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Microagulhamento + PRP

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Microagulhamento 
+ PRP
James Hugo Grudtner Junior
Victoria Cunha Farah
Etapas: 		HEMOSTASIA; 
			INFLAMAÇÃO;
			REPARAÇÃO DO TECIDO LESIONADO. 
INFLAMAÇÃO – Fase mais importante, uma vez que é liberada grande quantidade de citocinas e nutrientes são encaminhados para a área a ser reparada, removendo bactérias e restos celulares, estimulando a reparação da lesão.
Processo de Cicatrização
MEDIADORES QUÍMICOS: Ativam processos celulares (interleucinas, interferons, ativadores de plaquetas e fatores de crescimento) por meio de receptores presentes no exterior das células epiteliais, modulando suas atividades, incentivando ou inibindo a secreção, a divisão, a migração e outros processos celulares. 
Citocinas
Essenciais no processo inflamatório, imunorregulação, crescimento e reparo, uma vez que realiza a comunicação e ação das células da epiderme sob a derme. A estimulação da liberação de citocinas acontece quando há lesões no tecido cutâneo.
Citocinas
Técnica utilizada para procedimentos estéticos que consiste no estímulo mecânico gerado pelo rolamento .
de um cilindro que contém de 120 a 540 . micro agulhas, gerando centenas de micro canais na pele, que aumentam a .
permeabilidade cutânea além de estimular os fibroblastos a produzirem mais colágeno para restaurar o tecido conjuntivo. 
Microagulhamento
Causar micro lesões;
Injúria, reparação, remodelação;
Estímulo na produção de colágeno sem remover a camada córnea;
Pele protegida, hidratada e com menor chance de lesão como manchas e desidratação;
Resposta mais rápida e com menos efeito colateral.
Objetivos
Indicações
PÉS DE GALINHA
POROS DILATADOS
MANCHAS
BIGODE CHINÊS
RUGAS
CICATRIZES DE ACNE
MELASMA
QUEIMADURAS
DRUG DELIVERY
RESURFACING
ESTRIAS
REGENERAÇÃO CAPILAR
REGENERAÇÃO CUTÂNEA
CLAREAMENTO
ALOPECIA
HIPERPIGMENTAÇÃO
FOTOENVELHECIMENTO
A micropuntura estimula o sistema imunológico e mecanismos de cicatrização. No momento em que a pele é perfurada, desencadeia-se uma reação inflamatória, iniciando uma cascata de eventos subsequentes. 
Receptores nervosos da pele e mecanismos de defesa percebem a punturação como uma lesão. Uma aceleração da indução do colágeno natural da pele.
Mecanismo de Ação
INFLAMAÇÃO: Liberação de neutrófilos e Fator de Crescimento, aumentando o infiltrado de fibroblastos 
PROLIFERAÇÃO TECIDUAL: Liberação de TGFB e FGF, proliferação de fibroblastos e colágeno, deposição de fibronectina, reepitelização e angiogênese. 
MATURAÇÃO E REMODELAGEM: Mudança no colágeno tipo III para tipo I, remodelação: ajustamento da arquitetura da pele com melhora da aparência 
Mecanismo de Ação
Consiste em gerar pequenas lesões na derme papilar, desencadeando a cascata de fatores de crescimento e liberação de citocinas, fator de necrose tumoral a e fator estimulante de colônias de granulócitos e macrófagos, resultando em vasodilatação dérmica, migração de queratinócitos, neocolagênese e neoangiogênese. 
Mecanismo de Ação
A PRIMEIRA FASE, DE INJÚRIA, inicia-se com a perda da plenitude da barreira cutânea, tendo como objetivo a desagregação dos queratinócitos, permitindo a liberação de citocinas, como interleucina–8 (IL-8), interleucina–6 (IL-6), TNF–α, GM–CSF e interleucina 1α (IL-1α). As citocinas promovem uma vasodilatação dérmica, além da migração de queratinócitos para fins de restauração do dano epidérmico. 
