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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16421 Primeira edição 27.10.2015 Válida a partir de 27.11.2015 Telha-fôrma de aço colaborante para laje mista de aço e concreto - Requisitos e ensaios Ste/1 floor deck for composite steel and concrete slab - Requirements and testing ICS 77.140.01; 77.140.50; 91.060.20 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS -FL 1- ISBN 978-85-07-05862-5 Número de referência ABNT NBR 16421:2015 1 O páginas ©ABNT 2015 ABNT NBR 16421 :2015 ©ABNT 2015 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031 -901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax:+ 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br .. li © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FL2- ABNT NBR 16421:2015 Sumário Página Prefácio 1 2 3 4 4.1 4.2 4.3 4.4 5 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 6 6.1 6.2 6.2.1 6.2.2 6.2.3 7 Figuras Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• iv Escopo ................................................................................................................................ 1 Referências normativas ..................................................................................................... 1 Termos e definições ........................................................................................................... 1 Requisitos gerais ........................... . ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2 Modo de fazer a encomenda ............................................................................... . ••••••••••••• 2 Identificação e embalagem .................................................................................. . ••••••••••••• 3 Armazenamento ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 3 Manuseio ......................................... . •••••••••••••••••••••••••••••••••• ................................................. 4 R . ·t .f. equ1s1 os espec1 1cos ........................................................................................ . . ............ 4 Espessura da telha-fôrma de aço colaborante com qualificação estrutural. ............... 4 Revestimento .................................. . ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ················································ 4 Dimensões e tolerâncias ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5 Dimensionamento .............................................................................................................. 6 Durabilidade .................. .. •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6 Outros requisitos ......... .. •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6 Inspeção .......... .................. ............................... . •••••••• ••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6 Amostragem ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6 Ensaios ................................................ .............................. . ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7 Determinação da massa de revestimento ............... . ••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7 Determinação das propriedades mecânicas ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7 Verificação dimensional ••••••••••••••••••• •••••• • ••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7 A ·t - . . -ce1 açao e reJe1çao ....... ........... .... ......... ........................................................................... . 9 Recomendações para o armazenamento das telhas-fôrma de aço colaborante ........ 4 Seção transversais típicas e indicação das dimensões .. •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5 Medição da altura ........................................... . •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7 Medição da profundidade da mossa ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 8 Figura 5 - Medição da largura útil ..................................................................................................... 9 Tabela Tabela 1 - Tolerância em relação às dimensões nominais ............................................................. 