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Resumo e casos de Empresarial III

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000-aula00_empresarial3_23-08-2016.doc
Direito Empresarial III
23/08/2016 – 000- AULA00
Prof: Carlos Eduardo Cuiabano
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		Temas abordados nesse arquivo: 
Apresentação do plano de ensino de Direito Empresarial 3 e breves comentários
Bibliografia
Revisão de Empresarial 1 e 2
Direito Empresarial III
DEC 57663/66 - LUG
DEC 2044/1908
Títulos de crédito
Conceito
Características
Regime jurídico cambial
Princípios 
Natureza das obrigações cambiais
Letra de câmbio
Saque
Aceite
Endosso
Aval
Vencimento
Pagamento
Protesto
Ação cambial
Nota Promissória
Cheque (Lei 7357/85)
Duplicata (Lei 5474/68)
Contratos empresariais
CONVERSA SOBRE O CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL III:
	Ficaremos tratando dos títulos de credito quase o semestre todo, mas no final do semestre trataremos de contratos empresariais ou contratos bancários, mas sem profundidade porque é muito mais teórico porque em regra os contratos empresariais são atípicos, não tem uma disciplina legal. Talvez comentemos apenas os mais importantes.
	Nesse semestre trataremos de 4 títulos de crédito, que são a letra de cambio, nota promissória, cheque e duplicata. E conheceremos o regime jurídico cambial que é o conjunto de regras que disciplina a emissão e a circulação dos títulos de crédito
	A legislação que usaremos são os DEC 57663/66 e DEC 2044/1908, e ficaremos quase o semestre todo tratando desses 2 decretos. 
	
	Lá na frente quando tratarmos de cheque e duplicata veremos que temos leis específicas e perceberemos que elas retratam o que está lá nesses dois decretos, então teremos mais facilidade porque já conhecemos o contexto todo.
PAREI O RESUMO MESTRE AQUI
	Primeiro trataremos do conceito, características e regime dos Títulos de Crédito, o que não é pouca coisa. Em seguida trataremos da Letra de câmbio e pelo estudo da letra de câmbio conheceremos todos os institutos do regime jurídico cambial (saque, aceite, endosso, aval, vencimento, pagamento, protesto, ação cambial, ação de locupletamento ilícito). Então o regime jurídico cambial é pautado na letra de câmbio porque foi o primeiro título historicamente a surgir. Então conhecemos o regime pela letra de câmbio e depois tratando dos outros 3 tipos veremos as especificidades, mas isso vai demorar porque ainda temos muita informação para ver até chegar lá.
	Precisaremos MUITO dos decretos 57663 e 2044, especialmente o 57663 (que tem 78 artigos). Essa matéria que trataremos quase o semestre inteiro é muito técnica, a ponto de desenhar boneco no quadro, porque o que iremos ver e conhecer através do regime jurídico cambial, é como, e qual a razão disso, se emite e se faz circular os títulos de credito, é a chamada cadeia de circulação dos títulos de credito, que não será simplória, pois surgirão vários personagens e cada um deles terá um papel nessa cadeia de circulação de título de crédito, inclusive recebendo cada um um nome, e cada ato praticado terá uma consequência. Então a lei estabeleça possibilidade de serem praticados vários atos durante a circulação dos títulos de crédito e cada ato terá um efeito, e cada efeito depende da clausula praticada em cada ato praticado.
13:00
	Essa é uma matéria extensa e muito técnica, igual matemática e é muita informação e muitos termos técnicos. É o tipo de disciplina que se o aluno faltar vai ficar perdido, porque não dá tempo de voltar a aula para explicar. Então não falte e acompanhe desde o primeiro dia !
	Nota Pessoal: Não falte nenhuma aula e esteja adiantado na matéria, não deixe acumular porque essa vai reprovar de imediato, sem chance de “correr atrás do prejuízo” antes da prova
	DEC 57663/66 – LUG – É composto de 2 anexos. Decorre de uma convenção assinada em genebra em 1930 e só adotada no brasil em 66, e depois veremos o anexo 2 trazendo as possíveis reservas ao anexo 1. A LUG mesmo começa no anexo 1, baixe os 11 artigos e baixe também o anexo 1 e anexo 2 para ficar completo.
21:00
	A matéria é muito técnica, a redação é difícil de entender e a lei não trás parágrafos, o que tem são artigos com alíneas, letras e números, então também a apresentação é diferente e isso atrapalha um pouco para quem não conhece.
	E já traga essas leis para a aula que vem (os decretos), baixe as leis com os anexos.
	O Vade Mecum grande tem essas leis, já os pequenos possivelmente não.
	Se for baixar, tente ir pelo site do planalto, que é o mais completo.
	Marque os artigos citados em sala de aula e faça as devidas remissões, isso é importante para estudar e fazer a prova também.
28:00
	Na prova vou pedir pra explicar e indicar a dispositivo legal, senão vai perder ponto na questão.
31:00
BIBLIOGRAFIA:
Títulos de crédito - Luís Emigdio Franco da Rosa Júnior 
Parece o mais adequado mas é enorme, porém ele é repetitivo no livro e nessa repetições as vezes fica um pouco confuso
Curso de Direito Comercial Vol. 1 - Fábio Ulhoa Coelho 
Fábio Ulhoa na parte de conceito e características, etc, as aulas serão pautadas no livro dele, mas quando ele entra na analise dos institutos do regime jurídico cambial enfrentando a letra de câmbio ele é mais simplório, porque é curso e não tem como tratar de tudo, então é interessante mas não fala profundamente nos institutos.
Títulos de Crédito - Fran Martins
Títulos de Crédito - Wille Duarte Costa
É bem interessante
	Existem vários livros de títulos de crédito, porém eu sugiro o Luiz Emigdio junto com Fábio Ulhoa, seria o ideal.
		Livros que tenho no calibre:
Manual de Direito Empresarial 2016 – Fábio Ulhoa (fala um pouco sobre títulos de crédito)
Curso de Direito Comercial Vol1 (2012) – Fábio Ulhoa
39:30
	Cadernos de exercício é para ser feito para ganhar o ponto. O sistema é estimular a estudar em casa pontuando quem fez exercício. Por conta de reclamações o professor parou de fazer o visto. Não precisa postar porque não vai pedir visto, mas vai ter que trazer feito e corrigido no dia exigido.
43:50
	Podemos ter 5 faltas 
(CONVERSA FIADA ATÉ 51:00)
52:00
INÍCIO DA REVISÃO (Empresarial I e II)
		Tópicos abordados:
Conceito de empresa – Art. 966 CC
Diferença entre atividade econômica e atividade sem fins econômicos – Art. 53 e 981 CC
Diferença entre atividade econômica organizada e não organizada 
CONCEITO DE EMPRESA:
		Art. 966, CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
	Art. 966 CC – Conceito de empresa – Produção ou circulação de serviços – Então conceito de empresa é atividade econômica organizada. Empresário é quem exerce a empresa e empresa é atividade econômica organizada.
DIFERENÇA ENTRE ATIVIDADE ECONÔMICA E ATIVIDADE SEM FINS ECONÔMICOS: 
		Art. 53, CC. (Associação) Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
Art. 981, CC. (Sociedade) Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
	Note que se existe atividade econômica, evidente, existe atividade sem fins econômicos.
	Art. 53 CC, associações - (conversa fiada ate 57:00) – quando a lei trata da associação diz fins não econômicos, não quer dizer que não seja lucrativa pois se almeja o lucro.
58:00
	Art. 981 CC – Sociedade – Observe que tanto Associação quanto Sociedade são agregação de pessoas, porém associação é atividade sem fins econômicos, enquanto sociedade é atividade econômica.
Atividade econômica porque existe o objetivo de realizar atividade econômica e também o objetivo de partilhar os resultados entre os sócios (Art. 981 CC). 
	Associação também busca lucro, porém não há objetivos econômicos (é uma organização de pessoas para fins não econômicos – Art. 53 CC), e muito menos objetivo de partilhar resultados (não há fins econômicos!). O lucro na associação tem o objetivo de financiar a própria associação e não de gerar o sustento dos associados. 
	Já na Sociedade os sócios se reúnem com o objetivo de praticar uma atividade econômica com o objetivo de partilhar os resultados entre si, para tirar o sustento. 
		Está anexada a matéria de 	“Perceba que não é a busca do lucro e sim o destino do lucro”. É o destino do lucro, e não a busca, que caracteriza e diferencia atividade econômica de atividade sem fins econômicos.
	Direito empresarial é um conjunto de regras que disciplina as atividades econômicas.
	O legislador diz que empresa é atividade econômica organizada, isso porque existe atividade econômica não organizada.
01:03:25
DIFERENÇA ENTRE ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA E NÃO ORGANIZADA 
	A organização da atividade se caracteriza pela organização dos fatores da produção. Que são: 
Capital - são os recursos investidos, que pode ser dinheiro, bem ou crédito. 
Tecnologia - São maquinas, equipamentos, TI, etc
Matéria-prima – São o insumos, que é tudo aquilo envolvido na produção do bem ou serviço final .
Mão de obra (mão de obra fator da produção) – É emprego, trabalho.
	Com todos esses fatores da produção presentes a atividade econômica está organizada e então temos a presença de empresa.
	Faltando qualquer um desses fatores da produção, a atividade econômica estará desorganizada e consequentemente não estará presente a empresa.
01:06:00
O exemplo do dentista: (transcrever)
	Dentista, pessoa física habilitada. Odontologia é um conjunto de atos. Quando ele diz que vai exercer odontologia (conjunto de atos com a finalidade de alcançar lucro e colocar no bolso para tirar o sustento). Ele vai precisar de capital (dinheiro, bem ou crédito), tecnologia (cadeira, furadeira, etc) e insumo (massa de dentista, algodão, água, luz, etc), mas não precisa obrigatoriamente da mão de obra (mão de obra fator da produção), ele pode exercer a atividade econômica ele mesmo, sem mão de obra fator da produção e assim não teremos todos os fatores da produção organizados e consequentemente não estará exercendo a empresa, pois está desenvolvendo uma atividade econômica não organizada. (Mão do dono não é mão de obra, é mão para tudo). 
	Pessoa física que exerce atividade econômica não organizada classificamos como autônomo, que é um conceito mais amplo do profissional intelectual. Tanto a moça que faz bolo em casa para vender quanto o dentista são autônomos, porém a moça do bolo é somente autônomo, já o dentista é um profissional intelectual (que também é autônomo), pois estudou uma ciência.
Então dentro da categoria de autônomo temos:
Autônomo: (profissional que realiza atividade econômica não organizada)
Apenas autônomo – Não estudou uma ciência. (Quem faz bolo em casa para vender)
Profissional intelectual – Estudou uma ciência (Dentista, Músico, Advogado, etc), 
	 
