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NOVO DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROF.MARCEL RULLI 
 INA-2015 8 
ATO PROCESSUAL CPC 1973 NOVO CPC 2015 
Arguição da incompetência 
ABSOLUTA 
Como preliminar de 
contestação. 
(Art. 64 e Art. 337, II CPC) 
Como preliminar de 
contestação. 
Arguição da incompetência 
RELATIVA 
15 dias (Art. 64 e Art. 337, II CPC) 
Como preliminar de 
contestação. 
Juntada de procuração aos 
autos, quando a ação é 
proposta em regime de 
urgência; para evitar a 
preclusão, a decadência ou a 
prescrição; 
 
 
15 dias 
(Art. 104, § 1º, CPC) 
 
15 dias 
 
 
Vista dos autos 5 dias (Art. 105, II, CPC) 
 
5 dias 
Retirada dos autos de cartório 
quando o prazo é comum 
(PROCESSO FÍSICO) 
1 hora (Art. 105, §3º, CPC) 
De 2 a 6 horas 
Arguição de impedimento ou 
da suspeição do magistrado 
15 dias (Art. 146 CPC) 
15 dias – a contar do 
conhecimento do fato 
Intervenção do Ministério 
Público, como fiscal da lei 
Sem norma expressa (Art. 178 CPC) 
30 dias 
Prática de ato, cujo prazo não 
seja expressamente fixado 
5 dias 
 
(Art. 218 CPC) 
5 dias 
Prolação de despachos de 
mero expediente, pelo juiz 
2 dias (Art. 226, I CPC) 
5 dias 
Prolação de decisões 
interlocutórias, pelo juiz 
10 dias (Art. 226, II CPC) 
10 dias 
Prolação de sentenças, pelo 
juiz 
10 dias (Art. 226, III CPC) 
30 dias 
Impugnação ao valor da causa No prazo da contestação (Art. 337, II CPC) 
Como preliminar da 
contestação 
Emenda da petição inicial 
10 dias 
(Art. 331, CPC) 
15 dias 
Apresentação da CONTESTAÇÃO 15 dias, contados da juntada do 
mandado de citação ou do AR aos 
autos, quando a citação for postal. 
(Art. 335, CPC) 
Em REGRA: 
15 dias, contados da data da audiência 
de tentativa de conciliação ou da data 
em que o réu protocola petição 
afirmando que não tem interesse na 
autocomposição. 
Réplica 
10 dias 
(Art. 351, CPC) 
15 dias 
Apresentação do Rol de Testemunhas Até 10 dias antes da audiência de 
instrução e julgamento, se outro prazo 
não for fixado pelo magistrado 
(Art. 357, § 4º, CPC) 
Na AUDIÊNCIA PRELIMINAR, se for 
designada, ou em até 15 dias ou no 
prazo que for fixado pelo magistrado, 
contados da intimação da decisão que 
saneia o processo. 
Apresentação de quesitos de perícia 
5 dias 
(Art. 357, § 4º, CPC) 
15 dias 
Depósito dos honorários periciais 5 dias 15 dias 
Manifestação das partes sobre o laudo 
pericial 
 
10 dias 
(Art. 477, § 1º, CPC) 
15 dias 
Pagamento da dívida pelo devedor, na 
fase de cumprimento da sentença 
 
15 dias 
(Art. 523, CPC) 
15 dias 
Oposição da impugnação pelo devedor (Art. 525, CPC) 
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 INA-2015 9 
15 dias, contados da intimação do 
aperfeiçoamento da penhora 
15 dias, iniciado após o decurso do 
prazo de 15 dias de que o devedor 
dispõe para pagar 
Pagar o débito, comprovar o pagamento 
ou justificar a impossibilidade de pagar, 
na execução de alimentos fundada em 
sentença judicial 
 
3 dias 
(Art. 528, CPC) 
3 dias 
Efetivação do depósito inicial, na ação 
de consignação em pagamento. 
 
