Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HISTOLOGIA Universidade Federal do Piauí- UFPI Campus Ministro Reis Velloso Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina: Histologia e embriologia Diferenciação celular e tecidos Célula HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS Tecido Órgão Sistema Organismo Matriz extracelular Células TECIDOS = Conjunto de células similares quanto à estrutura, função e origem embrionária JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Constituída por Moléculas: Proteínas fibrosas Colágeno e elastina Arcabouço estrutural e elástico; Fibronectina e laminina Adesão matriz-célula; Glicosaminoglicanas (GAGs) e proteoglicanas Resistente e permite difusão de nutrientes e mensageiros químicos Funções: Sustentação; Resistência; Comunicação; MATRIZ EXTRACELULAR REDE DE MACROMOLÉCULAS Quantidade de matriz varia em diferentes tecidos * Mais abundante no tecido conjuntivo LODISH, et al. 2005 TECIDOS BÁSICOS Tecido Epitelial Tecido Conjuntivo Tecido Muscular Tecido Nervoso TECIDOS BÁSICOS Tecido Epitelial Composto por células justapostas Função de Revestimento, absorção e proteção Pouca quantidade de matriz extracelular TECIDOS BÁSICOS Tecido Conjuntivo Células fixas e migratórias Função de apoio e proteção Grande quantidade de material extracelular TECIDOS BÁSICOS Tecido Muscular Células alongadas e contrateis Função de movimento Quantidade moderada de matriz extracelular TECIDOS BÁSICOS Tecido Nervoso As células são Longos prolongamentos Função de iniciar e transmitir impulsos nervosos Sem matriz extracelular TECIDOS BÁSICOS Características principais dos quatro tipos básicos de tecidos Tecido Célula Matriz extra celular Funções principais Epitelial Células poliédricas justapostas. Pequena quantidade. Protege as superfícies e reveste as cavidades corporais, os órgãos ocos e os ductos (tubos) além de formar as glândulas. Conjuntivo Vários tipos de células fixas e migratórias. Abundante Protege e sustenta o corpo e seus órgãos, mantém unidos os órgãos, armazena energia em forma de gordura e oferece imunidade. Muscular Células alongadas contráteis. Quantidade moderada. Gera força necessária para movimentar as estruturas corporais. Nervoso Longos prolongamentos. Nenhuma Detecta e transmite as mudanças dentro e fora do corpo. Inicia e transmite os impulsos nervosos TECIDO EPITELIAL Principais funções: Revestimento de superfícies (pele); Absorção (intestino) e transporte de moléculas; Secreção (glândulas); Proteção; Percepção de estímulos (neuroepitélio olfatório e gustativo) TECIDO EPITELIAL Tecido constituído por células poliédricas justapostas, que se aderem firmemente por meio de junções. É um tecido com pouca matriz extracelular, avascular e não inervado Cobre toda a superfície do corpo, reveste canais e participa da formação de glândulas TECIDO EPITELIAL Epitélio glandular (secreção) Epitélio intestinal (absorção) CÉLULAS EPITELIAIS Grande variedade de formas Sua forma poliédrica deve-se a justaposição das células Folhetos ou aglomerados Variação dos núcleos: esféricos, alongados ou elípticos Células fortemente aderidas por junções CÉLULAS EPITELIAIS Tecido conjuntivo=Lâmina própria Praticamente todas as células epiteliais estão apoiadas sobre um tecido conjuntivo LÂMINA PRÓPRIA: Camada de tecido conjuntivo Porção basal ou pólo basal Porção apical ou pólo apical - PORÇÃO BASAL ou PÓLO BASAL: porção da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo. - PÓLO APICAL c/ SUPERFÍCIE LIVRE: extremidade oposta geralmente voltada para uma cavidade. - PAREDES LATERAIS: superfície de células vizinhas que se confrontam. CÉLULAS EPITELIAIS Células epiteliais – Ligadas umas as outras por junções celulares ; Função de tornar o tecido impermeável ou não. Lâmina Basal– Principais moléculas: Colágeno IV, Laminina e proteoglicanas; Estruturas sintetizadas pelas células epiteliais; Função de ligação do tecido epitelial com o conjuntivo LÂMINA BASAL Lâmina basal só é visualizada em microscopia eletrônica MEMBRANA BASAL Membrana Basal= Visível ao microscópio Adesão entre epitélio e tecido conjuntivo; Filtração de moléculas; Controle da organização e diferenciação celular; Caminho