	Ao contratar uma secretária e boy, ele não organizou os fatores da produção uma vez que secretária e boy são mão de obra, mas não são mão de obra fator da produção, pois se o dentista, que é o dono, faltar ao serviço não haverá produção. Secretária e Boy são mão de obra auxiliar ou colaboradora.
Art. 966, CC, parágrafo único
 
		Art. 966. CC Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
	Significa que o profissional intelectual de natureza científica (médico, arquiteto, engenheiro), de natureza artística (pintor de quadro, artista de circo, músico), de natureza literária (escritor, etc). Todos trabalham com o intelecto, eles vendem o conhecimento. Aí o legislador supõe que esses caras não precisam exercer uma atividade econômica organizada, vão gerar lucro e tirar o sustento dali. Ai diz que não se considera empresário, a princípio, o profissional intelectual, mas se ele quiser ele pode desenvolver atividade econômica organizada.
	Lembrando que a mão de obra auxiliar ou colaboradora não organiza os fatores da produção, não é mão de obra envolvida com a produção.
	Se o dentista dono colocar um outro dentista para se tornar sócio, esse continua não sendo mão de obra fator da produção, pois o sócio é dono também! Ele é sócio, então é mais mão do dono e quando um deles faltar ao serviço, o outro estará lá para continuar produzindo, porém como DONO! E não mão de obra fator da produção.
	Assim os fatores da produção não estarão organizados, teremos uma atividade econômica não organizada sendo desenvolvida por 2 sócios, e assim deixamos de ter um autônomo para ter uma sociedade simples por espécie. Ou seja, um grupo de pessoas vinculadas por contrato social e passa a ser tratado pelo estado como pessoa jurídica e ela vai exercer aquela atividade econômica que não está organizada, e assim não teremos empresa e sim uma sociedade simples.
	Mas no caso, ao invés de fazer sociedade com o outro dentista ele contratar como funcionário, esse dentista será mão de obra fator de produção e agora os fatores da produção estarão organizados, significando que haverá produção no estabelecimento comercial mesmo sem a presença do dono, pois terá um funcionário produzindo.
	Agora esse cara deixa de ser autônomo e se transforma em empresário individual, pois ao organizar os fatores da produção começou a exercer a empresa e quem exerce empresa é empresário, por isso ele se tornou um empresário individual.
	Agora, tendo um dentista como funcionário, ele fizer um sócio (sócio1, sócio2 e funcionário), eles terão uma sociedade empresária, que é outra espécie.
	
01:24:00
	O importante para definir a presença de Autônomo e Sociedade Simples ou de Empresário Individual e Sociedade Empresária foi objeto. Objeto é o objetivo. 
	Se o objeto, o objetivo, é atividade econômica não organizada teremos autônomo e sociedade simples
	Se o objeto, o objetivo, é atividade econômica organizada teremos empresário individual e sociedade empresária. 
Vide Art. 982 CC. 
		Art. 982. CC. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
	Então objeto é importante para definir a presença de empresário ou não.
	E qual o fator da produção determinante para caracterizar a organização da atividade econômica e portanto a presença de empresa? É a mão de obra.
	O fator da produção determinante para caracterizar a organização da atividade econômica e portanto a presença de empresa é a mão de obra.
Então: 
Atividade sem fins econômicos e atividade econômica → Atividade organizada e atividade não organizada.
1:27:00
Art. 1150CC – sociedade empresária e simples
		Art. 1.150. CC - O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para
aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
	Empresário e sociedade empresária precisam se registrar no RPEM
	Se é sociedade simples vai para o RCPJ
	O Autônomo vai se registrar na prefeitura, na previdência social e no órgão fiscalizador da profissão (O empresário individual também vai se registrar na prefeitura e no INSS)
	O Estado precisa ter essa informação, ou seja, você precisa se registrar. Porém, para ser empresário você não precisa estar registrado e nesse caso temos a figura do empresário irregular (aquele não registrado) e do empresário regular (aquele devidamente registrado), mas ambos são empresários, pois empresário é quem exerce a empresa.
	Entre os empresários registrados os grupos são separados pelo registro (quem exerce atividade econômica organizada vai para um canto e quem exerce atividade econômica não organizada vai para outro canto). Isso é feito porque cada grupo se sujeita a um regime jurídico (conjunto de regras). 
	A Atividade econômica não organizada se sujeita ao regime jurídico civil (RCPJ) e a atividade econômica organizada se sujeita ao regime jurídico empresarial (RPEM).
1:31:00
Art. 1179 CC
		Art. 1.179. CC - O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
• Falsificação de documento público: art. 297, § 2.º, do CP.
• Vide arts. 175 a 188 da LSA.
• Lei de Falências: art. 168, § 4.º, da Lei n. 11.101, de 9-2-2005.
• Vide Enunciado n. 235 da III Jornada de Direito Civil.
§ 1.º Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
§ 2.º É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
	O empresário está obrigado a ter contabilidade organizada e mecanizada e mais do que isso, tem que ter livro contábil autenticado pelo RPEM tratando da contabilidade que tem que ser feita por profissional habilitado (tem que contratar contador), ou seja, tem que ter controle rigoroso de contas.
	Já o autônomo não precisa ter livro contábil e nem levantar balanço e nem contratar contador, ele precisa apenas guardar os documentos para justificar a declaração de imposto de renda deles e para mostrar para o fiscal se aparecer lá.
	Os livros e os balanços são obrigatórios para o empresário.
1:34:00
LEI 11.101, Art. 1 
		Lei de falência e recuperação
Lei 11.101 - Art. 1.º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.
	Essa lei se aplica somente a quem é empresário (empresário individual ou sociedade empresária)
	Quem não é empresário e exerce atividade econômica se sujeita a outro regime, a outro procedimento que vai regulamentar a insolvência dele, chamado insolvência civil.
Lei 11.101, Art. 178 - 
		Lei 11.101 
Omissão dos documentos contábeis obrigatórios
Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios:
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.
	Se o cara não tem escrituração e tem a falência decretada ele é preso, o sistema é mais rigoroso e é para empresário somente. Quem não é empresário é insolvência civil e na insolvência civil não é crime.
	Esse sistema é mais rigoroso, o empresarial, pois envolve muito mais produção, riqueza, tributos, empregos, avanço tecnológico etc. Isso porque a função social da empresa aqui é maior.
Microempresa – de R$0 a 360mil
Pequeno porte – Mais de R$360mil até R$3.6 milhões
Médio ou grande – Acima de R$ 3.6 Milhões.
	Para conceituar empresa não é necessário considerar o faturamento bruto anual. Mas para conceituar a empresa como sendo Micro, Pequena, Média ou Grande porte, aí é feito pelo faturamento bruto anual.
01:42:00
	Qualquer pessoa pode emitir título de crédito. Mas é bem natural que a emissão de título de crédito, quando falamos de atividade econômica organizada, seja infinitamente maior. O título de crédito nasceu por conta do comércio. Título de crédito está disciplinado dentro do direito empresarial, mesmo podendo ser emitido por pessoa física.
01:44:00
	Quando conceituamos empresa não importa a atividade que está sendo praticada e nem o tamanho do estabelecimento onde está sendo exercida e nem o faturamento bruto anual.
	Estabelecimento empresarial é a base física onde é exercida a empresa, podemos tocar no estabelecimento empresarial. O Menezes Côrtes é um estabelecimento empresarial e a mão de obra fator da produção é o professor.
	Empresa é objeto de direito, empresário é sujeito de direito.
	