5 dias 
(Art. 542, I, CPC) 
5 dias 
Apresentação de defesa na ação de 
prestação de contas 
 
5 dias 
(Art. 550, CPC) 
15 dias 
Instauração do processo de inventário 60 dias, a contar da abertura da 
sucessão 
(Art. 611, CPC) 
2 meses, a contar da abertura da 
sucessão 
Conclusão do processo de inventário 12 meses (Art. 611, CPC) 
12 meses 
Apresentação das primeiras 
declarações de bens e herdeiros 
20 dias (Art. 611, CPC) 
20 dias 
Manifestação sobre as primeiras 
declarações 
10 dias (Art. 627, CPC) 
15 dias 
Formulação do pedido de quinhão 10 dias (Art. 647, CPC) 
15 dias 
Oposição dos Embargos de Terceiro A qualquer tempo no processo de 
conhecimento enquanto não transitada 
em julgado a sentença; até 5 dias 
depois da adjudicação, alienação por 
iniciativa particular ou da arrematação, 
no cumprimento da sentença e no 
processo de execução. 
(Art. 675, CPC) 
A qualquer tempo no processo de 
conhecimento enquanto não transitada 
em julgado a sentença, até 5 dias 
depois da adjudicação, alienação por 
iniciativaparticular ou da arrematação, 
no cumprimento da sentença e no 
processo de execução 
Cumprimento do mandado de 
pagamento ou de entrega da coisa, na 
ação monitória 
15 dias (Art. 701, CPC) 
15 dias 
Manifestação dos interessados, nos 
procedimentos de jurisdição voluntária 
10 dias (Art. 721, CPC) 
15 dias 
Entregar a coisa, na execução para a 
entrega de coisa 
10 dias (Art. 806, CPC) 
15 dias 
Pagamento da dívida, na execução por 
quantia certa 
3 dias (Art. 827, § 1º, CPC) 
3 dias 
Publicação da pauta de julgamento dos 
processos e dos recursos, no âmbito 
dos Tribunais 
No mínimo, 48 horas antes da sessão 
de julgamento 
(Art. 935, CPC) 
No mínimo 5 dias antes da sessão de 
julgamento 
Sustentação oral 15 minutos (Art. 937, CPC) 
15 minutos 
Interposição do Recurso de Agravo de 
Instrumento 
10 dias corridos (Art. 1003, § 5º, CPC) 
15 dias úteis 
Interposição do Recurso de Agravo 
Interno 
5 dias (Art. 1003, § 5º, CPC) 
15 dias úteis 
Interposição do recurso de embargos de 
declaração 
5 dias (Art. 1003, § 5º, CPC) 
5 dias úteis 
 Interposição do recurso especial 15 dias corridos (Art. 1003, § 5º, CPC) 
15 dias úteis 
Interposição do recurso extraordinário 15 dias corridos (Art. 1003, § 5º, CPC) 
15 dias úteis 
 
ATOS PROCESSUAIS – Prazo, Citação e Nulidades 
Atos processuais são condutas realizadas pelos sujeitos processuais (partes, juiz, auxiliares, MP) dentro do processo. Assim, 
os atos processuais são aqueles praticados pelas partes e pelo Poder Judiciário (de forma direta ou indireta). 
Atos do processo são toso os demais atos que exercem influência no processo, mas são diferentes dos primeiros pelo 
emissor da vontade. Como exemplos têm-se a informação prestada pelo órgão público em resposta a ofício judicial, o 
depoimento da testemunha e o recebimento, pelo vizinho, da citação por hora certa. 
NOVO DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROF.MARCEL RULLI 
 INA-2015 10 
Se a relação jurídica confere aos sujeitos do processo deveres, obrigações, ônus e faculdades, é por meio do procedimento 
que estes atos se exteriorizam. O processo constitui (nesta ótica) um conjunto de atos concatenados lógica e 
cronologicamente objetivando a resolução do conflito. Estes diversos atos analisados de maneira individualizada constituem 
em si os atos processuais. Ato é o átomo da molécula processo. 
Há algumas características fundamentais para o estudo da teoria dos atos processuais sem os quais será impossível seguir 
adiante: 
a) Os atos processuais são privativos dos sujeitos do processo. Por sujeitos do processo leiam-se todos aqueles que, 
de alguma forma, participam do processo. Da mesma forma que somente o proprietário pode vender o bem de sua 
titularidade, somente quem figura no processo tem aptidão para praticar os atos pertinentes. Eventualmente a lei confere 
poderes a terceiros (que permanecem nesta condição) praticarem atos do processo que produzem efeitos na esfera das 
partes. Por exemplo, a testemunha que presta depoimento, mas não é parte. 
b) Somente podem ser considerados atos processuais os atos praticados dentro do processo. De regra os atos 
constituídos no direito material tem sua entrada obstada, pois não foram produzidos no processo. 
c) O ato processual para ser considerado como tal deve ser voluntário. Isso quer dizer que a parte deve ter a intenção 
de agir daquela forma, com o desejo de se obter determinada consequência jurídica no processo. 
 