6 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Ili -FL3- ABNT NBR 16421 :201 5 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. AABNT NBR 16421 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-028), pela Comissão de Estudo de Produtos Planos (CE-028:000.003). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 21 .08.2015 a 19.10.2015. O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard establishes requirements and tests that must meet cold formed steel floor deck for composite slab of steel and concrete, of trapezoidal cross-section, reentrant, rectangular, corrugated, among others, with the following types of coatings: a) hot-dip galvanized; b) hot-dip galvanized and coated by a painting process. ' IV © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FL4- NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16421 :201 5 Telha-fôrma de aço colaborante para laje mista de aço e concreto - Requisitos e ensaios 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos e os ensaios aos quais devem atender a telha-fôrma de aço colaborante para laje mista de aço e concreto, revestida , conformada a frio, de seção transversal trapezoidal, reentrante, retangular, ondulada, entre outras, com os seguintes tipos de revestimento: a) zincado por imersão a quente; b) zincado por imersão a quente e revestido por um processo de pintura. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 7008-3, Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente - Parte 3: Aços estruturais ABNT NBR 7013, Chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de imersão a quente - Requisitos gerais ABNT NBR 7397, Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Métodode ensaio ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios ANSI/ASCE 3-91, Standard for the structural design of composite s/abs CSSBI S2-2002, Criteria for the testing of composite slabs Eurocode 4, Design of composite steel and concrete structures - Part 1-1: General- Common rufes and rufes for buildings 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e defin ições da ABNT NBR 8800 e os seguintes. 3.1 telha-fôrma de aço colaborante trapezoidal telha-fôrma fabricada por um processo de conformação, a partir de chapa ou bobina de aço, cuja seção transversal é similar a uma sequência de trapézios © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 1 -FL5- ABNT NBR 16421 :2015 3.2 telha-fôrma de aço colaborante ondulada telha-fôrma fabricada por um processo de conformação, a partir de chapa ou bobina de aço, cuja seção transversal é similar a uma sequência de ondas senoidais 3.3 telha-fôrma de aço colaborante reentrante telha-fôrma fabricada por um processo de conformação, a partir de chapa ou bobina de aço, cuja seção transversal é similar a uma sequência de trapézios com cantos reentrantes 3.4 telha-fôrma de aço colaborante retangular telha-fôrma fabricada por um processo de conformação, a partir de chapa ou bobina de aço, cuja seção transversal é similar a uma sequência de retângulos 3.5 altura da telha-fôrma de aço colaborante (hF) altura da crista mais alta ou onda, medida conforme indicado na Figura 1 3.6 espessura nominal da telha-fôrma de aço colaborante (tF) soma das espessuras da chapa de aço e do revestimento metálico 3.7 largura útil da telha-fôrma de aço colaborante (Lu) 3. 7.1 para telha-fôrma de aço colaborante trapezoidal, reentrante ou retangular distância entre os eixos longitudinais do centro das cristas laterais extremas 3.7.2 para telha-fôrma de aço colaborante ondulada máxima distância entre os eixos longitudinais do centro das cristas ou vales laterais extremos. Ver Figura 1 3.8 mossas reentrâncias estampadas na telha-fôrma de aço colaborante por um processo de conformação, capazes de transmitir o cisalhamento longitudinal na interface entre o aço e o concreto 3.9 passo (bn) largura entre duas nervuras consecutivas 4 Requisitos gerais 4.1 Modo de fazer a encomenda Nos pedidos de compra, feitos de acordo com esta Norma, devem constar: a) número desta Norma; 2 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FL6- ABNT NBR 16421:2015 b) número de telha-fôrma de aço colaborante solicitada e seus respectivos comprimentos ou con- forme projeto de paginação; c) tipo e massa do revestimento metálico; d) espessura nominal da telha-fôrma; e) nome do produto (designação comercial). Outras condições específicas devem ser estabelecidas no pedido de compra. 