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EMPRESARIAL 3 CASOS

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CORREÇÃO DOS CASOS CONCRETOS
SEMANA 1
CASO CONCRETO: Augusto e Bernardo, em virtude de dívida contraída por aquele em favor deste, resolveram criar um documento que pudesse representar tal obrigação. Dessa forma, questionam você, famoso advogado dessa área: 
1 - De que maneira o título de crédito se distingue dos demais tipos representativos de obrigação, quanto à cobrança e circulação do crédito?
Executoriedade é maior eficiência na cobrança. O título de crédito é um título executivo, agilizando a sua cobrança, porque dispensa o prévio processo de conhecimento (artigo 784, inciso I do CPC). A negociabilidade,é a facilidade da circulação do título (NEGOCIAR) através do endosso ou da tradição. 
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Diferenciam-se pela literalidade, autonomia e cartularidade.
R: Os títulos de crédito apresentam como características principais a negociabilidade (ou circulabilidade), que consiste na faculdade de circulação do crédito através do endosso ou da tradição e da executoriedade, tendo em vista que em tese, os títulos são mais fáceis de serem cobrados através da ação de execução de título extrajudicial, conforme previsão do art. 794, I, NCPC.
 2 - Porque o título de crédito é considerado, fundamentalmente, um título de apresentação? 
Porque enquanto ele estiver na posse de seu emitente, ele ainda não existe para o “mundo cambiário”. Apenas com a apresentação do título é que teremos o surgimento do denominado “crédito cambiário”. 
---
Em virtude do Principio da Cartularidade é necessário a existência de um documento que comprove a obrigação pecuniária, assim o devedor somente poderá pagar a divida a quem o apresentar o titulo (cártula), independente que se saiba quem é o credor originário, sob o risco de ter que pagar duas vezes.
QUESTÃO OBJETIVA: As principais características de um título de crédito cambial são:
A) literalidade, forma, causa. 
B) forma, causa, abstração. 
C) negociabilidade, autonomia e literalidade. 
D) modelo, cártula, autonomia.
SEMANA 2
CASO CONCRETO: Antônio emitiu uma nota promissória em favor de Bernardo, que circulou através de diversos endossos até chegar ao atual portador, que decidiu executar um dos endossantes, face à inadimplência do devedor original. Uma vez executado, o endossante apresentou exceção de pré-executividade, para demonstrar sua total incapacidade processual, já que que ele teve o título transferido de um incapaz, o que prejudicaria a cadeia de endossos. 
1. A defesa deve ser acolhida pelo Juiz da causa? 
Não, porque o vício não tirou a autonomia dos endossos posteriores (artigos 7° e 17 da LUG).
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Não, pois ao assinar o título o endossante se tornou coobrigado, ou seja, ficou vinculada a obrigação de pagar como garantidor da nota promissória, respeitando os princípios da autonomia e inoponibilidade das exceções pessoais (art.887, art. 77 c/c art. 17 anexo I, Decreto Lei 57663/66).
2. Determine o princípio cambiário aplicável ao caso em tela.
Princípio da inoponibilidlade das exceções aos terceiros de boa – fé.
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Não, pois ao assinar o título o endossante se tornou coobrigado, ou seja, ficou vinculada a obrigação de pagar como garantidor da nota promissória, respeitando os princípios da autonomia e inoponibilidade das exceções pessoais (art.887, art. 77 c/c art. 17 anexo I, Decreto Lei 57663/66).
QUESTÃO OBJETIVA: 
QUESTÃO OBJETIVA: Assinale a assertiva correta sobre títulos de crédito. 
A) Pelo princípio da abstração, os direitos decorrentes do título são independentes do negócio que deu lugar ao seu nascimento, a partir do momento em que ele é posto em circulação; 
B) Pelo princípio da abstração, os direitos decorentes do título de crédito não se vinculam ao negócio qe deu lugar ao seu nascimento, independentemente de sua circulação; 
C) Pelo princípio da autonomia, o cumprimento da obrigação assumida por alguém no título não está vinculado a outra obrigação, a menos que o título tenha circulado. 
D) Pelo princípio da autonomia, vale nos títulos somente o que neles está escrito. 
SEMANA 3
CASO CONCRETO: Um empresário que trabalha no ramo de venda a varejo pretende utilizar, nas suas operações a crédito, duplicatas ao invés de cheques, em virtude da alta taxa de inadimplência. Procura você para consulta acerca das diferenças básicas entre tais títulos. Responda ao consulente de acordo com as classificações dos títulos de crédito.