1.1 Princípios Inerentes aos atos processuais: 
a) Tipicidade: (Art. 188 CPC/2015) – por este princípio os atos devem corresponder a um modelo previamente 
estabelecido pela lei. A Lei estabelece muito ou poucos elementos para a prática do ato. Conforme a atuação mais ou menos 
ativa da regra, será o ato mais ou menos solene. 
b) Publicidade: (Art. 189 CPC/2015) – os atos são públicos, salvo se exigir o interesse público ou social, tratar-se de 
direito de família (casamento, união estável, filiação, guarda, separação, divórcio e alimentos), que constem dados protegidos 
pelo direito constitucional à intimidade e que versem sobre arbitragem desde que a confidencialidade que foi pactuada seja 
comprovada em juízo. Observação: o advogado possui o direito de examinar, mesmo sem instrumento de mandato, qualquer 
processo (salvo os em segredo de justiça), podendo tirar cópia se entender necessário. 
c) Instrumentalidade das formas (Art. 277 CPC/2015) – Ato não é um fim em si mesmo, mas objetiva atingir a uma 
finalidade. Assim, se a parte praticou o ato de outra forma e chegou ao mesmo desiderato, reputa-se aceito o ato desde que a 
lei não tenha cominado nulidade. É o que se denominada de princípio da instrumentalidade das formas. 
d) Uso do português (salvo expressões consagradas) – A apresentação de documento estrangeiros nos autos somente 
será aceita com versão para o português de tradutor juramentado, por via diplomática ou pela autoridade central (art. 192, 
parágrafo único, CPC/2015). 
e) Flexibilização Procedimental (arts. 190 e 191, CPC/2015) – Preconiza o artigo 190: 
 
“Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular 
mudanças no procedimento para ajusta-los às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, 
faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. 
Parágrafo único: De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-
lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se 
encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.” 
 
Esta é uma das maiores inovações do CPC/2015: A POSSIBLIDADE DE FLEXIBILIZAR O PROCEDIMENTO ou, numa 
expressão que vem sendo muito utilizada pela doutrina: no NEOPRIVATISMO PROCESSUAL. 
Este artigo confere a possibilidade às partes para que disponham sobre seus ônus, poderes, faculdades e deveres 
processuais (antes ou durante o processo) estipulando mudanças no procedimento para ajustar às especificidades da causa. 
Nesse caso, as partes o e o juiz podem estipular calendário para o cumprimento dos atos (que serão praticados independente 
de intimação) e vinculam a todos os sujeitos do processo o seu cumprimento. 
Ao contrário dos procedimentos especiais que são estabelecidos de maneira geral e abstrata com fundamento nas 
peculiaridades do direito material a ser posto em juízo, a flexibilização que aqui se apresenta leva em conta as peculiaridades 
daquela causa específica. Assim é possível que se convencionem procedimentos distintos para mesmos direitos a depender 
de fatores concretos (dificuldades regionais, produção probatória, distância das partes do fórum, casos de força maior como 
uma greve permanente de determinada repartição pública). 
 