	O Empresário exerce a empresa no estabelecimento empresarial. Empresa não tem bens e não contrata. Quem contrata e tem bens é o empresário (Sociedade Anônima Estácio de Sá é o empresário que tem patrimônio e contrata). Empresa não tem patrimônio e nem contrata ou demite, empresa é conjunto de atos.
	Empresa é conjunto de atos, vemos com a cabeça e não podemos tocar. Quem contrata ou demite é o empresário (sociedade empresária é empresário). Empresa é conceito abstrato
(Conversa fiada de 01:50:00 ate )
001-aula01_empresarial3_30-08-2016.doc
Direito Empresarial III
30/08/2016 – 001- AULA01www.sia.com.br
Prof: Carlos Eduardo Cuiabano
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		Temas abordados nesse arquivo: 
Títulos de Crédito
Dec. 57663/66
Dec. 2044/1908
Conceito
Características
1) Referência exclusiva a uma relação creditícia
2) Executividade
3) Negociabilidade
Regime Jurídico Cambial
Princípios
1) Cartularidade
2) Literalidade
3) Autonomia
Autonomia
Abstração
Inoponibilidade das exceções pessoais contra terceiros de boa fé
Início da aula 13:00 - Complemento da revisão da semana passada
27:00 (ouvir daqui em diante e transcrever)
Art. 391 CC e 789 CPC – pelo inadimplemento das obrigações o devedor responde com todo o seu patrimônio
		Do Inadimplemento das Obrigações
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 391, CC. Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor.
• Vide art. 789 do NCPC.
DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Art. 789, NCPC. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.
• Vide art. 824 do NCPC.
Qual é a responsabilidade do empresário individual ou autônomo assume em relação às obrigações que ele assume com terceiros ? - Responsabilidade direta e integral no sentido de que ele é quem assume a responsabilidade em nome próprio.
	Ao registrar o contrato de sociedade no registro competente surge uma pessoa jurídica. Teremos a sociedade simples ou sociedade empresária como pessoa jurídica, então quem exerce a atividade econômica é a pessoa jurídica da sociedade.
33:22
	Recebe quota ou ação, que é um título de participação nesse patrimônio da pessoa jurídica
	Observe que a obrigação da pessoa jurídica da sociedade é também direta e integral em relação às obrigações assumidas com terceiros, respondendo com todo o patrimônio DA SOCIEDADE e não com o patrimônio pessoal dos sócios.
	O Sócio responde limitadamente às obrigações da sociedade, o sócio responde indiretamente. A sociedade é quem responde diretamente.
Art. 997, VIII CC – como os sócios respondem
	Os sócios precisam definir no contrato se eles responderão subsidiariamente (ilimitada) ou não subsidiária (limitada).
44:00
	Responder subsidiariamente significa que responderei pela sociedade além dos limites da minha participação na sociedade
	O sócio tem responsabilidade indireta, podendo ser subsidiária ou não subsidiária
Aqui trataremos da cadeia de circulação dos títulos de crédito:
51:00 (ouvir e transcrever daqui)
Início da aula mesmo – título de crédito
	O boneco A é o consumidor – Ele quer comprar um carro, e vai procurar a concessionária O boneco B. O boneco A não tem dinheiro agora mas tem expectativa de ter o dinheiro no futuro, então a concessionaria, boneco B, dá um crédito e faz A se tornar um devedor, devedor de crédito a B (pois B “ACREDITA” em A).
59:00
	“O PRINCÍPIO DA TUTELA DO CRÉDITO é o princípio norteador básico. Pois o crédito precisa se transformar em dinheiro, porque senão a ideia acaba.”
Montadora O boneco C
Fornecedora de auto peças O boneco D
Metalúrgica O boneco C
	Isso pode acontecer em 1 ano ou 1 dia, não tinha dinheiro presente em nenhuma dessas negociações, e isso faz a economia crescer.
	Não esqueça, a empresa não participa dessa cadeia de negociações, empresa é conjunto de atos, quem participa disso é a pessoa física ou jurídica, lembre-se que empresa não contrata, quem contrata é pessoa (física ou jurídica). Empresa também não tem patrimônio, patrimônio é da pessoa (jurídica ou empresário individual). Empresa é conceito abstrato, você não toca na empresa, você toca no estabelecimento comercial.
RESUMO: Empresa é conjunto de atos (é conceito abstrato), e portanto não participa das negociações, não contrata e nem tem patrimônio. É a pessoa física ou jurídica que participa das negociações, que contrata e tem patrimônio. 
	Art. 83, III, CC – Crédito é um direito pessoal de caráter patrimonial. Agora ele é pessoal mas no futuro se transformará em dinheiro, por isso patrimonial. - Crédito é bem móvel. (vide artigo)
Art. 83, III, CC:
“Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.”
RESUMO: Crédito é direito pessoal de caráter patrimonial. É pessoal agora e no futuro se transformará em dinheiro, por isso patrimonial. Crédito é bem móvel conforme Art. 83, III, CC - Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.”
01:13:00 
Agentes da cadeia
01:15:00
Lei Uniforme de Genebra - LUG – DEC 57.663 – Esse decreto promulga as Convenções para adoção de uma Lei Uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias. - Ou seja, os países signatários dessa convenção assinaram essa convenção que disciplina letras de câmbio e notas promissórias.
RESUMO: Lei Uniforme de Genebra (LUG) – DEC 57.663 – Os países signatários dessa convenção assinaram essa convenção que disciplina Letras de Câmbio e notas promissórias.
Começaremos primeiro da letra de câmbio, depois da nota promissória e depois do cheque e duplicata.
Explicação da evolução histórica da letra de câmbio nos feudos (de letra de câmbio para letra de câmbio), letra de câmbio foi o primeiro título a surgir.
01:24:00
	Os feudos deram origem aos países.
	O regime jurídico é cambial porque é pautado na letra de câmbio e por isso vamos conhecer primeiro a letra de câmbio.
RESUMO: O regime jurídico é cambial porque é pautado na letra de câmbio, por isso conheceremos primeiro a letra de câmbio.
01:28:00
Leitura da LUG 
01:30:00
A Lei Uniforme de Genebra – LUG – compõe o anexo I...
Art. 1 do anexo 1 é o primeiro artigo da LUG,
Então a lug é o anexo 1
RESUMO: A LUG é de fato o Anexo I do DEC 57.663
01:32:00
Art. 78 LUG (anexo 1) - 
01:33:00
Art. 1 da apresentação (é antes do anexo I)
		Artigo 1.º (Da apresentação)
 As Altas Partes Contratantes obrigam-se a adotar nos territórios respectivos, quer num dos textos originais, quer nas suas línguas nacionais, a Lei Uniforme que constitui o Anexo I da presente Convenção.
 Esta obrigação poderá ficar subordinada a certas reservas que deverão eventualmente ser formuladas por cada uma das Altas Partes Contratantes no momento da sua ratificação ou adesão. Estas reservas deverão ser recolhidas entre as mencionadas no Anexo II da presente Convenção.
 Todavia, as reservas a que se referem os artigos 8.º, 12 e 18 do citado Anexo II poderão ser feitas posteriormente à ratificação ou adesão, desde que sejam notificadas ao secretário-geral da Sociedade das Nações, o qual imediatamente comunicará o seu texto aos membros da Sociedade das Nações e aos Estados não membros em cujo nome tenha sido ratificada a presente Convenção ou que a ela tenham aderido. Essas reservas só produzirão efeitos 90 (noventa) dias depois de o secretário-geral ter recebido a referida notificação.
 Qualquer das Altas Partes Contratantes poderá, em caso de urgência, fazer uso, depois da ratificação ou da adesão, das reservas indicadas nos artigos 7.º e 22 do referido Anexo II. Neste caso deverá comunicar essas reservas direta e imediatamente a todas as outras Altas Partes Contratantes e ao secretário-geral da Sociedade das Nações. Esta notificação produzirá os seus efeitos 2 (dois) dias depois de recebida a dita comunicação pelas Altas Partes Contratantes.
	Aqui ficou estabelecida uma lei uniforme visando uniformizar as regras sobre letra de câmbio e notas promissórias, para dinamizar o comércio internacional, o estabelecimento das relações jurídicas internacionais, uma regra para todos os países que vão comerciar juntos no que diz respeito a títulos de crédito tal a importância deles. 