e suporte para a migração celular. JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 MEMBRANA BASAL Corte em rim mostrando membranas basais em glomérulos MEMBRANAS BASAIS LB + Fibras reticulares e colágeno tipo VII JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 MEMBRANA BASAL Lâmina basal (LB): colágeno tipo IV + glicoproteínas + laminina + proteoglicanas Membrana basal (MB): LB + Fibras reticulares e colágeno tipo VII (fibras de ancoragem) Funções: Orientação do crescimento, regeneração e cicatrização JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 MEMBRANA BASAL JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 JUNÇÕES INTERCELULARES JUNÇÕES INTERCELULARES Presentes em todos os tecidos, mais abundantes no Tecido Epitelial; Coesão e comunicação entre as células; Ex.: pele resistente a trações mecânicas e pressões; JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Funções: • Adesão (entre as células) • Vedação (impedem o fluxo de materiais pelo espaço intercelular) • Comunicação (Canais para comunicação entre células adjacentes) JUNÇÕES INTERCELULARES JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 O cálcio e o glicocálix são os primeiros elementos a participar da coesão celular. • Células benignas mantêm-se aderidas em folhetos. • Células malignas perdem suas qualidades coesivas. JUNÇÕES INTERCELULARES JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 ZÔNULA DE OCLUSÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Faixa circular contínua ao redor das células epiteliais, onde as membranas de células vizinhas parecem se fundir em intervalos próximos; reduz a permeabilidade. Intestino delgado e vias urinárias / ocorre fusão das membranas. ZÔNULA DE ADESÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Faixa circular contínua ao redor das células epiteliais onde as membranas vizinhas mantêm um espaço entre si, ocupado pelas partes extracelulares de proteínas de adesão (caderinas). ZÔNULA DE ADESÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Também participam da Adesão Desmossomos Adesão célula-célula caderina-caderina (Ca+2) Adesão célula-LB integrina-colágeno IV integrina-laminina Hemidesmossomos JUNÇÕES GAP JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Junções Comunicantes (Gap) 1- São poros aquosos (conexônios) formados por 6 proteínas transmembrana (conexinas), que permitem a passagem de íons e pequenas moléculas de uma célula para outra 2- Os conexônios podem ser regulados (abertos ou fechados) dependendo do pH ou concentração de cálcio. 3- Importantes na embriogênese e em tecidos auto- excitáveis. ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS GLICOCÁLIX JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Glicocálix Cobertura formada por carboidratos ligados a proteínas e lipídios da membrana plasmática formando glicoproteínas e glicolipídeos que participam: ● da adesão celular; ● do reconhecimento celular; ● da inibição por contato (determina o crescimento dos órgãos); ● proteção da superfície celular às lesões mecânicas e e químicas. ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 MICROVILOSIDADES Projeções do citoplasma recobertas por membrana (Número e forma depende da capacidade absortiva da célula) Altas e numerosas nas células intestinais e túbulos proximais dos rins HE 320x ME 30000xGlicocálix + Microvilos= Borda em escova Borda estriada ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 MICROVILOSIDADES 25 a 30 filamentos de actina aderidos à extremidade apical, laterais e citoplasma celular Filamentos de actina no interior O esqueleto de actina é sustentado pela trama terminal (actina, espectrina, miosina e queratina) 1 um de altura; 0,08 um de espessura ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 ESTEREOCÍLIOS Prolongamentos longos e imóveis; Semelhantes aos microvilos; Células do epidídimo e do ducto deferente Estereocílios ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CÍLIOS Prolongamentos longos e móveis; Movimento ciliar permite que partículas sejam impelidas em determinada direção ao longo da superfície do epitélio; Presentes na traquéia e tuba uterina Azul toluidina 800x ME 20000x 5-10 um ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CÍLIOS 5-10 um Seu interior contém um complexo de microtúbulos uniformemente arranjados, conhecido como axonema: um par de microtúbulos central e nove pares periféricos. ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CÍLIOS 5-10 um ESPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS EPITELIAIS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 FLAGELOS Semelhantes aos cílios; Mais longos e compostos por uma célula ME de E. coli CLASSIFICAÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Epitélios de revestimento Tecidos especializados no revestimento interno das cavidades de órgãos Epitélios Glandulares As glândulas se originam das células epiteliais que abandonaram a superfície TECIDO EPITELIAL JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CLASSIFICAÇÃO REVESTIMENTO GLANDULAR SIMPLES PSEUDO- ESTRATIFICADO ESTRATIFICADO EXÓCRINO ENDÓCRINO MISTO OU ANFÍCRINO TECIDO EPITELIAL JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CLASSIFICAÇÃO REVESTIMENTO GLANDULAR SIMPLES PSEUDO- ESTRATIFICADO ESTRATIFICADO EXÓCRINO ENDÓCRINO MISTO OU ANFÍCRINO TECIDO EPITELIAL JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CLASSIFICAÇÃO REVESTIMENTO GLANDULAR SIMPLES PSEUDO- ESTRATIFICADO ESTRATIFICADO EXÓCRINO ENDÓCRINO MISTO OU ANFÍCRINO TECIDO EPITELIAL JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CLASSIFICAÇÃO REVESTIMENTO GLANDULAR SIMPLES PSEUDO- ESTRATIFICADO ESTRATIFICADO EXÓCRINO ENDÓCRINO MISTO OU ANFÍCRINO TECIDO EPITELIAL JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CLASSIFICAÇÃO REVESTIMENTO GLANDULAR SIMPLES PSEUDO- ESTRATIFICADO ESTRATIFICADO EXÓCRINO ENDÓCRINO MISTO OU ANFÍCRINO TECIDO EPITELIAL JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 CLASSIFICAÇÃO REVESTIMENTO GLANDULAR SIMPLES PSEUDO- ESTRATIFICADO ESTRATIFICADO EXÓCRINO ENDÓCRINO MISTO OU ANFÍCRINO EPITÉLIO DE REVESTIMENTO CLASSIFICAÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Quanto ao número de camadas celulares: SIMPLES Uma camada ESTRATIFICADO Mais de uma camada PSEUDO- ESTRATIFICADO Uma só camada que apresenta diferentes tamanhos CLASSIFICAÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Quanto as características morfológicas: PAVIMENTOSO CÚBICO COLUNAR/ PRISMÁTICO/ CILÍNDRICO TRANSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Quanto as características morfológicas: CLASSIFICAÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Quanto às especializações: Queratinizado Ciliado Borda estriada (microvilosidades) Células caliciformes EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Locais onde a proteção mecânica não é tão necessária Permite difusão de substâncias Presente nos: Endotélios e alvéolos pulmonares EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Secção de uma veia. Aumento médio NÚCLEOS ACHATADOS EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 O epitélio simples pavimentoso que reveste as grandes cavidades do corpo (pleura, peritônio e pericárdio) é chamado de mesotélio. Aumento médio. EPITÉLIO SIMPLES CÚBICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Absorção de substâncias Presentes nos Ductos de glândulas exócrinas, nos túbulos renais e ovários EPITÉLIO SIMPLES CÚBICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Epitélio simples cúbico de túbulos coletores dos rins. Aumento médio. NÚCLEOS ARREDONDADOS EPITÉLIO SIMPLES PRISMÁTICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Intestino: tecido epitelial de revestimento simples prismático com borda estriada e células caliciformes Formato retangular em cortes longitudinais, com núcleos ovóides; Reveste a maior parte do trato digestório, vesícula biliar e ductos glandulares; Reveste o útero, as tubas uterinas e os ductos eferentes; Exibe diversa especializações como microvilosidades e cílios; EPITÉLIO SIMPLES PRISMÁTICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 NÚCLEOS ALONGADOS TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PSEUDOESTRATIFICADO PRISMÁTICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Ciliado com células caliciformes Cílios não ocorrem em epitélio estratificado Presente nas fossas nasais, traquéia e brônquios Função: secreção, proteção, absorção, lubrificação. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PSEUDOESTRATIFICADO PRISMÁTICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO-QUERATINIZADO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Proteção Esôfago, cavidade bucal, orofaringe, vagina As células basais possuem formato cubóide e vão se achatando quando se aproxima da superfície; Células superficiais vivas, nucleadas; Células com pouco acúmulo de queratina. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO-QUERATINIZADO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO QUERATINIZADO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Queratinização ocorre somente em epitélio estratificado, como na pele Camada superficial de células mortas e anucleadas; Citoplasma com grande quantidade de queratina; Constitui a epiderme da pele. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO QUERATINIZADO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO CÚBICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Contém apenas duas camadas de células cubóides; Presente nos ductos das glândulas sudoríparas; Função: secreção e absorção. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO ESTRATIFICADO PRISMÁTICO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Raro Presente na conjuntiva ocular e nos ductos salivares Composto por uma camada profunda de células cubóides e uma camada superficial de células prismática; Função: secreção, proteção, absorção. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO DE TRANSIÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Células superficiais grandes, globosas, com contornos arredondados e núcleos redondos * Faixa de citoplasma superficial mais corada As células variam de morfologia dependendo do grau de estiramento; Localizado apenas no sistema urinário; Função: proteção, distenção. TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO DE TRANSIÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Tipo Forma das células superficiais Exemplo de localização Funções SIMPLES Simples pavimentoso Achatada Revestimento: Alvéolos pulmonares, alça de Henle, folheto parietal da cápsula de Bowman, ouvido médio e interno, vasos sanguíneos e linfáticos, cavidade pleural e peritonial, pericárdio. Membrana limitante, transporte de líquidos, troca gasosa, lubrificação, redução do atrito (contribuindo para o movimento das vísceras), membrana de revestimento. Simples cúbicoCúbica Ductos de muitas glândulas, revestimento do ovário, formação de túbulos renais Secreção, absorção e proteção Simples cilíndrico Cilíndrica Revestimento: Seios paranasais, ovidutos, ductos eferentes do testículo, útero, pequenos brônquios, grande parte do tubo digestivo, vesícula biliar, e grandes ductos de algumas glândulas Secreção, absorção, transporte e proteção. Pseudo estratificado Todas repousam na lâmina basal, porém nem todas alcançam a superfície. As da superfície são cilíndricas. Revestimento: grande parte da traquéia, brônquios primários, epidídimo, ducto deferente, tuba auditiva, parte da cavidade timpânica, cavidade nasal, saco lacrimal, uretra masculina, e ductos excretores grandes. Secreção, absorção, transporte, proteção e lubrificação. Classificação do epitélio de revestimento Classificação do epitélio de revestimento Tipo Forma das células superficiais Exemplo de localização Funções ESTRATIFICADO Estratificado pavimentoso não queratinizado Achatadas com núcleo. Revestimento: boca, epiglote, esôfago, cordas vocais , vagina. Proteção, secreção Estratificado pavimentoso queratinizado Achatadas sem núcleo. Epiderme Proteção Estratificado cúbico Cúbica Revestimento: ductos das glândulas sudoríparas. Absorção,secreção Estratificado cilíndrico Cilíndrica Conjuntiva dos olhos, alguns ductos excretores grandes e porções da uretra masculina. Proteção,absorção e secreção Transição Globosa (relaxada), Achatada (distendida) Revestimento: trato urinário desde os cálices renais até a uretra. Proteção, distenção. TECIDO EPITELIAL GLANDULAR TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO DE TRANSIÇÃO JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 