2. PRAZOS PROCESSUAIS (Art. 219 CPC/2015) 
Prazo é lapso de tempo que medeia dois pontos. É sempre a quantidade de tempo que se fixa para a realização do ato a fim 
de que não se eternize a relação processual. De modo geral os prazos são preclusivos (Art. 223 CPC/2015), o que implica a 
perda da faculdade da prática do ato se não realizado no tempo ou modo devido. 
Artigo 218 CPC/2015 = quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. 
Quando a lei ou o Juiz determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridos 48 (quarenta e 
oito) horas. Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato 
processual a cargo da parte. 
SERÁ CONSIDERADO TEMPESTIVO O ATO PRATICADO ANTES DO TERMO INICIAL DO PRAZO. Encerra-se a 
esdrúxuladiscussão sobre o recurso prematuro 
Os prazos podem ser legais, judiciais ou convencionais. 
2.a) Prazos LEGAIS: são aqueles expressamente fixados pela lei (CPC ou legislação extravagante) como o prazo para 
recorrer, apresentar defesa ou réplica. 
2.b) Prazos JUDICIAIS: são aqueles fixados pelo juiz à falta de prazos legais, como o prazo para apresentar o rol de 
testemunhas (Art. 357, § 4º CPC/2015) ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer em sede executiva (Art. 814). O 
magistrado fixará o tempo do prazo pela complexidade do ato conforme art. 218, § 1º, do 
CPC). 
2.c) Prazos CONVENCIONAIS: são aqueles estabelecidos pelas partes como, por exemplo, o pedido de suspensão do 
processo (Art. 313, II e § 4º). 
Quanto à possibilidade de PRECLUSÃO, os prazos são chamados de PRÓPRIOS ou IMPRÓPRIOS. 
a) PRÓPRIOS: são os prazos sujeitos à preclusão e, como regra, são impostos às partes, aos terceiros e ao MP 
quando figuram como parte. Entrementes, há alguns prazos franqueados às partes que não são próprios que geralmente se 
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 INA-2015 11 
confundem com uma conduta de interesse da justiça ou da parte contrária (exemplo: o advogado restituir os autos retirados 
do cartório fora do prazo, o devedor que não indicar no prazo o lugar que se encontram bens penhoráveis, a manifestação 
sobre determinado documento). Ou seja, toda vez que se tratar de um dever processual o prazo será impróprio. 
b) IMPRÓPRIOS: são os prazos impostos aos juízes e seus auxiliares, não sendo preclusivos na medida em que não 
há perda da faculdade (Art. 227 do CPC/2015). O juiz não se exime de sentenciar porque passou o prazo de 30 dias previstos 
em lei. Não há sanções processuais, apenas, se houver, administrativas. Também são impróprios os prazos impostos ao 
Ministério Público quando atua como fiscal do ordenamento jurídico. A lei não o dispensa de manifestar-se somente porque 
não o fez no prazo, já que a sua intervenção é indispensável (em verdade sua intimação). Nos termos do artigo 235 do CPC, 
quando houver demora injustificada pelo juiz, as partes ou o MP poderão representa-lo ao Corregedor do Tribunal ou 
Conselho Nacional de Justiça. 
CONTAGEM DO PRAZO: 
As unidades utilizadas pela lei são: 
a) ANO (2 anos para rescisória, art. 975 CPC) 
b) MÊS (suspensão do processo por até 6 meses, art. 313, II e §4º); 
c) DIA (toso os demais casos); 
d) HORAS e os MINUTOS (20 minutos conferidos em audiência para alegações finais, art. 364, e também sustenção 
oral). 
Quanto à prorrogabilidade dos prazos, podem ser: 
a) PEREMPTÓRIOS: são os prazos que não podem ser reduzidos pelo juiz sem a vontade das partes (art. 222, §1º). 
Embora a lei estabeleça a distinção, não enumera quais sejam os prazos dilatórios e quais sejam peremptórios. A 
jurisprudência é que tem se incumbido de classificar em uma ou outra categoria. Exemplos: prazos para apresentar DEFESA, 
INTERPOR RECURSO, OPOR EMBARGOS, AJUIZAR AÇÃO PRINCIPAL DECORRENTE DE CAUTELAR. 
b) DILATÓRIOS: os prazos que podem ser reduzidos ou prorrogados por convenção das partes, desde que se faça: 
antes do vencimento e, fundado em motivo legítimo. Exemplos: prazo para a parte ARROLAR TESTEMUNHA, FORMULAR 
QUESITOS, INDICAR ASSISTENTE TÉCNICO, PRESTAR CAUÇÃO, CONSTITUIR NOVO ADVOGADO, etc. 
 