	Mas, vamos facultar aos países signatários o seguinte: Em relação a algumas matérias será permitido fazer reservas, mas não a que se pretenda, mas as permitidas pelo anexo II. Então o anexo II carrega as reservas possíveis ao anexo I, de forma que o país signatário pode dizer que vai adotar a reserva prevista no anexo II para não adotar esta regra específica que está no anexo I. E o Brasil fez reservas.
RESUMO: 
	A LUG uniformiza regras sobre Letra de Câmbio e Notas Promissórias, dinamizando o comércio internacional, estabelecendo uma regra para todos os países que vão comerciar juntos no que diz respeito a Títulos de Crédito. 
	Os países signatários podem fazer reservas de algumas matérias, porém apenas as reservas permitidas no Anexo II da própria LUG.
	O Anexo II carrega reservas possíveis ao anexo I.
01:35:00
o anexo 2 carrega as reservas possíveis do anexo 1
O brasil não adotou a LUG totalmente, pois existem as reservas.
“1.ª) Convenção para adoção de uma lei uniforme sobre letras de câmbio e notas promissórias, anexos e protocolo, com reservas aos artigos 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 13, 15, 16, 17, 19 e 20 do Anexo II” 
	Então o brasil assinalou 13 reservas, significa que ele não adotou a LUG na integridade, por exemplo adotou a reserva do Art. 5º do Anexo II
RESUMO: O Brasil não adotou a LUG totalmente pois assinalou 13 reservas do Anexo II (artigos 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 13, 15, 16, 17, 19 e 20 do Anexo II)
01:36:00
Anexo II art. 5
“ Qualquer das Altas Partes Contratantes pode completar o art. 38 da Lei Uniforme dispondo que, em relação às letras pagáveis no seu território, o portador deverá fazer a apresentação no próprio dia do vencimento; a inobservância desta obrigação só acarreta responsabilidade por perdas e danos.
 As outras Altas Partes Contratantes
terão a faculdade de fixar as condições em que reconhecerão uma tal obrigação.”
	O Brasil adotou essa reserva do Art. 5º Anexo II para mudar a regra do Art. 38 do Anexo I.
	Se o Brasil não fez reserva sobre algum assunto ou a LUG não tratou desse assunto, o que faremos? Vamos ao Decreto 2044/08, pq é a lei interna anterior à LUG que não foi totalmente ab rogada, tem disposição ali ainda valendo.
RESUMO: Quando o Brasil não fez reserva de algum assunto ou a LUG não tratar do assunto, recorremos ao Decreto 2044/1908
01:39:00
dec 2044/1908
Art. 1 LUG - A letra contém
Art. 2 LUG tem 4 parágrafos, não têm caput, não tem inciso. Aqui tem alíneas, que são os parágrafos.
	Então não temos caput, parágrafos e incisos, o que temos são artigos, alíneas, números e letras.
RESUMO: Na LUG temos alíneas, números e letras, ao invés de caput, parágrafos e incisos. 
Leitura dos Arts. 56 e 19 LUG – o que ele estão dizendo ? Vamos para o Art. 1º da apresentação (é antes do anexo I)
Art. 1º da apresentação – (leitura alínea 1) 
“As Altas Partes Contratantes obrigam-se a adotar nos territórios respectivos, quer num dos textos originais, quer nas suas línguas nacionais, a Lei Uniforme que constitui o Anexo I da presente Convenção.”
	“quer num dos textos originais”. O texto original foi escrito em francês, aí foi traduzido pro português de Portugal e fez uma tradução imperfeita, e aí traduziu do português de Portugal para o português do Brasil e também não foi uma tradução perfeita. A redação é truncada e por isso vai ter que refletir. 
RESUMO: Por conta das traduções, a redação da LUG é truncada e por isso precisa de muita atenção p/ ler.
SEGUNDA PARTE DA AULA
09:00
“Art. 887, CC. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
	O Art. 887 CC trata de título de crédito, mas não teria sentido fazer isso! E a saída que se encontrou foi pela analise do Art. 903 CC
“Art. 903, CC. Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste Código.
• Vide Enunciado n. 464 da V Jornada de Direito Civil.”
 	Se existir regra especifica sobre títulos de crédito vale a regra especifica, caso contrario vale o CC. Mas pra Letra de Câmbio, Nota Promissória se aplica a LUG.
	Então os títulos de crédito propriamente dito tem lei especial, então não se aplica o CC
	No CC o art. 903 é importante pra saber que você não deve usar o próprio 903 CC. 
RESUMO: Se existir regra específica sobre títulos de crédito, vale a regra específica. Caso contrário vale o Código Civil. Títulos de crédito propriamente ditos tem lei especial, então para Letra de Câmbio e Nota Promissória se aplica a LUG. O próprio Art. 903, CC diz que ele não se aplica aos títulos de crédito propriamente dito.
12:00
	O segundo artigo importante é o Art. 887 CC
Art. 887,CC
“Art. 887, CC. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
	Ele trás o Conceito de título de crédito que é importante para nós, então o conceito de título de crédito está no art. 887 CC – documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido.
	Então conceito de título de crédito está no Art. 887 CC – O título de crédito, documento literal necessário ao exercício do direito literal e autônomo, nele contido, somente produz efeitos quando preenchidos os requisitos da lei – Então o conceito de título de crédito é documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido
RESUMO: O Art.887, CC trás o conceito de título de crédito. Conceito: “Título de Crédito é documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido”. O Título de crédito só produz efeitos quando preenchidos os requisitos da Lei. 
0:15:00
	Crédito representa dinheiro futuro, um direito pessoal de caráter patrimonial, bem móvel, que compõe o patrimônio do titular. Vimos que ele nasce da confiança porque crédito é confiança. 
RESUMO: Crédito é dinheiro futuro, representa um direito pessoal de caráter patrimonial, é um bem móvel que compõe o patrimônio do titular. Crédito nasce da confiança porque crédito é confiança.
Vamos estabelecer uma relação jurídica contratual.
16:00
	Entre os bonecos A e B (outros bonecos) teremos uma relação jurídica que é contratual e originária, porque foi a primeira estabelecida, e aí se definiu na relação contratual direitos e obrigações das partes, inclusive clausula penal, e foi por conta desse contrato que nasceu esse crédito, dinheiro futuro. 
	Aí o que eles vão fazer? Fechou o contrato, ficou estabelecido que o cara ia pagar, e o outro cara disse que ia acreditar no primeiro cara que disse que iria no futuro transformar o crédito em dinheiro, aí passa a ser devedor do crédito e para facilitar a comprovação da existência desse crédito, que está indicado no contrato, mas para facilitar a cobrança desse crédito e viabilizar a circulação do crédito, vamos isolar esse crédito no documento e não só no contrato porque o contrato trata de outras questões. Então vamos destacar o crédito dessa relação e registrar no título que você mesmo vai emitir, você vai escrever no título que pagarei a fulano de tal a quantia tal na data tal, vai datar e assinar, e vai me entregar o título e eu vou ficar com ele, agora tenho um título que representa crédito, dinheiro futuro, significa que no vencimento ele vai se transformar em dinheiro. Se você precisar cobrar isso no juiz, você tem como provar, que é o título que o devedor mesmo reconhece, facilita a comprovação da existência do crédito, e facilita a cobrança.
20:00
	então tenho um título que comprova a existência do crédito que facilita a cobrança e porque o crédito está isolado num documento facilita até a circulação.
	Entre os bonecos B e C fazemos uma relação contratual e transferimos o crédito.	A mesma coisa entre os bonecos C e D, D e E... e quando chega no vencimento chega o momento de transformar esse crédito em dinheiro
	Quando chegar o vencimento tem que voltar direto a quem emitiu o crédito, e então resolvemos.
	
