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NBR 14331 2009

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© ABNT 2009
 NORMA 
BRASILEIRA 
 
ABNT NBR
14331
 Segunda edição
25.05.2009
Válida a partir de
25.06.2009 
 
 
Alumínio e suas ligas — Telhas e acessórios — 
Requisitos, projeto e instalação 
Aluminium and its alloys – Roofing and accessories – Requirements, 
project and fixing 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Alumínio. Ligas de alumínio. Telhas. 
Descriptors: Aluminium. Aluminium alloy. Roofing. 
 
ICS 77.150.10; 91.060.20 
 
 
ISBN 978-85-07-01540-6 
 
 
 
 
Número de referência 
ABNT NBR 14331:2009
28 páginas
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ii © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados
 
© ABNT 2009 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. 
 
ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
 
 
 
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Sumário Página 
Prefácio........................................................................................................................................................................v 
1 Escopo............................................................................................................................................................1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................1 
3 Termos e definições......................................................................................................................................2 
4 Símbolos e abreviaturas .............................................................................................................................11 
5 Requisitos gerais.........................................................................................................................................11 
5.1 Composição química...................................................................................................................................11 
5.2 Propriedades mecânicas ............................................................................................................................12 
5.3 Acabamento superficial ..............................................................................................................................12 
5.4 Dimensões....................................................................................................................................................12 
5.5 Repetição dos ensaios................................................................................................................................13 
6 Acessórios ...................................................................................................................................................13 
6.1 Cumeeira perfil.............................................................................................................................................13 
6.2 Cumeeira "shed"..........................................................................................................................................13 
6.3 Cumeeira lisa ...............................................................................................................................................13 
6.4 Rufo de topo.................................................................................................................................................13 
6.5 Rufo lateral superior ou contra-rufo..........................................................................................................13 
6.6 Rufo lateral inferior ou contra-rufo............................................................................................................13 
6.7 Calha .............................................................................................................................................................14 
6.8 Pingadeira para calha..................................................................................................................................14 
6.9 Haste .............................................................................................................................................................14 
6.10 Arruela ..........................................................................................................................................................14 
6.11 Porca sextavada ..........................................................................................................................................14 
6.12 Calço .............................................................................................................................................................14 
6.13 Goiva nervurada ..........................................................................................................................................14 
6.14 Arruela de guarnição flexível plana ou côncava ......................................................................................14 
6.15 Fita de vedação............................................................................................................................................16 
6.16 Isolamento entre a telha e a terça..............................................................................................................16 
6.17 Fechamento das ondas...............................................................................................................................16 
6.18 Parafuso de cobertura e de fachada..........................................................................................................17 
6.19 Parafuso de costura ....................................................................................................................................18 
7 Critérios de cálculo .....................................................................................................................................18 
7.1 Considerações gerais .................................................................................................................................18 
7.2 Coeficiente de segurança ...........................................................................................................................19 
7.3 Cálculo da carga de vento ..........................................................................................................................19 
7.3.1 Pressão de obstrução do vento .................................................................................................................19 
7.3.2 Telha trapezoidal .........................................................................................................................................19 
7.3.3 Telha ondulada ............................................................................................................................................20 
7.4 Equações para vãos máximos admissíveis..............................................................................................20 
7.4.1Dois apoios ..................................................................................................................................................20 
7.4.2 Três apoios...................................................................................................................................................20 
7.4.3 Quatro apoios ..............................................................................................................................................21 
7.5 Balanços longitudinal e lateral...................................................................................................................21 
8 Cálculo da inclinação e curvatura do telhado ..........................................................................................22 
8.1 Grau de inclinação.......................................................................................................................................22 
8.2 Comprimento do pano ................................................................................................................................23 
8.3 Raio de curvatura para telhas onduladas .................................................................................................23 
8.4 Quantidade de telhas ..................................................................................................................................24 
9 Seqüência de instalação.............................................................................................................................24 
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10 Recobrimento e sobreposição de telhas ..................................................................................................25 
11 Compatibilidade com outros materiais .....................................................................................................26 
11.1 Metais ferrosos ............................................................................................................................................26 
11.2 Cobre e suas ligas .......................................................................................................................................26 
11.3 Chumbo ........................................................................................................................................................26 
11.4 Concreto ou alvenaria .................................................................................................................................26 
11.5 Zinco .............................................................................................................................................................26 
11.6 Madeira .........................................................................................................................................................26 
12 Embalagem...................................................................................................................................................26 
Anexo A (informativo) Dados para as informações de encomenda.....................................................................27 
Anexo B (informativo) Recomendações sobre transporte, manuseio, armazenamento e instalação .............28 
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Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de 
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores 
e neutros (universidade, laboratório e outros). 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos 
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada 
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 14331 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Alumínio (ABNT/CB-35), pela Comissão de Estudo de 
Produtos Laminados (CE-35:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, 
de 27.02.2009 a 27.04.2009, com o número de Projeto ABNT NBR 14331. 
Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 15143:2004 e ABNT NBR 15196:2005. 
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14331:2003), a qual foi tecnicamente 
revisada. 
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope 
This Standard establishes the requirements, project and fixing for roofing and its accessories (wave and trapezoidal 
ruffle and ends, fixing sets and sealing elements) of aluminium and its alloys. 
This Standard is applied for roofing and accessories used in cover production, façade and side faces, constituting 
oneself in structural elements and finishing for building in general. 
 
