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ULBRA GUAÍBA
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CIVIL II OBRIGAÇÕES – PROFESSOR EDUARDO MENDONÇA
MATERIAL DE ESTUDOS DE G1 - 2016/2
Quanto as obrigações, em geral pode-se afirmar: 
- A entrega de título ao devedor onde firma a presunção de pagamento.
- Submissão a uma regra de conduta.
- Vínculos de caráter patrimonial.
Diego foi contratado para prestar serviço de animação em uma festa infantil. No dia da festa foi sequestrado, ficando impossibilitado de cumprir a obrigação. A Contratante buscou as vias judiciais, pleiteando danos materiais e morais, alegando que os convidados ficaram frustrados e a dona da festa, ela própria, ficou envergonhada. Há chances de o pleito ser procedente?
Não há chances de o pleito ser procedente, de acordo com o art. 248 CC, se a, obrigação de realizar a prestação se torna impossível, sem que haja culpa do devedor, a obrigação estará resolvida e o prejuízo se deve ao acaso.
O que é o vicio redibitório e evicção:
O vício redibitório é o defeito de uma coisa, ele em maioria se dá por coisas usadas (carro, casa, celular), mas em alguns casos também pode dar-se, por coisas novas. Muitas vezes não se identifica no ato do negócio, e sim, após o negócio já feito. (ART. 441 e seguintes CC)
Evicção é a perda de um bem por sentença para uma terceira pessoa. (ART. 447 – 457 CC)
É incorreto afirmar que o vício redibitório e a evicção:
Que o vício redibitório são efeitos ocultos das coisas, que se torna impróprio ao fim que se destina, de tal forma que o contrato não se realizaria se esses defeitos fossem conhecidos.
E que a evicção é obrigação de dar, a cargo do alienante, e que nasce diretamente do contrato, por constituir caráter natural deste.
Qual a importância social e econômica das obrigações?
É através das obrigações, que regulamos as relações existentes entre os seres humanos, limitando suas naturais liberdades.
O objeto da obrigação civil, deve sempre exprimir um valor. Necessita ter valor pecuniário. 
O que ocorre nas obrigações alternativas?
As partes convencionar que que a escolha caiba ao credor.
Joana firmou com Pedro obrigação para entregar três sacas de café Conilon que estavam armazenadas em seu galpão no final do mês de abril. Para tanto Pedro adiantou a quantia de R$10.000,00 (dez mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. Neste caso, como Pedro poderá reaver o prejuízo sofrido?
Pontos importantes:
	
	O direito real é o campo do direito patrimonial, trata-se do poder sobre as coisas apropriáveis (propriedades móveis – imóveis).
Envolvem direitos contratuais – não reais – obrigacionais.
	Direito de sequela é um privilégio do direito real, executar os bens:
	- Que lhe servem de garantia;
	- Pagar-se de seu crédito;
	- Apreender bens em poder de terceiros;
	(Ex.: Registrar BO de furto/roubo, provando a apropriação do bem, para se obter do direito de sequela e obrigar o Estado de procura-lo. 
Quando estabelecido o direito real, todos são obrigados a respeita-la, sofrendo sanções, se não as fizerem.
	Obrigação Civil é o vínculo jurídico entre o credor e o devedor envolvendo o cumprimento da prestação. (Ex.: Pai – Cumprimento dos alimentos para o filho é de caráter obrigacional civil).
	Obrigação Moral é o acordo de vontades não jurídicas, aproximando-se de obrigações de consciência. (Ex.: Avós – Pagar os alimentos ao neto, não é sua obrigação civil e sim de caráter moral, por uma cobrança de consciência e não jurídica).
	Dever Jurídico é a necessidade dá pessoa observar as ordens de ordenamento jurídico, sob pena de incorrer numa sanção.
Pessoa física passou a ser pessoa Natural.
	Ônus Jurídico é a necessidade de se observar determinada conduta para satisfação de um interesse.
	Elementos constitutivos das Obrigações são:
	- As partes: Elemento subjetivo das obrigações, possui peculiaridade de ser duplo;
Tanto as pessoas naturais quanto às jurídicas são sujeitas a obrigações;
Toda obrigação pode ocorrer a pluralidade de sujeitos em um, em outra ou em ambos os extremos;
	- Vinculo jurídico: Elemento nobre, onde reside a essência da obrigação, possuindo o poder de ligar, unir, entre o sujeito ativo e o sujeito passivo e que confere ao 1º o direito de exigir do 2º o cumprimento de uma prestação.