Nos termos do Artigo 223, § 1º do CPC/2015, decorrido o prazo a parte perde, de pleno direito, a possibilidade da prática do 
ato, salvo se demonstrar a justa causa. Justa causa é o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato 
por si ou por mandatário. 
DINÂMICA DOS PRAZOS 
a) Na contagem de prazo exclui-se o dia do COMEÇO e inclui o dia do vencimento (Art. 224 CPC/2015), considerando-
se como data da publicação o primeiro dia útil após a disponibilização no Diário da Justiça. 
b) O prazo será em dobro se os litisconsortes forem assistidos por procuradores diferentes de escritórios distintos (Art. 
229 CPC/2015) – cuidado: esta regra não se aplica se o processo for eletrônico, se apenas uma das partes apresentar defesa 
ou se apenas uma das partes sucumbir (Súmula 641 do STF). 
FLUÊNCIA DO PRAZO PARA OS SUJEITOS PROCESSUAIS: 
a) para o JUIZ: (Art. 226 CPC/2015) 5 (cinco) dias para despachos; 10 (dez) dias para decisões interlocutórias e 30 
(trinta) dias para sentenças; 
b) para o SERVENTUÁRIO: (Art. 228 CPC/2015): 1 (um) dia para a remessa dos autos à conclusão e de 5 (cinco) dias 
para a execução dos atos (processuais contados da data em que houver concluído o ato processual anterior quando a 
determinação decorrer da lei; quando tiver ciência da ordem se essa foi determinada pelo juiz); 
c) para a PARTE: (Art. 231 CPC/2015) 
citação e intimação feita pelo correio = da juntada aos autos do aviso de recebimento; 
citação ou intimação feita por oficial de justiça = da juntada aos autos do mandado cumprido; 
citação ou intimação se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria = a data da sua ocorrência; 
citação ou intimação por edital = o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz; 
citação ou intimação for eletrônica = o dia útil seguinte à consulta ao seu teor ou ao término do prazo para que a consulta se 
dê; 
citação ou intimação se realizar em cumprimento de carta = a data da juntada do comunicado de que trata o art. 232 (nos atos 
de comunicação por carta, a realização da citação ou intimação será imediatamente informada, por meios eletrônicos, pelo 
juiz DEPRECADO ao JUIZ DEPRECANTE) – não havendo essa comunicação, da data da juntada da carta precatória aos 
autos de origem devidamente cumprida; 
a intimação se der pelo Diário da Justiça = a data da publicação; 
a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria = o dia da carga 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
1) havendo mais de uma parte intimada o prazo para cada uma é contado individualmente; 
2) se o ato tiver que ser praticado diretamente pela parte ou terceiro, sem participação do representante judicial, o 
prazo tem fluência na data que se der a comunicação 
3) quando houver mais de um réu, o prazo começa a fluir para todos da última das datas decorrentes dos incisos I a IV 
do art. 231. 
d) para o MINISTÉRIO PÚBLICO, ADVOCACÍA PÚBLICA, PROCURADOR e DEFENSORIA PÚBLICA = da data em 
que é intimado, citado ou notificado; 
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE OS PRAZOS: 
1) prazo para as Fazendas Publicas = será em DOBRO (Art. 183 CPC/2015) – em dobro para tudo (contestar, recorrer, 
falar nos autos, indicar testemunhas, etc.) 
2) prazo para o Ministério Público = será em DOBRO (Art. 180 CPC/2015) – em dobro para tudo (contestar, recorrer, 
falar nos autos, indicar testemunhas, etc.); Seja o Ministério Público parte ou fiscal da lei, o prazo será em dobro; 
3) prazo para o Defensor Público = será em DOBRO (Art. 186 CPC/2015) – em dobro para tudo (contestar, recorrer, 
falar nos autos, indicar testemunhas, etc.); essa regra também se aplica aos núcleos de assistência judiciária conveniados 
com a OAB e os escritórios de prática forense ligados às faculdades de direito; 
4) os prazos somente correm em DIAS ÚTEIS 
5) SUSPENDE-SE O CURSO DO PRAZO PROCESSUAL = entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro (inclusive) – 
não poderá haver audiências e julgamentos nesse período. 
NOVO DIREITO PROCESSUAL CIVIL PROF.MARCEL RULLI 
 INA-2015 12 
SANÇÕES PELA INOBSERVÂNCIA DOS PRAZOS: Artigos 234 e 235 do CPC/2015 
 