Mecanismo de Ação
Na SEGUNDA FASE, DE CICATRIZAÇÃO, os neutrófilos são substituídos por monócitos e ocorre angiogênese, epitelização e proliferação de fibroblastos, seguidas da produção de colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Paralelamente, o fator de crescimento dos fibroblastos, o TGF-α e o TGF-β são secretados pelos monócitos. Após 5 dias a matriz de fibronectina formada, possibilita o depósito de colágeno abaixo da camada basal da epiderme.
Mecanismo de Ação
Na TERCEIRA FASE ou DE MATURAÇÃO, o colágeno tipo III, predominante na fase inicial do processo de cicatrização, é substituído pelo colágeno tipo I, mais duradouro, persistindo por 5 a 7 anos.
Mecanismo de Ação
Potencializa a permeação de princípios ativos cosmetológicos por meio de micro canais que facilitam a absorção do ativo de forma eficaz, pode aumentar a penetração de moléculas maiores em até 80%. 
NO ENTANTO, AFIRMA-SE QUE A AÇÃO COMBINADA DO MICROAGULHAMENTO E DE ATIVOS COSMÉTICOS PODEM POTENCIALIZAR OS RESULTADOS DA TÉCNICA.
Mecanismo de Ação
Não provoca danos significativos à pele (sem efeitos colaterais de longa duração); 
Resultado efetivo com poucas sessões (3 – 6 em média); 
Rápida recuperação (até 3hrs para comprimento máx. 1,0mm; até 48hrs para 1,5mm e 2,0mm; de 5 a 6 dias para 2,5mm); 
Não é necessário afastamento das atividades laborais;
Grande potencial para desenvolvimento de novos protocolos; 
Pele mais densa e menos susceptível ao foto dano; 
Não é ablativa como as demais técnicas;
Não cansa o profissional que aplica;
Vantagens
Exige treinamento e habilidade técnica;
Necessário anestesia em profundidades maiores;
Tratamento com agulha as vezes assusta os clientes;
Cuidado com falsas expectativas;
Exige conhecimento dos ativos a serem permeados;
Produto de uso único – doenças HIV, Hepatite C, entre outras;
Produto regularizado é considerado de custo elevado.
Desvantagens
Diversos ativos podem ser utilizados: Fatores de crescimento; moduladores hormonais; ácido hialurônico; argireline; tensine; aloe vera; vitamina C; aquaporine; polifenóis; arbutin. 
Veículos ideais para aplicação: gel, sérum ou gel creme.
QUANTO MELHOR A COMBINAÇÃO DOS ATIVOS DOS PRODUTOS, MAIS EFICAZ SERÁ O RESULTADO.
Drug Delivery
A técnica apresenta a vantagem de associar a entrega transdérmica de ativos selecionados, otimizando os resultados desejados. Fabbrocini et al. e Chawla et al. realizaram estudos de microagulhamento com PRP (plasma rico em plaquetas), associados a aplicação de vitamina C, com excelente resposta.
Drug Delivery
Drug Delivery
Casos de cicatrizes com quelóide, doença vascular, distúrbio hemorrágico, diabetes, uso de anticoagulantes, câncer de pele, alergia ao metal, ceratose solar, verrugas, infecção cutânea, pele sensível, gravidez, acne, herpes ativa, rosácea ativa, pele queimada do sol, uso de Roacutan inferior a 6 meses (a pele está fina e reativa).
Contra Indicações
As plaquetas tem ação fundamental na hemóstase assim como a estrutura vascular e as proteínas plasmáticas de coagulação. A ativação pode ocorrer por vários mecanismos, como por moléculas de adesão que são expostas no endotélio lesado, tais como Fator Von Willebrant, colágeno, fibronectina e laminina, ou por agonistas fisiológicos como trombina, adenosina difosfato, colágeno, tromboxano A2, epinefrina, que interagem com receptores específicos da membrana celular e outros mecanismos induzem a sinalização celular. 