24:00
	O crédito tem que se transformar em dinheiro no futuro, senão nunca mais ninguém aceita o crédito, e por isso que o O PRINCÍPIO BASILAR É O PRINCÍPIO DA TUTELA DO CRÉDITO, esse é o princípio basilar desse regime, porque o crédito tem que se transformar em dinheiro porque caso contrário ninguém vai querer negociar com crédito e faz a economia voltar pra trás.
RESUMO: O Título comprova a existência do crédito, e por estar isolado num documento facilita a cobrança e a circulação.
 O princípio basilar é o princípio da tutela do crédito, pq o crédito tem que se transformar em dinheiro.
E como garantir que esse crédito se transforme em dinheiro? Primeiro temos que isolar o crédito criando o título de crédito, tiramos o crédito do contrato e documentamos no título de crédito, deixando os outros direitos e obrigações no contrato e o título de crédito separado do contrato. Isolando o título de crédito ele fica desvinculado de outras obrigações que não fariam o crédito circular. Ai ele vai circular porque está isolado, tornando atrativo porque esse crédito vai se transformar em dinheiro. Viabilizou a circulação
	Então o que temos em uma ponta é uma relação contratual e na outra uma relação cambial, e é essa relação cambial que vamos tratar.
26:00
	Então entre os bonecos em uma ponta temos uma relação contratual e na outra, relação cambial. E é essa relação cambial que iremos tratar. Aqui estamos tratando a relação cambial (e não contratual),
a LUG trata da relação cambial.
RESUMO: Para garantir que o crédito se transforme em dinheiro, tiramos o crédito do contrato e isolamos o crédito em um título de crédito, deixando direitos e obrigações no contrato e assim desvinculando o título de crédito de obrigações que não fariam o crédito circular. Tornando-o mais atrativo e viabilizando sua circulação. Aqui tratamos de relação cambial, e não contratual. A LUG trata de relação cambial.
27:50
	Entre os próximos sempre haverá uma relação contratual que justifica o nascimento, formalização e circulação do crédito. O título vai circular e teremos as chamadas relações cambiais, e chegando no último cara não vai mais circular e se transforma em dinheiro, aí para agilizar o atendimento ao princípio da tutela do crédito, o sujeito procura quem emitiu o título. Se pagar, resolveu tudo, tanto as relações contratuais quanto as cambiais. Agora se o candango que emitiu o título não pagar, vou cobrar de quem? 
RESUMO: Entre os próximos sempre haverá uma relação contratual que justifica o nascimento, formalização e circulação do crédito. O título vai circular e teremos as chamadas relações cambiais. Chegando no último cara, não vai mais circular e se transforma em dinheiro. Para agilizar o princípio da tutela do crédito (transformar o crédito em dinheiro), o sujeito procura quem emitiu o título. Se quem emitiu o título pagar, resolve tudo, tanto relações cambiais quando contratuais. Mas se não pagar, vou cobrar de quem?
(parei aqui)
30:00 (ouvir com muita calma)
	Quando o sujeito emite um título para A, ele esta dizendo “confie em mim” (os outros caras são os outros bonecos da sequencia), ele está assumindo obrigação de transformar em dinheiro, e o outro diz que vai confiar, aí esse vira para o próximo dizendo que tem crédito e o cara que emitiu é de confiança e então você pode aceitar, aí aceita e espera que o amigo cumpra e se o amigo não cumprir que você (próximo) cumpra, e assim o crédito vai circulando, um confiando no outro e cada um assumindo seu compromisso na transformação desse título em dinheiro.
	Todo mundo assume obrigação de pagar o crédito por conta do princípio da tutela do crédito
isso tudo por conta da tutela do crédito
A relação cambial envolve os próximos e os distantes
RESUMO: Todo mundo assume obrigação de pagar o crédito por contado princípio da tutela do crédito. E a relação cambial envolve os próximos e os distantes.
OUTRO PONTO BÁSICO, o título no final volta, no vencimento. Volta porque se eu olhar a cadeia do começo pro final vou ver credores
 