 
3. CITAÇÃO 
Conceito: Artigo 238 CPC/2015 = citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessadopara integrar 
a relação processual. 
Localizada na fase postulatória do procedimento, constitui pressuposto indispensável ao processo e a garantia principal que o 
princípio do contraditório será obedecido. Aplica-se a todos os processos, em qualquer procedimento, seja comum, seja 
especial, seja de jurisdição contenciosa ou voluntária (nas execuções de título judicial – cumprimento de sentença – a citação 
é dispensada, pois a execução se opera dentro do mesmo processo que se formou o título (sincretismo) sendo desnecessária 
nova citação na medida em que há ocorreu na fase de conhecimento. Mesmo assim, a citação será devida quando se tratar 
de execução de sentença arbitral, estrangeira, a decisão interlocutória estrangeira, o acórdão proferido no Tribunal Marítimo e 
penal condenatória – art. 516, III CPC/2015) 
A citação tem dupla finalidade; dar ciência do processo a alguém e permitir o exercício do contraditório. 
Reza o artigo 239 do CPC/2015 que, para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, 
ressalvadas as hipóteses de indeferimento inicial ou de improcedência liminar do pedido. 
Saliente-se que o comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir 
desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução. 
No caso da alegação de nulidade for rejeitada, o réu será considerado revel e, se tratar de processo executivo, dar-se-á 
regular andamento ao feito. 
a) MODALIDADES DE CITAÇÃO (art. 242 CPC/2015) 
1) DIRETA: é a regra do ordenamento jurídico – quando feita PESSOALMENTE AO 
RÉU/EXECUTADO/INTERESSADO ou ao seu REPRESENTANTE LEGAL; 
2) INDIRETA: é aquela feita na pessoa do seu mandatário, administrador, preposto ou gerente (desde que esteja 
legalmente habilitado) ou de terceiro que, legal ou contratualmente, possa receber citação pelo réu. Denomina-se indireta, já 
que os efeitos atingem indiretamente quem foi citado e diretamente o verdadeiro réu. Em razão da gravidade que a falta da 
citação possa acarretar, a citação indireta é excepcional e deve ser tratada como caso extraordinário no sistema. Ao 
procurador são necessários PODERES ESPECÍFICOS em procuração para poder receber citação. Se se tratar de advogado, 
a mera procuração para foro (cláusula ad judicia) não é suficiente. Saliente-se que, nesse caso, não necessita que o réu 
esteja ausente, nem que não tenha sido encontrado. A mera procuração, com poderes especiais, desobriga o correio/oficial a 
procurar pelo réu. 
b) TEORIA DA APARÊNCIA 
Constitui método de ampliação dos casos de citação indireta. Denomina-se teoria da aparência, pois será citado aquele que, 
aparentemente, tenha poderes para receber citação, não sendo o réu. 
Às vezes é difícil identificar com precisão quem é o sujeito habilitado por estatuto ou contrato social a receber citações pela 
empresa; mostra ainda que a rígida exigência de citar somente tais sujeitos abre amplo espaço para escusas e negações do 
demandado que pretenda furtar-se à citação. Contudo, tal situação deverá ser aferida à luz do caso concreto. Saber se o 
porteiro do prédio, um parente ou um empregado da empresa poderá receber a citação tendo-a como válida tem que se 
verificar as circunstâncias fáticas. Daí porque tão difusa a jurisprudência sobre o tema. 
C) PODE SER REAL OU FICTA. A CITAÇÃO É REAL, POIS REALMENTE OCORREU. O carteiro entregou a contrafé para o 
réu que assinou o aviso de recebimento, o oficial (que goza de fé pública) leu e entregou o mandato ao réu que assinou a 
cópia que voltou para os autos. 
Lado outro, a CITAÇÃO FICTA REFERE-SE À CITAÇÃO PRESUMIDA. É presumida, pois não se sabe se o réu leu o edital 
ou foi constatada a citação por hora certa. Por não se ter certeza do ato citatório, a lei reveste de cuidados para garantia do 
contraditório. Assim, ao réu citado por edital ou hora certa, SERÁ NOMEADO UM CURADOR ESPECIAL PARA CUIDAR DO 
FEITO (Art. 72, II – CPC/2015). 
 
