e heterogêneo. Mede a radiação gama (qto + horm, - rad)
	> Ensaio Imunoradiométrico (IRMA): não-competitivo e heterogêneo. Tb mede rad gama (qto + horm, + rad).
	> Enzimoimunoensaio (EIA): Ag ou Ac marcados com enzimas. O sinal detectado corresponde a algum produto de reação catalisado pela enzima. Medida da atividade por calorimetria, fluorescência ou luminescência. Utiliza reagentes + baratos e duráveis que os de RIA e IRMA. Possibilita automação e gde variedade de testes (competitivos ou não, homo ou heterogêneos). 
	> Fluoroimunoensaio (FIA): Ag ou Ac são marcados com uma subst fluorescente. Podem ser competitivos ou não.
	> Imunoensaio de quimioluminescência: Ag ou Ac marcados com subst qmcas que ao reagirem com H2O2/OH‑ geram luz. Podem ser homo ou heterogêneos.
- INTERFERENTES: são subst endógenas, próprias da amostra seja de pctes saudáveis ou doentes. Podem ocorrer em qq indivíduo e [ ] pode variar com o tempo no msm indivíduo.
- Interferentes que alteram a [ ] mensurável do analito: 
> Prot ligadoras de horm: reduzem fração livre dos horm.
> Fatores pré-analíticos: tipo, processamento e armazenamento da amostra, conservantes adequados para o analito....
> Auto-anticorpos anti-analito: podem interferir em imuno e não imunoensaios.
- Interferentes que alteram a ligação do Ac:
	> Ac heterofílicos: Ac sem definição imunogênica e que reagem com Ig de 2 ou + espécies.
	> Anticorpos humanos anti-animal: IgG ou IgM de alta afinidade produzidos contra um animal específico (rato é o + comum).
	> Efeito gancho: ocorre principalmente com imunoensaios tipo sanduíche. Em excesso de analito Ag compete pelos Ac prejudicando a ligação dos 2 com o Ag – pode levar a resultados falso-negativos. 
- Métodos para redução de interferentes:
	> Remoção de Ac interferente.
	> Adição de agente bloqueador das msm espécies dos Ac reagentes.
DOENÇAS GENÉTICAS AMINOÁCIDOS (Aminoacidopatias humanas)
- Normalmente estão associadas a problemas no catabolismo de aas, e não na biossíntese deles.
- A incapacidade de metabolizar aas da dieta pode levar a um acúmulo de derivados ou intermediários do aa ao ponto que se tornem tóxicos.
FENILCETONÚRIA ou PKU:
- Autossômica recessiva.
- Causada pela deficiência de fenilalanina-hidroxilase, que converte Phe em tirosina.
- Ocorre acúmulo de Phe nos tecidos (especialmente nos tecidos neurais) e de metabólitos dela, já que acaba sendo metabolizada por outras vias. É eliminada na urina na forma de fenilcetonas.
- Phe em excesso no SNC interfere na síntese protéica cerebral e mielinização, diminuia síntese de neurotransmissores e altera a [ ] de aa no líquor. Falta de tirosina causa prejuízo no crescimento.
- A doença tem como conseqüências: deficiência mental, atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor, comportamento agitado ou agressivo, padrão autista, convulsões.
* Phe é um aa essencial (obtido na dieta). Está presente em ovos, carnes, queijos, leites, leguminosas...
- Tipo:
	> I: ausência de Phe-hidroxilase.
	> II: deficiência de Phe-hidroxilase.
	> III: deficiência temporária (neonatal).
	> IV: deficiência de diidrobiopterina redutase.
	> V: deficiência de H2-biopterina.
- É feita triagem em neonatos pelo teste do pezinho.
* Teste do pezinho é usado para: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme / outras hemoglobinopatias e deficiência de biotidinase.
- Determinação da Phe plasmática (VR: 2-4mg/dl):
	> Método enzimático.
	> Métodos cromatográficos.
	> Fluorimetria.
	> Phe e fenilacetatos urinários.
- Tto: dieta pobre em Phe e complementação com mistura de aa sintéticos ou hidrolisados protéicos para suprir necessidades protéicas. P/ tipos IV e V, suplementar com L-dopa e 5-hidroxitriptofano (precursores das catecolaminas e serotonina).
TIROSINEMIA:
- Doença rara, autossômica recessiva.
