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Ana Caroline Montalvão de Oliveira Silva , Ângela Maria Miranda Rodrigues , Ataualpa da Silva Pereira e Gislene Temotheo Carlos Sistema de Ensino Presencial Conectado administração de empresas INTRODUÇÃO Para algumas empresas, a matemática financeira é de extrema importância para a tomada de algumas decisões, pois, ela bem aplicada, pode disponibilizar processos de maximização de seus resultados. Podemos dizer que a matemática financeira pode ser conceituada como o estudo do dinheiro ao longo de seu desenvolvimento. Buscando qualificar o que ocorre no mundo financeiro, levando em conta suas transações e a forma em que se obtém a variável de tempo, onde se define como essas variáveis a taxa, juros , tempo e o capital. Dessa forma, pode se ter noção e como e de que forma o dinheiro pode ou como será empregado e se seus resultados serão positivos. Ao utilizar das ferramentas certas, pode se usar de duas ou mais alternativas, visando aquela que melhor trará benefícios ou aquele que apresentará menos prejuízo. Nesse trabalho, o estudo desenvolvido foi o caso da AMBEV, onde poderá ser analisado seus dados financeiros e demostrando qual a importância de ser feito uma boa contabilidade nas empresas. Caso AMBEV Diferença entre Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado Balanço Patrimonial é conceituada como uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial de uma empresa em determinada data, apresentando então uma posição estática. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. De acordo com o § Artigo 178 da Lei 6.404, no balaço as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a analise da situação financeira da companhia. O Balanço Patrimonial é constituído pelo: Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações - Porque a AMBEV está sendo obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros? Por ser uma sociedade anônima, a AMBEV deve publicar as suas demonstrações de fluxo de caixa e suas demonstrações contábeis para evidenciar de forma precisa os dados e informações de valores gerados de riqueza em determinado período e a sua distribuição. Ela é uma empresa de grande porte, tendo a obrigação de apresentar suas demonstrações contábeis exigidos para as sociedades capital, ou seja, sociedades de grande porte ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver. No seu exercício social anterior, AMBEV teve o seu ativo total superior a R$ 240 Milhões, ou uma receita bruta anual superando os R$ 300 Milhões. ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃO CONTABILIDADE APLICADA A ADMINISTRAÇÃOCONTA de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. A Demonstração do Resultado do Exercício é uma forma resumida das operações realizadas pela empresa com o objetivo de destacar o resultado liquido do período e com o objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período. BALANÇO PATRIMONIAL 2014 AV 2013 AV 2012 AV ATIVO TOTAL 72.143.203 100% 68.674.019 100% 61.832.875 100% ATIVO CIRCULANTE 20.728.421 29% 20.470.013 30% 16.305.865 26% Disponibilidades 9.722.067 13% 11.285.833 16% 8.974.320 15% Aplicações Financeiras 712.958 1% 288.604 0% 476.607 1% Valores a Receber 3.028.854 4% 3.613.506 5% 2.935.692 5% Estoques 3.411.284 5% 2.795.490 4% 2.466.341 4% Outros Ativos Circulantes 3.853.258 5% 2.486.580 4% 1.452.905 2% ATIVO NÃO CIRCULANTE 51.414.782 71% 48.204.006 70% 45.527.010 74% Ativo Realizável a Longo Prazo 4.376.472 6% 4.005.113 6% 3.570.368 6% Ativo Permanente 47.038.310 65% 44.198.893 64% 41.956.642 68% Investimentos 40.448 0% 26.452 0% 24.012 0% Imobilizado 15.740.058 22% 13.937.759 20% 12.351.284 20% Intangível 31.257.804 43% 30.234.682 44% 29.581.346 48% 2014 AV 2013 AV 2012 AV PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 72.143.203 100% 68.674.019 100% 61.832.875 100% PASSIVO CIRCULANTE 21.824.783 30% 17.180.582 25% 15.527.240 25% Obrigações Sociais e Trabalhistas 598.360 1% 722.090 1% 566.084 1% Fornecedores 8.708.739 12% 7.925.421 12% 6.560.687 11% Obrigações Fiscais 3.543.689 5% 3.122.569 5% 3.074.425 5% Empréstimos e Financiamentos 988.056 1% 1.040.603 2% 837.772 1% Outros Passivos de Curto Prazo 7.846.705 11% 4.224.941 6% 4.350.820 7% Provisões 139.234 0% 144.958 0% 137.452 0% Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0 0% 0 0% 0 0% PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6.673.751 9% 7.496.039 11% 9.036.637 15% Passivo Exigível a Longo Prazo 6.673.751 9% 7.496.039 11% 9.036.637 15% Empréstimos e Financiamentos 1.634.567 2% 1.853.452 3% 2.305.957 4% Tributos Diferidos 1.737.631 2% 2.095.686 3% 1.367.708 2% Provisões de Longo Prazo 543.220 1% 431.693 1% 518.076 1% Outros Passivos de Longo Prazo 2.758.333 4% 3.115.208 5% 4.844.896 8% Análise Vertical e Horizontal Análise Vertical: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Defini-se como Planejamento Tributário a forma correta que se encontra em conformidade com a lei de reduzir a carga fiscal imposta à pessoa jurídica.