4.2 Identificação e embalagem 4.2.1 A telha-fôrma de aço colaborante deve ser embalada em fardos espaçados regularmente, de maneira a garantir sustentação, estabilidade e proteção ao material durante as operações de trans- porte. Outras exigências relacionadas ao tipo de embalagem devem ser estabelecidas no pedido de compra. 4.2.2 Os fardos devem ser identificados com etiqueta resistente ao manuseio, contendo, além do esta- belecido em disposições legais, as seguintes indicações: a) nome do fabricante; b) nome do produto ( designação comercial); c) número desta Norma; d) designação do aço e do revestimento metálico; e) para a telha-fôrma de aço colaborante pintada, o tipo, a espessura e a cor do revestimento orgâ- nico para a face exposta; f) espessura nominal da telha-fôrma de aço colaborante; g) quantitativo do fardo (número de telha-fôrma de aço colaborante e comprimento ou quantidade de telhas-fôrma de aço colaborante e metragem total); h) identificação do fardo; i) peso total do fardo. 4.3 Armazenamento 4.3.1 Instalar as telhas-fôrma de aço colaborante imediatamente após o recebimento, conforme a Figura 1. 4.3.2 Havendo a necessidade de armazenamento, fazê-lo por período curto de tempo, em local seco, coberto, ventilado e sem contato direto com pisos e/ou paredes. 4.3.3 Evitar atmosferas excessivamente agressivas contendo óxidos (SOx, NOx), íons cloretos (CI-), produtos corrosivos (ácidos ou alcalinos), solventes (alifáticos ou aromáticos), produtos fortemente oxidantes, produtos abrasivos, etc. 4.3.4 Incliná-las para possibilitar o escoamento de eventual umidade, mantendo espaços entre os fardos para aeração. © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 3 -FL7- ABNT NBR 16421 :2015 4.3.5 Inspecionar com frequência as telhas-fôrma de aço colaborante e no caso de umidade, secar imediatamente. 4.3.6 Nunca colocar cargas sobre as telhas-fôrma de aço colaborante. \ ..................... . .......... . ........................ .. .......... . ........................................ . ............... .. . ...... ... ................. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ♦ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Figura 1 - Recomendações para o armazenamento das telhas-fôrma de aço colaborante 4.4 Manuseio As telhas-fôrma de aço colaborante devem ser manuseadas uma a uma e elevadas até o piso em que serão instaladas, mediante um sistema de elevação convencional. O material não pode ser arrastado pelo chão ou por vigas. A telha-fôrma de aço colaborante longa deve ser manuseada por dois homens para cada 2 m de comprimento da peça, um de cada lado, apoiando um caibro central sob a telha-fôrma, de modo que não sofra nenhum tipo de dano. 5 Requisitos específicos 5.1 Espessura da telha-fôrma de aço colaborante com qualificação estrutural 5.1.1 Recomenda-se que a espessura nominal da chapa de aço não seja inferior a 0,80 mm. 5.1.2 Os aços aprovados para o uso nesta Norma são aqueles com qual ificação estrutural conforme as ABNT NBR 7008-3 e ABNT NBR 7013, desde que possuam relação entre a resistência à ruptura (fu) e a resistência ao escoamento (fy) não inferior a 1,08 e resistência ao escoamento nominal mínimo não inferior ao ZAR 280 MPa. 5.2 Revestimento 5.2.1 A massa do revestimento metálico da telha-fôrma de aço colaborante zincada com cristais normais ou minimizados, com e sem pintura, deve ser de no mínimo 275 g/m2, conforme a ABNT NBR 7013. 5.2.2 A telha-fôrma de aço colaborante com revestimento metálico, sem pintura (com acabamento natural), deve ser fabricada a partir de chapa ou bobina com tratamento químico superficial , para retardar a formação de oxidação, notadamente a oxidação branca, em condições normais de transporte e armazenamento. Podem ocorrer descolorações resultantes desse tratamento, que não afetam a qualidade e a resistência à corrosão do produto. 5.2.3 As características dos revestimentos por pintura aplicados na face exposta da telha-fôrma de aço colaborante devem ser estabelecidas entre o fabricante e o comprador. 