R: Emissão são semelhantes porque são ordem de pagamento, são emitidos pelo credor. Quanto ao aceite no cheque não tem, e na duplicata é obrigatório. 	Quanto ao modelo o cheque é modal, o banco exige aquele modelo, é a duplicata admite modelos distintos. Quanto a causalidade a duplicata é um titulo causal (só é valido se tiver a causa). O cheque não é causal. Quanto ao vencimento o cheque á vista e a duplicata são vários vencimentos. 
(Lei de cheque: 7357/1985; Duplicata: 54574 de 18/07/1968).
---
Ambos são ordens de pagamento e são vinculados quanto ao modelo e a estrutura.
Porém a Duplicata é causal e nominativa, já o cheque é não causal e nominativo apenas nos valores acima de R$ 100,00.
 
Resposta: Quanto ao modelo tem-se título de modelo vinculado em ambos. Quanto a estrutura o cheque é uma ordem de pagamento. Majoritariamente entende-se que a Duplicata também é, mas há uma vertente que entende ser uma Promessa de Pagamento.
A Duplicata é causal visto nascer da compra e venda mercantil e da prestação de serviços. 
O Cheque é Não causal
A Duplicata é um título a ordem (art. 2, §1º, inciso VII – Lei 5474/68)
O Cheque pode ser um titulo a ordem e não à ordem (Lei 7357/85).
QUESTÃO OBJETIVA: São títulos de crédito que contêm ordem de pagamento: 
A) nota promissória e duplicata. 
B) warrant e partes beneficiárias. 
C) nota promissória e debênture. 
D) letra de câmbio e cheque (Decreto 57.663 de 24 de janeiro de 1966 da LUG – artigo 1º deste decreto).
SEMANA 4
CASO CONCRETO: Augusto comprou de Bernardo um apartamento no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) que, com o crédito venda de seu imóvel, também comprou um apartamento, pelo mesmo valor, de seu amigo Cardoso. Por ter ouvido falar em um título capaz de vincular todas as partes, Bernardo lhe procura para prestar as seguintes orientações: 
1. É possível a emissão de uma letra de câmbio, a fim de vincular augusto ao pagamento e ainda assim dar garantia a Cardoso? 
Sim, é possível vincular Augusto ao pagamento toda via a garantia para Cardoso advém do aceite. 
----
Sim, é possível. Bernardo será o sacador, emitindo a ordem de pagamento a Augusto (sacado) que pagará a quantia a Cardoso (beneficiário ou tomador).
2. por nunca ter visto uma letra de câmbio, questiona acerca dos requisitos necessários para validade do título em tela. 
Requisitos do (artigo 1º e 2º da LUG).
----
Presentes no art. 887 do CC, dividem-se em requisitos Comuns, que são os requisitos para validade de qualquer negócio jurídico (art. 104 CC) e Específicos, que estão presente nos arts. 1º e 2º da LUG:
- Expressão “letra de cambio”
- A soma de dinheiro a pagar e a espécie de moeda. (valor)
- Nome de quem deve pagar (sacado)
- Nome da pessoa a quem deve ser pago (beneficiário)
- Data e lugar onde a letra deverá ser sacada
- Assinatura de quem emite a letra (sacador)
QUESTÃO OBJETIVA: Não é requisito essencial da letra de câmbio: 
a) Época do pagamento; (artigo 1º, 4 e artigo 2º, 1 da LUG).
b) Valor 
c) Assinatura do emitente; 
d) Cláusula à ordem
SEMANA 5
CASO CONCRETO: Augusto emite uma letra de câmbio em face de Bernardo e a favor de Cardoso, que a endossa em preto para Danilo, o qual também endossa em preto para Eduardo que, porém, endossa em branco para Fernando. Este repassa o título por tradição a Gustavo, e assim vai por Hernani, Ivo, João e Karine. A esta foi exigida por Luiz, no momento da transferência, que fosse realizada por endosso, o que foi feito, porém, em preto.
Indaga-se: 
1. Determine a legalidade da cadeia de transferência do título e quais são os obrigados pelo pagamento. 
ENDOSSOEM PRETO: É quando indica o beneficiário (TOMADOR); ENDOSSO EM BRANCO: Quando não indica quem é o beneficiário (PORTADOR); Será aquele que receberá o título. Todas as transferências foram legais. Quem pode cobrar o título são os endossantes, sacado e o sacador. Qualquer um deles solidariamente deve pagar. 