- Causada por mutação em um dos genes que codifica para enzimas da metabolização de tirosina – enzima não é produzida em qtidade suficiente ou sua função é prejudicada.
- Ocorre acúmulo de tirosina ou dos seus metabólitos tóxicos em órgãos como fígado, rins e SNC levando a lesões.
- Sintomas: vômitos, diarréias, dificuldade de ganhar peso, letargia, dano hepático, dano hepático, hipoproteinemia, hiperbilirrubinemia, defeitos de coagulação, hipoglicemia.
- Diagnóstico laboratorial:
	> Succinilacetona (plasma e urina): até 100x, VR até 2mg/dl.
	> Tirosina plasmática: VR até 3mg/dl.
	> Phe plasmática: VR 2-4mg/dl.
	> Dosagem de tirosina e de seus subprodutos qdo há suspeita pelo quadro clínico ou histórico familiar (investigação de parentes próximos a portadores).
- Tto: dieta pobre em tirosina e Phe. Terapia com NTBC, mcto que inibe a enzima HPPD, prevenindo o acúmulo de succinilacetona. Transplante hepático cura a tirosinemia, mas por ser um procedimento arriscado e que exige do pcte cuidados e medicações para o resto da vida, só é realizado em últimos casos, qdo pcte não responde ao NTBC ou qdo há suspeita de câncer de fígado.
DEFICIÊNCIA DA BIOTINIDASE:
- Autossômica recessiva.
- Biotina é uma vitamina hidros do complexo B não sintetizada pelo homem. É encontrada principalmente na gema de ovo, fígado e rins. Tem a função de ativar enzimas – é coenzima para 4 carboxilases, importantes para gliconeogênese, lipogênese (síntese de ác graxos) e degradação de aas.
- A deficiência de biotinidase interfere com o metabolismo da biotina, diminuindo qtidade de biotina livre.
- Manifestações bioqmcas: acidose metabólica com acidose láctica, acidúria orgânica, hipoglicemia.
- Manifestações clínicas: sintomas neurológicos, dermatites e predisposição a infecções, ataxia, convulsão, alopécia e ceratoconjutivite. Sintomas aparecem de 1 semana a 2 anos de vida.
- Tto: adm diária de biotina na dose de 5-20mg/dia. Deve ser iniciado o qto antes, pq não compromete diagnóstico.
DOENÇAS GENÉTICAS CH
GALACTOSEMIA:
- Autossômica recessiva.
- Deficiência da enzima GATL, que converte galactose em glicose.
- Sintomas: insuficiência hepatocelular, déficit neurológicos (retardo mental, tremores e convulsões), falha de crescimento, catarata (pelo acúmulo de galactitol).
- Diagnóstico:
	> Açúcar redutor (Benedict) e glicose oxidase na urina: Benedict (+) e glicosúria (-) = galactosemia
	> Galactose-1-fosfato uridiltransferase eritrocitária – confirmatório.
- Tto: retirada da lactose e da galactose da dieta.
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DA FRUTOSE – Intolerância hereditária à frutose
- Autossômico recessivo.
- É iniciada qdo criança passa a receber alimentos com frutose ou sacarose, apresentando náuseas, vômitos e hipoglicemia após a ingestão. Em recém-nascidos pode levar à morte por insuficiência hepática. Após 6 meses de vida tem bom prognóstico pq criança tende a recusar alimentos doces.
- Causada pela deficiência da enzima frutose-1-fosfato-aldolase resultando no acúmulo da enzima frutose-1-fosfato. Esta frutose-1-fosfato acumulada inibe a glicogenólise e gliconeogênese, causando hipoglicemia severa, seguida à ingestão de frutose.
- Diagnóstico:
	> Pesquisa de frutose na urina.
	> Dosagem de fosfato inorgânico sérico (apresenta queda acentuada).
	> Dosagem de glicose sanguínea após ingestão de frutose (aparece hipoglicemia).
	> Biópsia hepática p/ determinar atividade da aldolase.
DOENÇAS GENÉTICAS LIPÍDEOS/LIPOPROTEÍNAS
- HIPERLIPOPROTEINEMIAS PRIMÁRIAS:
	> Deficiência de lipase lipoprotéica
	> Deficiência de Apo C-II
	> Hipercolesterolemia familial
	> Hipercolesterolemia combinada familial
	> Disbetalipoproteinemia
	> Hipertrigliceridemia familial
	> Hiperalfalipoproteinemia
	> Defeito de Apo B-100 familial
I (deficiência de lipase lipoprotéica familiar): autossômica recessiva. Deficiência de lipoproteína-lipase (LPL) ou da Apo C-II causa redução da hidrólise de QL resultando em excesso de QL e TG. Na infância aparecem sintomas como dor abdominal, hepatomegalia, esplenomegalia e xantomas eruptivos. Mais tarde pode resultar em pancreatite e aumento do risco de DAC.
