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CONCEITOS EM ANESTESIOLOGIA.pptx

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ANESTESIOLOGIA
Conceitos em anestesiologia
Beatriz bernardo passos
1. ANESTESIA
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
Anestesia local: perda da sensibilidade em um determinado local sem indução da perda de consciência;
A duração do anestésico deve ser longa o suficiente para possibilitar que se complete o procedimento, porém não tão longa (pode causar parestesia);
ANESTESIA
Há 12 pares cranianos, deles, o mais importante para a odontologia é o V par, conhecido como Nervo Trigêmeo;
O Nervo Trigêmeo tem três divisões: 
1ª divisão: Nervo Oftálmico;
2ª divisão: Nervo Maxilar;
3ª divisão: Nervo Mandibular.
É um nervo misto (fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se nos músculos da mastigação), porém predominantemente sensitivo (sai do gânglio trigeminal – sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça).
NERVO OFTÁLMICO:
Nervo nasociliar: que entra lateralmente ao nervo óptico, e após cruza medialmente, desprendendo: nervos longos ciliares, nervo etmoidal posterior, nervo etmoidal anterior;
Nervo frontal: que entra superior e medialmente na órbita, a porção superior é para o músculo levantador da pálpebra superior, e divide-se em: nervo supraorbitário (ramo lateral) e nervo supratroclear (ramo medial);
Nervo lacrimal: que entra na face lateral da órbita e recebe fibras secretomotoras do nervo facial próximo à glândula lacrimal.
https://goo.gl/LHCRK6
NERVO MAXILAR
Nervo Infra-orbital: inerva a região de asa do nariz, lábio superior e parte anterior da bochecha, além de incisivos até o 2º pré-molar.
Nervo alveolar superior médio: ele e seus ramos inervam pré-molares superiores e raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior. Seus ramos inervam o periodonto e gengiva desses dentes.
Nervo alveolar superior anterior: inerva incisivos e caninos e seus ramos inervam o periodonto e gengiva dos incisivos e caninos.
Nervo alveolar superior posterior: inerva molares superiores e seus ramos inervam o periodonto e gengiva dos molares.
Nervos palatino maior: inerva dentes posteriores e maior parte do palato (principalmente palato duro).
Nervo palatino menor: inerva o fundo do palato (palato mole).
Nervo nasopalatino: inerva os dentes anteriores e início do palato duro.
https://goo.gl/tUVEoS
https://goo.gl/qt8ZjK
2. OS INSTRUMENTAIS
Instrumentais
Seringa;
Agulha;
Cartucho;
Equipamento adicional;
Preparação do equipamento;
Afastador, rolete de algodão.
SERINGA:
Palmar: local onde aperta para sair o anestésico.
Haste: “barra” onde se localiza o êmbolo (é impulsionada pelo palmar).
Porca: círculo abaixo da haste e acima da orelha.
Orelha: “aba” da carpule, abaixo da porca.
Bucha: círculo abaixo da orelha.
Garfo: lateral externa da carpule.
Corpo da seringa ou tubo: onde se aloja o anestésico.
Adaptador da agulha: onde a agulha se encaixa.
https://goo.gl/gj6vnM
SERINGA:
Cuidados e manutenção:
Após o uso, lavar e remover secreções, seca e esteriliza;
Lubrificar, se necessário;
Avaliar as peças da seringa e, se necessário, trocar o equipamento.
Problemas na injeção:
Vazamento;
Cartucho quebrado;
Arpão torto;
Desprendimento do arpão durante a aspiração.
AGULHAS
Curta: 30G (0,30x21mm);
Longa: 27G (0,40x39mm);
“G” representa o calibre da agulha.
Partes:
Bisel: ponta da agulha que é virada para a mucosa;
Haste: comprimento da agulha;
Canhão: parte de plástico colorida (onde tem o encaixe).
https://goo.gl/2oocUl
TUBETE
Tubo de vidro ou de plástico;
Êmbolo: disco que sobe quando o anestésico é sugado;
Tampa de alumínio: se estiver aberta, descartar o anestésico;
A temperatura modifica a eficácia do anestésico.
Diafragma: dentro da tampa de alumínio (onde perfura).
Problemas nos tubetes:
Bolhas;
Êmbolo extruído e pegajoso;
Ardência (pH, solução desinfetante);
Corrosão e ferrugem da tampa;
Vazamento;
Cartucho quebrado.
https://goo.gl/jnre2v
EQUIPAMENTO ADICIONAL:
Antissépticos tópicos (ex.: álcool, clorexidina, hipoclorito, etc);
Anestésicos tópicos (ex.: Benzotop);
Hastes com ponta de algodão (ex.: Cotonete);
Gaze;
Pinça hemostática.
PREPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Retrair por completo a haste e o êmbolo;
Introduzir o tubete;
Introduzir o arpão;
Remover a cobertura plástica e inserir a agulha na seringa;
Remover a outra cobertura plástica da seringa e liberar algumas gotas da solução.
Utilização do equipamento:
Recobrimento da agulha – “técnica de encaixe” (pescar a tampa);
Descarregar a seringa – puxar a haste/êmbolo para trás; remover o tubete; desroscar a agulha encapada e descartar em recipiente para itens pérfuro-cortantes.
Computador que aplica a anestesia odontológica, de fácil operação e possibilita a ausência total de dor, através do controle automatizado do fluxo de anestésico.
https://goo.gl/XDrRUy
3. ANESTÉSICOS E VASOCONSTRITORES
COMO ESCOLHER OS ANESTÉSICOS E VASOCONSTRITORES
Estímulo doloroso
Transmissão de fibras nervosas pelo potencial de ação
Sódio entrando nos canais de cálcio
Mecanismo de ação
O anestésico local será depositado de forma ionizada (se liga ao seu receptor, impedindo que os íons de sódio entre nos canais de cálcio, inibindo a dor) e não ionizada (ultrapassa a barreira da membrana plasmática).
Há dois tipos de anestésicos: amidas (ação vasodilatadora; mais utilizadas pelos Cirurgiões-Dentistas) e ésteres (cocaína e ametocaína).
Os ésteres tem quebra na ligação molecular, são soluções instáveis e não podem ser armazenados;
Amidas são mais estáveis e podem ser autoclaváveis.
pH ácido: 5,5 (sem vasoconstritor) e 3,3 (com vasoconstritor).