35:40 olhando do final para o começo, e como devedores deve ser bons devedores, agora olhando a cadeira do começo para o final vejo credores
	O título passa da mão do devedor para o credor até o último. Chegando no vencimento ele volta, o credor vai cobrar do devedor que vai se transformar em credor e vai cobrar do devedor e assim por diante.
	Lembre-se que o crédito tem que se transformar em dinheiro e isso é o princípio da tutela do crédito.
	Chegando no vencimento tem que transformar o crédito em dinheiro, se demorar muito pra fazer isso após o vencimento a cobrança sai do regime cambial e passa para o regime civil
		44:00 – repetequinho – (E RESUMO TB)
Princípio da tutela do crédito, nasce no início da cadeia e vai até o final da cadeia. 
Olhando do início para o final vemos os credores, olhando do final para o começo vemos os devedores. 
O crédito vai circular até o vencimento, e chegando no vencimento tem que transformar em dinheiro. (princípio da tutela do crédito)
Entre os próximos existe sempre uma relação contratual que vincula apenas os próximos, agora entre os próximos e distantes existe relação cambial, todos eles estão vinculados a essa relação.
48:50
	Os títulos de crédito propriamente dito são letra de câmbio, nota promissória cheque e duplicata. São chamados títulos de crédito propriamente ditos porque se sujeitam na íntegra ao regime jurídico cambial. Existem vários outros títulos que representam crédito, porém não se sujeitam ao regime jurídico cambial, a exemplo da sentença condenatória a e obrigação de pagar é título que representa crédito mas não é título propriamente dito, contrato assinado por duas testemunhas que faça referência a dívida líquida, certa e exigível é também título de crédito, mas não é título propriamente dito.
RESUMO: São títulos de crédito propriamente dito a Letra de Câmbio, Nota Promissória, Cheque e Duplicata. 
	São títulos de crédito propriamente ditos porque se sujeitam na íntegra ao regime jurídico cambial .
	Os outros títulos de crédito não se sujeitam ao regime jurídico cambial, a exemplo da sentença condenatória, obrigação de pagar, contrato assinado por duas testemunhas que faça referência a dívida líquida, certa e exigível. Apesar de serem títulos de crédito, não são títulos de crédito propriamente dito.
1º CARACTERÍSTICA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
Fazem referência exclusiva a uma relação creditícia, relação de crédito, e portanto há uma obrigação de pagar sempre em quantia determinada. Vide Art. 1º LUG
52:00
Art. 1 da LUG:
“A letra contém: 
2. o mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada.”
53:22
	Pagar uma quantia determinada! A letra carregará um mandato (mandato é o contrato pelo qual o mandante outorga poderes ao mandatário para agir em seu nome por sua conta cujo instrumento é a procuração – Art. 653 CC) – essa expressão está errada por conta da tradução, o correto deveria estar escrito a ORDEM (e não mandato) pura e simples de pagar uma quantia determinada. (fazer anotação na lei) 
RESUMO: 1º Característica dos títulos de crédito → Fazem referência exclusiva a uma relação creditícia, relação de crédito, e portanto há uma obrigação de pagar sempre em quantia determinada, Art. 1º, número 2,LUG. 
	A letra carregará o mandato. A expressão MANDATO está errada por causa da tradução, o correto seria ORDEM (Fazer anotação na LUG)
	Mandato é contrato pelo qual o mandante outorga poderes ao mandatário para agir em seu nome por sua conta cujo instrumento é a procuração, Art. 653 CC: 
	“Art. 653, CC. Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato.”
55:00
Art. 75, alínea 1, número 2
“A nota promissória contém:
2. a promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada .”
	Os títulos que trataremos farão sempre referência exclusiva a uma relação creditícia, dinheiro futuro, que representa uma obrigação de pagar e mais nada, isso quer dizer que não poderá constar nenhuma obrigação de dar, fazer ou não fazer poderá constar no título de crédito, somente a obrigação de pagar! Isso de só poder constar no título relação creditícia é para viabilizar a circulação do título, você não pode dificultar essa circulação!
58:00 – Então funciona assim , no crédito vai constar apenas uma relação creditícia, apenas uma obrigação de pagar e pagar quantia determinada e nenhuma outra obrigação de dar, fazer ou não fazer pode ser documentada no título de crédito, e se o for não produzirá efeito, é como se não tivesse escrito, não tem efeito! Isso é para facilitar a transformação do crédito em dinheiro.
RESUMO: Os títulos que trataremo farão sempre referência exclusiva a uma relação creditícia, dinheiro futuro, que representa obrigação de pagar e mais nada.
	No título vai constar apenas uma obrigação de pagar quantia determinada.
	Não poderá constar no título nenhuma obrigação de dar, fazer ou não fazer, e se constar não produzirá efeitos, pois será como se não tivesse escrito.
	Isso existe para facilitar a transformação do crédito em dinheiro e viabilizar a circulação.
01:01:11
2º CARACTERÍSTICA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
EXECUTIVIDADE
ART. 784, I CPC
	Os títulos de crédito propriamente dito, os 4 que vamos tratar, tem executividade e o que isso representa ? – vide Art. 784, I, CPC.
“Art. 784, I NCPC - São títulos executivos extra judiciais: 
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;”
01:02:00 (explicação debênture)
	Debênture é título de crédito mas não é título de crédito propriamente dito e por isso não está sujeito ao regime jurídico cambial. 
	Qual a diferença entre a debênture e a letra de câmbio, ou nota promissória ou cheque ou duplicata? 
	A debênture é título de crédito, a debênture representa uma fração de um contrato de mútuo entre a companhia sociedade anônima e os chamados debenturistas, ela pode captar recurso por capitalização vendendo ação, vendo ação e recebo recurso através de aumento de capital, mas isso pode representar o ingresso de acionistas novos e interferir no poder interno da companhia na hora do exercício do voto e nas deliberações sociais, então os próprios acionistas podem deliberar que isso não é bom porque eles não vão poder acompanhar o aumento exercendo o direito de preferência, então como não vai fazer isso vão emitir debêntures, a sociedade anônima vai emitir debêntures, ela emite as debêntures e oferece aos interessados que compram e se tornam credores dela, é como se ela pegasse um empréstimo mas é melhor que pegar empréstimo bancário, a lei facilita a vida das sociedades anônimas que são adequadas a grandes empreendimentos, emite debênture e pega empréstimo com os debenturistas, ai a debênture vai atribuir ao titular crédito que vai ser pago com correção monetária e uma remuneração que normalmente são juros, então diz pro cara que se ele comprar debênture ele se tornara credor da companhia e daqui a 5 anos por exemplo a companhia vai te devolver o dinheiro corrigido monetariamente e durante os 5 anos vai ficar recebendo juros, 14% ao ano, e aí comparando com a poupança é mais vantajoso. Então ele tem direito de crédito contra a companhia, no vencimento a companhia tem que pagar o dinheiro corrigido e pagou nos anos todos 14% ao ano, é título de crédito, a companhia está dizendo pra acreditar nela e prometendo pagar lá na frente. Então debênture apesar de ser título de crédito ela não faz referência exclusiva a uma relação creditícia porque além do crédito ela pode carregar outras obrigações de dar, fazer ou não fazer, impondo isso aos debenturistas, anda que tenha executividade a debênture, se você faz a execução de uma debênture você abre a possibilidade da companhia discutir os direitos e obrigações que constam nela para interromper a execução, então não tem essa agilidade toda, mas para os títulos propriamente dito não se discute o crédito e sim o pagamento. Se no vencimento não pagar, executa, é título executivo extrajudicial
RESUMO: Debênture tem executividade, porém não é título de crédito propriamente dito.
001:06:50
Explicação do processo de conhecimento.. para contar a história para o juiz
	Processo de conhecimento acontece pq não há definição de direito e obrigação na relação jurídica, precisa conhecer então, quando não há definição de direito e obrigação, quando não tá bem definido o negócio, você tem que fazer o processo de conhecimento para contar a história ao juiz, ai o juiz vai dizer que tem que ouvir o outro, o juiz junta as provas, ouve as partes, chama as testemunhas, marca instrução e julgamento, saneia o processo, pericia se achar importante ate chegar o momento de julgar pois tem elementos para definir o direito e a obrigação e dar a sentença. Ai quando ele define o direito e obrigação na sentença que transita em julgado
	Então quando o título faz referência só a obrigação de pagar, está definido o direito e uma obrigação sobre quantia determinada? Não tem que discutir nada, E porque não pagou então?
Processo de execução
“Art. 829 NCPC. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 dia contado da citação.”
	Então o juiz vai citar não pro sujeito se defender e sim para pagar! E em 3 dias!
01:10:00
E como você atribui executividade a um título? 
“Art. 783 NCPC. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.”
RESUMO: → EXECUTIVIDADE
	No título está definido um direito e uma obrigação de pagar, não tem que discutir nada.
 Quando o juiz citar o réu, não será para discutir o direito e sim para discutir o para pagamento em 3 dias:
	Processo de execução: “Art. 829 NCPC. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 dia contado da citação.”
	A executividade do título: “Art. 783 NCPC. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.”
01:13:00
Outra característica é a Negociabilidade – Ela decorre do próprio regime jurídico cambial. Os títulos de crédito propriamente dito tem ampla negociabilidade, ou seja, ampla aceitação e essa ampla aceitação é por conta do regime jurídico eles estabelecidos que diz que o título só pode fazer referência a uma relação creditícia ou uma obrigação de pagar, que atribui a ele executividade e que é pautado não só do princípio da tutela do crédito mas também nos princípios da cartularidade, literalidade e autonomia, tudo pensando na transformação do crédito em dinheiro, para garantir que isso aconteça sem complicação. Esse regime é que vai dar a ele essa ampla aceitação.
Leia os princípios do regime jurídico cambial
Esses Princípios com certeza vão cair na prova
Cartularidade
Liberalidade 
Autonomia
RESUMO: → NEGOCIABILIDADE
	Decorre do próprio regime jurídico cambial. Negociabilidade é o mesmo que ampla aceitação. Ampla aceitação (negociabilidade) porque os títulos de crédito propriamente dito só podem fazer referência a uma relação creditícia ou uma obrigação de pagar e isso atribui executividade. Essa executividade é pautada também nos princípios da cartularidade, literalidade e autonomia, tudo pensando na transformação do crédito em dinheiro sem complicação. 
	Esse regime é que vai dar a ampla aceitação.
OBS: Esses Princípios com certeza vão cair na prova
Cartularidade
Liberalidade 
Autonomia
� PAGE �15�
002-aula02_empresarial3_06-09-2016.doc
Direito Empresarial III
06/09/2016 – 002- AULA02
Prof: Carlos Eduardo Cuiabano
Email:
		Relação originária ou fundamental
		