-----
Não há impedimento algum o título nominal passar a ser ao portador e posteriormente voltar a ser nominal mediante a cadeia de endosso, nas modalidades em preto ou em branco. Os obrigados serão Augusto (sacador), Bernardo (caso aceite - sacado), Cardoso (tomador – endossante), Danilo (endossante), Eduardo (endossante) e Karine (endossante).
2. Especifique o principal efeito do endosso realizado por Karine. 
O principal efeito e ter assumido a coobrigação pelo pagamento do título. 
----
O titulo será transferido em preto, tornando-o nominal, caso o portador queira transferi-lo, obrigatoriamente deverá realizar o ato cambial através de endosso em preto ou em branco (art. 12 e 13, anexo I, da LUG).
QUESTÃO OBJETIVA Quanto à nota promissória já protestada por falta de pagamento: 
A) O endosso não transfere a propriedade do título 
B) O endosso não impede que o devedor oponha ao endossatário as exceções pessoais que tinha contra o endossante. (artigo 20, segunda parte da LUG)
C) O endosso não produz efeitos jurídicos 
D) O endosso é nulo
SEMANA 6
CASO CONCRETO: Augusto emitiu uma letra de câmbio no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) contra Bernardo e em favor de seu credor Cardoso, que endossou a cambial para Danilo que ao levar o título a aceite, obteve o aceite parcial modificativo de data de pagamento. 
Indaga-se: 
a) Pode o sacado, no caso acima, limitar o aceite? 
O aceite parcial é autorizado pela LUG (artigo 26, 2 da LUG). No caso em tela aceite limitativo e aceite modificativo. 
---
Conforme art. 26, anexo I, da LUG, podemos verificar o aceite parcial limitativo ou modificativo, no caso concreto apresentado, observamos o aceite parcial modificativo, visto que foi alterada a data do pagamento.
b) Quais os efeitos produzidos pelo aceite parcial? 
O aceite parcial gera vencimento antecipado. Na realidade, o portador, fica com a faculdade de acionar o sacador, antes do vencimento, ou o aceitante na data estipulada o valor aceitado (artigo 43 da LUG).
----
O aceite parcial gera vencimento antecipado e assim o portador fica com a faculdade de acionar o sacador ou o endossante antes do vencimento, ou o aceitante na data estipulada no título. 
QUESTÃO OBJETIVA: Em relação ao aceite nas letras de câmbio é INCORRETO afirmar: 
a) A letra pode ser apresentada até o vencimento pelo portador ou até por um simples detentor. 
b) É vedado ao sacado riscar aceite já dado, mesmo antes da restituição da letra. (artigo 29 da LUG)
c) O sacador pode determinar que a apresentação ao aceite não poderá efetuar-se antes de determinada data. 
d) O sacado pode limitar o aceite a uma parte da importância sacada.
SEMANA 7
CASO CONCRETO: Ao receber uma letra de câmbio por endosso, Augusto exigiu de Bernardo um avalista, mesmo a letra já aceita e com a assinatura do sacador e de mais três endossantes. Assim, Bernardo conseguiu com seu pai o aval, porém este não indicou que Bernardo seria seu avalizado e o fez na modalidade parcial. 
Indaga-se: 
1. Determine a responsabilidade do avalista nesse título. 
Por ter sido aval em branco, o avalista se responsabilizará pelo sacador, e por tal razão, será o devedor principal. (artigo 31, 3 da LUG).
---
Será responsabilizado da mesma maneira que o sacador pelo fato de haver aval em branco, tornando-se o devedor principal (art. 31, anexo I, LUG).
2. É possível a modalidade parcial do aval?
 Sim, no (artigo 897 do CC de 2002), tal aval é nulo. Entretanto predomina o disposto no (artigo 30 da LUG), que permite o aval parcial. É possível para letra de câmbio, pois se trata de título regido por lei especial (Decreto 57.663 de 24 de janeiro de 1966) e não se aplica o (artigo 897, parágrafo único do CC - “LEI GERAL”). 
----
A luz da legislação específica (Decreto 57.663/66, art. 30) o a aval pode ser parcial ou total, não se aplicando o art. 897 do Código Civil que não permite o aval parcial, tendo em vista a previsão do art. 903 CC que determina a aplicação da regra da lei especifica, respeitando o Princípio da Especialidade.
QUESTÃO OBJETIVA: O aval 
A) tem o mesmo efeito do endosso no título de crédito cambial. 
B) tem o mesmo efeito de uma cessão do título de crédito cambial. 
C) é garantia de pagamento dos contratos públicos e privados. 