Amidas – Lidocaína:
Droga padrão;
O início de ação é de 2 à 3 minutos;
A dose máxima recomendada é 4,4 mg/kg (até 300mg);
O início de ação sem vasoconstritor é de 5 à 10 minutos;
Meia-vida de 90 minutos.
https://goo.gl/nzCqkI
Amidas – Prilocaína:
Contra-indicada para gestantes e portadores de insuficiência cardíaca ou respiratória;
Seu tempo de ação é de 2 à 4 minutos;
A dose máxima recomendada é de 6mg/kg (até 400mg);
É associado à felipressina (indicada quando há contra-indicações aos vasoconstritores);
Meia-vida de 90 minutos.
https://goo.gl/9xKXiy
Amidas – Mepivacaína:
Não é afetiva topicamente;
Seu início de ação é de 1,5 à 2 minutos;
A dose máxima é de 4,4mg/kg (até 400mg);
Menor vasodilatação (uso sem vasoconstritor de 20 à 40 minutos);
Meia-vida de 120 minutos.
https://goo.gl/q621Xe
Amidas - Bupivacaína
Indicada para analgesia de longa duração ou analgesia pós-operatória;
Seu início de ação é de 6 à 10 minutos;
A dose máxima é de 1,3mg/kg (até 90mg);
Sua potência é 4x maior que a da Lidocaína (e também mais tóxica), por isso, usa-se na concentração de 0,5%, enquanto a Lidocaína usa-se na concentração de 2%;
Meia-vida de 3,5 horas (adultos) e 8,1 horas (em recém-nascidos).
https://goo.gl/ds4OYo
Amidas – Articaína: 
Único anestésico amida que possui um grupo éster;
O início de ação é rápido;
A dose máxima é de 7mg/kg (até 500mg);
Contra-indicado para pacientes com metemoglobinemia (quantidade anormal de um tipo de hemoglobina);
Meia-vida de 30 minutos.
https://goo.gl/gMwY05
Vasoconstritores
Não furar muito para não ter toxicidade;
Dividide-se em: Catecolaminas (aminas simpaticomiméticas) e não catecolaminas (aminas não sumpaticomiméticas).
Vasoconstritores (catecolaminas) – Epinefrina: 
Ou adrenalina, é um remédio com efeito antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco.
α¹: isquemia;
Concentração 1:100.000;
Aumenta o consumo de oxigênio nos tecidos de injeção;
As doses máximas recomendadas para pacientes saudáveis são de 0,2mg por consulta.
https://goo.gl/xVd4FA
Vasoconstritores (catecolaminas) – Norepinefrina:
Ou noradrenalina;
É um hipertensor em casos de hipertensão grave, como a consequência de infecções disseminadas (sepsis);
Antagoniza o receptor α¹ adrenégico, desenvolvendo a vasoconstrição e aumento da resistência vascular sistêmica, que leva a um consequente aumento da pressão arterial;
Mesmo em pacientes normais, há risco de taquicardia.
https://goo.gl/zIYxEy
Vasoconstritores (catecolaminas) – Corbadrina:
Ou levonordrefina;
1/6 da potência da adrenalina;
Menos intensa que a adrenalina, tanto nos efeitos desejáveis quanto nos efeitos indesejáveis;
Sua dose máxima sugerida é de 20ml para pessoas normais e 10ml para cardiopatas.
https://goo.gl/H6UQkc
Vasoconstritores (não-catecolaminas) – Fenilefrina:
20x menor que a adrenalina;
É um agonista seletivo do receptor adrenérgico α¹;
Pode interagir com anticonvulsivantes e antagonistas α¹ inibem seu efeito;
São contra-indicados para grávidas, lactantes, < 4 anos, diabéticos, hipertensos ou pacientes com hipertireoidismo.
https://goo.gl/vCu5Py
Vasoconstritores (não-catecolaminas) – Felipressina:
É um potente vasoconstritor coronariano que pode levar à crises de angina com isquemia miocárdica, em pacientes com alguma deficiência na circulação coronariana.
https://goo.gl/CecKBd
4. TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM MAXILA
Principais tipos de injeção anestésica:
Infiltração local: o efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, próximos às teminações nervosas (tecnicamente, é um bloqueio de campo);
O procedimento odontológico à ser realizado, é feito na mesma área injetada.
Ex.: anestesia na região de papilas para moldagem com fio-retrator.
Bloqueio de campo: a ação do anestésico ocorrerá nos ramos e troncos nervosos.
A área anestesiada será circunscrita.
A área a ser operada será distante da injeção.
Ex.: injeções maxilares administradas no ápice dental.
Bloqueio de nervo: anestésico próximo à um tronco nervoso.
Distante do local que será anestesiado (infecções no local da injeção).
Ex.: alveolar inferior, nasopalatino, alveolar posterior superior.
Técnicas de injeção maxilar:
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior;
Bloqueio do nervo alveolar superior médio;
Bloqueio do nervo alveolar superior anterior;
Bloqueio do nervo infra-orbital;
Bloqueio do nervo palatino maior;
Bloqueio do nervo nasopalatino;
Bloqueio do nervo maxilar (troncular);
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP):
Quando utilizada para anestesia pulpar, o bloqueio do nervo ASP é eficaz para o terceiro, segundo e primeiro molar. Como a raiz mesiovestibular do primeiro molar é inervada pelo alveolar superior médio, torna-se então necessária uma segunda injeção supraperiosteal para que ela seja anestesiada efetivamente;
A penetração da agulha muito distalmente poderá produzir a formação de hematoma local, devendo-se considerar sempre o tamanho do paciente para se analisar a quantidade de penetração nos tecidos moles;
Deve-se sempre realizar aspiração ou refluxo durante esta injeção anestésica, a fim de evitar injeção intravascular inadvertida.
Nervo anestesiado: nervo alveolar superior posterior.
Áreas anestesiadas: molares superiores, com exceção da raiz mesiovestibular do primeiro molar; também são anestesiados o tecido periodontal, o osso, o periósteo, o tecido conjuntivo e a membrana mucosa vestibular adjacente a região;
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP):
Técnica:
 Recomenda-se agulha curta de calibre 25, podendo-se também dispor de agulha de calibre 27, por ser mais comumente encontrada.
Afastar a bochecha do paciente do lado que será anestesiado. Para a anestesia do lado direito, o operador deverá colocar-se ao lado direito o paciente para o lado esquerdo, o operador posiciona-se ao lado direito do paciente e o seu braço esquerdo é passado sobre a cabeça do paciente, de modo que a área possa ser palpada com o indicador esquerdo.
Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP):
Técnica:
O paciente deverá estar posicionado de forma a que o plano oclusal da arcada superior forme um ângulo de 45° com o solo;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Área de introdução é a prega muco-jugal acima do segundo molar maxilar;
Bisel da agulha voltado para a superfície óssea, tensionar os tecidos no local da injeção;
Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e para trás em um só movimento, formando um ângulo de 45° com o plano oclusal.
A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 16mm (adulto de tamanho normal);
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,8ml de solução anestésica;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.
O paciente tem dificuldades em relatar sintomas de anestesia local, a eficácia da anestesia e aferida por meio de ausência de dor durante o tratamento.
6. Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM):
Este tipo de anestesia tem uma utilidade clínica limitada, pelo fato de o nervo alveolar superior médio estar presente em apenas 28% da população;
Nervo anestesiado: alveolar superior médio;
Áreas anestesiadas: primeiro e segundo pré-molares, raiz mesiovestibular do primeiro molar superior, tecidos periodontais, osso, periósteo e mucosa vestibular adjacente à região anestesiada.
Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM):
Técnica:
 Recomenda-se uso da agulha curta de calibre 25 ou 27;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Bisel da agulha voltado para a superfície óssea;
Introduzir a agulha até que a mesma alcance o ápice segundo pré-molar superior;
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante o tratamento.
Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA):
Para procedimentos que envolvem dentes anteriores maxilares (incisivo central, incisivo lateral e canino);
Nervo anestesiado: alveolar superior anterior;
Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral e canino, maxilar, tecidos periodontais, osso, periósteo, mucosa vestibular adjacente à região anestesiada e lábio superior.
Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA):
Técnica:
Recomenda-se o uso de agulha curta de calibre 25 ou 27;
Área de referência da agulha na prega muco-jugal acima do canino superior;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Bisel da agulha voltado para a superfície óssea;
Introduzir a agulha até que alcance uma posição acima do ápice do canino superior;
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica;
Retirar agulha cuidadosamente;
Aguardar 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Parestesia do lábio superior e ausência de dor durante a manipulação da região de incisivos e caninos superiores.
Bloqueio do nervo infra-orbital:
 O nervo infra-orbital emerge pelo forame de mesmo nome;
O bloqueio do nervo intra-orbital produz anestesia pulpar e dos tecidos moles bucais, desde o incisivo central superior até os pré-molares;
Para a injeção intra-orbital há duas formas de abordagem: pela técnica intra-bucal e pela técnica extra-bucal, sendo a última pouco utilizada em odontologia pelas desvantagens da realização de penetração cutânea e por ser uma técnica mais dolorosa e traumática ao paciente;
O bloqueio do nervo infra-orbital está indicado para os casos de procedimentos odontológicos que envolvem os dentes e tecidos locais, nos casos de infecções localizadas na região maxilar como forma de um bloqueio mais distante e quando as injeções supraperiosteais locais foram ineficazes devido a um osso cortical extremamente denso; 
Nervos anestesiados: Nervos alveolar superior anterior, alveolar superior médio e infra-orbital (ramos palpebral superior, nasal lateral e labial superior);
Áreas anestesiadas: Incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e segundo pré-molares e raiz mesiovestibular do primeiro molar superior; tecido gengival vestibular; periósteo; osso alveolar da região; pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior.
Bloqueio do nervo
infra-orbital:
Técnica:
Recomenda-se a utilização de agulha longa calibre 25.
A agulha poderá ser introduzida na altura prega muco-jugal,acima de qualquer dente, desde o segundo pré-molar até o incisivo central superior.
O trajeto a ser orientado deverá ser sempre em direção ao forame infra-orbital que foi identificado. Aconselha-se a puntura da agulha em direção ao pré-molar, visto ser esta região a que proporciona o menos trajeto até a área alvo.
 Secar a mucos com gaze estéril e aplicar anestésico tópico.
Pontos de reparo: os pontos de reparo para esta técnica são prega muco-jugal, incisura infra-orbital e forame infra-orbital.
Posição do profissional: para o bloqueio do nervo infra-orbital direito ou esquerdo, o profissional manidestro deve assumir a posição 10 horas na frente do paciente ou voltado para o mesmo lado do paciente. Palpa-se o forame infra-orbital com dedo indicador e afasta-se o lábio superior do paciente com o dedo polegar, tencionando-se os tecidos e expondo a prega muco-jugal.
 Introduz-se a agulha na prega muco-jugal, sobre: primeiro pré-molar superior, com bisel da agulha voltado para o osso.
Avance a agulha lentamente até que toque suavemente o osso, sendo o ponto de contato a borda superior do forame infra-orbital e a profundidade de penetração da agulha de aproximadamente 16 mm.
A agulha deverá ser mantida paralela ao longo eixo do dente enquanto é avançada para evitar contato prematuro com o osso. Caso ocorra tal problema, deve-se recuar a agulha e introduzi-la na direção correta.
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 0,9 a 1,2ml de solução anestésica.
Retirar a agulha cuidadosamente.
Bloqueio do nervo infra-orbital:
O bloqueio do nervo infra-orbital para produzir anestesia dos tecidos moles do lábio superior, pálpebra inferior e asa do nariz está completo com a injeção do anestésico apenas na saída do forame; porém, para conseguir-se o bloqueio dos nervos alveolar superior e médio e anterior, é necessário realizar as seguintes manobras:
Manter pressão firme com o dedo sobre o local da injeção de forma a aumentar a difusão da solução anestésica para o forame infra-orbital;
Manter a pressão digital direta sobre o local da injeção durante 1 a 2 minutos após a aplicação do anestésico;
Aguardar 3 a 5 minutos para efeito anestésico;
Bloqueio do nervo palatino maior:
Utilizada para procedimentos odontológicos que envolvam a manipulação dos tecidos palatinos (ex.: exodontias);
A anestesia tópica eficaz é o primeiro passo para uma técnica indolor;
A utilização da compressão local antes, durante e depois da injeção da solução anestésica, que pode ser obtida com a utilização de cotonete (o mesmo utilizado para a anestesia tópica), ele deve ser pressionado firmemente, o suficiente para produzir uma leve isquemia dos tecidos palatinos. O apoio firme da mão durante a injeção leva a um melhor controle sobre a agulha, associado também a uma injeção da solução anestésica lentamente, o que deve ser realizado em qualquer procedimento anestésico. Deve-se injetar pequena quantidade de solução anestésica, a fim de evitar isquemia local;
Nervo anestesiado: nervo palatino maior;
Áreas anestesiadas: porção posterior do palato duro e tecidos moles sobrejacentes, limitando-se anteriormente a área do primeiro pré-molar e medialmente pela linha média.
Bloqueio do nervo palatino maior:
Técnica:
Recomenda-se a utilização de agulha curta calibre 27;
Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico;
Ponto de reparo: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino;
Área de introdução da agulha: região do forame palatino maior; o forame palatino maior fica localizado entre os segundos e terceiros molares superiores, aproximadamente a 1cm da margem gengival palatina, no sentido da linha média;
Posicionar a agulha de forma a que faça um ângulo reto com a região palatina;
Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 4mm;
Bisel orientado em direção aos tecidos palatinos;
Injeta-se a solução lentamente na quantidade 0,25 a 0,5ml de anestésico;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Uma complicação importante associada a esta técnica anestésica é a isquemia e necrose dos tecidos moles palatinos, causadas geralmente pelo excesso da solução anestésica injetada ou também por soluções com concentrações altas de vasoconstritor.