		
		
		
		boneco A → 
		boneco B → 
		boneco C → 
		boneco D → 
		boneco E
		Emitente
		
		
		
		Portador final
		boneco A ← 
		boneco B ← 
		boneco C ← 
		boneco D ← 
		boneco E
		
		
		
		
		
 
		Dec 57.666/66 e Dec 2014/1908
TÍTULOS DE CRÉDITO
Conceito
Características
1) Referência exclusiva a uma relação creditícia
2) Executividade 
3) Negociabilidade
Regime Jurídico cambial
Princípios
1) Cartularidade
2) Literalidade
3) Autonomia 
Autonomia
Abstração
Inoponibilidade das exceções pessoais contra terceiros de boa fé
Natureza dos títulos de crédito
Natureza das obrigações cambiais 
Solidariedade cambial
Classificação dos títulos de crédito
1) Quando ao modelo
Livres
Vinculados
2) Quando à estrutura
Ordem de pagamento
Promessa de pagamento
3) Quando ás hipóteses de emissão
Causais
Não causais ou Abstratos
4) Quanto à circulação
Ao portador
Nominativos à ordem
Nominativos não à ordem
Princípio da tutela do crédito
(Relação originária ou fundamental)
boneco A → boneco B → boneco C → boneco D → boneco
E
(Emitente) (Portador Final)
boneco A ← boneco B ← boneco C ← boneco D → boneco E
14:00 – início da aula
Vamos para o decreto 57664
	Na aula passada nos referimos aos títulos de crédito e tratamos das características dos títulos de crédito e vimos as 3 características dos títulos de crédito. Vimos conceito de titulo de crédito no art. 887 CC
15:30
	Título de crédito é o documento necessário (está na lei)
Crédito representa dinheiro futuro/confiança. E as duas razões básicas para o nascimento do crédito são a compra e venda a prazo e o empréstimo (ouvir 16:00)
vamos tratar da cadeia de circulação.... estabelecemos a relação jurídica mesmo sem dinheiro presente já que você tem essa expectativa que terá o dinheiro futuro, faço isso na confiança. Dou o crédito e você passa a ser o devedor do crédito
19:00
	O que você vai fazer como primeira medida de segurança? Realizar um contrato (contrato não pode ser de boca, tenho que formalizar esse crédito, porque de boca para provar no futuro fica difícil) Então a primeira medida é documentar esse crédito, nascendo o título de crédito, o titulo de credito facilita sua cobrança, viabiliza a circulação, etc
(ouvir com calma 22:00)
	Para que isso aconteça a compra vai nascer da compra e venda a prazo ou do empréstimo, dando origem ao crédito.
Iremos tratar das relações cambias, mas nas relações entre os próximos que vai... e a transferencia vai sempre haver uma relação contratual que não interessa pra nós, interessa apenas as relações cambiais.
Para que o homem acredite nesse título, o principio basilar desse conjunto de regras é o princípio da tutela do crédito, o crédito tem que transformar em dinheiro.
27:00
Iremos conhecer 4 títulos de crédito, ;.... esses são títulos de crédito propriamente dito porque se sujeitam ao regime jurídico cambial
qualquer documento que faça referencia a crédito é … mas não está sujeito ao regime...
esses 4 são chamados títulos de crédito propriamente ditos
quais as características dos títulos de credito?
29:40
Os títulos de crédito propriamente ditos fazem referencia a uma relação creditícia
Art. 1 anexo I (lug)
Art. 75, II
	ou seja os títulos de credito que tratamos fazem referencia da obrigação pura e simples de pagar e pagar quantia determinada, e porque isso ? Porque só permite a lei que conste no titulo a obrigação de pagar a quantia determinada e nada mais. No título só vai constar a obrigação de pagar, isso é para viabilizar a circulação do crédito.
	Se documentar algo mais que a quantia certa, esse algo mais não tem efeito.
34:00
Executividade – a lei atribui ao titulo de credito a condição de titulo executivo extra judicial. Art. 748, I CPC - … o que facilita a cobrança do crédito, e porque faz isso ? 783 CPC – não tem ali um direito liquido e certo que pode ser exigido por meio de processo de execução onde não haverá discussão …. ? Art. 829 CPC – prazo para obrigação de pagar e não de se defender, isso facilita a cobrança.
37:00
negociabilidade – decorre do regime jurídico cambial, conjunto de regras... é a ampla aceitação por conta do regime jurídico que eles estão sujeitos.... por isso dizemos que tem ampla aceitação e negociabilidade, porque decorre... da tutela do crédito, para que transfira o dinheiro com facilidade... e a negociabilidade decorre dos princípios jurídicos cambial (ouvir 40:20)
41:00
pelo princípio da cartularidade você facilita a comprovação da existência e facilita a existência. Então o 1º principio que trataremos é o princípio da cartularidade. Título de crédito é uma cártula, documento, documento necessário ao exercício do direito nele contido. Título de crédito é uma cártula necessária ao exercício do direito nele contido – Art. 887 CC documento necessário ao direito nele contido
42:40
boneco A fornece titulo de crédito, circula, chega na mão do último quando chega o vencimento, o ultimo vai direto ao boneco A que é o original que emitiu o título... se o cara não tiver o documento original em mãos, você não vai pagar 
Art. 16 Lug - 
Art. 38 – para cobrar o crédito tem que apresentar o titulo 
Art. 50 - (não é pode, é deve!)
Art. 51 – veremos que se paga parcialmente tem que exigir a apresentação do título original co a cópia autêntica, a lei 
art. 223 CC – a regra para prova documental o ideal é ter o original, mas sem esse pode trazer copia autenticada mas se questionar …
223 PU – a lei ou as condições ou situações noa permitir a apresentação de documento autenticado, você tem juntar o original 51:00
A lei e as circunstâncias exige que o título original seja apresentado, observe isso
52:18
Art. 798, I, a CPC – se você faz processo de execução e junta copia autenticada se tratando de titulo de credito propriamente dito... você tem que trazer o original para eu(juiz) ver, porque não posso determina pagamento diante de uma cópia. 
Todos os artigos que vimos fundamentam esse princípio (fundamente na prova a cartularidade com esses artigos)
Esse foi o 1o principio do direito jurídico cambial
55:00 (ouvir)
princípio da literalidade – 887 CC – para os títulos de credito propriamente ditos, só vale o que neles estiver literalmente escrito, qualquer outro ato documentado em documento apartado ainda que valido não produzira efeitos em relação ao titulo de credito.
Art. 1, VIII Lug – quem emite o título tem que assinar no titulo, é ato cambial praticado no titulo.
59:00 (ouvir com calma)
Art. 13 – OBS: Não é um anexo e sim um “along”, a tradução não está boa, não é anexo. - endosso tem que ser documentado no título
Art 25 – outro ato cambial, o aceite tem que ser dado no titulo 
aet 31 – é along e não anexa, aval é no título
Art 39 – que 
art 50 – quitação só tem validade, para o titulo, se for dado nele.
01:04:00
Iteral e diz a lei autônomo
Art 887 CC – esse direito além de literal é autônomo. A autonomia é um princípio que tem um tríplice aspecto, autonomia sob o aspecto da autonomia, da abstração e da inoponibilidade das exceções pessoais... que apresenta esses 3 aspectos. O ideal é você entender a disciplina, mas na hora da prova a cisa tem que ser técnica, então se ele quer que diga o princípio, no caso da autonomia tem que falar da autonomia no aspecto da autonomia. 
1:7:30
* O aspecto da autonomia da autonomia se fere a autonomia das obrigações constantes no titulo
* o aspecto da abstração se refere a autonomia do próprio título
* e a inoponibilidade.... se refere a autonomia do direito do legitimo possuidor do titulo
01:08:40
autonomia sob o aspecto da autonomia → do titulo o pode conatar obrigação de pagar quantia determinada, obrigação creditícia. O titulo é emitido por A a B e ai vai fazer circular. Todos participaram como devedores e credores, exceto o 1º que é só devedor e p ultimo é só credor.
Mas todos assumem obrigações. O primeiro é o principal obrigado, mas todos os outros estão obrigados, solidariamente obrigados. Todos que participaram da relação e assumiram posição de devedor em algum momento tem obrigação. O único que não tem obrigação é o último pois é somente credor
Autonomia (01:12:00 explicação, ouvir com calma)
Essas obrigações são autônomas entre si, digamos que boneco C seja nulo, ele assinou sem assistente ou representa sendo um incapaz, a obrigação dele é nula e você não pode exigir isso dele, porem não prejudica as outras relações da cadeia, e pode executar todo mundo...
01:14:50
Art; 7 Lug – e porque isso? - os atos praticados depois do ato do incapaz não são nulos porque as obrigações de cada um são autônomas... significa também que assinar titulo de crédito não
é brincadeira
01:17:00
Um exemplo clássico. Uma mulher bonita foi pagar conta num quiosque com um cheque, lá não aceitavam cheque, mas um sujeito disse que iria aceitar o cheque dela e inclusive assinaria como avalista. A moça era falsária e o avalista pagou, porque ele assumiu uma obrigação.
01:24:00
Aspecto da abstração – Quando titulo ainda esta na mão do segundo e dizemos que o credito está isolado no titulo, magine que o segundo entregou pro primeiro um carro com vicio redibitório . Quando o segundo for cobrar a obrigação do primeiro o primeiro não vai pagar porque recebeu um item com vicio redibitório e... o título ao circular do primeiro endosso se abstrai da relação fundamental. O principio da abstração vai funcionar quando circular pelo primeiro endosso (passa do segundo para o terceiro, do boneco B para o boneco C)... é uma das matérias que pode ser discutida em sede de embargos à execução
(01:29:50 diferença entre abstração e ...)
A inoponibilidade se refere ao direito do legitimo possuidor do título. Imagine que o titulo esta na mão do ultimo e cobra do emitente ( primeiro), o emitente diz que não vai pagar dizendo que o penúltimo a transferir o titulo é meu devedor de mesmo valor....e compensação... me deve 10mil e eu vou arguir a compensação. O ultimo credor diz que 350 CPC (360 CC) – isso representa uma exceção porque tem fato extintivo, modificativo ou impeditivo e isso força o atendimento de uma obrigação, exceção pessoal, e o emitente tem exceção pessoal contra o penúltimo, então quando o ultimo cobrar o emitente vai acontecer o principio da inoponibilidade... e não pode se negar a pagar... você é terceiro, você não pode opor pagamento pautado numa exceção pessoal contra qualquer … da cadeia. Agora se você tiver uma exceção pessoal direta com o ultimo, ai sim o emitente poderia fazer a compensação e o ultimo teria que engolir.
01:37:00
Mas veja, o principio sobre esse aspecto é inoponibilidade, não pode opor, exceção pessoal contra terceiros de boa fé (explicação do cara que não está de boa fé) Art. 17 e 19 segunda alínea (segundo parágrafo). O 17 se refere ao emitente e o 19 segunda alínea aos demais. Esses artigos vão fundamentar tanto a abstração quanto a inoponibilidade das exceções pessoais...
SEGUNDA PARTE DA AULA 
00:03:00
início da segunda parte da aula 
Então já tratamos das características e princípios 
05:00
Vamos tratar da natureza dos títulos de credito das relações cambiais
Art. 887 CPC conceito do titulo de credito – (explicação)
08:00
	O que o título de credito representa efetivamente. Na parte especial do índice sistemático do CC, livro das obrigações, contratos em geral, varias especies de contrato, atos unilaterais de vontade, títulos de crédito. O código mostra exatamente o... titulo de credito, eles não tratam de contrato... porque os títulos de crédito tem natureza jurídica de ato unilateral de vontade do emitente. Quando alguém emite um título de crédito ele está emitindo uma declaração unilateral de vontade de pagar aquela quantia determinada no título. E na verdade todos os demais que …. também vai praticar um ato unilateral de vontade e se obrigando como endossante...
(explicação e repeteco)
	Não confundir relação contratual com relação cambial. Aqui não nos interessa relação contratual, apenas relação cambial	
14:30
e as obrigações cambiais? Quando olhamos pro titulo vemos apenas a única obrigação de pagar... mas vimos que o titulo pode circular e vao surgindo outros obrigados c essa obrigação de pagar e nesse sentido temos mais de uma obrigação, e qual a natureza juridica dessas obrigações que representam atos unilateriais de vontade? São obrigações solidárias porque solidariedade não se presume e portanto estão na lei no art 47 da lug, esse art … conforme todas as obrigações constantes no titulo... são todos solidários para com o portador, portador final é o último, significa que o portador pode cobrar a divida toda independente... o credor pode executar cobrando qualquer dos devedores independente de ordem de nomeação, ele escolhe, e pode cobrar de todos de uma só vez e o princípio que norteia esse regime cambial é a tutela do crédito
Natureza jurídica das relações cambiais? Solidariedade
19:00
Art 264 CC – mais de um devedor obrgado pela divida toda (sol. Passiva). A solidariedade cambial no que diz respeito a cobrança direta é igual a solidariedade no CC, o credor pode cobrar a divida toda de qualquer um dos devedores independente de nomeação de 
20;00
Art. 275 CC – o credor pode cobrar a divida toda de qualquer dos devedores independente de ordem de nomeação e é o que vale para a solidariedade cambial.
Na cobrança direta, quando o portador final está cobrando o título, e nisso solidariedade civil e solidariedade cambial são iguais
22:00
	Porém no que diz respeito ao direito de regresso se diferencia apresentando 3 especificidade.
	No que diz respeito ao regresso, significa que … pagou e esse que pagou vai regressar aos demais e como é a cobrança por regresso na solidariedade civil art. 283 CC – então a cobrança de regresso na solidariedade civil o devedor que pagou pode regressar contra todos os outros independente de ordem de nomeação e pela quota parte, todos tem direito de regresso na solidariedade civil uns contra os outros independente de ordem de nomeação e o regresso é sempre pela quota parte, é assim que funciona
E na solidariedade cambial? Ai tem 3 especificidades. Porque aqui funciona assim:
	1 - nem todos terão direito de regresso, já que o devedor principal não poderá regressar contra ninguém; 
	2 - nem todos terão regresso uns contra os outros porque os posteriores podem regressar contra os anteriores mas os anteriores não podem regressar conta os posteriores;
	3 - o regresso na solidariedade cambial o regresso é pela divida toda (na solidariedade civil é pela quota parte) (art. 49 lug)
	