É jurídico porque, sendo disciplinado por lei, vem acompanhando de sanção.
	- Objeto: (Coisa/Pedido) Toda obrigação tem um objeto, que é prestação do devedor. A prestação sempre será do devedor, esta prestação sempre será uma conduta ou um ato humano. Dar, fazer, ou não fazer. O objeto não pode ser confundido com a coisa sobre que incide.
	São 4 os elementos comuns do objeto:
	- Possibilidade material, não ultrapassar as forças humanas;
	- Licitude jurídica, não ferindo a norma do direito;
	- Determinabilidade, pelo gênero, espécie, quantidade e caracteres individuais;
	- Patrimonialidade, que seja representado de cunho pecuniário, consistente ou representado em dinheiro;
	As fontes de obrigação, constitui de ato ou fato jurídico, é deles que brota o vínculo obrigacional.
	As obrigações resultam da vontade do Estado, por intermédio da lei ou da vontade humana por meio do contrato da declaração unilateral da vontade e do ato ilícito.
Contraída uma obrigação, duas situações podem ocorrer:
1ª- O devedor cumpre a prestação assumida, e ela se extingue, por ter atingido seu fim.
			ou
2ª- O devedor deixa de cumprir com a prestação assumida e se torna inadimplente. Neste caso, a satisfação do credor se realizará pela motivação jurídica, buscando no patrimônio do devedor a quantidade necessária á composição do dano corrente.
Nasce assim, a responsabilidade do devedor.
Obrigações de Meio – o devedor está obrigado a ter prudência para alcançar o objeto. Ex.: Serviço prestado por um cirurgião plástico/ advogado, não há como garantir o resultado;
Obrigação de Resultado - o devedor está obrigado a realizar o ato determinado, deve alcançar o resultado útil e certo. Ex.: Uma empresa de transporte;
Obrigação Propter Rem – chamada de obrigação real, ela nasce com a aquisição da coisa, sejam elas móveis ou imóveis. Ex.: IPTU, IPVA, Taxa de condomínio;
Obrigação de dar – é o ato do devedor entregar a coisa ao credor.
Coisa certa – é aquela que apresenta todas suas características, ex.: carro (nº de chassi, série, placa);
Coisa incerta – aquela em que a coisa é mencionada pelo seu gênero e quantidade, ex.: 1ovelha vendida, 20sacas de arroz;
Tradição – (ART. 1226 CC) – é a entrega da coisa; a propriedade dos bens se dá pela tradição e em um segundo momento pelo cumprimento das condições do contrato de compra e venda.
Obrigação de Fazer - o devedor se compromete a realizar determinada tarefa, ex.: construir um muro, uma casa;
Fungíveis – Não importa a qualidade quem presta o serviço, interessando apenas o serviço em si, ex.: uma obra de arte feita por um artista “qualquer”;
Infungíveis – As qualidades pessoais do credor são levadas em consideração, ex.: a obra de arte de um artista especifico;
Obrigação de não fazer – é a obrigação na qual o devedor se compromete de se abster de um determinado ato. (Obs.: Como regra geral está obrigação se resolve pelo desfazimento).
		- Imperícia (Falta de habilidade técnica, ex.: médico, engenheiro, motorista s/ CNH para dirigir);
CULPA 	- Imprudência (afoiteza, falta cautela, ex.: excesso de velocidade, passar em sinal vermelho);
		- Negligência (não agir quando assim deveria ter o feito, ex.: sabe que o carro está sem freios/pneus carecas/médico que esquece uma gaze ou agulha dentro do paciente);
Perecendo a coisa por culpa do devedor – a obrigação se extingue, cabendo a indenização do equivalente mais perdas e danos, ex.: vendo um veículo, mas não o “cuido” até a entrega e venho a ser roubado;
Deteriorando-se a coisa por culpa do devedor – o credor tem duas opções:
1º - Recusar a entrega da coisa, o equivalente a perdas e danos;
2º - Receber a coisa no estado em quese encontra, exigindo apenas o prejuízo.
Ex.: Vendo um carro e ao ir entrega-lo bato.
Perecendo a coisa sem culpa do devedor – a obrigação se extingue, se dando o prejuízo ao acaso, ex.: vendo o carro, porém acontece uma enxurrada;
Deteriorando-se a coisa sem culpa do devedor – o credor receberá o bem, abatendo no preço o valor do estrago, ex.: se acaba o veículo por uma obra no andar superior e a escada cai e assim deteriora o bem.

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