Como consequência dos mecanismos de ativação plaquetária, liberação de fatores e citocinas, um coágulo de plaquetas é formado na tentativa de parar a perda de sangue dos vasos danificados. 
PLAQUETAS
Entre os fatores de crescimento liberados pelas plaquetas após a ativação identificados até agora, estão: PDGF (fator de crescimento derivados de plaquetas), TGF-α e β (fatores de crescimento transformadores alfa e beta), EGF (fator de crescimento epidérmico), FGF (fator de crescimento de fibroblastos), KGF (fator de crescimento de queratinócitos), IGF (fator de crescimento semelhante à insulina), PDEGF(fator de crescimento epidérmico derivado de plaquetas), IL-8 (interleucina-8), TNF-α (fator de necrose tumoral alfa), CTGR (fator de crescimento do tecido conectivo) e GM-CSF (fator estimulador colônias de granulócitos e macrófagos). (DONADUSSI, 2012)
Plaquetas
Influência dos fatores de crescimento na produção de colágeno pelos fibroblastos dérmicos:
Estudos têm demonstrado importante ação de fatores de crescimento nos fibroblastos e colágeno dérmicos. A aplicação
tópica de fatores de crescimento resultou em melhora do fotoenvelhecimento relacionada à formação de colágeno novo, espessamento epidérmico, e melhora na aparência clínica da pele com redução visível de rugas (SANTOS, 2009).
Fibroblastos dérmicos
Elevadas concentrações de plaquetas e seus fatores de crescimento podem ser obtidas a partir de amostra do sangue periférico autólogo, processado por dupla centrifugação e separação das camadas, técnica conhecida por plasma rico em plaquetas (PRP). 
Quando quantificados pela técnica de ELISA, os níveis de fatores de crescimento presentes no PRP foram significativamente superiores àqueles observados no sangue total. Os fatores de crescimento presentes em maiores concentrações no PRP incluem: PDGF, TGF β. 
Plasma Rico em Plaquetas
Outro estudo, utilizando a mesma técnica de quantificação, encontrou resultados semelhantes, demonstrando um aumento na concentração de PDGF em 440% e de TGF beta em 346% no Referencial Teórico 48 concentrado de plaquetas processado como PRP. Adicionalmente, foi observado in vitro que o PRP estimulou o crescimento de osteoblastos e fibroblastos gengivais e apresentou papel supressor em células epiteliais.
Plasma Rico em Plaquetas
A utilização do PRP para viabilizar os processos de cicatrização visa ultrapassar os meios de regeneração tradicionais, considerando a presença de fatores de crescimento, permitindo atuar de forma ampliada. Em suma, plasma rico em plaquetas é preparado a partir de uma pequena quantidade de sangue, retirado do próprio paciente, no período pré-operatório e obtido por separação e concentração de plaquetas (CANDINI, 2001).
Plasma Rico em Plaquetas
O plasma rico em plaquetas é um produto derivado do processamento laboratorial do sangue autógeno, coletado no período pré-operatório e rico em fatores de crescimento originários dos grânulos α plaquetários (PONTUAL E MAGINI, 2004).
Considerando que existem diversas metodologias sugeridas para obter-se o PRP, é prudente que se avalie qual delas é a mais indicada considerando as condições de trabalho do profissional. Assim para este trabalho de revisão foi selecionado o Protocolo criado pelo Núcleo de Cirurgia e Traumatologia do Hospital Universitário da UFSC (MACEDO, 2004).
Processo de Obtenção
O plasma rico em plaquetas é obtido a partir da coleta de sangue, por meio de um processo que utiliza o princípio da separação celular por centrifugação diferencial. Quando a preparação do plasma rico em plaquetas é realizada em ambiente ambulatorial, pode-se utilizar um volume sanguíneo que varia de 10 a 80ml, enquanto ambientes cirúrgicos e hospitalares podem utilizar de 450 a 500ml. 