5.2.4 No caso de a superfície em contato com o concreto ter algum tipo de revestimento orgânico, deve ser igualmente comprovado o desempenho estrutural da telha-fôrma de aço colaborante por meio de ensaios para este caso específico, conforme 4.5. 4 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FLB- ABNT NBR 16421:2015 5.3 Dimensões e tolerâncias 5.3.1 A seção transversal da telha-fôrma de aço colaborante deve corresponder ao indicado pelo fabricante ao longo de todo o seu comprimento, e deve ser caracterizada pela indicação das dimensões referidas na Figura 2 e das tolerâncias dadas na Tabela 1. Encaixe lateral \ Crista latera l 7 Largura da crista(!.,,) n ;Alma ~ Passo (b,,) Largura da r Crista / - I◄ Largura útil (L.,) Largura total (L,) Encaixeinferior crista (!.,,) Alma ,--..,-,. 1. • 1 / r-v--,. Passo (b,,) Largura útil (L.,) Largura total ( L,) Encaixe superior - Canal 1 Largura do canal (Ili,) - Canal r Crista Largura do canal (.b,,) 1 Encaixe lateral Altura (hi) Crista í lateral Altura (/Jf) a) telha-fôrma de aço colaborante trapezoidal 1 Altura (h,) Passo (b,,) Largura útil (L.,) Largura total (L,) b) telha-fôrma de aço colaborante ondulada Aba r lateral Largura da crista (Ls) 1· . 1 Alma Cana l Aba / lateral 1 Passo (b,,) Largura útil (L.,) Largura total (L,) Largura do canal (.b,,) .._ ___ ] Altura (hi) c) telha-fôrma de aço colaborante reentrante Largura da l7/Alma Canal 1 1 1 1 1 1 n- r Crista Aba r lateral Altura (h1) Passo (bn) 1. .. 1 Largura do canal (bb) Largura útil ( t...,) Largura total (L1) d) telha-fôrma de aço colaborante retangular Figura 2 - Seção transversais típicas e indicação das dimensões ©ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FL9- 5 ABNT NBR 16421 :2015 Tabela 1 - Tolerância em relação às dimensões nominais Dimensão nominal Símbolo Faixa de altura Tolerância mm mm ::; 50 ± 2 Altura hF 50 a 150 ± 4 :::: 150 ± 6 ::; 50 ± 5 Largura útil Lu 50 a 150 ± 10 ~ 150 ± 15 Comprimento L - ± 10 Alinhamento longitudinal fa 0,3 % Lu - <8 5.3.2 A telha-fôrma de aço colaborante deve ter as bordas uniformes, permitindo um encaixe lateral adequado, e os canais devem ser retilíneos e paralelos às bordas longitudinais. 5.3.3 O fabricante deve garantir que a espessura mínima das chapas seja igual ou superior a 95 % da espessura nominal especificada de projeto , exceto nas regiões de dobra, que podem sofrer redução de espessura em virtude do processo de conformação a frio. 5.3.4 O fabricante deve garantir a profundidade mínima das mossas de 90 % da profundidade nominal especificada. 5.4 Dimensionamento A verificação da laje mista de aço e concreto, incluindo a telha-fôrma de aço colaborante deve ser feita com base na ABNT NBR 8800. 5.5 Durabilidade Visando assegurar a durabilidade e manutenção estética da telha-fôrma de aço colaborante, durante o período de vida útil, deve-se observar os requisitos contidos na ABNT NBR 8800. 5.6 Outros requisitos Devem ser adotados os requisitos previstos no Eurocode 4 Part 1-1, no CSSBI S2, ou na ANSI/ASCE 3-91, para assegurar o n ível de segurança previsto na ABNT NBR 8800. 6 Inspeção 6.1 Amostragem Deve ser avaliada no mínimo uma telha-fôrma de aço colaborante a cada troca de bobina, para veri- ficação dimensional conforme a Tabela 1. São aceitas telhas-fôrma de aço colaborante de diferentes comprimentos nominais, desde que mantidas as demais características (geometria da seção trans- versal e espessura). 6 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FL10- ABNT NBR 16421:2015 6.2 Ensaios Os ensaios, citados nesta Norma, devem ser realizados em laboratório nacional comprovadamente habilitado ou laboratório estrangeiro com reconhecimento e aceitação por parte da comunidade técnico-científica internacional. Os ensaios para as telhas-fôrma de aço colaborante são os descritos em 6.2.1 a 6.2 .2. 6.2.1 Determinação da massa de revestimento Os fabricantes de telha-fôrma de aço colaborante podem utilizar os dados de massa da camada de revestimento contidos no certificado de inspeção, fornecido pelo fabricante das chapas revestidas. Caso seja solicitada a confirmação deve ser feita conforme a ABNT NBR 7397. 