1) Citação pelo correio (Art. 247 CPC/2015) 
É A REGRA. Até 1993, a citação postal era excepcional, somente sendo permitida em raríssimas exceções. 
Quanto ao procedimento da citação pelo correio, importante a leitura do art. 248 CPC/2015. 
O PROCESSO DE EXECUÇÃO PODERÁ HAVER CITAÇÃO PELO CORREIO. 
 
2) Citação por mandado (oficial de justiça) (art. 247 e 249 CPC/2015) 
Há casos em que a citação será feita por oficial de justiça. A citação pelo correio é sempre facultativa (pois nada impede que 
a parte requeria por oficial). Todavia, a citação por mandado é sempre obrigatória, ou seja, não poderá a parte, sob nenhum 
argumento, requerer a citação via postal se a lei exige por oficial 
São casos de citação por OFICIAL DE JUSTIÇA: 
a) AÇÃO DE INTERDIÇÃO (prevista nos arts. 747 e seguintes do CPC/2015); 
b) RÉU/EXECUTADO/TERCEIRO FOR INCAPAZ – esta incapacidade pode ser tanto absoluta como relativa. Esta 
regra não se aplica às intimações. 
c) PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO: As fazendas gozam de inúmeros privilégios ao litigar em juízo (prazo 
diferenciado, impenhorabilidade, reexame necessário, etc.). Aqui se verifica mais um: a citação pessoal. Nesse caso deseja 
se resguardar o interesse público; 
d) RESIDIR EM LOCAL NÃO ATENDIDO PELO CORREIO: a regra aqui, diferentemente das outras, se abstrai por 
exclusão: a citação será pessoal por impossibilidade de se utilizar do serviço postal; 
e) QUANDO A PARTE, JUSTIFICADAMENTE, REQUERER: inegavelmente a citação por oficial de justiça é mais 
personalíssima. Permite uma citação mais efetiva (ao contrário do carteiro que tem a obrigação apenas de entregar a 
correspondência, o oficial tem o dever de citar) e pode se constatar a suspeita de ocultação que acarretará a citação por hora 
certa. Contudo, o CPC/2015 exige que o autor/exequente, apresente uma devida justificativa para que se proceda à citação 
por modo diverso da regra; 
f) FRUSTRADA A CITAÇÃO PELO CORREIO. 
 
 
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3) Citação por edital 
Será feita quando não se souber quem é o réu ou este residir em local incerto ou de difícil acesso. Constitui técnica de 
citação. E isso porque a citação por edital (que é subsidiária às modalidades de citação real – aplica-se quando nenhuma 
destas se enquadrar) será adotada para localização do réu desde que tipificada em uma das hipóteses do art. 256 do 
CPC/2015. 
Nos termos do artigo 257 do CPC/2015, são requisitos para citação por edital 
a) A afirmação do autor ou a certidão do oficial de justiça, informando a presença das circunstâncias autorizadoras (art. 
256 CPC/2015); 
b) A publicação do edital na rede mundial de computadores, no sítio do respectivo tribunal e na plataforma de editais do 
Conselho Nacional de Justiça, que deve ser certificada nos autos; 
c) A determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 (vinte) e 60 (sessenta) dias, fluindo da data da publicação 
única, ou, havendo mais de uma, da primeira; 
d) A advertência de que será nomeado curador especial em caso de revelia. 
e) Facultativamente o juiz poderá determinar que a publicação do edital se dê em jornal local de ampla circulação ou 
por outros meios peculiares daquela comarca, seção ou subseção judiciária 
O Artigo 259 CPC/2015 prevê as situações em que a citação por edital não é apenas técnica de citação e, tampouco, se 
reveste de caráter subsidiário. São os casos em que a lei determina primariamente a citação por edital, a saber: 
1) Na ação de usucapião de imóvel; 
2) Nas ações de recuperação ou substituição de título ao portador; 
3) Em qualquer ação em que seja necessária, por determinação legal, a provocação, para participação no processo, de 
interessados incertos ou desconhecidos. 
 
