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Curso de Licenciatura Plena em História Psicologia da Educação Discente: Patrick Giuliano Taranti RA: 2515201547 Na visão deste discente do curso de Licenciatura Plena em História, deve pautar o docente sua atuação basicamente como agente intelectual orgânico, digo basicamente, pois não há como realizar uma dicotomia deste padrão de agente para como o padrão ideológico do Estado, uma vez que o homem por sua essência é pertencente a um meio histórico-social e como tal, encontra-se impregnado de valores pré-concebidos de seu meio, mas contudo, pode este enfatizar uma postura mais sisuda ante ao segundo, buscando o autoconhecimento de si, para então tornar-se imparcial ante aos elementos impositivos, buscando dessa forma transmitir elementos e conhecimentos aos seus alunos de modo que estes instrumentalizem suas verdades e posicionem-se ante a problemática exposta. Portanto, neste aspecto não há como determinar a atuação em uma ou outra atuação, mas, contudo, porém, há como dar ênfase em uma postura mais adequada ao desenvolvimento do aluno por intermédio de uma postura mais autoconsciente e benéfica a produção do conhecimento científico acadêmico e social, que no caso é a de agente intelectual orgânico. Como já explanado anteriormente, há sim uma possibilidade harmônica entre as duas posturas de atuação do agente educador, pois não é possível deixar de transitar pela seara do agente ideológico do Estado, pois este padrão atuante faz-se necessário para atender o anseio socioeconômico do Estado, enquanto organismo vivo da coletividade social e, é por meio desta atuação que o sistema se auto recicla, se renova, é o caos organizado e ordeiro necessário a sobrevivência social em si e per si, mas, porém, a postura atuante orgânica é imprescindível para a evolução social é, por meio desta que a primeira instrumentaliza-se de modo a conferir a liberdade de escolha aos membros da sociedade e em qual ambiente este pretende galgar seu ajustamento, de modo satisfatório no âmbito pessoal, em outras palavras ambos os padrões são necessários para o coletivo e o individual, onde o orgânico foca no indivíduo e o Estatal no coletivo, um depende do outro, no ver deste discente, esta simbiose é imprescindível para evolução da jornada uma no autoconhecimento e na produção do conhecimento coletivo. Diante destes apontamentos, podemos declarar sem sobras de dúvidas que, a função social do educador não resume-se a meramente a ser transmissor de conhecimentos, seu papel vai muito mais além disto, a função precípua é fomentar condições para que o indivíduo crie mecanismos que o levem ao autoconhecimento, de modo que este possa dialogar com o conhecimento adquirido, transformando-o e assimilando-o de forma que passe aplica-lo atendendo suas necessidades e anseios, aonde ao final deste processo dialético interno o indivíduo passe a imprimir suas marcas na sociedade de forma a contribuir para a evolução desta por meio de sua força laboral produtiva, onde temos para nós laboral no sentido amplo, trabalho – conhecimento, isto é, toda produção humana da mais simples a mais complexa que vise a manter a coesão social, tudo dentro de um ambiente libertário e não massificado - planificado. (Texto produzido com base no material indicado)