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#1 - Índice de Higiene Oral Simplificada – IHOS Após utilizar um agente químico para corar o biofilme, as superfícies determinadas são avaliadas utilizando-se os códigos abaixo; na sequência é realizada a média, ou seja, somatória e divisão das superfícies avaliadas. Código - Descrição: 0 - Sem evidenciação de biofilme. 1 - Até 25% da superfície corada. 2 - Até 50% da superfície corada. 3 - 100% da superfície corada. #Como realiza o diagnóstico da doença cárie? Os métodos mais utilizados pelos cirurgiões dentistas são: anamnese, exame visual, exame tátil e o exame complementar radiográfico. O profissional tem que ter a habilidade de destingir e diagnosticar a doença por seus sinais e sintomas. # Como ocorre a e evolução da lesão cárie na boca na oclusal,proximal e radicular? 1º Mancha branca ,2º Cárie no esmalte,3º Cárie na dentina,4º Cárie atingiu a polpa ( necrose pulpar ). Na oclusal em fissuras profundas e sulcos , na região proximal é mais difícil a visualização identificado por pontos acizentados e alterações gengivais , na radicular coloração amarelada ,levemente amolecida bem delimitada (próximo ao cemeto e aos túbulos dentinários). #Quais são os tipos de lesão inicial da carie? Cite três diferenças entre elas. Lesão ativa, ou inativa. Diferenças: lesão branca, com superfície rugosa e sem brilho e ausência de cavidade (buraco). Essa característica traduz o desequilíbrio ocorrido entre as fases de perda e ganho de minerais pelo esmalte. Lesões iniciais de cárie podem regredir quando o equilíbrio entre as fases de desmineralização e remineralização é favorecido. Cáries radiculares - à medida que envelhecemos, as gengivas sofrem recessões expondo parte das raízes dos dentes. Como não existe esmalte a cobrir as raízes dos dentes, estas áreas expostas cariam facilmente. Cáries recidivantes (reincidentes) - as cáries podem formar-se à volta das restaurações ou das coroas. Esta situação ocorre porque estas áreas têm tendência para acumular mais placa bacteriana e podem, em último caso, dar origem a uma cárie dentária. #Como se diferencia uma mancha branca de cárie e mancha branca da fluorose? A mancha por cárie geralmente se localiza, no dente, próxima á gengiva (região cervical) enquanto a mancha fluorose pode acontecer em qualquer região do dente (região média ou oclusal/incisal). Quanto a forma, a mancha fluorose pode ter nos contornos irregulares em diferentes formas, a mancha por cárie cervical tem um formato semi-lunar (meia-lua). A mancha cárie quando molhada por saliva parece desaparecer, e quando ressecada, parece ficar ainda mais esbranquiçada.Enquanto a mancha por fluorose sempre permanecerá da mesma tonalidade, não importa se recoberta com saliva ou ressecada com ar. → A cárie é uma doença multifatorial por envolver hospedeiro , microrganismo , substrato e tempo. → Carie aguda: Segue um curso clínico de desenvolvimento rápido, e resulta em comprometimento precoce da polpa dental. Ocorre mais freqüentemente em crianças e adultos jovens, presumivelmente, porque os canalículos dentinários possuem maior diâmetro, sem apresentar esclerose, tornando a dentina altamente permeável aos ácidos. → Cárie crônica: É de evolução lenta, permitindo a esclerose dos canalículos dentinários, com consequente menor permeabilidade dentinária e formação de dentina de reação. Possui, frequentemente, coloração castanho-escuro. A dor não é característica comum da cárie crônica, ao contrário da cárie aguda. #2 - CÁRIE (ÍNDICE CPOD/ceod) - Avalia a experiência de cárie. Para cada condição de coroa dentária é utilizado um código. Serão empregados códigos alfabéticos para dentes decíduos e numéricos para dentes permanentes. Códigos e critérios: (para Decíduos entre parênteses) 0(A) – Coroa Hígida. Não há evidência de cárie. Estágios iniciais da doença não são levados em consideração. Os seguintes sinais devem ser codificados como hígidos: → manchas esbranquiçadas; → descolorações ou manchas rugosas; → sulcos ou fissuras do esmalte, manchados mas que não apresentam sinais visuais de base amolecida, esmalte socavado ou amolecimento das paredes; → áreas escuras, brilhantes, duras e fissuradas do esmalte de um dente com fluorose moderada ou severa; → lesões que,com base na sua distribuição ou características resultem em abrasão Nota: Todas as lesões questionáveis devem ser codificadas como dente hígido. 