6.2.2 Determinação das propriedades mecânicas Os fabricantes de telha-fôrma de aço colaborante devem utilizar os valores da resistência ao escoa- mento (fy) e da resistência à ruptura (fu) reportados nas normas e especificações de fabricação das chapas, conforme asABNT NBR 7008 eABNT NBR 7013. Os valores dessas propriedades apresen- tados em certificados de usina não podem ser usados como base de projeto estrutural. 6.2.3 Verificação dimensional 6.2.3.1 As dimensões e tolerâncias são verificadas com instrumentos adequados que permitam comparar os valores reais com os valores nominais em cada caso. As medidas devem ser tomadas com a telha-fôrma de aço colaborante livre de tensões, apoiada sobre uma superfície lisa e plana e sem fixações, com suas abas extremas apoiadas em sua altura. 6.2.3.2 A altura (ht) deve ser medida apoiando-se uma régua metálica sobre as cristas da telha-fôrma de aço colaborante distantes no mínimo 50 mm das extremidades longitudinais da telha-fôrma de aço colaborante, tomando-se a distância vertical entre a face externa do canal e a base da régua, conforme Figura 3. Régua metálica Régua metálica Medida a ser tomada (A) Medida a ser tomada (A) a) telha-fôrma de aço colaborante trapezoidal b) telha fôrma de aço colaborante ondulada Régua metálica Régua metálica / 1 1 Forma d Forma de aço e aço JI' Medida a sertomada (A) Medida a ser tomada (A) c) telha fôrma de aço colaborante reentrante d) telha fôrma de aço colaborante retangular Figura 3 - Medição da altura 6.2.3.3 A profundidade da mossa deve ser medida conforme Figura 4. Recomenda-se que essa medida seja realizada utilizando-se um paquímetro. © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 7 -FL11- ABNT NBR 16421 :2015 Mossa/ Régua metálica Forma de aço Profundidade da mossa Figura 4- Medição da profundidade da mossa 6.2.3.4 O comprimento nominal deve ser medido ao longo do eixo longitudinal. 6.2.3.5 A espessura deve ser medida em qualquer ponto situado a, no mínimo, 25 mm da borda. Para determinação da espessura em telha-fôrma de aço colaborante pintada, a película de tinta deve ser removida com a utilização de um solvente adequado que não ataque o revestimento metálico. 6.2.3.6 O alinhamento longitudinal corresponde à metade da diferença entre a maior diagonal e a menor diagonal de uma telha-fôrma de aço colaborante. 6.2.3.7 A largura útil deve ser medida tomando-se a média aritmética das distâncias entre aba externa direita e aba interna esquerda e entre aba interna direita e aba externa esquerda, ou a média das distâncias internas e externas das cristas extremas, conforme a Figura 5. 8 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FL12- ABNT NBR 16421:2015 \ z Centro da crista externa Medida a ser tomada (Lu) Sobreposição a) telha-fôrma de aço colaborante trapezoidal Medida a ser tomada (Lu) Sobreposição Na crista b) telha-fôrma de aço colaborante ondulada 1- Medida a ser tomada (Lu) .. V Centro da crista externa 'S ! s z s z s z s z ' s l_ s z Sobreposição c) telha=fôrma de aço colaborante reentrante Centro da crista externa 'I l •,-----M_ed_id_a_a_se_r_to_m_ad_a_(L_u) ____ -i., V • ... 1 __, Sobreposição d) telha fôrma de aço colaborante retangular Figura 5 - Medição da largura útil 7 Aceitação e rejeição 7 .1 O lote deve ser aceito se todos os requisitos especificados nesta Norma para telhas-fôrma de aço colaborante forem atendidos. 7 .2 Os responsáveis pelo recebimento e aceitação das telhas-fôrma de aço colaborante são o proprie- tário da obra e o responsável técnico da obra, designado pelo proprietário. Cabendo a eles: a) Receber as telhas-fôrma de aço colaborante; b) conferir a carga; c) não descarregar as telhas-fôrma de aço colaborante sob chuva; © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 9 -FL13- ABNT NBR 16421 :2015 d) no descarregamento, utilizar munck ou talhas com balancim e bandejas; e) evitar a descarga manual, a fim de não danificar as telhas-fôrma de aço colaborante. 7.3 Se um ou mais dos requisitos especificados não forem atendidos, deve ser extraída e verificada uma telha-fôrma de aço colaborante para cada cem telhas-fôrma de aço colaborante do lote, respei- tando o mínimo de duas novas amostras retiradas do mesmo lote, cujos resultados devem ser satis- fatórios. Caso contrário, o lote deve ser rejeitado. 10 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados -FL 14-
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