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Alumínio e suas ligas — Telhas e acessórios — Requisitos, projeto e 
instalação 
 
1 Escopo 
Esta Norma especifica os requisitos, projeto e instalação para telhas e seus acessórios (rufos e arremates, de perfil 
ondulado ou trapezoidal, conjuntos de fixação e elementos de vedação) de alumínio e suas ligas. 
Esta Norma se aplica a telhas e acessórios utilizados na construção de coberturas, fachadas e revestimentos 
laterais, constituindo-se em elementos estruturais e de acabamento de edificações em geral. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, 
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do 
referido documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações 
ABNT NBR 6599, Alumínio e suas ligas – Processos e produtos – Terminologia 
ABNT NBR 6834, Alumínio e suas ligas – Classificação da composição química 
ABNT NBR 6999, Alumínio e suas ligas – Produtos laminados – Tolerâncias dimensionais 
ABNT NBR 7000, Alumínio e suas ligas – Produtos extrudados – Propriedades mecânicas 
ABNT NBR 7549, Alumínio e suas ligas – Produtos laminados, extrudados e fundidos – Ensaio de tração 
ABNT NBR 7556, Alumínio e suas ligas – Chapas – Requisitos 
ABNT NBR 7823, Alumínio e suas ligas – Chapas – Propriedades mecânicas 
ABNT NBR 8116, Alumínio e suas ligas – Produtos extrudados – Tolerâncias dimensionais 
ABNT NBR 8117, Alumínio e suas ligas – Arames, barras, perfis e tubos extrudados – RequisitosABNT NBR 10844, Instalações prediais de águas pluviais 
ABNT NBR 15144, Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Revestimento orgânico de chapas para fins 
arquitetônicos 
ABNT NBR ISO 2107, Alumínio e suas ligas – Produtos trabalháveis – Designações das das têmperas 
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3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6599 e os seguintes. 
3.1 
altura da onda 
altura do trapézio 
distância entre dois planos paralelos que passam externamente a duas cristas da corrugação 
3.2 
calço 
peça extrudada em alumínio, liga de alumínio ou injetada de cloreto de polivinila (PVC), utilizada como suporte das 
telhas, atuando como elemento limitador (apoio), por ocasião do aperto das fixações - haste ou parafuso 
(ver Figuras 1 e 2) 
 
Figura 1 — Calço para telha ondulada 
 
Figura 2 — Calço para telha trapezoidal 
 
 
 
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3.3 
calha 
peça utilizada para captar a água pluvial que escoa no beiral da telha (ver Figura 3) 
 
Figura 3 — Calha 
3.4 
corrida 
volume de metal vazado sob controle de análise, que garante que a composição química seja mantida de acordo 
com os limites dos elementos químicos da liga especificada 
3.5 
corrugação 
processo mecânico de perfilação a frio que é submetida a chapa, com o objetivo de melhorar a resistência 
mecânica e proporcionar a geometria específica do perfil do produto envolvido 
3.6 
cumeeira 
peça utilizada na parte mais elevada do telhado, que corresponde à reta horizontal de interseção de duas águas 
opostas, cuja função é unir e vedar essas duas águas 
NOTA São padronizados os seguintes tipos: 
a) cumeeira de perfil ondulado (ver Figura 4) e trapezoidal (ver Figura 5); 
b) cumeeira "shed" ou rufo de topo ondulado (ver Figura 6) e trapezoidal (ver Figura 7); 
c) cumeeira lisa, espigão ou água-furtada (ver Figuras 8, 9 e 10). Na confluência da parte baixa do telhado denomina-se 
água furtada. 
 
Figura 4 — Cumeeira de perfil ondulado
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Figura 5 — Cumeeira de perfil trapezoidal 
 
 
 
Figura 6 — Cumeeira "shed" ondulada ou rufo de topo ondulado 
 
 
 
Figura 7 — Cumeeira "shed" trapezoidal ou rufo de topo trapezoidal 
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Figura 8 — Cumeeira lisa 
 
 
Figura 9 — Cumeeira tipo espigão 
 
Figura 10 — Cumeeira de água-furtada 
3.7 
fixadores 
conjuntos de elementos utilizados para fixar a telha ou acessórios na estrutura 
NOTA A fixação pode ser feita com haste ou parafuso autoperfurante. 
3.8 
geometria do perfil das telhas 
característica geométrica de cada espessura de telha, sempre por unidade de largura transversal 
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3.9 
goiva 
peça estampada utilizada entre a arruela de vedação dos fixadores e a telha para distribuir as tensões oriundas 
de ventos incidentes (ver Figuras 11 e 12) 
 
Figura 11 — Goiva ondulada 
 
Figura 12 — Goiva trapezoidal 
3.10 
haste 
gancho 
peça utilizada para fixar a telha ou acessório na estrutura, acompanhada de arruelas de alumínio, de vedação e de 
porca (ver Figura 13) 
 
Figura 13 — Conjunto de fixação com haste, arruelas e porca 
 
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3.11 
largura total 
distância entre as bordas laterais, medida transversalmente, a uma distância entre 500 mm e 1 000 mm da 
extremidade do comprimento da telha 
3.12 
largura útil para recobrimento duplo 
distância entre os centros das cristas da última onda de uma das bordas até a penúltima onda da lateral oposta, 
medida transversalmente, a uma distância entre 500 mm e 1 000 mm da extremidade do comprimento da telha 
ondulada ou trapezoidal 
NOTA Para coberturas com telhas onduladas utiliza-se recobrimento duplo, independentemente da inclinação da 
cobertura. 
3.13 
largura útil para recobrimento simples 
distância entre os centros das cristas das bordas laterais, medida transversalmente, a uma distância entre 500 mm 
e 1 000 mm da extremidade do comprimento da telha 
3.14 
parafusos autoperfurantes 
conjunto de fixadores para aplicação da telha ou acessórios na estrutura e também para união entre as telhas 
(costura) e rufos (ver Figura 14) 
 