Bloqueio do nervo nasopalatino:
Pode ser denominado também de bloqueio do nervo incisivo ou bloqueio do nervo esfenopalatino;
Indicada quando há necessidade de manipulação dos tecidos palatinos da região anterior maxilar durante tratamentos odontológicos, como nas exodontias;
Nervos anestesiados: nervos nasopalatinos bilaterais;
Áreas anestesiadas: porção anterior do palato duro desde a face medial do primeiro pré-molar superior esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito;
Nessa técnica pode também ocorrer isquemia e necrose dos tecidos moles da região anterior do palato, causadas pelo excesso de solução anestésica injetada ou soluções com concentrações altas de vasoconstritor.
Bloqueio do nervo nasopalatino:
Técnica:
Recomenda-se agulha curta de calibre 27;
Pontos de reparo: papila incisiva e incisivos centrais superiores;
Posicionar o paciente de forma a que fique com a boca aberta e a cabeça ligeiramente inclinada para uma melhor visualização da papila incisiva.
Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico.
Pode-se nessa técnica também utilizar a compressão local mencionada na técnica do bloqueio do nervo palatino maior.
A área de introdução inicial é a mucos a palatina imediatamente lateral à papila incisiva. Esta área é menos sensível que a região da papila incisiva, e esta manobra visa à promoção de uma leve isquemia local com o objetivo de diminuir a dor durante a inserção da agulha.
Introduzir a agulha lateralmente à papila incisiva, depositar uma pequena quantidade de anestésico, remover a agulha e observar a isquemia na região da papila incisiva. Reintroduzir imediatamente a agulha, agora direcionada para a papila incisiva. A agulha deverá penetrar formando um ângulo de aproximadamente 45° em direção à papila palatina.
Penetrar a agulha na profundidade de 5mm.
Injetar lentamente uma pequena quantidade de solução anestésica.
Retirar a agulha cuidadosamente.
Aguardar 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo maxilar (troncular):
Torna-se útil em procedimentos que envolvam a manipulação de todo um quadrante maxilar, nos casos de cirurgias extensas, quando uma infecção local ou outras condições patológicas tornam inexeqüível a realização de bloqueio dos ramos terminais maxilares ou também com finalidade de diagnóstico de neuralgia da segunda divisão do nervo trigêmeo;
Esta técnica pode ser realizada pela via intra e extra-bucal. Pela via intra-bucal, o nervo maxilar pode ser abordado mediante a técnica da tuberosidade alta (acesso pelo alto da tuberosidade maxilar) ou pelo canal palatino maior. A técnica extrabucal faz-se por via transcutânea em um ponto acima da chanfradura mandibular e abaixo da porção mediana do arco zigomático, alcançando o nervo em sua saída do crânio pelo forame redondo.
Nervos anestesiados: o nervo maxilar e todas as suas divisões periféricas em relação ao local de injeção.
Áreas anestesiadas: regiões temporal anterior e zigomática; pálpebra inferior; asa do nariz; lábio superior; dentes superiores da hemimaxila; osso alveolar e estruturas adjacentes; palato duro e mole; tonsila; parte da faringe; septo e assoalho nasal.
O bloqueio extrabucal do nervo maxilar deve ser utilizado nos casos em que há necessidade de bloqueio anestésico de toda hemimaxila e existe limitação ou impossibilidade da utilização deste bloqueio por via intrabucal (tuberosidade alta ou forame palatino maior). Este método deve ser realizado sob condições assépticas rígidas.
Bloqueio do nervo maxilar (intrabucal):
Técnica da tuberosidade alta:
Recomenda-se
o uso de agulha longa de calibre 25;
Área de puntura da agulha na altura da prega muco-jugal acima da face distal do segundo molar superior, sendo a área alvo da anestesia o nervo maxilar no ponto onde ele atravessa a fossa pterigopalatina;
Bisel voltado para o osso, tencionar os tecidos no local da injeção;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Introduz-se a agulha avançando lentamente para cima, para dentro e para trás em um só movimento formando um ângulo 45° com o plano oclusão;
A profundidade da injeção da agulha é de aproximadamente 30mm (não se deve encontrar resistência à penetração da agulha);
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) na quantidade de aproximadamente 1,8ml de solução anestésica;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar 3 à 4 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo maxilar (intrabucal):
Técnica pelo canal palatino maior:
Recomenda-se utilização de agulha longa calibre 25;
Área de introdução da agulha: tecidos moles região do forame palatino maior;
A área alvo é o nervo maxilar no ponto em que atravessa a fossa pterigopalatina, sendo que a agulha deverá atravessar o canal palatino maior para alcançar a fossa pterigopalatina. O Bisel da agulha fica voltado para os tecidos moles palatinos;
Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com a boca aberta e a cabeça distendida para posterior a fim de evidenciar adequadamente a região posterior do palato;
Localizar o forame palatino maior (mesma técnica descrita para a anestesia do nervo palatino maior);
Secar a mucosa palatina e aplicar anestésico tópico;
Posicionar a agulha da forma a que faça um ângulo reto com a região palatina, para isto é importante que o corpo da seringa esteja direcionado de lado oposto ao que será anestesiado.
Introduzir a agulha lentamente na profundidade média de 5mm e injeta-se a solução lentamente na quantidade de 0,25 a 0,5ml de anestésico para o bloqueio do nervo palatino maior;
Retirar a agulha, aguardar alguns minutos e reintroduzi-la para iniciar, então, o bloqueio do nervo maxilar;
A agulha deve ser mantida em ângulo de 45° com a superfície palatina, para facilitar a entrada no forame maior;
Após localizar o forame, avançar a agulha lentamente no canal palatino maior até uma profundidade de 30mm. Em 5% a 15% dos canais palatinos maiores podem existir obstruções ósseas que impeçam a passagem da agulha; nestes casos, nunca force a agulha contra a resistência óssea, retire a agulha e tente introduzi-la em um ângulo diferente;
Injeta-se solução lentamente (realizando aspiração ou refluxo) na quantidade de 1,8ml de anestésico.
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo maxilar (extrabucal):
 Técnica:
São pontos de referência para esta técnica: parte mediana do arco zigomático, chanfradura zigomática, processo coronóide do ramo mandibular (localizado por meio da movimentação de abertura e fechadura da boca);
Utiliza-se agulha de 7 a 9cm de comprimento, calibre 22, com um cursor na medida de 4 a 5cm;
O ponto mediano do arco zigomático é localizado e a depressão em sua superfície inferior é marcada. Faz-se uma pequena puntura de anestesia e injeção de uma reduzida quantidade anestésica;
A agulha é introduzida através da área cutânea marcada, perpendicularmente ao plano sagital mediano, até que a ponta da agulha entre delicadamente em contato com a faze externa da lâmina pterigóidea lateral;
A agulha é então retraída aproximadamente 1cm e redirecionada para frente e para cima, até atingir a profundidade marcada (aproximadamente 4,5cm);
Deve-se ter o cuidado de realizar aspiração antes e durante a injeção da solução anestésica;
Injeta-se aproximadamente 3ml da solução anestésica;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar 3 a 5 minutos para o efeito anestésico.
TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM MANDÍBULA
Técnicas da injeção maxilar:
Bloqueio do nervo alveolar inferior;
Bloqueio do nervo bucal;
Bloqueio do nervo lingual;
Bloqueio do nervo mentoniano;
Bloqueio do nervo incisivo;
Bloqueio do nervo mandibular (técnica de Gow-Gates);
Bloqueio do nervo mandibular com a boca fechada (Vazirani-Akinosi).
Bloqueio do nervo alveolar inferior:
Ou bloqueio mandibular, é a técnica mais importante em odontologia;
Está indicada quando se deseja analgesia de uma hemiarcada inferior, em intervenções cirúrgicas nos dentes inferiores e tecidos moles anteriores ao 1º molar;
Pode ser suplementado pela anestesia do nervo lingual e bucal quando houver necessidade de analgesia da mucosa vestibular de 1º à 3º molar, ou tecidos moles na região lingual;
Nervos anestesiados: alveolar inferior e seus ramos terminais (incisivo e mentoniano), comumente o nervo lingual;
Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média; corpo da mandíbula e porção inferior do ramo; mucoperiósteo vestibular anterior ao 1º molar mandibular (nervo mentoniano); dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual); tecidos moles linguais e periósteo (nervo lingual).
Bloqueio do nervo alveolar inferior:
Técnica:
Agulha longa calibre 25.
O profissional deverá estar posicionado à frente do paciente e pelo lado direito dele para anestesia do nervo alveolar inferior direito (posição 8 horas), e posicionado ao lado do paciente e ligeiramente posterior (posição 10 horas) para a anestesia no nervo alveolar inferior esquerdo;
A área de introdução da agulha será na face medial do ramo mandibular;
Os pontos de reparo são: incisura coronóide; rafe pterigomandibular; plano oclusal dos dentes posteriores mandibulares.
Com o indicador, apoiar sobre os molares e girá-lo (de forma com que a unha fique virada para a língua) e inserir a agulha rente à unha (20mm a 25mm), se houver toque no osso, remover um pouco a agulha e inserí-la novamente;
A penetração da agulha ocorre da interseção de dois pontos: ao longo da linha ântero-posterior descrita para indicar a altura da injeção; e em uma linha vertical que atravessa o primeiro ponto (cerca de ¾ da distância da borda anterior do ramo).
Bloqueio do nervo alveolar inferior:
Sinais e sintomas: dormência no lábio inferior e borda lateral da língua;
Falhas na anestesia: injeção do anestésico abaixo do forame mandibular; injeção do anestésico anterior e lateralmente ao ramo (ausência de anestesia); inervação sensitiva acessória dos dentes mandibulares;
Complicações: hematoma local; trismo (dor muscular ou movimentos limitados); paralisia facial transitória por injeção anestésica muito posteriormente ao ramo mandibular, com difusão do anestésico para o corpo da parótida; anestesia incompleta dos incisivos centrais ou laterais.
Bloqueio do nervo bucal:
Responsável pela inervação sensitiva dos tecidos moles da região vestibular dos molares mandibulares, tornando-se então, necessário na realização de manipulação invasiva dos tecidos moles da região (ex.: exodontia);
Nervo anestesiado: nervo bucal;
Áreas anestesiadas: tecidos moles vestibulares na região de molares inferiores;
Bloqueio do nervo bucal:
Técnica:
Uso da agulha longa de calibre 25;
A área de introdução da agulha será a mucosa vestibular do dente molar mais distal do arco mandibular (geralmente 3º molar);
Os pontos de reparo são os molares inferiores e a prega mucojugal;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Tracionar os tecidos moles da região vestibular para melhor visualização da região e voltar o bisel da agulha para a superfície óssea;
Introduzir a agulha no fundo de vestíbulo da região vestibular do último molar (profundidade de penetração 2mm à 4mm);
Injetar o anestésico lentamente, realizando refluxo ou aspiração (0,3ml);
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar de 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo lingual:
É geralmente realizada durante a técnica de anestesia para o nervo alveolar inferior;
Nos casos que se deseja apenas o bloqueio do nervo lingual, a técnica é a mesma, utilizando os mesmos marcos anatômicos;
Nervo anestesiado: nervo lingual;
Áreas anestesiadas: dois terços anteriores da língua; assoalho da boca; mucoperiósteo da face lingual da mandíbula.
Bloqueio do nervo lingual:
Técnica:
Agulha longa calibre 25;
Introdução da agulha na face medial do ramo mandibular;
A profundidade de injeção será depositar a solução anestésica será menor, pois o nervo lingual posiciona-se mais superficialmente do que o nervo alveolar inferior;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Introduzir uma agulha (seguindo os parâmetros do nervo bucal/alveolar inferior);
Introduzir lentamente a solução anestésica (realizando refluxo ou aspiração), aproximadamente 0,8 à 1ml do anestésico durante 1 minuto;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar de 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo mentoniano:
Há poucas indicações, sendo utilizado, basicamente, para procedimentos nos tecidos moles da região inervada, como sutura de feridas em tecidos moles e biópsias;
Nervo anestesiado: nervo mentoniano;
Áreas anestesiadas: mucosa oral anterior ao forame mentoniano; lábio inferior; mento até a linha média.
Bloqueio do nervo mentoniano:
Técnica:
Agulha curta calibre 25 ou 27;
Área de introdução da agulha: prega mucojugal na direção de pré-molares inferiores, sendo a área-alvo o nervo mentoniano;
Bisel da agulha voltado para o osso;
Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou em semidecúbito;
Solicitar que o paciente feche parcialmente a boca para permitir melhor acesso ao local de injeção;
Afastar o lábio inferior e tecidos moles da boca lateralmente. Localizar o forame mentoniano, palpando a região e pressionar contra o corpo da mandíbula;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Penetrar a agulhar na direção do primeiro pré-molar, orientando a seringa para o forame mentoniano;
Avançar a agulha lentamente até alcançar o forame (penetrar de 5 à 6mm);
Injetar lentamente a solução anestésica (fazendo refluxo ou aspiração) 0,5 à 1ml em 1 minuto;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar de 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo incisivo:
Para anestesia pulpar dos dentes mandibulares anteriores ao forame mentoniano, quando o bloqueio alveolar inferior não estiver indicado ou quando não se desejar o bloqueio anestésico do nervo lingual;
A técnica é a mesma para o nervo mentoniano;
Nervos anestesiados: nervo incisivo e nervo mentoniano.