D) é uma garantia de pagamento. (artigo 30 da LUG)
SEMANA 8
CASO CONCRETO: Augusto, portador de Letra de Câmbio, apresentou o título para aceite do sacado Bernardo, que não aceitou, sob alegação de não possuir relação alguma com o sacador. Protestado o título por falta de aceite, Augusto promoveu ação de execução em face de Bernardo que, devidamente citado, alegou ilegitimidade passiva, uma vez que sua assinatura não consta do título, bem como falta a Augusto a qualidade de credor, por falta do aceite. 
Indaga-se: 
1. Procedentes as alegações de Bernardo? 
Sim, procede em virtude de que o aceite não é ato obrigatório e o sacado se obriga na letra apenas pelo aceite (artigo 28 da LUG). O sacado não precisa apresentar qualquer justificativa legal para a falta de aceite.
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Sim, as alegações de Bernardo são procedentes tendo em vista que o aceite na letra de cambio não é ato obrigatório e o sacado tem sua obrigação ratificada através do aceite, conforme art. 29, anexo I da LUG. Ressalta-se que o sacado não precisa apresentar qualquer justificativa para a falta de aceite.
2. Um endossante que eventualmente venha pagar o título em tela, terá direito a alguma ação? 
O coobrigado que paga o título sub-roga- se nos direitos do credor e pode cobrar, em ação de regresso, dos obrigados anteriores, pelo que libera os posteriores (artigo 50 da LUG).
----
Sim, as alegações de Bernardo são procedentes tendo em vista que o aceite na letra de cambio não é ato obrigatório e o sacado tem sua obrigação ratificada através do aceite, conforme art. 29, anexo I da LUG. Ressalta-se que o sacado não precisa apresentar qualquer justificativa para a falta de aceite.
QUESTÃO OBJETIVA O vencimento extraordinário da letra de câmbio pode ocorrer devido: 
a) ao aceite, na modalidade a termo certo de vista; 
b) ao não pagamento na modalidade à vista 
c) à falência do sacado, mesmo sem o aceite, na modalidade a termo certo de data (artigo 43, 3 da LUG)
d) não há possibilidade de vencimento extraordinário, salvo na hipótese do título à vista
SEMANA 9
CASO CONCRETO
Augusto, portador de Letra de Câmbio, apresentou o título para aceite do sacado Bernardo, que não aceitou, sob alegação de não possuir relação alguma com o sacador. Protestado o título por falta de aceite, Augusto promoveu ação de execução em face de Bernardo que, devidamente citado, alegou ilegitimidade passiva, uma vez que sua assinatura não consta do título, bem como falta a Augusto a qualidade de credor, por falta de aceite.
Indaga-se:
1. Procedentes as alegações de Bernardo?
Sim, terá ele o direito a ação de regresso.
Sim, procede em virtude de que o aceite não é ato obrigatório e o sacado se obriga na letra pelo aceite (ART.28 LUG). O sacado não precisa apresentar qualquer justificativa legal para a falta de aceite.
2. Possível o protesto por falta de aceite na Letra de Câmbio?
Sim, o art. 44 da Lug, falta ou recusa de aceite ou falta de pagamento.
A lei admite o protesto por falta de aceite, para que seja possível ao portador exercer seu direito de ação em face dos demais co-obrigados. ART. 44 LUG
OBJETIVA
O protesto de uma letra de câmbio pode ocorrer devido:
A) ao seu não pagamento - CORRETA
B) à declaração de falência do credor 
C) ao seu extravio, de forma a viabilizar a emissão da segunda via 
D) à morte do devedor, de forma a torná-lo exigível junto ao espólio.
SEMANA 10CASO CONCRETO
Augusto emitiu uma nota promissória em favor de Bernardo, em 30.04.2006, sem constar a data para pagamento. Em 28.02.2007, o título foi apresentado para pagamento, o qual não foi realizado. A ação executiva, porém, foi intentada somente em 15.01.2010, e o devedor, citado, alegou a prescrição do título. Como juiz da causa, verifique se o prazo para apresentação do título foi respeitado e se realmente ocorreu a prescrição.
30/04/06 – vencimento à vista
28/02/07 – apresentado para pagamento
Não houve prescrição por não existir data de vencimento, deve ser considerada a vista, art. 76 da LUG. 
Como foi apresentado em 28/02/07 o prazo de 3 anos começa a contar desta data, art. 70 da LUG.