Figura 14 — Tipos de parafusos autoperfurantes 
3.15 
passo da onda ou do trapézio 
distância entre centros de duas cristas consecutivas e no mesmo plano 
3.16 
pingadeira para calha 
peça utilizada como remate do beiral e da calha para evitar o retorno das águas das telhas (ver Figuras 15 e 16) 
NOTA No caso de telha ondulada, é utilizado o rufo de topo. 
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Figura 15 — Pingadeira para calha ondulada 
 
Figura 16 — Pingadeira para calha trapezoidal 
3.17 
recobrimento longitudinal 
sobreposição das extremidades longitudinais das telhas, cujas dimensões de recobrimento são condicionadas ao 
projeto de cobertura (ver Figura 17) 
 
Figura 17 — Recobrimento longitudinal 
 
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3.18 
rufo 
peça utilizada como cumeeira em cobertura "shed" e como remate do fechamento vertical sobre a cobertura 
NOTA São padronizados os seguintes tipos: 
a) rufo de topo ou cumeeira "shed" ondulada (ver Figura 6) e trapezoidal (ver Figura 7); 
b) rufo lateral inferior e superior ou contra-rufo ondulado (ver Figura 18) e trapezoidal (ver Figura 19). 
 
Figura 18 — Rufo lateral ondulado 
 
Figura19 — Rufo lateral trapezoidal 
3.19 
sobreposição lateral dupla 
sobreposição das extremidades laterais das telhas com 1 ½ onda (ver Figura 20) 
 
Figura 20 — Sobreposição lateral dupla utilizada para coberturas 
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3.20 
sobreposição lateral simples 
sobreposição das extremidades laterais das telhas com ½ onda (ver Figura 21) 
 
Figura 21 — Sobreposição lateral simples 
3.21 
telha 
chapa corrugada 
produto perfilado de alumínio ou de liga de alumínio, de perfil ondulado ou trapezoidal (ver Figuras 22 e 23) 
 
Legenda 
A largura total 
B largura útil 
C altura da onda 
D passo da onda 
Figura 22 — Telha ondulada 
 