TECIDO EPITELIAL GLANDULAR JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 • Epitélio constituído por células que produzem secreções. • Epitélios de revestimento também podem ser secretores. Ex.: epitélio gástrico. Parênquima: unidades secretoras; Estroma: tecido conjuntivo de sustentação TECIDO EPITELIAL GLANDULAR JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Classificação quanto ao número de células • (Ex: células caliciformes muco- secretoras) unicelular: a secreção é elaborada apenas por células especializadas ocasionais. multicelular: a secreção é realizada por um conjunto de células. TECIDO EPITELIAL GLANDULAR JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Classificação quanto a secreção • lançam seus produtos de secreção para o meio externo Glândulas Exócrinas • lançam seus produtos de secreção na corrente sanguínea ou linfática Glândulas Endócrinas • associa os dois tipos de secreção anterios Glândulas Mistas GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Porção secretora Ductos Células responsáveis pela atividade secretora Canais que transportam a secreção eliminada pela porção secretora GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Ácino Alvéolo Lúmen estreito Arredondado Lúmen amplo Arredondado Túbulo Secretora Excretora Epitélio Ex: glândulas salivar Pâncreas endócrino Ex: glândula mamária Pâncreas exócrino GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Classificação quanto a forma de secreção Glândula Holócrina Glândula Merócrina Glândula Apócrina Liberação via exocitose. Não há lesão celular. Ex. pâncreas e salivares Célula secretora morre; perda total do citoplasma. Ex: sebácea Perda parcial do citoplasma. Uma porção pequena do citoplasma apical é liberada com a secreção. Ex: glândula mamária; sudoríparas GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Perda parcial do citoplasma. Uma porção pequena do citoplasma apical é liberada com a secreção. Ex: glândula mamária; sudoríparas Glândula Apócrina GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Classificação quanto à natureza da secreção Glândulas Mucosas Glândula Serosas Glândulas Mistas - Secretam proteínas glicosadas; - Células claras - Núcleo basal e achatado - Ex: glândula caliciforme - Secretam um fluido rico em enzimas; - Células com citoplasma basófilo - Núcleo arredondado - Ex: pâncreas - Produz secreções mucosas e serosas - Ex: glândula salivar sublingual e submandibular GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Classificação quanto à natureza da secreção mucosa serosa submandibular esôfago Célula caliciforme GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Classificação quanto à morfologia GLÂNDULAS EXÓCRINAS JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2005 Classificação quanto à morfologia Tubulosa simples Tubulosa simples enovelada Tubulosa composta ramificada GLÂNDULAS ENDOCRINAS GLÂNDULAS ENDOCRINAS Não possuem ductos; A conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento; Secreções (hormônios) são lançadas no sangue; São classificadas de acordo com a organização de suas células em: cordonal ou folicular Molécula sinalizadora Impulso neural Liberação do hormônio Vaso sanguíneo ou linfático GLÂNDULAS ENDOCRINAS Tipos de glândulas endócrinas: Cordonal: cordões celulares ao redor dos capilares ex: adrenal, hipófise anterior, células de leydig Folicular: células formam folículos que armazenam o hormônio a ser secretado no espaço delimitado pelas células. ex: tireóide GLÂNDULAS ENDOCRINAS Glândula Endócrina Folicular Glândula Endócrina Cordonal GLÂNDULAS MISTAS Glândula endócrina e exócrina Possui cápsula de tecido conjuntivo - septos Porção exócrina - glândula acinosa Pucto intercalar penetra na luz dos ácinos Pâncreas Fígado Testículo GLÂNDULAS MISTAS Ducto excretor Ilhota pancreática (Parte Exócrina) PRÁTICA! 1) Como se classifica este tipo de tecido epitelial? PRÁTICA! 2) Que tipo de célula é apontada pelas setas? PRÁTICA! 3) Como se classifica este epitélio de revestimento? PRÁTICA! 3) Como se classifica este epitélio de revestimento? PRÁTICA! 4) Classifique esta glândula PRÁTICA! 4) Qual é a glândula endócrina cordonal? A B
Compartilhar