É um estudo prévio à concretização dos fatos geradores. Planejar é escolher, entre duas ou mais opções legais, a que resulte o menor custo tributário. Porém , é preciso ficar atento para não misturar esse tipode analise com sonegação fiscal. Sonegar é utilizar formas ilegais para atingir o objetivo de recolher menos tributos, onde são encontrados indícios de fraude. Cabendo assim ao responsável pela tomada de decisão da empresa entender as limitações previstas em lei e planejar a sua estratégia de atuação. A empresa passa a elaborar através do planejamento tributário, métodos preventivos de realizar suas atividades, procura deixar transparentes para todos os envolvidos e os benefícios que procuram alcançar por meio do projeto. A obrigação tributaria tera sempre como objetoa prestação de natureza tributaria, que podera ser o de dar uma soma pecuniaria ao sujeito ativo,fazer algo(por exemplo, não emitir nota fiscal,apresentar declaraçãode rendimentos) ou não fazer algo ( por exemplo, não embaraçar a fiscalização) “é pelo objeto que a obrigação revela sua natureza tributária” (AMARO,2009,p.245). MATEMÁTICA FINANCEIRA Demonstração Financeira da AMBEV 1. Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2014, qual seria a taxa de juros compostos mais adequada para que a empresa tenha um acréscimo de 8% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses? Valor a receber no Ativo Circulante = 3.028.854 Empréstimo e financiamento no Passivo Circulante = 988.056 Disponibilidade no Ativo Circulante = 9.722.067 C= 3.028.854,00+988.056,00 C=4.016.910,00 N=12 meses Disponibilidade no ativo circular = 9.722.067,00 C= 4.016.910,00 N= 1 ano= 12 meses I=8% aa= 0,08 I=? 1+I-(1+i)*k 1+0,05=(1+i)12 1,05=(1+i)12 12 √1,05=1+i 1,0041=1+i 1,0041-1=i 0,0041=i 0,0041*100= 0,41% i=0,41% A taxa mais adequada de juros composto é de 0,41%. 2. Se o empréstimo e financiamento no Passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais, a) Qual tipo de amortização seria a mais adequada? O SISTEMA PRICE OU FRANCÊS. Na maioria das vezes o mais utilizado , para parcelas mensais iguais. b) Qual seria o valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a. m.? R$ 1.040.603 (valor empréstimo e financiamento) Seriam 5 parcelas de R$ 218.854,02 3. Imagine que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago à empresa em junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a. m.? Valor a receber: R$ 2.935.692 (dezembro de 2012) Janeiro: R$ 2.994.405 Fevereiro: R$ 3.054.294 Março: R$ 3.115.380 Abril: R$ 3.177..687 Maio: R$ 3.241.241 Receber em Junho 2013: R$ 3.306.066 4. Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013, qual forma de pagamento abaixo é mais interessante para a AMBEV, por quê? Podemos fazer as seguintes formas: Na forma I, para juros simples, temos: J = C . 0,0065 . 8 = 0,052C Na forma II, para juros compostos, temos M = C . (1 + 0,0075)^5 = 1,038C Ou seja, juros de 0,038C O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro, e, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Portanto, a forma de pagamento mais interessante para a AMBEV tomar um empréstimo a juros compostos para pagamento em 5 meses. 3 CONCLUSÃO O planejamento é uma ferramenta que visa projetar as atividades econômicas de uma determinada empresa conhecendo as possíveis alternativas válidas dentro da legislação vigente na busca mediante uma análise detalhada de avaliação daquela que melhor se adequa, a fim de reduzir o montante dos tributos. Os limites do planejamento tributário são definidos pela lei; assim, o sujeito passivo que age em consonância com a lei não pode receber censura. (ANDRADE FILHO, 2009). Segundo esse conceito, quanto ao planejamento tributário verifica se como algo suma importância e essencial para atividade empresarial, desde que não haja nenhum descumprimento da lei, sendo dado ao contribuinte o direito de organizar seu negócio da forma mais vantajosa, pagando assim menos tributos, mediante a realização de planejamento tributário. Com tudo, pretende-se tratar os componentes desta com precisão para que o objetivo de transmitir o conhecimento e melhorar a vivência com os conteúdos sejam atingidos de forma eficaz e satisfatória. Dispõem , se de apresentar as taxas de juros que movimentam as transações financeiras rotineiras e as formas para sanar todo e qualquer tipo de obtenção de capital para sustentabilidade econômica das organizações e pessoas que venham a almejar ascensão comercial ou pessoal. REFERÊNCIAS http://www.classecontabil.com.br DRUCKER, P., Sociedade Pós-Capitalista. 7ªed. Pioneira: São Paulo. 1999 http://www.zemoleza.com.br . CARVALHO, Luiz Celso Silva de, ELIA, Bruno de Souza, DECOTELLI, Carlos Alberto. Matemática financeira aplicada. Editora FGV. 2009. http://www.portaldecontabilidade.com.br OLIVEIRA, Ricardo Mariz. Planejamento Tributário – teoria e prática perante os impostos de renda. In ROCHA, Valdir de Oliveira. Planejamento fiscal: teoria e prática. 2º v. São Paulo: Dialética, 1998, p. 109-122.
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