 
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Legenda 
A largura total 
B largura útil 
C altura do trapézio 
D passo do trapézio 
Figura 23 — Telha trapezoidal 
4 Símbolos e abreviaturas 
Para os efeitos deste documento, aplicam os seguintes símbolos e abreviaturas. 
A área, em milímetros quadrados por metro 
E módulo de elasticidade, em quilogramas-força por centímetro quadrado, sendo que cada liga possui seu 
módulo de elasticidade e é utilizada para os cálculos estruturais, conforme as equações da resistência 
dos materiais 
F Fy/S = tensão admissível, em quilogramas-força por centímetro quadrado 
Fy tensão de escoamento, em quilogramas-força por centímetro quadrado 
J momento de inércia, em centímetros elevados à quarta potência por metro 
L espaçamento entre apoios, em metros 
q carga uniformemente distribuída, em quilogramas-força por metro quadrado 
S fator de segurança = 1,30 
W módulo de resistência, em centímetros cúbicos por metro 
5 Requisitos gerais 
5.1 Composição química 
5.1.1 Os limites de composição química de calhas, cumeeiras, pingadeiras para calha, rufos e telhas devem 
estar de acordo com a ABNT NBR 6834. 
5.1.2 Os corpos-de-prova podem ser tirados quando do vazamento do metal (corrida) ou dos produtos 
mencionados em 5.1.1. 
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5.1.3 Caso os corpos-de-prova sejam tirados por ocasião do vazamento do metal, deve ser tirado pelo menos 
um corpo-de-prova para cada corrida proveniente da mesma fonte do metal em fusão. 
5.1.4 Quando os corpos-de-prova forem tirados do produto, eles devem ser representativos de cada corrida do 
lote. 
5.1.5 Os corpos-de-prova dos produtos mencionados em 5.1.1 devem ser obtidos a partir de um pedaço 
ou pedaços representativos do lote, devendo ser submetidos à ação de um ímã, a fim de eliminar eventuais 
partículas de aço provenientes das ferramentas utilizadas, estar isentos de lubrificantes e ter massa mínima 
de 75 g. 
NOTA O lote pode apresentar diferentes comprimentos nominais, desde que mantidas as demais características 
(geometria do perfil e espessura do produto). 
5.2 Propriedades mecânicas 
Deve ser retirado um corpo-de-prova do produto, a cada corrida, garantindo-se um valor mínimo de limite de 
escoamento (LE) de 115 MPa para as telhas. 
Para os demais produtos de alumínio ou liga de alumínio devem ser atendidos os valores mínimos especificados 
pelas ABNT NBR 7000 e ABNT NBR 7823, de acordo com sua respectiva liga e têmpera. A têmpera deve estar de 
acordo com a ABNT NBR ISO 2107. 
O corpo-de-prova deve ser ensaiado conforme a ABNT NBR 7549. 
5.3 Acabamento superficial 
O acabamento superficial dos produtos correspondentes à designação especificada para o alumínio ou liga de 
alumínio deve ser especificado no pedido de compra (ver Anexo A) e estar de acordo com as ABNT NBR 7556 
ou ABNT NBR 8117. 
Para produtos pintados oriundos de chapas, deve ser seguida a ABNT NBR 15144. 
5.4 Dimensões 
A verificação das dimensões de calhas, cumeeiras, pingadeiras para calha, rufos e telhas deve ser efetuada com 
eles apoiados sobre uma superfície plana e lisa, sem fixações, livre de tensões, utilizando-se instrumentos de 
medições adequados a cada caso, ou seja, capazes de apurar as dimensões com a devida precisão de casas 
decimais. 
As tolerâncias dimensionais das telhas com perfil ondulado ou trapezoidal devem estar de acordo com 
as especificações da Tabela 1. 
Para calhas, cumeeiras, pingadeiras para calha, rufos e telhas devem ser seguidas as especificações das 
ABNT NBR 6999 e para calços e hastes devem seguidas as especificações da ABNT NBR 8116. 
Tabela 1 — Tolerâncias dimensionais da telha com perfil ondulado ou trapezoidal 
Largura
 b 
mm 
Espessura 
nominal
 a 
mm Total (A) Útil (B) 
Altura da onda ou 
do trapézio (C)
mm 
Passo da onda ou 
do trapézio (D) 
mm 
Esquadro
 c 
mm 
Comprimento
mm 
! 0,4 
+ 2 % 
- 0 % 
+ 2 % 
- 0 % 
+ 1,0 
- 2,0 
+ 2,0 
- 2,0 
13,0 
+ 13,0 
- 13,0 
a A tolerância de espessura deve seguir a especificação da ABNT NBR 6999. 
b A tolerância de largura é dada em porcentagem da largura especificada, em milímetros. 
c A tolerância de esquadro é obtida através da diferença das medidas das diagonais do produto. 
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5.5 Repetição dos ensaios 
O lote deve ser aprovado se forem atendidos os requisitos especificados em 5.1 a 5.4. Se um ou mais dos 
requisitos especificados em 4.1 a 4.4 não forem atendidos, outros corpos-de-prova de duas peças diferentes do 
mesmo produto e do mesmo lote devem ser extraídos para novos ensaios. Os resultados destes ensaios devem 
atender a estes requisitos; caso contrário, o lote deve ser rejeitado. 
6 Acessórios 
6.1 Cumeeira perfil 
A cumeeira perfil tem como padrão o ângulo interno de 180°, podendo ser dobrada na obra, conforme a inclinação 
do telhado, até um ângulo interno de 90°. Sua fixação deve ser com um elemento a cada duas ondas para 
a cumeeira trapezoidal e a cada quatro ondas para a cumeeira ondulada. A cumeeira perfil deve ser estampada 
a partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm ou perfilada e dobrada com espessura ! 0,5 mm. 
6.2 Cumeeira "shed" 
A cumeeira “shed” é utilizada em telhados do tipo "shed" com qualquer inclinação, cujo ângulo é sempre 
determinado em função do projeto. Sua fixação deve ser com um elemento a cada duas ondas para a cumeeira 
trapezoidal e a cada quatro ondas para a cumeeira ondulada. Na aba lisa, a fixação pode ser determinada pelo 
projeto. A cumeeira “shed”deve ser estampada ou dobrada a partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm. 
6.3 Cumeeira lisa 
A cumeeira lisa pode ser utilizada em coberturas de duas águas, "shed", espigões ou invertida como água furtada. 
Seu ângulo é determinado sempre em função do projeto. Sua fixação deve ser no mínimo com um elemento 
a cada 50 cm por aba. A cumeeira lisa deve ser estampada ou dobrada a partir de chapa lisa na espessurade 0,8 mm. 
6.4 Rufo de topo 
O rufo de topo pode ser utilizado para arrematar a cobertura com fechamentos em lanternins e platibandas mais 
altos. Seu ângulo é determinado em função do projeto. Sua fixação deve ser com um elemento a cada duas ondas 
para a cumeeira trapezoidal e a cada quatro ondas para a cumeeira ondulada na aba estampada. Na aba lisa, 
a fixação pode ser determinada pelo projeto. O rufo de topo deve ser estampado ou dobrado a partir de chapa lisa 
na espessura de 0,8 mm. 
6.5 Rufo lateral superior ou contra-rufo 
O rufo lateral superior ou contra-rufo pode ser utilizado quando o fechamento lateral acompanha a inclinação do 
telhado. Sua fixação deve ser com um elemento a cada 50 cm por aba. Deve ser perfilado, estampado ou dobrado 
a partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm. 
6.6 Rufo lateral inferior ou contra-rufo 
O rufo lateral inferior ou contra-rufo possui as dimensões do rufo lateral superior e pode ser aplicado na lateral da 
telha com fechamento lateral mais alto. Sua fixação deve ser com um elemento a cada 50 cm na aba estampada 
ou perfilada e, quando necessário, na aba lisa. Deve ser perfilado, estampado ou dobrado a partir de chapa lisa 
na espessura de 0,8 mm. 
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6.7 Calha 
A calha deve ser fabricada a partir de chapa lisa, com espessura mínima de 0,8 mm, dobrada ou perfilada. 
Possui dimensões variáveis e deve ser determinada em projeto, em função do volume das águas pluviais. 
A calha não deve ser fixada na telha. 
6.8 Pingadeira para calha 
A pingadeira para calha pode ser utilizada entre a telha e o vão existente. Suas dimensões variam de acordo com 
o projeto. Tem função de evitar retornos de águas que correm por baixo da telha. São utilizados os mesmos 
elementos de fixação da telha. A pingadeira não deve ser fixada na calha e deve ser estampada ou dobrada 
a partir de chapa lisa na espessura de 0,8 mm. 
6.9 Haste 
A haste é uma peça de liga de alumínio utilizada para fixar a telha na estrutura passante pela onda alta. Permite a 
acomodação das telhas à estrutura quando da movimentação da cobertura, evitando rompimentos indesejáveis 
das telhas, oriundas de total engastamento. A haste também evita a ovalização do furo na telha devido à dilatação 
e/ou movimentação da cobertura, pois os ganchos apresentam um movimento pendular, cujo efeito é positivo 
sobre a cobertura. A haste deve ser produzida pelo processo de extrusão, nas ligas 6261 ou 6351, têmpera T6, 
diâmetro nominal do corpo de 6,8 mm e da rosca 8 mm. Seu comprimento é variável e deve suportar dobramento 
com raio mínimo de 6 mm. 
6.10 Arruela 
A arruela pode ser côncava ou plana e deve ser produzida em alumínio a partir de chapa laminada, nas ligas das 
séries 3XXX, têmpera H18 ou 5XXX, têmpera H18/H38, com diâmetro interno compatível com o diâmetro da 
haste. A espessura da arruela côncava deve estar entre 0,7 mm e 1,0 mm e da arruela plana entre 1,5 mm 
e 2,0 mm. 
6.11 Porca sextavada 
A porca sextavada deve ser produzida a partir de vergalhão sextavado extrudado nas ligas de alumínio 6063, 6261 
ou 6351, têmpera T6, com diâmetro interno compatível com o diâmetro da haste. 
6.12 Calço 
O calço atua como elemento limitador, mantendo a permanência da altura da onda, contribuindo para que não 
ocorra amassamento tanto das telhas como dos acessórios, por ocasião do aperto das porcas. Suas dimensões 
devem ser compatíveis com os perfis das telhas. 
6.13 Goiva nervurada 
A goiva nervurada contribui para que não ocorra amassamento das ondas, por ocasião do aperto das porcas, 
evitando o rasgamento das telhas junto aos fixadores. A goiva deve ser produzida a partir de chapa laminada de 
alumínio estampada, nas ligas das séries 3XXX, têmperas H16 ou H18, 5XXX, têmperas HX4 ou HX6, 
com diâmetro interno compatível com os fixadores e dimensões compatíveis com os perfis das telhas. 
A espessura deve estar entre 0,7 mm e 1,0 mm. 
6.14 Arruela de guarnição flexível plana ou côncava 
A arruela de guarnição flexível plana ou côncava atua como elemento de vedação à infiltração de água. Deve ser 
produzida em PVC ou etileno propileno dimetil (EPDM) e deve ser compatível ao especificado em 6.10. 
A espessura nominal da arruela plana deve ser de 2,0 mm e a da côncava (tipo chupeta) de 1,0 mm. 
As Figuras 24 e 25 mostram um conjunto de fixação envolvendo haste, arruela, porca sextavada, calço, goiva 
nervurada e arruela de guarnição, para telhas ondulada e trapezoidal. 
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Figura 24 — Conjunto de fixação para telhas onduladas 
 