A nota promissória tornou-se à vista por não conter data de vencimento (art.76 ,I, LUG). Assim, o título à vista deve ser apresentado em até um ano da sua emissão (art. 77 c/c art. 34 LUG) e, após essa data é que começa a correr o prazo prescricional (art. 77 c/c art. 70, I, LUG), por aplicação do art.78, da LUG.
OBJETIVA
Assinale a alternativa que indica quais dos títulos de créditos abaixo não admitem aceite 
A) Cheque e Nota de Crédito Comercial. 
B) Cheque e Nota Promissória - CORRETA
C) Duplicata e Letra de Câmbio
D) Nota promissória e Duplicata.
SEMANA 11
CASO CONCRETO
Augusto, empresário do ramos de peças de automóveis, emitiu duplicata em face de seu Bernardo, pessoa física que comprou uma peça para uso próprio. Face à falta de aceite e a inadimplência de Bernardo, Augusto ingressou com ação executiva e, em defesa, foi alegado que o título foi emitido em operação estranha ao permissivo legal, portanto, indevida a ação executiva.
1. Em que casos são admissíveis a falta de aceite de uma duplicata?
São aquelas do art. 8, divergências de valor, prazo, qualidades de mercadorias.
Na duplicata de venda, o aceite é obrigatório, salvo nos casos do art. 8, da lei 5474/68
2. A alegação de Bernardo procede?
Sim, porque aquele título não será considerado uma duplicata, deve prosperar a alegação de Bernardo , tendo em vista que a duplicata não foi emitida por uma das causas previstas em lei, já que está é um título causal.
Deverá ser procedente, tendo em vista que a duplicata é um titulo de credito causal e uma das causas previstas em lei para sua emissão é a compra e venda mercantil, aquela realizada para revenda com intuito lucrativo, que não ocorreu no caso em tela
OBJETIVA
Sobre a duplicata em prestação de serviços pôde-se afirmar:
A) somente pode ser emitida por sociedades comerciais que prestem serviços; 
B) constitui documento hábil para a transcrição do instrumento de protesto a efetiva prestação dos serviços e o vínculo contratual que a autorizou; - CORRETA
C) constitui documento hábil para a transcrição do instrumento de protesto somente a prestação dos serviços; 
D) a fatura deverá discriminar somente o valor dos serviços prestados
SEMANA 12
CASO CONCRETO
CASO PRÁTICO: Augusto é titular de conta corrente conjunta com sua esposa, Bruna, e emitiu um cheque no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) em favor de uma clínica médica. Posteriormente, a beneficiária verificou que não constava da cártula o local de emissão, porém, mesmo com tal omissão, foi promovida execução em face de Bruna, já que esta havia se utilizado do serviço prestado.
1.Há alguma implicação legal na omissão apontada?
Não, nenhuma implicação, uma vez que ela pode ser completada, seria um vicio sanável.
Não haverá implicação alguma, por força do art. 2, II da lei n° 7357/85 e ainda, a súmula 387 STF
2. Será procedente a execução do cheque realizada contra Bruna, por se tratar de conta corrente conjunta?
Não, pois art. 47 dispõe ação contra o emitente.
Impossível a cobrança em face de Bruna, uma vez que fere o principio da literalidade, o que acarretará ilegitimidade passiva. 
OBJETIVA
O cheque pré-datado 
A) não pode ser avalizado ou endossado.
B) pode ser apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão, e pagável no dia da apresentação. - CORRETA
C) não é considerado cheque, em razão da pré-datação.
D) para ser pago é necessário o seu depósito em conta corrente.
SEMANA 13
CASO CONCRETO: Augusto compareceu a uma revendedora de automóveis com o objetivo de adquirir veículo com pagamento à vista. Foi exigido pela revendedora que o pagamento se desse por cheque visado pelo Banco do Brasil.
1. Qual a providência deve ser tomada pelo banco sacado a ser solicitado o visto pelo correntista?
Ao visar o cheque o banco sacado deve fazer reserva na conta corrente  do seu respectivo, cujo numerário ficará retido para pagamento.
O banco deve separar o dinheiro da conta do correntista e bloqueá-lo para que o pagamento seja feito apenas pra aquele cheque. Assim, o banco se torne coobrigado e durante o prazo de apresentação também será responsável por aquele pagamento.
2. O visto exonera o emitente e os demais coobrigados as obrigações cambiais? 
Não exonera nenhum dos obrigados da cambial, justamente por falta de dispositivo legal.
Não, na verdade, ele está criando uma situação própria, onde de maneira solidária está havendo uma coobrigacao e caso venham ter outros coobrigados, também será responsáveis.