IIa (hipercolesterolemia familiar): autossômica dominante. Deficiência de receptores LDL reduzem a captação dessa lipoproteína. Ocorre deposição de colesterol nos tecidos (hipercolesterolemia acentuada), xantemas tendinosos / xantelasmas e alta incidência de aterosclerose prematura com elevado risco de DAC.
* HRM (High Resolution Melt): metodologia de triagem molecular para identificar mutações na hipercolesterolemia familiar. O HRM analisa o comportamento dos ác nucléicos quando submetidos ao ponto de fusão (melt) observando-se a alteração na fluorescência da fita dupla de DNA em relação à fita simples de DNA, na curva de meltting. A troca de uma base no fragmento de DNA pode ser identificadoa pelo padrão de ponto de fusão ou curva de meltting, em análise.
IIa (apolipoproteína B-100 defeituosa familiar): ocorre deficiência na remoção de LDL devido a uma mutação do gene da apo B-100 na região de ligação com o receptor LDL. Manifestações clínicas e dados lab semelhantes aos da hipercolesterolemia familiar heterozigótica.
IIb (hiperlipidemia combinada familial): autossômica dominante. É a dislipedemia + fqte. Ocorre hiperprodução de VLDL pelo fígado. HiperapoB (>LDL densa - >apoB/colesterol), aumento de TG, CT e risco de DAC. Diagnóstico por ApoB e valores séricos de CT e TG aumentados.
*ApoB é o preditor mais potente para risco de doença vascular e um bom guia para adequar a terapia com estatina. 
III: autossômica recessiva. Ocorre acúmulo de remanescentes de QL e IDL. Associada ao fenótipo E2 da apo E (liga + fracamente aos receptores E e da LDL. Resulta em xantomas e xantelasmas além de alto risco de DAC.
IV e V (hipertrigliceridemia familial): autossômica dominante. O aumento de TG é por excesso de VLDL no tipo IV e VLDL + QL no tipo V. Está associada à obesidade, hiperglicemia, hipertensão e hiperuricemia. Pode resultar em pancreatite e xantomas eruptivos. Aumenta risco de DAC.
Hiperalfalipoproteinemia familial: autossômico dominante. Aumento moderado de HDL e apo A-1 com aumento seletivo para apo A-1 em alguns pctes. Associada a longevidade e proteção contra ateroesclerose.
Deficiência de CETP: autossômica dominante por mutações em 2 alelos do gene da CETP. Provoca aumento de HDL e apo A-1. Sem evidência de proteção contra aterosclerose.
Abetalipoproteinemia: não tem LDL / hipobetalipoproteinemia: diminui LDL
Analfalipoproteinemia: não tem HDL (doença de Tangier) / hipoalfalipoproteinemia: diminuiHDL (dominante, aumenta risco de aterosclerose)
- HDL baixo:
	> Causas 1ª: apoA-1 (deficiência ou mutação), LCAT (defiência completa ou parcial), ABC1 (doença de Tangier, hipoalfalipoproteinemia familial), etiologias genéticas desconhecidas (síndrome metabólica).
	> Causas 2ª: fumar, obesidade visceral, dieta mto baixa em gordura, hipertrigliceridemia, drogas.
PROVA:
2= explicar e diferenciar os métodos de imunoensaio.(ver slide q ela coloca no resumo)
 
3= regulação do hormonio da tireoíde  e secreção (explicar) 
 
4= saber qndo tem hipotireoidismo primario e secundário (tabela:  TSH Diminuido, T3 e T4 diminuidos = hipotireodismo primario)
caso igual ao q ela deu no slide : mulher 54 anos com hipercolesteremia ... e  mulher 55 anos, teste p fção tireoidiana, numa destas ela pergunta tb: pq no hipotireoidismo ocorrre a formação do bócio)
 
5= caso igual do hormonio de crescimento slide (paciente com suspeita de acromegalia  ..)
outra pergunta sobre a secreção e regulaçao do hormonio do crescimento

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