1(B) - Coroa Cariada: Sulco, fissura ou superfície lisa apresenta cavidade evidente ou há uma restauração temporária. Na dúvida, considerar como dente hígido; 2(C) -Coroa restaurada mas com cárie: Há uma ou mais restaurações e ao mesmo tempo uma ou mais áreas cariadas. Não há distinção entre cáries primárias e secundárias, ou seja, se as lesões estão ou não em associação física com a(s) restauração(ões); 3(D) – Coroa restaurada e sem cárie: Há uma ou mais restaurações definitivas e inexiste cárie primária ou recorrente. Um dente com coroa colocada devido à cárie inclui-se nesta categoria. Se a coroa resulta de outras causas, como suporte de prótese, é codificada como 7(G); 4(E) – Dente Perdido Devido à cárie: Um dente permanente ou decíduo foi extraído por causa da cárie e por outras razões. Dentes decíduos: aplicar apenas quando o indivíduo está numa faixa etária na qual a esfoliação normal não constitui justificativa suficiente para a ausência; 5(-) - Dente Permanente Perdido por Outra Razão. Ausência se deve a razões ortodônticas, periodontais, traumáticas ou congênitas; 6(F) – Selante: Há um selante de fissura ou a fissura oclusal foi alargada para receber um compósito. Se o dente possui selante e está cariado, prevalece o código 1 ou B (cárie); 7(G) – Apoio de Ponte ou Coroa: Indica um dente que é parte de uma prótese fixa. Este código é também utilizado para coroas instaladas por outras razões que não a cárie ou para dentes com facetas estéticas. Dentes extraídos e substituídos por um elemento de ponte fixa são codificados como 4 ou 5; Implante: Registrar este código (7) 8 (-) – Coroa Não Erupcionada. 9 (-) – Dente excluído: Aplicado a qualquer dente permanente que não possa ser examinado (bandas ortodônticas, hipoplasias severas, etc.); #SUMÁRIO (para calcular o CPOD e o ceod) c – somatória dos códigos B+C ← → C – somatória dos códigos 1+2 e – somatória do código E ← → P – somatória do código 4 o – somatória do código D ← → O – somatória do código 3 CEO – somatória dos códigos: B+C+E+D ← → CPO –somatória dos códigos: 1+2+4+3 Hígido – somatória do código A ← → Hígido – somatória do código 0. #CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE CÁRIE DENTÁRIA Código - Critério A - Ausência de lesão de cárie, ausência de dente restaurado, ausência de perda dentária e ausência de grande quantidade de biofilme. B - Ausência da doença cárie em atividade, presença de dente restaurado, ausência de perda dentária e ausência de grande quantidade de biofilme. C - Ausência da doença cárie em atividade, presença de lesão de cárie crônica, presença de material restaurador provisório (IRM, OZE ou ionômero em dente permanente), presença de perda dentária e ausência de grande quantidade de biofilme. D - Presença de lesão inicial de cárie sem cavitação (mancha branca ativa) e presença de grande quantidade de biofilme. E - Presença de uma ou mais cavidades de cárie dentária. F - Presença de dor, abscesso, fístula, comprometimento pulpar visível e restos radiculares #3 - ÍNDICE PERIODONTAL COMUNITÁRIO – CPI Sangramento Gengival Código - Descrição 0 - Periodonto Hígido 1 - Periodonto com sangramento - observado diretamente ou com espelho, após sondagem X - Sextante Excluído menos de 2 dentes presentes Cálculo Dentário. O que é CPI, e o que mede? O que é PIP. e o mede? CPI, significa Índice periodontal comunitário, mede a situação periodontal coletiva e dimensionar os recursos necessários. O PIP significa A perda ou destruição do tecido periodontal causada por periodontite ou outra doença periodontal destrutiva ou portrauma durante instrumentação. Inserção refere-se ao ligamento periodontal que se insere ao osso alveolar. #Cálculo Dentário Código - Descrição 0 Periodonto Hígido 2 Cálculo - qualquer quantidade mas com toda a área preta da sonda visível X Sextante Excluído menos de 2 dentes presentes #Bolsa Periodontal Código - Descrição 0 Periodonto Hígido 3 Bolsa de 4 a 5 mm margem gengival na área preta da sonda 4 Bolsa de 6 mm ou mais área preta da sonda não está visível X Sextante Excluído menos de 2 dentes presentes. #5 - FLUOROSE DENTÁRIA (Índice de DEAN) Neste índice todos os dentes são examinados, mas a avaliação da condição individual é feita levando-se em conta apenas dois dentes mais afetados (se esses dois dentes mais afetados não estiverem comprometidos de modo semelhante, o valor do menos afetado entre os dois será registrado). Os pré- molares e segundos molares são os dentes mais frequentemente comprometidos, seguindo-se os incisivos superiores. Incisivos inferiores são menos afetados. Códigos e Critérios: 0-Normal. O esmalte apresenta translucidez usual com estrutura semivitriforme. A superfície é lisa, polida, cor creme clara; 1-Questionável. O esmalte revela pequena diferença em relaçõa a