28:20
explicação detalhada x repetequinho de solidariedade civil e cambial
31:30
Art. 285 CC - 
Art. 49 LUG
38:15
Classificação dos títulos de crédito
1) Quando ao modelo (veja fabio ulhoa)
Livres – título de modelo livre é aquele que não esta sujeito a um padrão de forma legalmente estabelecido, não existe um padrão estabelecido pra ele e você pode utilizar qualquer forma. São a letra de cambio e a nota promissória, são títulos de modelo livre porque não há padrão de forma legalmente estabelecido para ele. Mas para que valha como titulo de crédito ele precisa atender os requisitos mínimos estabelecidos na lei. Então você pode preparar no computador e preparar uma letra de câmbio ou nota promissória ou mesmo escrever numa folha de caderno.
42:05
Vinculados – cheque e duplicata tem padrão e forma definido em lei e então você não pode fazer no computador em casa, são títulos de modelo vinculado.
43:00
2) Quando à estrutura 
Ordem de pagamento – Se caracteriza por fazer surgir 3 situações jurídicas distintas que são (não teremos aqui 3 pessoas e sim 3 situações, pode acontecer de ter só 2 pessoas)
A situação jurídica do sacador
A situação jurídica do sacado
A situação jurídica do tomador ou beneficiário
Promessa de pagamento – já essa se caracteriza por fazer surgir apenas 2 situações jurídicas diferentes que são (e logico teremos apenas 2 pessoas)
A situação jurídica A do promitente
e a A situação jurídica do promissário
47:00
	Ordem de pagamento, letra de cambio, cheque e duplicata são ordens quanto à estrutura (surgirão aquelas 3 situações jurídicas), já a nota promissória é uma promessa de pagamento (surgem apenas aquelas 2 situações jurídicas)
48:00
3) Quando ás hipóteses de emissão
Causais – é causal porque só pode ser emitido para documentar crédito oriundo
de uma causa legalmente previstas. Ex: duplicata é um titulo causal, só é possível emitir duplicata para documentar … compra e venda mercantil ou prestação de serviço.
50:00
Não causais ou Abstratos – (são o cheque, letra de cambio e nota promissória) podem ser emitidos para documentar credito oriundo de qualquer causa porque não há na lei uma causa estabelecida para sua emissão. Então pode emitir de compra e venda mercantil, doação, empréstimo, etc.
52:00
4) Quanto à circulação - 
Ao portador – é aquele que não identifica o beneficiário ou credor, por conta disso, sendo titulo ao portador se ele não identifica quem é o credor, qual o ato que viabilizará a circulação desse crédito? É a mera tradição. (repeteco 53:00)
Nominativos à ordem – Pq nomina o credor, identifica quem é o credor, e para que o credito seja transferido de titularidade vai precisar de um ato formal, a tradição não é suficiente. 
Nominativos não à ordem – Significa que o ato forma será o endosso para transferência do crédito., ou seja, é transferível por meio de endosso, e é a regra para os 4 títulos que iremos conhecer (cheque, duplicata, letra de cambio e nota promissória...). A regra geral é que os 4 créditos que iremos tratar são nominativos por meio de endosso … cessão civil de crédito
Na aula que vem corrigiremos a aula 1 e 2 porque tem vinculacao com o que corrigimos.
(Meu nobre deputado- livro para ler - gabreela)
		Relação originária ou fundamental
		
		
		
		
		boneco A → 
		boneco B → 
		boneco C → 
		boneco D → 
		boneco E
		Emitente
		
		
		
		Portador final
		boneco A ← 
		boneco B ← 
		boneco C ← 
		boneco D ← 
		boneco E
		
		
		
		
		
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003-aula03_empresarial3_13-09-2016.doc
Direito Empresarial III
13/09/2016 – 003- AULA03
Prof: Carlos Eduardo Cuiabano
Email:
Letra de câmbio
Requisitos
Saque
Título em Branco ou incompleto
Cláusula - Mandato
Aceite
Conceito
Localização
Efeitos
Recusa total ou parcial
Aceite limitativo
Aceite modificativo
Efeitos
Aceite domiciliado
Cláusula “cotra aceite”
Cláusula “Não aceitável”
Exoneração da garantia do aceite
Prazo de reflexão 
Cancelamento do aceite
Aceite por intervenção
Mais de um sacado
Início da aula em 24:00
Art. 1 Dec 57.663
	Começaremos pela letra de cambio que surgiu no século 12 pois foi a primeira a surgir, por isso o regime jurídico cambial pautado na letra de câmbio. Analisando a letra de câmbio conheceremos os outros títulos...
	Título de câmbio era “letera” de câmbio (carta), essa carta representava dinheiro furuto nde você apresentava e recebia dinheiro.
26:00
Dec 57.663, Art 1. Requisitos essenciais a letra de câmbio – quanto ao modelo pode ser de modelo livre ou modelo vinculado... titulo de cambio e letra promissória são títulos de modelo livre, mas para ter validade precisam observar os requisitos essenciais mínimos para a validade como titulo de crédito propriamente dito, presentes no Art. 1. 
primeiro alinea art 2
art. 2 2º alinea – se o titulo não... não vai produzir efeitos como título de câmbio... para que o titulo valha como letra de câmbio.... tem que ter esses requisitos mínimos essenciais presentes no art 1º … mas não vai valer como título de cãmbio
28:50
Art.; 1. 57.663 – 1º alinea e I
A letra contém....
I A palavra letra inserta no
	Então o primeiro requisito necessário é a expressão letra, letra por causa da tratuçao. Em portugal o titulo é denominado como letra mas no brasil é letra de câmbio, apesar da lug falar apenas letra o ideal é ter escrito letra de câmbio porque é assim que é reconhecido no brasil.
	Esse requisito é uma clausula cambiária Art. 1, alinea 1 – clausula cambiaria é a que identifica de que título se trata, permitindo assim qual é o conuntode regras que deve ser aplicada àquela tpitulo, ou seja, tem que indicar nota promissória, cheque, etc.. é ela que permite qual o titulo tratado para saber qual conjunto de regras sera aplicado, sob pena de não constando... o titulo não produzir efeitos, então não pode faltar essa claáusula. Antão essa é a clausula cambiária que será aplicada a ele.
Então 1º requisito essencial é a clausula cambiária, que é a expressão letra de câmbio. Então fazendo no cpmputador a primeira coisa que precisa aparecer é letra de câmbio.
Art. 1 numero 2 – O que é mandato? É contrato pelo qual o mandante outorga poderes ao mandatário para agir em seu nome... cujo o instrumento é a procuração (Art. 653 CC)... não é exatamente isso porque é problema da tradução … a expressão correta aqui deveria ser “a ordem” e não mandato ou mandado, o que deve constar como correto é a expressão “ordem” pura e simples de pagar... 
33:30
	Então como requisito essencial deve conter a expressão ordem pura e smples de pagar
34:00
	Quanto a estrutura os titulos se apresentam como ordem de pagamento e promessa de pagamento – a diferença é que na ordem de pagamento é o fato de fazer surgir 3 situações jurídicas distintas que são a do sacador a do sacado e a do tomador ou beneficiário. 
	A promessa é diferente porque se caracteriza por fazer surgir apenas 2 situaões juridicas distintas, que éa do promitente e a do promissário
	Aqui a lei está mostrando para nós quando trata dos requisitos essenciais que a letra de cambio é uma ordem de pagamento quanto a estutura e não uma promessa de pagamento, então surgirao sempre essas 3 situações jurídicas, já na promessa aparece apenas 2 situações distintas
36:00
	O que é e o que caracteriza uma ordem de pagamento?...
	O sacador é aquele que emite a ordem de pagamento direcionando ela ao sacado, já o sacado é a pessoa a quem a ordem é dirigida enquanto que o tomador logicamente é o beneficiário da ordem, é o credor do título
Entao o sacador vai emitir uma ordem para outro cumprir transformando o credito em dinheiro em fazor do …. então aqui não é o sacador que vai transformar o credito em dinheiro e sim, a primcipio, o sacado... (ouvir) … exemplos de.... letra é ordem de pagamento e é porque a lei estabelece, então quando tratamos de letra de cambio sempre suegirao essas... 3 situações juridicas distintas..
39:20
Art 3 lug – tem 3 alíneas.
	na alinea 1 nessa hipotese teremos o sacador e o tomador sendo a mesma pessoa, então aqui temos sacador e tomador como a mesma pessoa, a letra pode ser a ordem do próprio sacador, ele da a ordem para o sacado pagar a ele mesmo. Existem as duas situações jurídicas alem da outra... a gente em regra esperamos que tenha 3 pessoas participando dessa relação, mas pode acontecer de uma mesma pessoa figurar como sacador e tomados ao mesmo tempo. Um exemplo é quando você mesmo desconta um cheque seu, esse exemplo não é ideal mas como é mais fácil de explicar usaremos. Poderia ser até uma letra de câmbio mesmo 
45:50
	Alínea 2 – Sacada sobre o próprio sacador, o sacador esta sacando o titulo sobre ele mesmo, e nessa situação temos a mesma pessoa como sacador e sacado, figurando na situação jurídica de sacador e sacado. …. o credor agora é o tomador ou o beneficiário e pede para emitir um título....
	48:20 - Entao aqui nessa alinea teremos a mesma pessoa figurando como sacado …. 
	O que não vai acontecer é ter na mesma pessoa a figura de cacaro e tomador ou beneficiário, porque seria uma pessoa comprando com alguém e essa pessoa falando pra esse alguém passar um titulo pra essa própria pessoa para ela mesma se pagar.
59:00
	Re repeteco - 
01;01:40
 	re repeteco 2
Cheque, duplicata e etc foram baseados na letra de câmbio	. 
A regra 
01:10:00
	Então a ordem se caracteriza pelo surgimento

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