Bloqueio do nervo incisivo:
Técnica: 
Agulha curta calibre 25;
Área de introdução: prega mucojugal na direção de pré-molares inferiores;
Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou em semidecúbito;
Solicitar que o paciente feche a boca para permitir melhor acesso;
Afastar o lábio inferior e tecidos moles da lateralmente. Localizar o forame mentoniano, palpando a região da prega mucojugal, e pressionar contra a mandíbula, entre o primeiro e segundo pré-molar;
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Voltar o bisel da agulha para o acesso;
Perfurar no local da injeção, no canino ou primeiro pré-molar, orientando a seringa para o forame mentoniano;
Avançar a agulha lentamente até alcançar o forame (5 à 6mm);
Injetar a solução anestésica lentamente (realizando refluxo ou aspiração) 0,5 à 1ml durante 1 minuto (manter a pressão digital suave diretamente sobre o local da injeção para aumentar o volume do anestésico que entrará);
Comprimir o local da injeção por 2 minutos;
Retirar a agulha cuidadosamente;
Aguardar de 3 à 5 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo mandibular - técnica de Gow-Gates:
Bloqueio do nervo mandibular, produzindo anestesia sensitiva em praticamente toda a divisão do nervo trigêmeo (bloqueando os ramos alveolar inferior, lingual, milo-hioideo, mentoniano, aurículo-temporal e bucal);
Ausência de problemas com a inervação sensitiva acessória dos dentes mandibulares;
Nervos anestesiados: alveolar inferior, mentoniano, incisivo, lingual, milo-hioideo, aurículo-temporal e bucal;
Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média; mucoperiósteo e mucosa em toda a região vestibular no lado anestesiado; dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral; tecido lingual e periósteo; corpo da mandíbula e porção inferior ao ramo; pele sobre o zigomático; porção posterior da região jugal; região temporal.
Bloqueio do nervo mandibular - técnica de Gow-Gates:
Técnica:
Agulha longa calibre 25;
Paciente em decúbito dorsal ou semidecúbito e o profissional à direita ligeiramente à frente do paciente, que deve manter a boca amplamente aberta até a injeção ser concluída;
Traçar uma linha imaginária da comissura da boca até a incisura intertrago;
Colocar o dedo indicador sobre a incisura coronoide, para possibilitar a retração dos tecidos e ajudar a determinação do local da penetração da agulha; visualizar os pontos de reparo intrabucais: cúspide palatina do segundo molar maxilar; o local de introdução da agulha fica imediatamente distal ao segundo molar maxilar.
Bloqueio do nervo mandibular - técnica de Gow-Gates:
Técnica:
Secar a mucosa com gaze estéril e aplicar anestésico tópico;
Introduzir a agulha delicadamente nos tecidos imediatamente distal ao segundo molar maxilar, na altura da face mesial da cúspide palatina;
Alinhar a agulha com o plano que se estende do ângulo da boca até a incisura intertrago no lado da injeção;
Avançar lentamente até encostar no osso (25mm aproximadamente). Se o osso não for tocado, recuar ligeiramente a agulha e redirecioná-la;
Retrair a agulha 1mm e injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) 1,8ml e retirar a agulha cuidadosamente;
Paciente deve ficar com a boca aberta de 1 à 2 minutos para que o anestésico se difuse;
Aguardar de 5 à 7 minutos para o efeito anestésico.
Bloqueio do nervo mandibular - técnica de Gow-Gates:
Complicações: hematoma, trismo e paralisia temporária do III, IV e VI pares cranianos (caracterizados por diplopia, blefaroptose e paralisia completa do olho).
Bloqueio do nervo mandibular com a boca fechada – técnica de Akinosi:
Indicação básica nos casos de abertura mandibular limitada que impeçam a realização de outras técnicas mandibulares;
Nervos anestesiados: alveolar inferior, incisivo, mentoniano, lingual e milo-hioideo;
Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média; corpo da mandíbula e porção inferior do ramo; mucoperiósteo vestibular anterior ao forame mentoniano; dois terços anteriores da língua; tecidos moles; mucoperiósteo lingual.
Bloqueio do nervo mandibular com a boca fechada – técnica de Akinosi:
Técnica: 
Agulha longa calibre 25;
Paciente em decúbito dorsal ou semidecúbito de boca fechada em oclusão dos dentes. Profissional posiciona-se em posição de 8 horas para anestesia do lado direito e 10 horas para anestesia do lado esquerdo;
Área de introdução: tecidos moles sobre a borda medial do ramo da mandíbula diretamente adjacente à tuberosidade maxilar, na altura da junção mucogengival, correspondente ao terceiro molar.
Bloqueio do nervo mandibular com a boca fechada – técnica de Akinosi:
Técnica:
Bisel da agulha voltado para fora do osso do ramo mandibular;
Colocar o indicador ou polegar sobre a incisura coronóide, afastando os tecidos moles na borda medial do ramo em direção lateral. 
Agulha ao nível da junção mucogengival do terceiro molar maxilar;
Orientar a agulha posterior e ligeiramente para o lado, de forma que avance tangenciando o processo alveolar maxilar posterior e paralela ao plano de oclusão maxilar;
Avançar a agulha posteriormente (25mm) até os tecidos na face medial do ramo mandibular;
Injetar o anestésico lentamente (realizando refluxo ou aspiração) 1,5 à 1,8ml em 1 minuto;
Colocar o paciente (após a injeção) em posição ortostática ou semi-ortostática;
Aguardar 5 minutos para o efeito anestésico.
TÉCNICAS ANESTÉSICAS COMPLEMENTARES
Técnicas de injeção complementar
Supraperiosteal (infiltrativa);
Injeção no ligamento periodontal (intraligamenta);
Injeção intraseptal;
Injeção
intraóssea;
Anestesia intra-pulpar.
Supraperiosteal (bloqueio de campo):
Também conhecida como infiltração local;
Consiste em se puncionar a mucosa, fazendo com que a ponta da agulha penetre até a região submucosa, junto ao periósteo, mas sem atingí-lo ou penetrá-lo.
Penetra-se inicialmente no tecido ósseo com uma broca;
Introduz a agulha e deposita o agente anestésico no osso medular (esponjoso) entre as corticais ósseas.
Supraperiosteal (bloqueio de campo):
Procedimento:
Preparar o tecido no local da injeção (limpar com gaze, aplicar anti-séptico tópico, aplicar anestésico tópico);
Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular;
Levar o bisel até a altura do ápice;
Aspirar duas vezes;
Em caso de aspiração negativa, injetar 0,6ml/20seg.;
Retirar a seringa lentamente;
Proteger a agulha;
Aguardar de 3 à 5 minutos para iniciar o procedimento.
Usa-se ½ à ¾ do tubete por dente.