translucidez normal, com ocasionais manchas esbranquiçadas. Usar este código quando a classificação “normal” não se justifica; 2-Muito Leve. Áreas esbranquiçadas, opacas, pequenas manchas espalhadas irregularmente pelo dente, mas envolvendo não mais que 25% da superfície. Inclui opacidades claras com 1 a 2 mm na ponta das cúspides de molares; 3-Leve. A opacidade é mais extensa mas não envolve mais de 50% da superfície; 4-Moderada. Todo o esmalte dentário está afetado e as superfícies sujeitas à atrição mostram-se desgastadas. Há manchas castanhas ou amareladas frequentemente desfigurantes; 5-Severa. A hipoplasia está generalizada e a própria forma do dente pode ser afetada. O sinal evidente é a presença de depressões no esmalte, que parece corroído. Há manchas castanhas generalizadas; 8-Excluído. Quando, por alguma razão (bandas ortodônticas, próteses, p ex.) O indivíduo não pode ser avaliado quanto a fluorose dentária; 9-Sem informação. #6 – EROSÃO /DESGASTE DENTÁRIA Erosão é o resultado da perda de tecido do elemento dental causada por processos químicos, agravados por processos mecânicos, sem associação de ação bacteriana. A gravidade da erosão é marcada de acordo com a condição erosiva encontrada na cavidade bucal, além disso, o número de dentes envolvidos também é marcado. Código Descrição 0 Nenhum sinal de erosão 1 Lesão erosiva comprometendo esmalte 2 Lesão erosiva comprometendo dentina 3 Lesão erosiva com comprometimento pulpar #7 - TRAUMATISMO DENTÁRIO Neste índice serão examinados apenas os incisivos superiores e inferiores permanentes. Dentes afetados com trauma são marcados de acordo com a condição encontrada, além disso, o número de dentes envolvido também é marcado. Código Descrição 0 Nenhum traumatismo 1 Fratura de esmalte 2 Fratura de esmalte e dentina 3 Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar 4 Ausência do dente devido a traumatismo 9 Sextante Não Examinado, devido a uso de aparelho ortodôntico ou outro motivo #Oclusopatia Como ocorre a chave de oclusão? E que classes que ela determina. Classe I: Cúspide do canino superior no mesmo plano vertical que a superfície distal do canino inferior quando em oclusão cêntrica. Marcar classe I caso: cúspide do canino superior estiver da face distal do inferior até a primeira cúspide do primeiro molar inferior. Classe II: Cúspide do canino superior numa relação anterior à superfície distal do canino inferior quando em oclusão cêntrica. Marcar classe II caso: cúspide do canino superior estiver topo a topo ou em relação mais mesial com o canino inferior. Classe III: Cúspide do canino superior numa relação posterior à superfície distal do canino inferior quando em oclusão cêntrica. Marcar classe III caso: cúspide do canino superior estiver topo a topo com a cúspide do primeiro molar superior ou em relação mais posterior. Descreva como se observa por meio da chave da oclusão as maloclusões de classe 1,2,3? CLASSE 1: obedece a chave de oclusão normal ,porém outros dentes podem estar mal posicionados ou até apresentar diastemas ,apinhamentos,mordida cruzada,mordida aberta,mordida profunda,etc. CLASSE 2:os primeiros molares inferiores ocluem distalmente em relação a seus superiores,problema esquelético constituído basicamente por uma mandíbula retrognática . dentro da CLASSE 2 temos 2 DIVISÕES = DIVISÃO 1: em geral são respiradores bucais , o transpasse incisal horizontal(overjet) e o vertical (overbite)- acentuados mordida aberta e maloclusão mais prevalente nesta classe . DIVISÃO 2: respiradores nasais com lábios predominantemente fechados, linguoversão dos incisivos centrais e de vestibuloversão dos incisivos laterais . CLASSE 3: apresenta protusão mandibula, maloclusões esquelética,e costumam apresentar cruzamento generalizado com ou sem apinhamento dos dentes anteriores, o perfil e concavo , e a musculatura está em desequilíbrio. Qual o perfil observado na maloclusão de classe 1,2 e 3? Classe 1: Canino superior levemente frente do canino inferior,sendo a mandíbula um pouco menor que a maxila para obter uma oclusão perfeita. Classe 2: Canino superior muito a frente do canino inferior,sendo a maxila muito maior que a mandíbula deixando assim uma grande distância entre os incisivos superiores dos incisivos inferiores. Classe 3 : Canino superior muito atrás do canino inferior ,sendo a maxila bem menor que a mandíbula,com os incisivos superiores atrás dos incisivos inferiores. Qual a diferença entre a má oclusão de classe 2 divisão 1 e 2 ? Divisão 1 : - O trespasse incisal horizontal (overjet) e vertical (overbite) - acentuados. - Mordida aberta é a maloclusão