Processo de Obtenção
A sequência do processo de obtenção está basicamente dividida em três etapas: Punção venosa e coleta do sangue, separação celular (centrifugação), preparo do plasma. Após a separação celular, 1200 rpm por dez minutos, é obtido duas camadas celulares: Camada superior: plasma rico em plaquetas (coloração amarelada) e camada inferior: eritrócitos (coloração vermelha). Em seguida descarta-se a porção vermelha do sangue e é utilizado apenas o plasma, onde estão as plaquetas.
Processo de Obtenção
O uso do gel de plaquetas (PRP) em procedimentos orais e maxilofacial têm sido aumentados constantemente. A preparação do PRP envolve a separação do plasma rico em plaquetas para depois transformar em gel usando cloreto de cálcio e trombina bovina tópica. Isso tem merecido nossa atenção devido ao uso de trombina bovina associado com o desenvolvimento dos fatores de crescimento V e XI, resultando trombina com o risco de desencadear coagulapatias fatais (SCARANTO, 2002).
Riscos na Utilização
oi
oi
BUONA VITA. Microagulhamento: Indução percutânea de colágeno associada aos fatores de crescimento celular. Centro Internacional de Aprimoramento Buona Vita, 2013. Disponível em: <http://www.ciabv.com.br/_upload/artigos_arquivos/116/3594dee8e6a860d16af0551f9449015d.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2017
DONADUSSI, M. et al. Revisão sistemática da literatura sobre a efetividade clínica do plasma rico em plaquetas para o tratamento dermatológico estético, 2012. Disponível em: <http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1699>. Acesso em: 26 mai. 2017
LIMA, A.A.; SOUZA, T.H.; GRIGNOLI, L.C.E. Os benefícios do microagulhamento no tratamento das disfunções estéticas. Revista Científica da FHO – UNIARARAS v.3, n.1, 2015. Disponível em: <http://www.uniararas.br/revistacientifica/_documentos/art.10-031-2015.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2017
MACEDO, A.P. et al. Plasma rico em plaquetas: uma análise quantitativa e qualitativa de dois protocolos de obtenção, 2004. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/86656>. Acesso em: 26 mai. 2017
MARX, R.E. et al. Platelet-rich plasma growth factor enhancement for bone grafts. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol. Oral Radiol. Endod. v. 85. n. 6. p. 638-646, 1998. Disponível em: < http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1079210498900294>. Acesso em: 26 mai. 2017
NEGRÃO, M.M.N. Conhecendo a técnica de microagulhamento/indução percutânea de colágeno. Palestra para programa de estética na TV – Pérolas da estética, 2012. Disponível em: <https://dlq8vi77lxj74.cloudfront.net/media/e55e91b2cc22ba117ba8d1546537f7a4c037cf67/78ea4a53b36dd7f5c0b4b729e69f4f28acb76079/palestraparaprogramaesteticanatv.pdf>. Acesso em: 26 mai. 2017
SANTANA, C.N.L.L. Microagulhamento no tratamento de cicatrizes atróficas de acne: série de casos. Surg. Cosmet. Dermatol., v.8, n.4, p.63-65, 2016. Disponível em: <http://www.surgicalcosmetic.org.br/exportar-pdf/8/8_n4_539_pt/Microagulhamento-no-tratamento-de-cicatrizes-atroficas-de-acne--serie-de-casos>. Acesso em: 25 mai. 2017
SANTOS, B.A. Plasma rico em plaquetas: verdades e controvérsias. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Odontologia, 2009. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-95DNHA/monografia_bruno_revis_o_02.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 mai. 2017
VENDRAMIN, F. et al. Método de obtenção do gel de plasma rico em plaquetas autólogo. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 24, n. 2, p. 212-218, 2001. Disponível em: <www.rbcp.org.br/export-pdf/471/v24n2a15.pdf>. Acesso em: 26 mai. 2017
Referências

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