Figura 25 — Conjunto de fixação para telhas trapezoidais 
 
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6.15 Fita de vedação 
A fita de vedação atua como elemento de vedação à infiltração de água, devendo ser aplicada na sobreposição 
lateral (ver Figura 26) e no recobrimento longitudinal das telhas (ver Figura 27). A fita deve ser produzida 
em espuma de células fechadas de polietileno expandido reticulado quimicamente auto-extinguível (PEE), com 
uma face auto-adesiva. Suas dimensões mínimas devem ser 3,0 mm de espessura, 15 mm de largura 
e comprimento variável. 
 
Figura 26 — Vedação lateral 
 
Figura 27 — Vedação longitudinal 
6.16 Isolamento entre a telha e a terça 
O isolamento entre a telha e a terça metálica deve ser feito com espuma de células fechadas de PEE, com uma 
face auto-adesiva. Suas dimensões devem ser 3,0 mm de espessura mínima, mesma largura do apoio 
e comprimento variável. Quando a terça for de concreto deve ser utilizado apoio de madeira ou metálico, 
obedecendo às condições de isolamento anterior. 
6.17 Fechamento das ondas 
Para o fechamento das ondas deve ser utilizada uma vedação entre os acessórios lisos, descritos em 6.2, 6.3, 6.4 
e 6.8, e a telha, tanto para o lado superior como inferior da cobertura, conforme Figura 28. Pode também ser 
utilizada para fechamento entre a telha e a alvenaria. A vedação deve ser produzida em PEE de células fechadas, 
com ou sem adesivo, e deve ter espessura mínima de 30 mm e ser compatível com o perfil da telha. 
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Figura 28 — Fechamento de ondas 
6.18 Parafuso de cobertura e de fachada 
O parafuso de cobertura (ver Figura 29) e de fachada (ver Figura 30) deve ser utilizado para fixar a telha na 
estrutura metálica, conforme Figura 28. Este parafuso deve ser autoperfurante de 10-16 X 3/4” para telha 
ondulada e de 12-14 X 1” mais arruela BW-7/8” para telha trapezoidal, ponta nº 3, para chapas até 5 mm de 
espessura e pontas nº 5 ou 6 para perfis laminados, com tratamento superficial de polímero organo-metálico 
à base de alumínio. Este parafuso deve ser acompanhadode uma guarnição de EPDM. 
O parafuso para fachada é o mesmo especificado para a telha ondulada e de 12-14 X 3/4” para a telha 
trapezoidal, sem a utilização de arruela. 
Para panos de telhados com mais de 20 m entre a calha e a cumeeira, deve ser criada junta de dilatação 
na estrutura. 
As fixações nas terças devem ser aproximadamente a cada 300 mm, ou seja, 1ª, 3ª e 5ª ondas, para as telhas 
trapezoidais e 1ª, 4ª e 8ª ondas, para as telhas onduladas. 
 