Intraligamentar:
É injetado pequenas quantidades de anestésico com baixa pressão no espaço do ligamento periodontal, entre o dente e o osso; 
A agulha deverá ser introduzida através do sulco gengival e ligamento periodontal e, então, injeta-se sob pressão pequena quantidade (0,2ml) da solução anestésica por cada raiz do dente;
Indicações:
Anestesia pulpar de um ou dois dentes inferiores no quadrante;
Tratamento de dentes isolados nos dois quadrantes (evita bloqueio do nervo alveolar inferior bilateral);
Pacientes onde não é indicado anestesia de tecidos moles;
Técnica auxiliar após bloqueio de nervo, se houver anestesia parcial;
Tratamento onde bloqueio do nervo alveolar inferior não está indicada (pacientes hemofílicos);
Sucesso da anestesia: resistência à injeção da solução e isquemia de tecidos moles;
Evita anestesia de tecidos moles, alternativa para casos de sucesso parcial das técnicas de bloqueio, início rápido (30 segundos);
É difícil ter o posicionamento apropriado da agulha em algumas áreas (“curvar” a agulha), extravasamento da solução para a boca, pressão excessiva pode produzir lesão tecidual, desconforto pós-injeção, aspiração positiva 0%.
Intraligamentar:
Técnica:
Preparar o tecido no local da injeção (limpar com gaze, aplicar anti-séptico tópico, aplicar anestésico tópico);
Inserir a agulha no eixo longitudinal do dente, nas faces proximais das raízes de dentes unirradiculares ou nas raízes mesiais e distais de dentes multirradiculares na interproximal;
Agulha longa, calibre 27;
Bisel voltado para a raiz;
Introduzir a agulha até encontrar resistência;
Injetar 0,2ml em 20 segundos;
Aguardar 30 segundos.
Nervos anestesiados: terminações nervosas no local da injeção e no ápice do dente;
Áreas anestesiadas: osso, tecidos moles, tecidos apicais e pulpares na área da injeção.
Intraseptal:
Realizado no centro da papila interdentária do dente que será tratado;
Anestesia o osso, tecidos moles e estrutura da raiz na área da injeção;
Recomendada basicamente para técnicas cirúrgicas periodontais;
Uma agulha de calibre 23 ou 25 é pressionada delicadamente no osso intra-septal. A solução é então injetada sob pressão no osso esponjoso e então reabsorvida pela região do pericemento e nervo apical;
É necessário que a membrana mucosa esteja anestesiada antes da introdução intra-septal da agulha;
Sucesso: resistência e isquemia.
Intraseptal:
Técnica:
Agulha curta;
Introduz a agulha no centro da papila interdentária do dente que será tratado;
Referência: triângulo papilar, 2mm abaixo da ponta, equidistante dos dentes adjacentes;
Bisel voltado para o osso;
Orientar a seringa 45º com o eixo longitudinal o dente em ângulo reto com os tecidos moles.
Preparar o tecido no local da injeção (limpar com gaze, aplicar anti-séptico tópico, aplicar anestésico tópico);
Avançar a agulha até tocar o osso (1 a 2mm até o septo interdentário);
Injetar 0,2 a 0,4ml de anestésico em 20 segundos.
Injeção intraóssea:
Essa técnica é pouco utilizada por ser um procedimento com possibilidade de quebra da agulha e que causa geralmente um desconforto pós-anestésico;
As injeções intraligamentar e intraseptal são modificações da intraóssea;
Para realizar esta técnica, é necessário que os tecidos moles sobrejacentes aos ápices das raízes sejam anestesiados por método submucoso ou supreaperiosteal. Faz-se então incisão através dos tecidos anestesiados até o periósteo, realiza-se abertura intra-óssea com um emprego de brocas ou trépanos, e introduz-se uma agulha de calibre 23 na abertura óssea realizada;
A solução anestésica é depositada lentamente, não se devendo inserir a agulha com força para vencer qualquer barreira óssea. Aspiração positiva 0%;
Nervos anestesiados: terminações nervosas no local da injeção e nos tecidos moles e adjacentes;
Áreas anestesiadas: osso, tecidos moles, estrutura da raiz na área da injeção.
Injeção intraóssea:
Anestesia intra-pulpar
Analgesia para extirpação da polpa ou outro tratamento endodôntico na ausência de anestesia adequada por outras técnicas;
Ausência de anestesia dos lábios e língua, início de ação imediato;
Causa desconforto durante a injeção do anestésico;
Técnica:
Agulha curta ou longa na cavidade ou no canal radicular;
Injetar a solução anestésica sob pressão;
Deve ser encontrada resistência à injeção da droga;
Curvar a agulha, se necessário, para obter acesso ao canal;
Será observado um período de dor de sensibilidade (dor);
Esperar 30 segundos.
SOLUÇÕES ANESTÉSICAS E DOSES MÁXIMAS RECOMENDADAS
Resumão
0,5 tubete em cada nervo (inferior, lingual e bucal) para extrair o 36;
SEMPRE SEGUIR A DOSE MÁXIMA DO FABRICANTE!
Dose máxima é a porcentagem de anestésico (se for 2%, divide 2 por 100 [por causa da porcentagem] e dá 0,02);
Lidocaína e epinefrina ou adrenalina (1:100.00) comprovados que são o anestésico e o vasoconstritor mais seguros;
Paciente com doença cardiovascular (ASA III ou ASA IV), a dose máxima de adrenalina é 0,04mg por sessão;
1g (1000mg) do vasoconstritor está em 100.000ml de solução;
Conta para uso do anestésico
Paciente com 75kg (Lidocaína com vasoconstritor) 4,4x75 = 330 (geralmente o tubete tem 36ml) 330/36 = 9,1 tubetes;
Se pelo peso do paciente, passar da dose máxima recomendada (ex. de dose: 400mg), sempre usa a dose máxima recomendada, mesmo que a conta do peso dê à mais. Porém, se ficar abaixo da dose máxima recomendada, usa-se a dose feita pelo peso.
A felipressina é a mais segura (não afeta diretamente a pressão do paciente, porém possui efeito de vasoconstritor ruim, porque é baixa, então é como se estivesse sem vasoconstritor).
Doses máximas
Dose máxima para pacientes ASA
Dose de vasoconstritor
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES LOCAIS E SISTÊMICAS
Complicações locais:
Fratura de agulha;
Parestesia ou anestesia alongada;
Paralisia do nervo facial;
Trismo;
Lesão dos tecidos moles;
Hematoma;
Dor à injeção;
Queimação à injeção;
Infecção;
Edema;
Necrose dos tecidos;
Lesões intra-orais pós-anestesia.
Fratura de agulha
Ocorrência maior em bloqueio do nervo 
alveolar inferior e bloqueio do nervo alveolar superior posterior;
Agulha 30G curta;
Por inserção de todo o comprimento da agulha (até a calota);
Ocorre pelo enfraquecimento da agulha 
pela dobra e movimentos súbitos;
Resolução: remoção cirúrgica ou 
preservação da agulha no local (depende do caso).