4) Citação porhora certa (Art. 252 CPC/2015) 
Ocorre a citação por hora certa quando o oficial de justiça comparece por duas vezes na casa do réu, que tem domicílio certo, 
e presume a ocultação da citação. Igualmente é técnica de citação. 
Para a configuração dessa modalidade de citação, devem concorrer três requisitos distintos: o domicílio certo, o 
comparecimento por duas vezes na casa do réu e a suspeita de ocultação. 
Comparecendo por duas vezes e não logrando êxito na citação o oficial de justiça comunicará aos familiares, entregando-lhes 
o mandado provisório que comparecerá em determinado dia e horário (daí o nome hora certa) para efetivar a citação. Não 
estando o réu, entregará aos familiares. A falta de um deles autoriza ao oficial entregar este mandado ao vizinho. 
A efetivação dessa modalidade de citação se dará mesmo que a pessoa da família ou vizinho (que foi intimado) esteja 
ausente ou, se presente, se recuse a receber. 
Após, o cartorário enviará ao réu, executado ou interessado, carta, telegrama ou correspondência eletrônica cientificando-o 
de tudo no prazo de 10 dias da juntada aos autos do mandado originário de citação. Nos condomínios edilícios ou 
loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento da 
correspondência. 
 
O SISTEMA DAS NULIDADES PROCESSUAIS (Art. 276 ao 283 CPC/2015) 
Inicialmente, temos que ter em mente a premissa de que PROCESSO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIREITO PÚBLICO. 
Assim, há que se diferenciar as invalidades/nulidades processuais do sistema do Código Civil. E isso porque, a despeito da 
similaridade das nomenclaturas (“nulo”, “anulável”, “inexistente”) as nulidades do direito privado seguem outro regime, já que 
reguladas por outras premissas. 
Em outras palavras, enquanto o juiz não declara a nulidade, a relação processual existe e produz os efeitos de uma relação 
válida, podendo ocorrer a sanação do vício se operar a coisa julgada. 
No DIREITO PRIVADO as NULIDADES não se convalidam e devem ser conhecidas ex officio pelo magistrado (Art. 168 do 
CC). Apenas as anulabilidades podem ser convalidadas desde que preenchidas determinadas exigências legais (CC, art. 
173). 
Já o “nulo” do processo, justamente por ser regulamentado pelo INTERESSE PÚBLICO, com as características da liberdade 
e instrumentalidade das formas, possui uma marcante diferença: as invalidades se cicatrizam, se convalidam se não alegadas 
no tempo e modo devidos. 
Todas as invalidades (à exceção da inexistência), por serem fenômenos internos ao processo, encerram-se com o término 
deste. É comum a expressão “sanatória geral das invalidades” para constatar que o trânsito em julgado “purifica” o processo 
dos eventuais vícios existentes. 
Entrementes, alguns outros vícios, a despeito do trânsito em julgado, ainda permanecem aptos a ser vulnerados. São vícios 
que podem ser rescincidos (por meio da ação rescisória, art. 966 CPC/2015). E somente passado o prazo para o ajuizamento 
dessa ação (dois anos), pode se dizer, o que normalmente a doutrina denomina coisa soberanamente julgada. A invalidade 
processual é uma sanção decretada por decisão judicial, subtraindo os efeitos jurídicos do ato em questão. 
 
Art. 276 CPC/2015 – quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser 
requerida pela parte que lhe deu causa. (Princípio da responsabilidade na causação da invalidade – é vedado venire contra 
factum proprium. 
 
Art. 277 CPC/2015 – Art. 282, § 1º e 283 – Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, 
realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. (PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS E DO 
APROVEITAMENTO DOS ATOS – por este princípio, entende-se que a forma é um meio para se atingir um resultado e não o 
fim. Assim, se o ato atingiu a sua finalidade (daí o porquê de alguns autores denominarem como princípio da finalidade), o 
meio se torna irrelevante, porquanto constitui apenas um instrumento. 
 
Artigo 279 – É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva 
intervir. Se o processo tiver tramita sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a 
partir do momento em que El deveria ter sido intimado. 
A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a 
inexistência de prejuízo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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