Figura 29 — Parafuso de cobertura 
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Figura 30 — Parafuso de fachada 
6.19 Parafuso de costura 
O parafuso para fixação de telha/telha (costura) deve ser utilizado para fixar uma telha em outra telha, de acordo 
com a Figura 31, a cada 800 mm até 1 200 mm, devendo sempre dividir-se proporcionalmente o meio do vão entre 
apoios. Este parafuso deve ser do tipo autoperfurante de 1/4”-14 X 7/8”, ponta nº 1, com tratamento superficial de 
polímero organo-metálico à base de alumínio. Este parafuso deve ser acompanhado de uma guarnição de EPDM. 
 
Figura 31 — Parafuso de costura 
7 Critérios de cálculo 
7.1 Considerações gerais 
A principal carga acidental que age sobre as telhas é o vento, sendo que seu efeito é de pressão de obstrução 
ou de sucção, e no cálculo devem ser consideradas a carga uniformemente distribuída e as recomendações da 
ABNT NBR 6123. O comportamento estrutural da telha é similar ao de uma viga contínua, uniformemente 
carregada e apoiada sobre vários suportes (terças), variando conforme seus tramos estejam apoiados em dois, 
três, quatro ou mais suportes, o que é expresso nas equações da resistência dos materiais. Para o cálculo 
e o dimensionamento das telhas são utilizados três critérios de avaliação: 
a) tensão admissível: máxima tensão que ocorre na fibra extrema da telha, a qual deve ser inferior à tensão 
admissível do material; 
b) flecha máxima: flecha máxima do tramo carregado da telha, a qual deve ser inferior a L/90, sendo L 
o espaçamento entre apoios; 
c) flambagem local: a telha, quando carregada e fletida, não deve apresentar enrugamento (abolhamento) da 
face comprimida, característica de flambagem local. 
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7.2 Coeficiente de segurança 
A telha, por ser um elemento acessório da cobertura, tem um coeficiente de segurança adotado de 
S = 1,30, uma vez que uma falha estrutural da telha não deve colocar em risco a estrutura da cobertura. 
Esse coeficiente de segurança deve ser aplicado no limite de escoamento do material para se estabelecer 
a tensão admissível de projeto. 
7.3 Cálculo da carga de vento 
7.3.1 Pressão de obstrução do vento 
De acordo com a ABNT NBR 6123, a pressão de obstrução do vento é dada pelas seguintes equações: 
16
2
kVq " 
0321 VSSSVk ###" 
onde 
q é o valor numérico da carga de vento, expresso em quilograma-força por metro quadrado (kgf/m²); 
q = Vk² / 16; 
Vk é o valor numérico da velocidade característica do vento, expresso em metros por segundo (m/s); 
S1 é o valor numérico do fator topográfico; 
S2 é o valor numérico do fator rugosidade; 
S3 é o valor numérico do fator estatístico; 
V0 é o valor numérico da velocidade básica do vento, expresso em metros por segundo (m/s), obtida 
no gráfico das isopletas, conforme a região onde a obra se localiza. 
7.3.2 Telha trapezoidal 
Devido à assimetria das ondas, as cotas Ys e Yi em relação à linha de centro de gravidade não são iguais. 
Dessa forma, o módulo de resistência inferior (Wi) é diferente do módulo de resistência superior (Ws), conforme 
ilustrado na Figura 32. Assim, a tensão admissível apresenta maior capacidade de carga à sucção do que 
à pressão. 
 
Figura 32 — Módulo de resistência da telha trapezoidal 
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7.3.3 Telha ondulada 
Por ser o perfil simétrico, as cotas Ys e Yi em relação à linha de centro de gravidade são iguais. Dessa forma, 
o módulo de resistência é único (Ws = Wi), conforme ilustrado na Figura 33. 
 