mais prevalente nesta classe. - O perfil é convexo. Divisão 2 : - Respiradores nasais, com lábios predominantemente fechados. - Linguoversão dos incisivos centrais e de vestibuloversão dos incisivos laterais. - Os perfis faciais: reto e o levemente convexo. Por que alimentos moles prejudicam a formação oclusal de um bebê ? Porque a falha nutritiva nas crianças em desenvolvimento provoca um retardo dos centros de ossificação. Algumas pesquisas demostraram que a deficiência de vitaminas A,B,C e D contribui na involução da face, consequente aumento das más oclusões. no passado os alimentos eram mais duros e fibrosos exigindo um grande esforço da musculatura facial durante a mastigação. atualmente apresentasse pastosos e por tanto faces de serem consumidos com uma menor participação da musculatura facial, comprometendo o crescimento e o desenvolvimento da face. O que são hábitos bucais deleterios ? Cite 3 exemplos. O alto índice de crianças portadoras de oclusopatias está associado a presença de hábitos deletérios, como deglutição atípica, oncofagia, respiração bucal e sucção digital. Esses hábitos adquiridos pelas crianças muitas vezes passam despercebidos pelos profissionais e podem ser também totalmente desconhecidos pelos pais ou responsáveis da criança. Quais são as características que a chupeta não deve ter para que não estimule o habito? A chupeta deverá apresentar bico ortodôntico , e não deixar várias chupetas a disposição da criança para não estimular seu uso, não deixar que a criança chupe a mão para não estimular o hábito, não colocar correntinhas ou presilhas, para não compensar o risco de reforço do hábito, remover a chupeta quando estiver solta sem sucção, dar a chupeta apenas em momentos de tensão e ansiedade, não utilizar como rolha e entender que o choro também é uma comunicação da criança, não ridicularizar ou penalizar a criança quando a criança estiver realizando o hábito (deve-se elogiá-la quando não estiver fazendo o hábito), desviar o assunto quando a criança estiver succionando o dedo, não usar recursos como pimenta ou substância amargas no bicoda chupeta ou no dedo, pois podem traumatizar a criança, estimular a troca de mamadeira por copos fechados com tampa, bico rígido ou canudo acoplado. Cite 7 fatores que devem ser avaliados sobre o hábito bucal quanto ao prejuízo para oclusão. heretariedade, desenvolvimento ,traumas , agentes físicos, hábitos , enfermidades,e má nutrição Com que idade a chupeta e a mamadeira devem ser abandonadas pela criança? É aconselhável que estes hábitos sejam abandonados pela criança até 18 meses de idade. Por que fatores socioeconomicos estao relacionados diretamente a malaclusao? Um fator apontado em levantamentos associados a maloclusão são os fatores socioeconômicos. Baixa escolaridade dos pais pode estar associada a baixa renda e acesso reduzido de informação, principalmente sobre hábitos danosos a oclusão. Muitos estudos apontam que o resultado mais comum destes hábitos deletérios praticados pelas crianças é a chamada mordida aberta, onde há uma projeção vestibular dos incisivos superiores. Porque a amamentação deve ser estimulada quanto prevenção das oclusopatia ? O dentista, sendo um profissional da área de saúde, deve ser capaz de orientar a mulher gestante e as recém-mães no sentido de justificar a necessidade do aleitamento do bebê ao seio, visto que uma amamentação insuficiente tem forte correlação com a presença de hábitos bucais nocivos, constituindo-se num dos principais fatores etiológicos das maloclusões dentárias. O período de amamentação feito da forma correta pode prevenir vários problemas de oclusopatia. Pode prevenir ou descobrir se a criança é respirador bucal entre outros. Porque a alimentação, a respiração e a fonação são importantes para o desenvolvimento oclusal sadio? Pois são através destes fatores que são possíveis o desenvolvimento oclusal sadio, a alimentação auxilia na formação natural da mandíbula e maxila, portanto o paciente tem que se alimentar de todos os tipos de alimentos, sendo pastosos, líquidos e duros. A respiração tem um papel importante, pois se o paciente apresenta uma respiração oral, consequentemente o posicionamento da língua estará incorreto, assim prejudicando a oclusão dentária correta. Assim como a alimentação, e a respiração, a fonação interfere, pois seco paciente não adquiriu todos os fonemas corretamente, não apresentar uma boa articulação na fala e no posicionamento de língua incorreto isto também irá prejudicar o mesmo a ter uma oclusão dentária correta.
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