OBJETIVA:
Considera-se prescrito o cheque
A) 6 (seis) meses após o prazo de apresentação
B) 6 (seis) meses após a sua emissão.
C) 12 (doze) meses após a sua emissão.
D) 2 (dois) meses após o prazo de apresentação 
SEMANA 14
CASO CONCRETO
Em um contrato de comissão, após inúmeras vendas realizadas pelo Comissário, este percebeu que recebeu valor de repasse a menor do que o percentual que havia sido anteriormente combinado verbalmente. ao discutir o referido contrato em juízo, percebeu- se que este não continha cláusula de remuneração. Indaga-se:
1 - Existe saída legal para tal omissão?
Pelo art. 701 CC ,a remuneração será fixada de acordo com os usos correte do local mediante assentamento realizado pela junta  Comercial.
2 - Percebeu-se, também, a existência no contrato de cláusula del credere, oriente sobre seu significado.
Nos termos do art. 698 CC, por esta clausula ( DEL CREDERE), responderá o comissário solidariamente com as pessoas que contratar em nome do comitente.
OBJETIVA
Entende-se por franquia empresarial ou franchising
a) o contrato comercial pelo qual o franqueador cede, em caráter definitivo, ao franqueado, o direito de uso de marca ou patente, juntamente com o "know-how" relacionado ao produto ou serviço, sem vínculo empregatício ou remuneração.
b) o contrato comercial pelo qual o franqueador, detentor da marca ou patente, bem como de eventual "know-how" referente ao produto ou serviço respectivo, cede ao franqueado apenas o direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de mencionados produtos ou serviços, mediante remuneração, sem vínculo empregatício.
c) o contrato comercial pelo qual o franqueador, detentor da marca ou patente, bem como de eventual "know-how" referente ao produto ou serviço respectivo, contrata o franqueado, para que este realize a distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de mencionados produtos ou serviços, mediante remuneração, com vínculo empregatício.
d) o contrato comercial pelo qual se opera a cessão do direito de uso de marca ou patente, bem como de eventual "know-how" detido ou desenvolvido pelo franqueador ao franqueado, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços, mediante remuneração, sem vínculo empregatício.
SEMANA 15
CASO CONCRETO
Uma sociedade empresária, com problemas em capital de giro, celebra com uma outra sociedade empresária, financeira não banco, contrato de antecipação de crédito, mediante entrega dos títulos emitidos a seu favor, e recebimento antecipado de um percentual do valor de emissão de cada cambial.
1. Determine a modalidade de contrato celebrado.
Contrato deFomento Mercantil (FACTORING)
2. Em caso de inadimplência do título pelo devedor principal, a financeira poderá cobrar o valor da sociedade empresária?
Não, a Faturizadora deve assumir o risco do negócio, e cobrar apenas do devedor principal, sob o risco de assumir operação bancária de forma ilegal.
OBJETIVA
Com relação ao contrato bancário:
a) para que se considere um contrato como bancário, é necessário é necessário que as duas partes envolvidas sejam instituições financeiras;
b) Não cabe indenização quando a instituição financeira envia para seus clientes faturas de cartão de crédito sem que este tenha sido solicitado
c) As empresas administradoras de cartão de crédito são equiparadas ás instituições financeiras e, por tal motivo, os juros remuneratórios por elas cobrados não sofrem limitações
d) As operações bancárias ativas são as de captação de recursos, nas quais os bancos se tornam devedores de seus clientes, enquanto que nas passivas o banco assume a posição de credor.
SEMANA 16
CASO CONCRETO
Oriente o credor de um contrato de alienação fiduciária em garantia uma vez que não foram pagas várias prestações e depois de lavrado o competente instrumento de protesto, quanto à propositura da competente ação.
Medida cautelar de busca e apreensão, visando a imediata recuperação do bem alienado fiduciariamente e, em seguida, a ação principal de cobrança de crédito.
OBJETIVA
Nos contratos de arrendamento mercantil ou "leasing", envolvendo veículo automotor, encerrado o prazo nele previsto, o arrendatário poderá
a) ficar com a propriedade do bem desde que tenha pago todas as prestações, mesmo inexistindo opção de compra.
b) alienar o bem a terceiro, após pagas todas as prestações.
c) ficar com a propriedade do bem desde que pago, também, o valor residual previsto no contrato.
d) pagas todas as prestações, exigir do arrendante a propriedade de outro veículo, porém de ano de fabricação correspondente à data do término do contrato.

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