Figura 33 — Módulo de resistência da telha ondulada 
7.4 Equações para vãos máximos admissíveis 
7.4.1 Dois apoios 
O máximo espaçamento entre dois apoios, em centímetros (ver Figura 34), levando-se em conta a tensão 
admissível do material, é dado pela seguinte equação: 
q
F.W
Lmáx
.8
" 
A flecha máxima 
90
L
, em centímetros, é dada pela seguinte equação: 
3
.85,0
q
E.J
Lmáx " 
 
Figura 34 — Máximo espaçamento entre dois apoios 
7.4.2 Três apoios 
O máximo espaçamento entre três apoios, em centímetros (ver Figura 35), levando-se em conta a tensão 
admissível do material, é dado pela seguinte equação: 
q
F.W
Lmáx
.8
" 
A flecha máxima 
90
L
, em centímetros, é dada pela seguinte equação: 
3
.04,2
q
E.J
Lmáx " 
E
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e
m
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p
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Figura 35 — Máximo espaçamento entre três apoios 
7.4.3 Quatro apoios 
O máximo espaçamento entre quatro apoios, em centímetros (ver Figura 36), levando-se em conta a tensão 
admissível do material, é dado pela equação: 
q
F.W
Lmáx
.10
" 
A flecha máxima 
90
L
, em centímetros, é dada pela seguinte equação: 
3
.61,1
q
E.J
Lmáx " 
 
Figura 36 — Máximo espaçamento entre quatro apoios 
NOTA 1 Os valores obtidos são convertidos para metro, dividindo-se os resultados por 100, adotando-se o menor valor 
calculado. 
NOTA 2 O cálculo da flambagem local depende de considerações sobre a geometria do perfil da telha, de suas porções 
planas nas regiões comprimidas e da espessura da chapa, sendo mais sensível para espessuras menores. 
7.5 Balanços longitudinal e lateral 
Os balanços porventura existentes em beirais e topos das edificações (ver Figura 37), entre os finais das telhas 
e o último apoio da estrutura, não devem ultrapassar a máxima distância especificada na Tabela 2, pois se tornam 
áreas frágeis à ação dos ventos e também ao apoio para uma eventual manutenção. 
Na lateral da telha não é possível ter balanço, a menos que haja prolongamento da terça que lhe dá sustentação. 
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Figura 37 — Balanços longitudinal e lateral 
Tabela 2 — Distância máxima para balanço 
Perfil da telha 
Balanço 
mm 
Trapezoidal e x 800 
Ondulado e x 600 
e = espessura da telha. 
8 Cálculo da inclinação e curvatura do telhado 
NOTA O Brasil,por ser um país tropical e de imensa área, sofre a ocorrência de chuvas intensas, que variam conforme a 
região. Conhecendo-se o índice pluviométrico, é possível dimensionar calhas e condutores, de acordo com a 
ABNT NBR 10844, assim como a inclinação e o comprimento do pano de telhados com telhas trapezoidais ou onduladas, 
e do raio de curvatura e comprimento do arco de telhados somente com telhas onduladas, para o melhor escoamento 
das águas. 
8.1 Grau de inclinação 
O grau de inclinação i do telhado (ver Figura 38) deve ser calculado pelas seguintes equações: 
c
h
tgi "" $ 
arctgi"$ 
 
Figura 38 — Comprimento do pano 
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8.2 Comprimento do pano 
O comprimento do pano Lmáx do telhado (ver Figura 37) deve ser calculado pela seguinte equação, em função 
da intensidade pluviométrica (I), em milímetros por hora, de acordo com a ABNT NBR 10844: 
I
%
Lmáx
i2905 #
" 
8.3 Raio de curvatura para telhas onduladas 
8.3.1 O raio de curvatura R do telhado (ver Figura 39) deve ser calculado pela seguinte equação: 
h
c
h
R
#
%
"
2
4
2
2
 
 
Figura 39 — Comprimento do arco 
8.3.2 O ângulo & deve ser calculado pela seguinte equação: 
R
c
2
arcsen"& 
8.3.3 O comprimento do arco L deve ser calculado pela seguinte equação: 
90
!R"
L
##
" 
 
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8.4 Quantidade de telhas 
A quantidade de telhas, independentemente do seu perfil, trapezoidal ou ondulado, deve ser calculada pelas 
seguintes equações: 
Lu
BD
a
)( %
" 
zaQ #" 
onde 
a é a quantidade de faixas distribuídas; 
D é o comprimento do telhado; 
B é o comprimento dos beirais; 
Lu é a largura útil da telha; 
Q é a quantidade de telhas; 
z é o número de águas. 
9 Seqüência de instalação 
9.1 Antes de se iniciar a instalação e a fixação das telhas, deve-se verificar a existência de um projeto 
detalhado para a montagem. 
9.2 Verificar se a estrutura está de acordo com o projeto, sobretudo com relação ao comprimento e à largura, 
espaçamento entre apoios, nivelamento, prumo e paralelismo dos apoios. 
9.3 Deve ser verificado o sentido do vento predominante no local e o início da montagem deve partir do lado 
contrário do sopro do vento, indo do beiral para a cumeeira, conforme mostrado na Figura 40. 
NOTA Recomendações sobre transporte, manuseio, armazenamento e instalação das telhas são dadas no Anexo B. 
 
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Figura 40 — Seqüência de instalação 
10 Recobrimento e sobreposição de telhas 
Para que a cobertura seja completamente estanque à água da chuva, é necessário seguir as especificações de 
sobreposições transversais e longitudinais, em função da inclinação do telhado, fornecidas na Tabela 3. 
A sobreposição transversal deve sempre ser feita sobre uma terça. Deve-se utilizar fita de vedação, conforme 
aplicação ou montagem. 
Tabela 3 — Sobreposição de telhas 
Sobreposição lateral 
Inclinação do telhado 
(i) 
Recobrimento 
longitudinal 
mm 
Telha 
trapezoidal 
Telha ondulada 
Abaixo de 5 % 200 a Dupla Dupla 
De 5 % a 10 % 200 a Simples Dupla 
Acima de 10 % 150 b Simples Dupla 
Fechamento lateral 100 b Simples Simples 
a Ver Figura 20. 
b Ver Figura 19. 
 