Parestesia/anestesia alongada
Incomum;
Causa dormência, inchaço, formigamento e coceira no paciente;
Ocorrência maior em nervo lingual (pequeno feixe – fascículo);
Causas:
Tubetes contaminados (álcool);
Trauma;
Hemorragia;
Anestésico local à 4%;
Hiperestesia (transforma sensações ordinárias em sensações dolorosas) e disestesia (enfraquecimento ou perda de algum sentido).
Trismo
Espasmos dos músculos da mastigação associado a limitação da abertura da boca (5-23mm);
Ocorrência maior em bloqueio do nervo alveolar inferior ou bloqueio do nervo alveolar superior posterior;
Trauma à tecidos e vasos na fossa infratemporal;
Injeção intramuscular, injeção de baixo grau, volume do sal anestésico;
Tratamento: compressa
morna (20 min/h), bochecho com água morna e sal, analgésicos e antiinflamatórios.
Lesões dos tecidos moles
Ocorrência maior em odontopediatria – devido à mordidas bruscas imperceptíveis devida à dormência nos lábios;
Optar por anestésico de curta duração;
Orientar os pais/responsáveis.
Hematoma
Rompimento de uma artéria ou veia;
Ocorrência em bloqueio do nervo alveolar superior posterior ou bloqueio do nervo alveolar inferior;
Densidade dos tecidos adjacentes e/ou calibre do vaso;
Pressão extravascular maior que intravascular ou coágulo;
Edema e dor;
Mudança de cor e desaparecimento entre 7-14 dias;
Fazer pressão local por 2 min e aplicar gelo;
Realizar aplicação de calor no dia seguinte.
Dor e queimação à injeção
Técnicas de injeção descuidadas;
Agulha romba ou com farpas;
Aumento da ansiedade do paciente e/ou movimento brusco inesperado.
Queimação:
pH do anestésico 5 / com vasoconstritor 3;
Contaminação com álcool e/ou outras substâncias;
Temperatura do anestésico.
Edema
Angioedema (vasodilatação secundária à liberação de histamina);
Súbito aparecimento de um edema endurecido – face, intestino e trato respiratório (edema de laringe);
Incidência em lábios, pálpebra e língua;
Realizar administração de anti-histamínico no local.
Edema mais importante (ligar para serviço de emergência):
Dispôr o paciente em posição de decúbito dorsal;
Dispôr-se do suporte básico de vida;
Administrar adrenalina 0,3 ou 0,15mg a cada 5min intra-venosa ou intra-muscular;
Administrar anti-histamínico intra-venoso ou intra-muscular;
Necrose de tecido
Descamação epitelial (anestésico tópico) / abcesso estéril;
Incidência em palato;
Noradrenalina 1:30.000 ou adrenalina 1:50.000;
Analgésicos + oncilon-A em orabase.
Lesões intraorais pós-anestesia
Úlcera 2 dias após a injeção;
Duração de 7 à 10 dias;
Estomatite aftosa recorrente (tecidos móveis – Oncilon-A em orobase);
Herpes simples (tecidos aderidos – Aciclovir 4x ao dia).
Complicações sistêmicas:
Reações adversas à drogas:
Superdosagem;
Alergia;
Indiossincrasia;
Metemoglobinemia;
Hipertemia maligna;
Reações adversas às drogas:
Superdosagem
Administração excessiva absoluta ou relativa de uma droga;
Absorção para o sistema circulatório;
Redistribuição (para os músculos e tecido adiposo);
Biotransformação (enzimas que convertem “x” em um composto diferente do originalmente administrado);
Órgão-alvo.
Tratamento:
Reações leves: oxigênio (cateter ou máscara), monitorar os sinais vitais, estabelecer uma infusão intravenosa (anticonvulsionantes – diazepam 5mg/min);
Reações graves (inconsciência com ou sem convulsão): colocar o paciente em posição supina, proteger bracos, pernas e cabeça, afrouxar roupas apertadas, controle das vias aéreas e ventilação pulmonar.
Reações adversas às drogas:
Alergias
De segundos à 48hs após a administração;
Manifestações: febre, angioedema, urticária, dermatite, depressão de órgãos formadores de sangue, broncoespasmo, fotossensibilidade e anafilaxia, edema de laringe.
Incidência: metilparabeno, bissulfito de sódio e látex;
Anafilaxia generalizada: intensidade máxima de 5 à 30min;
Reações cutâneas, espasmos no músculo liso trato gastrointestinal, geniturinário e respiratório;
Angústia respiratória;
Colapso cardiovascular.
Reações adversas às drogas:
Alergias
Tratamento:
Acionar serviço de emergência/suporte básico de vida/monitorar sinais vitais;
Oxigênio: máscara facial 5-6 L/min;
Adrenalina Intra-Muscular 0,3 ou 0,15mg ou broncodilatador (albuterol);
Administrar anti-histamínico (difenildramina 50mg - Intra-muscular).
Tratamento (edema de laringe):
Administração de adrenalina;
Administração de anti-histamínico;
Administração de corticosteroide.
Metemoglobinemia
Cianose (coloração azulada ou arroxeada na pele) na ausência de anormalidades cardíacas ou respiratórias;
Sangue de cor chocolate;
Angústia e depressão respiratória, cianose e sincope (perda dos sentidos devido à deficiência de irrigação sanguínea no encéfalo);
Letargia;
Por prilocaína e benzocaína (oxidam o ferro da hemoglobina e bloqueia a enzima metemoglobina redutase);
Tratamento:
Administração lenta de azul de metileno 1% (1,5mg/kg a cada 4h) – receptor de elétrons;
Administração de ácido ascórbico (100-200 mg/dia intravenoso ou intramuscular).
Hipertemia maligna
Anestesia geral 1:50.000;
Genético, sendo mais frequente em homens;
Defeito na distribuição do cálcio no mioplasma (rigidez muscular, acidose metabólica e temperatura corporal elevada);
Taquicardia, febre, arritmia, taquipneia, cianose, óbito.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Técnicas de anestesia maxilar e técnicas de anestesia mandibular; Karla Correa Barcelos, Martha Alayde Alcantara Salim; 21 de outubro de 2008; Pro-odonto. Disponível em: https://goo.gl/FmLjec;
Manual de anestesia local; Stanley F. Malamed. Disponível em: https://goo.gl/REuGvs;
As soluções anestésicas para odontologia; Professor Luiz César Fonseca Alves; FOUFMG; Abril de 2009. Disponível em: https://goo.gl/GQWLpi.
Terapêutica Medicamentosa em Odontologia; 3a edição; Eduardo Dias de Andrade; 2014.

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