 
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11 Compatibilidade com outros materiais 
11.1 Metais ferrosos 
Deve ser evitado o contato direto do alumínio com ferro e/ou aço, através da utilização de materiais isolantes, 
tais como borracha, neoprene, PEE, PVC, EPDM etc. O aço em contato com o alumínio deve ser necessariamente 
galvanizado a fogo. 
11.2 Cobre e suas ligas 
Deve ser evitado o contato do alumínio com cobre e suas ligas, através da utilização de materiais isolantes, 
tais como borracha, neoprene, PEE, PVC, EPDM etc. Em circunstância alguma devem ser utilizados fixadores de 
cobre nas chapas de alumínio. 
11.3 Chumbo 
O alumínio não sofre ataque quando em contato com o chumbo, exceto em atmosfera marítima. 
Nessas circunstâncias, ambas as superfícies devem ser protegidas por meio de pintura. 
11.4 Concreto ou alvenaria 
O alumínio em condições perfeitamente secas não necessita de proteção especial, quando em contato com esses 
materiais. Caso o alumínio necessite ser embutido no concreto ou na alvenaria, deve ser protegido com tinta 
à base de asfalto, na região de contato, pois em condições úmidas pode ocorrer um ataque de fraca intensidade. 
11.5 Zinco 
O alumínio não é atacado, quando em contato com o zinco. Em atmosferas agressivas, o zinco é atacado 
primeiramente, devendo ser protegido por meio de pintura. 
11.6 Madeira 
Em condições secas, não há reação entre o alumínio e a madeira. Tratando-se de madeiras verdes, as partes 
em contato devem ser protegidas com tinta à base de asfalto. Em atmosferas marítimas, deve-se utilizar materiais 
isolantes, tais como borracha, neoprene, feltro asfáltico etc. Vapores provenientes da secagem de madeiras 
são muito agressivos ao alumínio. 
NOTA Em ambientes agressivos, o contato do alumínio com alguns compostos químicos pode causar a redução da vida 
útil das telhas e dos acessórios. Para segurança, recomenda-se consultar o fabricante para avaliar a viabilidade da aplicação 
do produto. 
12 Embalagem 
As telhas e os acessórios devem ser fornecidos de forma a não sofrerem danos durante o manuseio e o transporte 
e identificados na própria embalagem ou na primeira peça do lote com os seguintes dados: 
a) nome do fabricante; 
b) tipo da telha ou do acessório; 
c) liga e têmpera; 
d) dimensões nominais, em milímetros; 
e) quantidade, massa total, em quilogramas, ou número de peças; 
f) identificação do lote ou do volume; 
g) número desta Norma. 
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Anexo A 
(informativo) 
 
Dados para as informações de encomenda 
Recomenda-se que o pedido de compra das telhas e dos acessórios contenha as seguintes informações: 
a) tipo da telha ou do acessório; 
b) liga e têmpera; 
c) dimensões nominais, em milímetros; 
d) tipo de acabamento; 
e) quantidade, massa total, em quilogramas, ou número de peças; 
f) se for exigido, os resultados dos ensaios de análise do produto; 
g) número desta Norma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo B 
(informativo) 
 
Recomendações sobre transporte, manuseio, armazenamento e instalação 
B.1 Recomenda-se que a telha seja transportada totalmente apoiada e protegida com lona para evitar que 
o material seja molhado ou fique umedecido durante o percurso até seu destino. 
B.2 Caso o produto esteja molhado ou tenha condensação de vapor d’água, recomenda-se enxugá-lo, peça 
por peça, na ocasião do seu descarregamento. Convém que o produto molhado não seja armazenado, mesmo 
que sua instalação seja imediata, pois a água pode provocar o aparecimento de manchas comprometedoras 
à estética da edificação, apesar de não prejudicar suas propriedades mecânicas. 
B.3 No descarregamento das telhas recomenda-se utilizar o mesmo número de homens tanto na carroceria do 
caminhão quanto no solo e convém que estes estejam equipados com luvas de proteção, pois apesar de as telhas 
terem peso reduzido, existe a necessidade de mais de um homem para transportá-las. Quanto maior 
o comprimento da telha, maior a quantidade de homens. 
B.4 Recomenda-se utilizar apoios de madeira por debaixo das telhas para se evitar amassamentos 
ou arranhões nelas. Convém que as telhas não sejam arrastadas em hipótese alguma. 
B.5 Recomenda-se que o local de armazenamento seja seco, ventilado e coberto. Caso o armazenamento seja 
em local não coberto, convém que os produtos sejam protegidos com lonas ou materiais impermeáveis, tomando-
se o cuidado de se observar com freqüência se há condensação de vapor d'água e/ou umedecimento das telhas, 
que podem provocar oxidação na forma de manchas de água, alterando o aspecto estético do produto. 
Estas manchas não são removíveis. 
B.6 Quando for necessária a proteção com lona, recomenda-se que esta seja colocada de forma inclinada para 
que a água escorra mais rapidamente e para facilitar a circulação interna de ar. Convém que a lona esteja presa 
ao solo e que o material fique totalmente isolado da umidade do solo. 
B.7 Recomenda-se que a telha seja estocada na posição vertical. Quando isso não for possível, convém manter 
ventilação entre as pilhas. Recomenda-se que estas pilhas sejam apoiadas sobre calços de madeira, distanciadas 
do solo no mínimo 15 cm, e cerca de 1 m de uma pilha para outra. 
 
 
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